Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 14
Capetavian


Notas iniciais do capítulo

Boas pessoal! Tudo belezinha?
Obrigado à pessoa que favoritou a fic!
Demorei um pouquinho pra postar mas nas notas finais eu explico e digo o novo cronograma de postagem!
Por agora, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/763089/chapter/14

Pov. Duncan

Abri os olhos e me deparei com Annabeth sentada em uma cadeira ao lado da cama.

— Bom dia! – disse ela.

— Bom dia! – respondi bocejando – Cadê o Percy?

— Está fazendo as tarefas do dia.

— Mas e você? – perguntei – Não deveria estar fazendo suas tarefas também?

— Quíron nos liberou, eu, você e Percy, por uma semana sem atividades. – explicou – Mas Percy não aguenta ficar parado um segundo sem fazer nada, então ele foi pra aula de esgrima.

— Hiperatividade é fogo... – sussurrei.

— Você canta muito bem, ao vivo é ainda mais surpreendente – murmurou Annabeth.

— Estava duvidando do meu poderio de voz? – brinquei

— Não. – respondeu – Mas pra mim é um pouco estranho um cara como você cantar.

— Defina um cara como você.

— Digamos que você não é nenhum Mister Simpatia com essas roupas pretas, esses piercings na cara, as tatuagens e com esse tamanho e de vez em quando faz umas caras que dá medo em qualquer um.

— Eu sei assustar alguém quando eu quero. – declarei

— Eu não – disse cruzando os braços em baixo dos seios.

— Tem certeza baixinha? – provoquei

— Eu não sou baixinha.

— É sim. – falei – Você bate no meu ombro.

— Eu não sou tão baixinha assim. Você que é muito alto. Tão alto que parece um poste.

— Ninguém me chama de poste, Loirinha. – disse me levantando – Não sou tão alto assim. Tenho apenas um metro e oitenta cinco.

— Isso é muita coisa. – defendeu-se – Você tem mais de vinte centímetros a mais que eu.

Em um momento de distração de Annabeth, a agarrei pelas pernas a joguei em meu ombro, igual um saco de batatas.

— Me solta! – bradou Annabeth – Me solta agora!

— Não. – respondi – Ninguém me chama de poste e fica quieto depois. Agora a senhorita vai ficar um pouquinho aqui em cima pra observar a altura.

— Isso é injusto. – disse manhosa.

— Não é não. – falei caminhando em direção do banheiro.

— Onde você pensa que está indo? – perguntou

— No banheiro oras. – respondi – Quero fazer xixi.

— Comigo aqui em cima?

— Exatamente.

— Não, me deixa ir, por favor. Se não você vai errar a mira. – falou socando minhas costas.

— Com você me socando desse jeito eu vou mesmo. – E Annabeth continuava a me socar. – Se você não parar vou mirar nesse seu pé lindo que está aqui.

— Você não faria isso. – respondeu indignada

— Ah, eu faria. Eu super faria isso.

— Você é muito vingativo. – falou

— Eu sei. – falei abrindo a braguilha da calça – Fica quietinha aí.

Fiquei mais um tempinho brincando e tirando com a cara de Annabeth, até que a mesma vê a foto dos meus pais na cama.

— Já sei o que você precisa. – falou – Connor e Travis. Os gêmeos do chalé de Hermes. Com certeza eles vão te animar.

— É, pode ser. – respondi – Mas eu quero visitar o Acampamento Júpiter antes.

— Reyna? – perguntou Annabeth maliciosa.

— E se for? – perguntei. Ela somente deu de ombros.

— Vou chamar Blackjack pra te levar.

— Quem? – indaguei.

— O pégaso do Percy.

[...]

Em poucos minutos cheguei ao Acampamento Júpiter. Durante a viagem tive uma conversa agradável com Blackjack sobre cubos de açúcar. Estranho, porém legal.

— Fique por aqui. – disse descendo de Blackjack – Não devo demorar muito. Qualquer coisa eu assobio.

Blackjack somente relinchou e saiu voando por aí.

Comecei a andar em direção do quarto de Reyna, quem sabe ela estivesse por lá.

Avistei Reyna ao longe e escondi a rosa que eu tinha roubado do chalé de Deméter. Não sabia se ela gostava dessas coisas, mas o que vale é a intenção.

Acelerei meus passos e quando estava quase chegando, Octavian aparece não sei de onde. Puxa Reyna pela cintura e a beija. Ela parecia estar resistindo. Dei mais dois passos. Os dois se separaram e Reyna olhou diretamente pra mim. Dei mais um passo e coloquei a rosa no chão. Dei meia volta e comecei a andar.

— Duncan! – gritou Reyna – Espera!

Ignorei os gritos de Reyna e assobiei o mais alto que consegui. Logo Blackjack já apareceu.

Já vai voltar? – perguntou ele em minha mente.

— Não – respondi – Me leva pra minha casa. Dou-te as instruções no caminho.

Levantamos voo e logo chegamos a minha antiga casa.

— Pode fazer o que você quiser Blackjack. Se eu precisar de você eu chamo. Amanhã te dou alguns cubos de açúcar.

Vai ficar bem aí? – indagou preocupado

Vou. – respondi

Pesquei a chave de casa, que tive a preocupação de trazer, e abri a porta, trancando-a em seguida. Acendi as luzes e fui direto para o armário de bebidas. Tirei a primeira garrafa de uísque que tinha e a virei como se fosse água.

Olhei para o resto do armário. É... Estava apenas começando.

Pov. Percy

Fui buscar Duncan para almoçar, mas ele não se encontrava no chalé 3. Procurei por todo o acampamento, porém não o encontrei.

Almocei e voltei ao chalé 3, quem sabe ele poderia ter voltado. Nada. O que encontrei foi apenas o chalé vazio. Resolvi procurar Annabeth, quem sabe ela sabia onde aquele moleque se meteu.

— Annie, você viu o Duncan? – perguntei – Estou procurando ele desde a hora do almoço e não o encontro em lugar algum.

— Ele foi ao Acampamento Júpiter. – respondeu – Disse que volta antes do pôr do sol.

— Mas que diabos ele foi fazer lá? – indaguei

— Por Hera! Você é lerdo mesmo, Cabeça de Alga! – exclamou revirando os olhos – Ele foi ver a Reyna.

— Aaah! É mesmo. – falei – Esqueci que os dois estavam se pegando.

[...]

Já estava escuro e Duncan ainda não havia voltado. Não me preocupei muito, pois ele devia estar fazendo alguma coisa no mínimo interessante.

— Estou preocupada Percy. – exclamou Annabeth – Ele disse que iria voltar antes do pôr do sol. E já passou muito tempo desde que o sol se pôs. E se tiver acontecido algo?

— Calma Sabidinha, ele deve estar ocupado demais com Reyna. – falei tedioso – Provavelmente ele só volte amanhã.

— Não. Ele disse que mesmo se essas coisas rolassem, iria voltar antes do pôr do sol. – relatou Annabeth – E ele disse que se não voltasse antes, era pra gente ir arrancar ele de lá. Ou algum monstro o atacou no caminho.

— Se é assim, vamos tirar ele de lá. – falei – Ou encontrar ele morto no caminho.

— Não diga essas coisas. – disse Annabeth me dando um tapa no ombro.

Eu somente ri e fui em direção aos estábulos, com Annabeth ao meu encalço.

Como Blackjack estava com Duncan, escolhi outro pégaso aleatoriamente. Montei nele e ajudei Annabeth a subir logo depois.

Começamos a voar e em alguns minutos chegamos ao Acampamento Júpiter. Pousamos perto do refeitório.

Octavian estava saindo de lá e parecia estar muito feliz pro meu gosto. O que será que esse demônio loiro estava aprontando? Não tive tempo para perguntar, pois Annabeth falou primeiro:

— Octavian, viu Reyna por aí?

— Não, eu não vi. – respondeu ele sorrindo – Mas talvez ela esteja em seu quarto.

Saímos correndo em direção aos dormitórios sem ao menos agradecer o Demônio Loiro. Ele não merecia de qualquer forma. Fora que aquela cara dele denunciava que ele tinha aprontado uma das grandes.

Chegamos ao quarto de Reyna e batemos na porta. Esperamos. Nada. Batemos novamente. Nada. Resolvi tentar abrir a porta, com sorte estaria destrancada. Estava. E a cena com que nos deparamos foi bizarra.

Reyna estava jogada em um canto em posição fetal chorando, o que é super estranho. Reyna NÃO chora. Nunca. Pelo menos eu nunca havia visto.

Annabeth pareceu sair do choque primeiro e correu até Reyna no chão. Depois de minha cabeça dar loading da cena, fui até elas.

— Reyna... – começou Annabeth – O que aconteceu?

Mas a morena não respondeu nada. Continuou a soluçar histericamente. Depois de uma conversa silenciosa com Annabeth, peguei Reyna no colo e a coloquei sentada na cama.

Antes que ela pudesse despencar e deitar na cama, Annabeth sentou-se ao seu lado e perguntou novamente:

— O que aconteceu?

— Dun-Duncan... – respondeu ela entre soluços.

— O que tem ele? – perguntei

— V-vi-viu... Octavian me... – mais soluços – Ele viu... Octavian... Me...

— O que aquele merdinha fez? – falei com raiva

— Ele me beijou. – responde Reyna com a voz embargada – E Duncan viu. Depois ele foi embora com Blackjack.

Quando ameacei dar um passo e ir acabar com a raça daquele cretino, Annabeth me parou.

— Depois. Primeiro temos que achar Duncan. – ordenou – Tem alguma ideia de onde ele pode ter ido?

— Eu não sei... – a morena respondeu – Talvez pra casa dele.

— Sabe onde é? – perguntei e ela assentiu – Vamos.

Assim que saímos do quarto de Reyna, assobiei e vi o pégaso que havia pegado e outro que chamei pra levar Reyna.

Montamos nos respectivos pégasos e partimos em vôo.

Chegamos a uma casa grande e bem bonita por sinal. Se não estivéssemos na situação em que estávamos, com certeza Annabeth iria querer admirar e estudar a arquitetura do lugar.

Descemos dos pégasos e andamos em direção à porta de entrada.

— Droga... – falei – Trancada

— Já resolvo. – afirmou Annabeth.

E num passe de mágica, Annabeth abriu a porta com um grampo de cabelo.

Entramos e quase caí pra trás com a cena que encontrei.

Havia garrafas de bebidas espalhados por toda a parte. Tinha todos os tipos de bebidas. Os que eu conhecia e até os que eu nunca havia ouvido falar na vida. Em alguns cantos, havia poças de vômito. Também vários cacos de vidro espalhados por aí. E por último, Duncan jogado no sofá, coberto de vômito misturado com sangue.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Confesso que estava/estou meio desanimado pra postar... Fora isso, eu sou tatuador, e meus horários nesses dias estavam bem apertados, não sobrava muito tempo... Então pra eu poder me organizar melhor, vou postar dia sim, dia não, ou seja, posto o próximo na quinta feira, okay?
Deixem seus comentários por favor!!
That's all folks!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Gêmeo Favorito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.