Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 42
Arabella


Notas iniciais do capítulo

OIE GENTE!
Vocês queriam me matar no último capítuloe vão querer me matar mais ainda agora rsrsrsrsrsrsrss
AAAAAA nesse capítulo tem uma music, o link ta no meio do capítulo mas caso não abra tá aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=KEQQ2U-3-Gg



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Pov. Duncan

— O que aconteceu? – perguntei confuso enxugando as lágrimas de Reyna – Por que eu estava apontando a arma pra você?

— Você não se lembra de nada? – indagou Percy chegando.

— Eu só me lembro de ter Gaia e Morfeu na minha cabeça – respondi – e de ter batalhado com alguém. Espera... Eu?

Foi então que olhei em volta e vi todos os meus amigos caídos no chão, exaustos, e me lembrei. Ah não... Leo!

Depois de tirar Leo, que ainda bem estava vivo, do lago, descongelar Nico, Frank se recuperar do sangramento e esperar Jason e os outros acordar, nos reunimos em um pequeno círculo.

— Me desculpa gente, – falei – eu não tinha a mínima ideia do que estava fazendo, na minha cabeça eu era um servo de Gaia.

— Não precisa se desculpar Duncan – disse Hazel – Não foi culpa sua.

— Mas você podia ter pegado mais leve né – brincou Frank.

— Eu estou com muito frio – falou Nico batendo os dentes.

— Eu também, Caveirinha – concordou Leo – Mas a batalha ainda não acabou, precisamos avançar.

— Dessa vez o Leo está certo – disse Piper.

— Dessa vez – resmungou Leo marchando.

— Desculpa meu amor – falei para Reyna.

— Você não preci...

— Eu podia ter matado você e nosso filho! – exclamei e uma lágrima solitária escorreu por minha bochecha.

Reyna apenas me abraçou fortemente. Se eu a perdesse eu não sei o que faria. Muito menos se fosse eu quem a tirasse do mundo.

Avançamos a base de Gaia e logo encontramos Quíron com os demais campistas batalhando com monstros, campistas subordinados da deusa, Octavian, Peter e... Arabella. Ela parecia estar detonando um grupo de pessoas.

— BELLA! – gritei.

— Não adianta – disse Percy – Ela assim como você, está sob efeito do sono de Morfeu.

— É isso! – falou Annabeth subitamente – “Contra o Sono Colossal, apenas vencerá o emocional”. A profecia. Duncan saiu do sono pois teve um impacto emocional muito forte com Reyna.

— Tá... Mas como fazemos com Arabella? – indagou Nico.

— Chamem o Will. Tive uma ideia. – falei – Percy, Annabeth, Reyna, Nico e Thalia vocês vão me proteger, o resto de vocês, ajudem Quíron.

[...]

Era loucura, mas o importante era que ia funcionar. Tinha que funcionar.

Há algum tempo atrás escrevi uma música. O nome dela era Arabella. Minha querida amiga nunca tinha ouvido, estava guardando para uma ocasião especial. Chegou a hora. Will relutou, mas fez a minha vontade. Sumonou instrumentos que encantados, tocavam sozinhos. Peguei a guitarra, me posicionei em frente ao microfone. Realmente era loucura fazer um pequeno show no meio de uma luta cheia de sangue. Percy com muito esforço estava segurando Arabella em frente ao palco improvisado e assim comecei o plano: Acordamento de Bella Adormecida. Trocadilhos à parte.

Dê o play agora!

Realmente espero que isso funcione, se não, eu não sei mais o que fazer. Escrevi essa música numa tarde de domingo, logo depois de falar com Arabella por uma vídeo chamada. A inspiração veio, e a letra, que talvez não faça tanto sentido, mas no meu coração faz, saiu.

Arabella's got some interstellar-gator skin boots

(Arabella tem umas botas de pele de crocodilo interestelar)

And a helter skelter around her little finger and I ride it endlessly

(E um tobogã ao redor de seu dedo mindinho e eu passeio interminavelmente)

She's got a Barbarella silver swimsuit

(Ela tem um maiô prata barbarella)

And when she needs to shelter from reality

(E quando ela precisa se proteger da realidade)

She takes a dip in my daydreams

(Ela mergulha em meus devaneios)

My days end best when this sunset gets itself behind

(Meus dias terminam melhores quando esse pôr-do-sol fica atrás)

That little lady sitting on the passenger side

(Da senhorita sentada no lado do passageiro)

It's much less picturesque without her catching the light

(É muito menos pitoresco sem ela capturando a luz)

The horizon tries, but it's just not as kind on the eyes

(O horizonte tenta, mas não é tão gentil aos olhos)

As Arabella, oh

(Como Arabella, oh)

As Arabella

(Como Arabella)

Just might have tapped into your mind and soul

(Ela pode ter entrado na sua mente e alma)

You can't be sure

(Você não pode ter certeza)

Arabella's got a 70's head

(Arabella tem uma cabeça dos anos 70)

But she's a modern lover

(Mas ela é uma amante moderna)

It's an exploration, she's made of outer space

(É uma exploração, ela é feita do espaço sideral)

And her lips are like the galaxy's edge

(E os seus lábios são como a beira da galáxia)

And her kiss, the color of a constellation falling into place

(E o seu beijo, a cor de uma constelação se encaixando)

My days end best when the sunset gets itself behind

(Meus dias terminam melhores quando esse pôr-do-sol fica atrás)

That little lady sitting on the passenger side

(A senhorita sentada no lado do passageiro)

It's much less picturesque without her catching the light

(É muito menos pitoresco sem ela capturando a luz)

The horizon tries, but it's just not as kind on the eyes

(O horizonte tenta, mas não é tão gentil aos olhos)

As Arabella, oh

(Como Arabella, oh)

As Arabella

 (Como Arabella)

Just might've tapped into your mind and soul

(Ela pode ter entrado na sua mente e alma)

You can't be sure

(Você não pode ter certeza)

(That's magic) in a cheetah print coat

((Isso é mágica) em um casaco com estampa de leopardo)

(Just a slip) underneath it I hope

((Apenas um deslize) debaixo dele eu espero)

(Asking if) I can have one of those

((Perguntando se) Eu posso ter um desses)

(Organic) cigarettes that she smokes

((Ôrganico) os cigarros que ela fuma)

(Rubs her lips) 'round a mexican coke

((Esfrega seus lábios) em volta de uma coca-cola mexicana)

(Makes you wish) that you were the bottle

((Faz você desejar) que você fosse a garrafa)

(Takes a sip) of your soul and it sounds like

((Toma um gole) da sua alma e tem um som assim)

Just might have tapped into your mind and soul

(Ela pode ter entrado na sua mente e alma)

You can't be sure

(Você não pode ter certeza)

Assim que toquei a última nota, arranquei a guitarra de meu corpo, que sumiu imediatamente junto com os outros instrumentos. Corri em direção de Arabella.

— Duncan? – indagou ela com os olhos marejados – E-eu... Estou confusa, mas eu amei a música.

— Graças a Zeus que você está bem – falei abraçando-a – Depois a gente te explica o aconteceu, precisamos lutar agora, tudo bem?

Ela abriu a boca para responder algo, porém, foi interrompida pela desagradável voz de Octavian berrando:

— EU ODEIO TODOS VOCÊS! Vocês podem ter tirado meus dois soldados mais fortes, mas não vão ganhar NUNCA! NUNCA!

— Quem não vai ganhar nada aqui, é você Octavian – gritei de volta.

 Comecei a correr em direção ao demônio loiro, porém fui derrubado por algo. Não algo, alguém.

— Peter – sussurrei – Você precisa acordar, amigo.

— Eu não sou seu amigo – disse roboticamente.

Rolei para o lado para desviar da espada de Peter e me levantei.

— Eu não quero te machucar – segurei seus braços – Acorde, Peter. Sou eu, Duncan, seu amigo desde os quatro anos, não se lembra? A gente costumava usar a cozinha da sua mãe como laboratório e ela ficava super brava com a bagunça... Acorde!

— Eu não conheço você! – gritou – Você é inimigo de Gaia, eu vou matar você.

Vacilei por um momento e algumas lágrimas escorreram por meu rosto. Respirei fundo algumas vezes e declarei:

— Tudo bem. Me mate então. A Maldição de Aquiles não me deixa ser ferido, a não ser nesse ponto aqui. ME MATA PETER!

Nesse momento eu já estava chorando. Apontei para minha virilha bem onde se encontrava meu ponto fraco. Os outros estavam tão concentrados em suas próprias lutas que não prestavam atenção em mim. Eu só esperava que meu plano funcionasse. Mas como sempre, a sorte não estava a meu favor. Peter num movimento rápido cravou com força sua espada em meu ponto fraco.

Caí sob meus joelhos. Coloquei minhas mãos em cima do ferimento que sangrava muito. Meu corpo pendeu para frente. Sangue saía da minha boca. Eu era mais um dos cadáveres estendidos ali no gelo. Falhei com Reyna e meu filho, com Percy, com Annabeth, com Arabella, com Peter, com todos. Numa última lufada de ar consegui sussurrar:

— Eu amo vocês, pessoal.

A última coisa que ouvi foi Percy e... Peter? Gritando. Acho que já estava delirando.

Pov. Percy

Uma cena me chamou atenção pelo canto do olho. Era Duncan caído no chão, ele estava...? Não. Não podia pensar assim.

— DUNCAN! – berrei.

Chutei o semideus com o qual estava lutando e corri em direção a meu irmão.

— Duncan – chamei pegando seu rosto em minhas mãos – Duncan! Você não pode morrer porra! – Mas ele nada respondeu. Estava gelado, não tinha pulso, foi aí que vi a espada ainda cravada em seu ponto fraco.

— É culpa minha – disse o garoto que nem percebi que estava do meu lado – Ele não devia ter me dito onde era o ponto vulnerável dele – E em seguida desatou a chorar.

— Peter – sussurrei – VOCÊ MATOU MEU IRMÃO!

Gritei e comecei a sacudir o garoto. A essa altura os outros já tinham percebido o que tinha acontecido e vinham correndo em nossa direção. Pude ver que Reyna ficou estática e caiu de joelhos no chão, chorando, Calipso foi correndo ajudá-la. Eu estava chorando também, triste, porém com raiva de Peter. Soquei o seu rosto e ia fazer novamente, mas um clarão de luz surgiu e me fez soltá-lo.

— Edites? – indaguei vendo a deusa em minha frente.


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM HAUUSHAUHHSUAUHHSUAUH
A propósito, quem tá cantando a música sou eu mesmo.
Aproveitem pra deixar seus comentários aqui pois a fic está caminhando para o seu fim!!
Até o próximo, abraços!!



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