Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 15
Mestre Quíron e a Força


Notas iniciais do capítulo

Heeey pessoas! Tudo belezinha?
Já aviso que não deu tempo de eu revisar 200% o capítulo pois eu to morrendo de fome e preciso urgente me alimentar.
Um esclarecimento que vou fazer devido à uma pergunta nos comentários: Sim, o relacionamento Reyna/Duncan foi intencionalmente feito dessa maneira rápida, até porque meu foco não é os dois e sim a trama que vai começar a partir do capítulo que vem.
Esclarecimentos feitos, boa leitura!



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Pov. Duncan

Não me lembro de muita coisa. Somente alguns flashes. Lembro de ter acordado e falado com Annabeth. Depois fui até o Acampamento Júpiter e vi uma cena terrível: Octavian beijando Reyna. Cheguei a minha antiga casa. Abri o armário de bebidas. E o resto é um completo e grande borrão.

Em certos momentos ouvi algumas vozes dizendo para pegarem néctar e ambrósia, mas não consegui reconhecer nenhuma das vozes e tampouco conseguia ficar consciente.

Acordei subitamente. Havia magicamente me transportado para minha cama. Não me lembro de ter entrado em um cômodo que não fosse a sala. Levantei-me e uma dor de cabeça absurdamente forte me atingiu. Despenquei na cama novamente.

Olhei para o lado e o relógio no criado-mudo marcava oito e meia da noite. Por quanto tempo eu dormi? Cheguei em casa era de manhã ainda.

Sentei-me devagar dessa vez e encostei-me na cabeceira da cama. Fechei meus olhos. Pendi a cabeça para trás e massageei minhas têmporas. Abri meus olhos e uma figura feminina se materializava em minha frente. E era justamente a pessoa que eu definitivamente não precisava nem queria ver hoje.

— Você finalmente acordou! – disse Reyna sorrindo.

Ela ainda era capaz de sorrir depois do que ela fez?

— O que você está fazendo aqui? – disse rouco, mal reconhecendo minha própria voz – Essa é minha casa.

— Eu, Percy e Annabeth viemos atrás de você. – respondeu se aproximando.

— Não chega perto de mim – falei friamente.

Reyna pareceu vacilar e parou sua caminhada. Pude ver lágrimas se formando em seus olhos. Fiquei quase com pena. Quase. Se não fosse o pequeno acontecimento de antes.

— Chama o Percy e a Annabeth. – ordenei – E se manda daqui.

— Sério mesmo Duncan? – perguntou com lágrimas escorrendo em sua bochecha esquerda – Você acha mesmo que eu queria beijar aquela coisa?

— Se não queria, podia ter se separado um pouquinho antes, que tal? – falei – Ou oferecido mais resistência, hein?

— Você não está entendendo... – cortei-a antes que ela terminasse a frase.

— Você que não entende. Se você ao menos gostasse de mim, iria oferecer uma resistência maior.

— Ele é mais forte que eu, – começou ela – como eu iria conseguir?

— Ele é um frango, Reyna! Um frango! – exclamei – E outra, você é forte pra cacete. Com toda a certeza você é bem mais forte que ele.

— M-mas... – tentou mais uma vez.

— Mas nada. – vociferei – Chama o Percy e a Annabeth agora e suma da minha frente – falei gritando a última parte.

Mas Reyna não precisou mover um músculo sequer, pois provavelmente Percy e Annabeth ouviram minha gritaria e subiram correndo.

— O que está acontecendo aqui? – perguntou Percy

— Só estou expulsando a traíra. – respondi frio.

— Duncan não fala assim. – disse Annabeth – Não foi culpa dela.

— É cara, não fica assim – falou Percy – É tudo culpa daquele filho da puta do Octavian.

— Eu sabia que ele estava aprontando alguma... – murmurou Reyna secando as lágrimas.

— Mas, mudando um pouco o assunto... – comecei – O que aconteceu comigo? Eu não me lembro de nada.

— Você quase entrou em coma alcoólico. – respondeu Annabeth – Um ser humano normal, teria perdido o fígado inteiro.

— Mas você não é normal, não é mesmo? – Disse Percy – Sorte que a gente tinha néctar e ambrósia, porque se não...

— O seu fígado estaria parcialmente prejudicado. – completou Annie – Depois trouxemos você aqui pra cima.

— Limpamos a sala... – continuou Percy – Limpamos você... – Espera aí. Annabeth havia me visto pelado? Corei com o pensamento. Percy percebeu e consertou – Quer dizer... Eu limpei você.

— Daí Reyna ficou cuidando de você. – disse Annabeth

Um silêncio desconfortável se instalou entre nós e eu fiquei somente olhando para meus pés cobertos pelo lençol.

— Não tem nada a dizer pra Reyna, Duncan? – disse Annabeth mais numa espécie de ordem do que uma pergunta. – Duncan?

— Obrigado... – falei em um murmúrio quase inaudível.

— Eu não escutei. – disse Annabeth erguendo uma das sobrancelhas.

— Obrigado... – disse um pouquinho mais alto.

Annabeth me olhou com uma cara que iria ela mesma me matar se eu não falasse um “obrigado” direito.

— Obrigado por cuidar de mim, Reyna. – agradeci verdadeiramente, o que me surpreendeu, olhando nos olhos da morena.

Eu não devia estar bravo por ela não ter resistido à Octavian? Devia. Mas não estava. Estava somente chateado. Será talvez pelo sonho esquisito com aquela menina que eu tive hoje? Talvez.

— De nada, querido. – respondeu Reyna com um sorrisinho de canto.

— Quanto tempo eu dormi? – perguntei

— Encontramos você aqui ontem à noite. – respondeu Percy – Então um pouco mais de 24 horas.

— Caralho! – gritei – Precisamos voltar. Quíron deve estar pirando.

— Está mesmo. – confirmou Annabeth – Falamos com ele hoje de manhã, por Mensagem de Íris.

— E ele precisa de nós o mais rápido possível. – avisou Percy.

— Então o que estamos esperando? – falei me levantando – Vamos agora mesmo! – Mas caí logo em seguida.

— Têm certeza? – perguntou Reyna – Está se sentindo bem mesmo?

— É... Não.

— Ele não aprende. – murmurou ela  

— Não se preocupe. – disse Annabeth – Descanse e amanhã cedo partimos. Enquanto isso vou ver History Channel naquela televisão maravilhosa.

— Eu vou descer junto. – E com isso, o casal desapareceu de minhas vistas.

— Estamos bem? – perguntou Reyna regredindo um passo.

— É. – respondi – Eu acho que sim.

— Amigos? – indagou Reyna mordendo o lábio inferior.

— Tudo o que eu quero é uma amizade com você Reyna. – declarei – Quem sabe até mais... – murmurei essa última parte.

Ela corou dos pés à cabeça e se sentou em minha cama.

— Me desculpa por ser tão idiota agora a pouco? – perguntei

— Com certeza. – respondeu ela agarrando-se em mim.

— Só mais uma coisa. – falei me afastando um pouco dela

— O que foi?

Encarei seus olhos e selei nossos lábios num profundo beijo.

[...]

A primeira coisa que eu, Percy e Annabeth fizemos ao chegar ao Acampamento Meio-Sangue foi entrar correndo na Casa Grande.

— Onde estavam? – perguntou logo de cara Quíron.

— Acampamento Júpiter. – respondi

— Fazendo...? – retornou a perguntar o centauro.

— Eeer... Ficaram umas coisas minhas lá. – falei

— E fomos ajudá-lo a buscar. – completou Percy.

Quíron parecia não ter se contentado com a resposta, mas deixou quieto.

— Chamei vocês aqui porque senti uma perturbação com os deuses. – explicou Quíron.

— Você é tipo o Mestre Yoda? – perguntei rindo – Sente perturbações na Força?

Recebi como resposta apenas três caras feias.

— Continue. – falei

— Vocês vão sair em uma missão. – disse o centauro – Duncan, sei que você mal chegou aqui, mas preciso de vocês três. Nesse exato local aqui, – disse Quíron apontando em um mapa – É onde vocês precisam ir e descobrir o máximo de informações que conseguirem.

— Espera... – Falei – Eu conheço esse lugar. Brasil. Pra ser mais específico, São Paulo.

— Isso mesmo meu jovem. – concordou Quíron – Vocês vão para o Brasil. Daqui a três dias. Vão se preparando.


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Notas finais do capítulo

E aí pessoas, o que acharam? Deixem seus comentários!
E sim, eu gosto muito de Star Wars, então vamos ter altas referências aqui HAHAHAHAHAHAH
Por hoje é só, até sábado meu povo!



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