Nem Se Fosse Combinado #NoPau #BBB #PaulaBreno escrita por Maria Ester


Capítulo 2
Capítulo 2




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Ao chegar em casa, Paula decidiu tomar um banho e se trocar para ver algumas amigas; Rafa, Jéssica e Andressa.

Rafa e Andressa eram de BH, já Jéssica era do Sul e ambas estavam no Rio. Elas já tinham marcado de se encontrar para conhecerem a famosa boate que tinha inaugurado em Ipanema.

Combinaram de se encontrar em um boteco antes.

— Amiga enfim você pôde sair, não aguentava mais só te ver por facetime. – Rafa falou, abraçando Paula. – Que bom que vai ter esses dias livres, vamos aproveitar para colocar o papo em dia.

— Nem me fala amiga, to doida para ver meus pais e minhas irmãs, porque quando eu voltar para cá, já é de vez.

— Ainda bem que estamos sempre vindo pra cá. – Jessica disse.

— Tô tão feliz que vamos nos ver com mais frequência, até porque lá em BH era até mais corrido que aqui. – Andressa falou.

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Ao chegarem na boate, estava tocando funk e elas logo começaram a beber e dançar. Fazia tempo que Paula não curtia com suas amigas, estava mesmo precisando.

Elas pegaram uma mesa para colocar as bolsas e os drinks.

— Meninas, que “errejota” abençoada viu, “benzadeus”. – Andressa falou ao mesmo tempo que dançava. – Ainda não vi um homem feio nessa balada.

— Então, que bom que estamos todas na pista. – Jessica falou e levantou o copo para um brinde.

Todas brindaram.

Paula decidiu ir ao bar comprar outro drink, pois o seu já estava no final. A balada não estava tão cheia por ser um dia de semana, mas ela acabou esbarrando em um loiro alto e quase caiu, sendo segurada pelas costas por ele.

— Desculpa moço, é que eu não vi o degr... – ficou sem fala ao se virar e dar de cara com o Breno. – Não acredito, que consciência.

Paula falou o abraçando. Eles se soltaram e começaram a conversar na bancada do bar.

— Paula, que bom encontrar você aqui. Faz horas que você chegou?

— Faz um pouquinho, eu estou com umas amigas minhas, viemos conhecer essa boate de que tanto falam.

— Eu cheguei faz pouco tempo.Pois é, também não conhecia. Estou adorando. – Falou passando a mão no rosto dela e tirando um cisco imaginário. - Ainda mais ter encontrado você aqui.

Ela não se esquivou, adorava um jogo de sedução, mas não tinha intenções de ficar com ele. Queria apenas fazer o jogo da paquera.

— Que cidade pequena né? – falou o encarando – Se fosse combinado, não daria certo. Eu vim pegar mais um drink. Você está sozinho aqui?

— Não, vim com uns amigos meus de Goiânia que vieram para um congresso. Chegamos agora.

— Então vamos para a minha mesa, festa boa é de galera.

— Concordo. – falou com um ar cínico olhando para ela.

Ó Deus me dê forças, porque esse homem é gato demais!

Breno chamou seus amigos Jordan, Teteto e Piolho.

Rápido todos se entrosaram e começaram a dançar e conversar. Estavam em uma vibe muito boa, as risadas, brincadeiras, conversas...

Começou a tocar sertanejo universitário e o Breno que não tirava o olho da Paula, puxou-a para dançar.

Obrigado meu Deus, fico te devendo essa! – Breno pensou ao começar a tocar Nem Se Fosse Combinado - Diego & VictorHugo.

Ele colou seu corpo no dela e no ritmo da dança começou a beijar seu pescoço, subindo pelo rosto, repetiu o mesmo movimento do outro lado do rosto. Paula já estava entregue ao momento e queria tanto quanto ele.

Enfim se beijaram e parece que nesse beijo eles foram transportados para outra dimensão, um mundo só deles, um mundo de sensações que estava se aflorando naquele momento.

Os amigos que estavam junto ficaram abismados com tamanha química do casal.

O beijo foi longo e eles nem perceberam que estavam grudados durante quatro músicas. Enfim eles se afastaram um pouco, se olharam e riram um para o outro.

— Ual, to em choque viu?! Que trem bão!

— Eu que o diga viu, já estava ficando maluco olhando para essa boquinha gostosa. – falou piscando para ela.

— Uai, ia passar vontade para que?

Nesse momento ele puxou-a novamente e começaram a dançar coladinho de novo entre beijos e selinhos. Ficaram assim a festa inteira. Até que Paula decidiu ir para casa. Tinha algumas coisas para resolver no Rio antes de ir para BH.

— Eu preciso ir, amanhã tenho algumas coisas para resolver.

— Tudo bem, eu levo você.

— Não precisa, eu vim no carro da empresa junto com as meninas.

— Acho que elas não vão se importar muito de pegar carona com os meninos, dá uma olhada.

Paula olhou ao redor e viu três casais; Rafa e Piolho, Andressa e Jordan e Jessica e Teteto.

— Ué, que horas foi isso que eu não vi? – Rindo e dando um selinho no Breno. – Povo rápido esse!

— É que nós estávamos ocupados com a gente. – Piscou para ela e deu um selinho. – Vamos?

— Vamos, vou só deixar o carro com a Rafa.

Saíram de mãos dadas da boate e foram para o carro.

O caminho até em casa, foi de uma energia surreal. Paula não imaginava que o Breno fosse tão engraçado e divertido como estava naquele momento, totalmente contrário do homem sério da reunião. Conversaram sobre alguns assuntos, ela contou da abertura da filial no Rio, do medo de morar sozinha em uma cidade que não conhecia ninguém. Ele também contou que sentiu o mesmo quando veio de Goiânia representar a empresa dele na cidade, mas que rápido fez amigos e logo se acostumou.

— Com você não vai ser diferente, sua vibe é muito boa.

Ao chegarem na porta do edifício ele estacionou o carro na vaga de visitante e ficaram se olhando por um tempo.

Breno conseguia ver a transparência e a intensidade no olhar da Paula. Por fim ele começou a beija-la e com a intensidade aumentando, ela o convidou para subir.

O caminho até o apartamento foi longo e os beijos no elevador, demorados. Ao chegarem no quarto ele a deitou na cama, deitando-se de lado e começou a acariciar o rosto dela com os lábios, e alcançou o canto da boca.

Breno saboreou seus lábios, a língua explorando cada centímetro da dela.

Paula sentiu a mão firme em seu seio, e gemeu baixinho quando ele, com habilidade, acariciou um mamilo com o polegar e o indicador.

Insatisfeito, desceu sua mão até a cintura, depois um pouco mais, escorregando para debaixo do vestido, acariciando-a entre as coxas.

— Vamos nos livrar disso? - Com um movimento suave Breno a ergueu e tirou-lhe ovestido, deixando apenas de calcinha.

Era possível que todo seu corpo enrubescesse? Parecia que sim.

Breno explorou cada curva, cada depressão, baixou a cabeça para beijar-lhe os seios, depois a cintura, o umbigo, e se moveu mais para baixo.

Suas carícias eram cui­dadosas, e de uma intimidade incrível. Sem demora, Paula que já estava em chamas, sentiu-se perdida em um misto de sensações que não saberia nomear.

Ela nunca tinha sentido nada igual e tremia, quase fora de controle, e Breno continuou, depois ergueu-se e tirou sua roupa e a calcinha dela.

Nu ele é ainda mais gato.

Pensou ela, de repente!

Breno ficou sobre ela e a beijou, buscando sensações, explorando-a de um modo que aguçava seus sentidos. Paula gemeu alto quando Breno beijou-lhe o seio e abo­canhou um mamilo, depois sugou-o, e fez o mesmo com o outro. Ele sentiu seu abraço e recuou um pouco. Voltou a beija-la e penetrou de forma intensa, lenta, até que começou a agilizar levando os dois ao clímax ao mesmo tempo.

Depois, ele foi para o lado abraçando-a e afastou seus cabelos do rosto e sorriu ao ver seus olhos se fecharem. Ela parecia... saciada, concluiu, e prestes a adormecer.

Ele também estava saciado como nunca esteve antes. Que mulher era essa? Ele se perguntava. Nunca tinha sentido isso antes, essa intensidade toda em um beijo ou em uma transa. Talvez era química que existia entre eles.

Nem mesmo tinha vontade de se soltar do abraço dela ao vê-la adormecer.

Ela realmente é muito linda.

Mas era mulher e como todas as outras que ele já tinha ficado, criava uma esperança de relacionamento que ele nunca alimentava.

Breno pensou!


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