Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 16
Grandes Armas, Grandes Responsabilidades


Notas iniciais do capítulo

Boas pessoal! Tudo certinho? Espero que sim.
Apesar de não acontecer grandes coisas nesse capítulo, eu adoro ele.
Boa leitura!



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Pov. Duncan

Iríamos partir hoje à noite. Já estava terminando de arrumar minha mochila quando chamaram minha presença na Casa Grande.

— Me chamou? – perguntei ao centauro que estava na varanda.

— Sim. Tenho uma coisa para você. – respondeu ele – Um presente pra ser mais específico.

— Um presente? – indaguei – De quem?

— Do seu pai.

— Qual deles?

— Ah! Às vezes eu esqueço que você tem múltiplos pais. – disse Quíron rindo – Na verdade é um presente de Poseidon e Hades.

Quíron me entregou uma caixa pequena, um pouco maior que a palma da minha mão. Abri a caixinha e dentro tinha o melhor presente de todos os tempos: uma caneta.

— Uau! Uma caneta. Que útil! – exclamei – E o que eu faço com isso?

— Não é uma simples caneta. – explicou Quíron – É uma espada, como a de Percy. Tire a tampa. – E assim fiz. Logo, uma espada pouco mais de trinta centímetros negra com alguns detalhes em bronze surgiu em minha mão.

— Wooow! Agora sim! – falei – Isso é útil.

— O nome dela é Contracorrente Infernal. É feita de bronze celestial e ferro estígio. – declarou Quíron. – Poseidon e Hades fizeram uma pequena trégua e resolveram dar-te este presente antes da missão. Assim você não sai desarmado.

— Legal. E falando em arma... – Falei colocando a tampa na ponta da espada e assisti ela voltar a forma de caneta. – Eu preciso ir rapidinho pra São Francisco pra carregar as munições do meu revólver. E como não são simples balas, preciso pedir pro meu antigo professor de história.

— Pode ir. – deixou Quíron – Mas não demore muito. Não se esqueça que partes hoje à noite.

Saí da Casa Grande e fui até o chalé 3 pegar o revólver e o porta-munição. Fui aos estábulos e Blackjack estava de plantão para me levar. Quando estava prestes a montar no pégaso, Annabeth chegou.

— Onde o senhor está indo? – perguntou

— São Francisco. – respondi na lata.

— Fazer?

— Virou minha mãe agora? – indaguei rindo. Annabeth limitou-se a revirar os olhos e me olhar com uma cara nada bonita. – Preciso de munição para minha arma, afinal, vamos sair numa missão. Preciso estar armado e perigoso.

— Mas por que São Francisco? – a loira perguntou.

— Porque meu professor mora lá. – respondi – É ele que tem as munições.

— Tudo bem. Você vai. – concordou ela – Mas eu vou junto.

— Não confia em mim? – perguntei.

— Em você eu confio. – disse ela – Só não confio nessa sua cabeça de minhoca.

— Vamos, Loirinha. – chamei

[...]

Pousamos em frente a uma casa nem tão grande e nem tão pequena, com um jardim na frente. Lá morava meu antigo professor, junto com a mulher e os dois filhos.

— Essa é a casa do meu pai. – murmurou Annabeth – Espera. Qual é o nome desse professor?

— Frederick... Frederick Chase. – respondi.

— Ele é meu pai. – disse ela. – Eu não o visito desde o término da batalha com Cronos.

— Chegou a hora de revê-lo então. – falei.

Toquei a campainha e logo um garotinho pequeno atendeu.

— Tio Duncan! – exclamou o garoto.

— E aí pequeno. – saudei – Seu pai está?

— Tá sim. Annabeth? – perguntou quando percebeu a presença da loira ao meu lado.

— Oi, Matthew! – disse Annabeth – Você cresceu.

— Entrem. – disse o garoto.

E então entramos na casa. Parecia bem diferente da última vez que eu a visitei. Estava bem mais arrumada e não havia brinquedos espalhados pelo chão.

— Ele está lá em cima. – indicou Matthew – Podem ir. Já conhecem o caminho.

— Como exatamente conheceu o meu pai? – perguntou Annabeth subindo as escadas.

— Ele é... Era, um amigo do meu pai. – Respondi – E eu tinha uma dificuldade em história. Seu pai ficou sabendo e ofereceu ajuda. E então eu melhorei bastante minhas notas.

Chegamos ao topo da escada e batemos na porta do escritório de Frederick.

— Annabeth? Duncan? O que...? – ele não pode terminar sua frase pois foi esmagado num abraço da loirinha ao meu lado.

— Graças aos deuses que você está bem. – falou ele – Não recebi notícias suas depois da batalha contra Cronos.

— Desculpa pai, eu não consegui falar com o senhor. – desculpou-se Annabeth.

— Eu existo também, sabia disso? – falei pigarreando exageradamente.

— Você não muda mesmo Duncan. – disse Frederick me abraçando. – Entrem. – falou abrindo passagem. – Primeiro: O que os trazem aqui. E segundo: como vocês se conhecem?

— Sou um semideus. É basicamente isso. – expliquei. – E eu preciso de munição contra monstros.

— Como você sabe sobre isso? Aaah! Seu pai deve ter lhe falado. Falando nele, como vão as coisas com o meu casal preferido? – perguntou inocentemente

— Eeeer... Pai, como eu posso dizer? – começou Anabeth – Leon e Mary estão mortos.

— Desculpe-me... Eu não sabia. – após um suspiro continuou – Duncan, qualquer coisa que precisar pode contar comigo.

— Obrigado. – sussurrei.

— Só uma coisa... – disse Annabeth – Se o senhor deu aula pra ele por tanto tempo, como não confundiu ele com Percy depois de o ter conhecido?

— Eu sabia que você iria perguntar isso. – afirmou Frederick – Bom, eu realmente não sei, acho que só achei coincidência eles serem tão parecidos... Mas vamos ao seu interesse. Trouxe a arma aí? – lhe entrego a arma. – Eu devo ter esse tipo de bala por aqui. Na verdade, tenho outros tipos de arma pra dar pra você. Eu não vou usar mesmo. Pode vir sempre aqui quando quiser algo novo. – Ele me entregou um coldre – Como eu sei que você é bom de pontaria, vou te dar uma sniper. E de brinde uma Vector. Toma aqui seu revólver e as balas. – Por fim me entregou uma mochila. – Está tudo aqui dentro. Só tenha cuidado com esse equipamento.

— Muito obrigado, Frederick. – agradeci – Eu adoraria ficar, mesmo não sendo convidado, mas temos que ir.

— Tem certeza de que não querem ficar? – perguntou.

— Fica pra próxima, pai. – disse Annabeth – Saímos em missão hoje à noite.

— Então boa sorte. – falou Frederick dando um beijo na testa da filha. – Se cuida. E você também, rapaz.

— Pode deixar, velhote. – assegurei.       

— Você ainda continua com isso? – indagou.

— Claro, velhote. – provoquei – Manda um beijo pra Sra. Chase e pro Bobby.

— Pode deixar. E boa sorte. – desejou Frederick

— Tchau pai. – disse Annabeth.

Quando estávamos quase chegando de volta ao Acampamento Meio-Sangue, me veio uma dúvida na cabeça. Como exatamente iríamos para o Brasil? Andando que não era.

— Nós vamos de avião pro Brasil? – perguntei descendo de Blakjack.

— Claro que não! – exclamou Annabeth – Você e Percy não podem voar.

— Por quê? – indaguei

— Zeus mataria vocês. – respondeu.

— Mas eu sempre andei de avião. – declarei. – E não aconteceu nada.

— Sorte sua então. Mas Percy não voa.

— Então nós vamos de carro. – falei

— E onde arrumaremos um carro? – perguntou Annabeth

— Sei onde arrumar um carro. Só precisaremos passar de volta em São Francisco, para pegar minha caminhonete.

— Você tem dois carros. Sério mesmo?

— A caminhonete é pra viagens, – expliquei – uso exclusivo para turnês e nesse caso para nossa turnê semideusa.

— Tudo bem. – concordou – Avise Percy e termine de arrumar suas coisas. Quando a concha do jantar tocar, quero vocês prontos aqui nos estábulos.

— Sim senhora! – falei batendo continência. 


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Notas finais do capítulo

That's all folks!
Próximo capítulo nosso trio vai botar o pé na estrada rumo a terras tupiniquins
Deixem aí seus comentários, o que acharam, o que gostam, o que não, receitas de bolo... Tudo é bem vindo!!
Até segunda!!!



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