Memento Mori escrita por Nightshade


Capítulo 26
Interlúdio


Notas iniciais do capítulo

PESSOAL, ME PERDOEM!

Primeiramente, peço desculpas por ter ficado tanto tempo sem postar... estive tão atarefada nesses meses, tanto com estudos quanto com alguns problemas na família que simplesmente não consegui voltar para o Nyah. E para completar, meu Notebook deu problema, e eu estou postando esse capítulo pelo celular! #muitotriste

BEM, eu sei que esse capítulo está curto, mas é apenas um interlúdio e já estava programado para ser assim. Vou tentar postar outro capítulo hoje, mas não sei se irei conseguir... Mais uma vez, peço desculpas!

PORÉM, eu NUNCA irei abandonar esta fanfic! Ela é a minha favorita e muitas coisas ainda irão acontecer!

Agradeço a todos que comentam e que ainda estão dispostos a continuar lendo! Eu amo vocês!



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“A morte é a queda da flor, para que o fruto possa avolumar-se.”
— Henry Ward Beecher

 

A noite estava completamente fria, o inverno não perdoava.

Ali, naquele orfanato em uma zona pobre de Londres, as crianças haviam sido mandadas para a cama mais cedo – mesmo que fosse noite de ano novo – pois uma jovem mulher, grávida e desesperada, tinha chegado as portas do lugar implorando por ajuda. As funcionárias a abrigaram o melhor que puderam; a colocaram deitada em uma cama, a deram água e perceberam que ela estava prestes a dar à luz.

A Morte observara tudo de perto. Logo precisaria atravessar a alma da pobre Merope Gaunt e de seu filhinho. Sabia a vida que a menina Gaunt havia levado, e não fora fácil.

— Seja forte, menina! – a diretora do orfanato, Mary Cole, pedia – Seu filho precisa vir!

Merope estava sofrendo. Não teria muito tempo após o nascimento.

Com um grito aterrorizante, em suas últimas forças, Merope empurrou e seu filhinho veio ao mundo.

A Morte se aproximou. Ninguém no ambiente conseguia vê-la.

— Tomara que ele se pareça com o pai... – Merope soluçou.

— Que nome devemos dar ao bebê? – sra. Cole perguntou, sorrindo de modo triste.

— Thomas... – suspirou – Tom como o pai dele. – chorou – Marvolo pelo meu pai. Riddle.

Seus olhos se fecharam, com um último suspiro cansado e seu filho nos braços.

— Precisamos levá-lo para o berçário, ele está tão frágil! – uma das funcionárias mais novas exclamou.

— Sim, leve-o. – concordou Cole – Eu preciso comunicar ao hospital sobre a situação com esta pobre moça. – suspirou, se retirando.

A Morte tocou a mão de Merope Gaunt e puxou delicadamente sua alma, como já estivera fazendo há tantos séculos. Emitindo um brilho dourado, Merope se pôs de pé e abriu os olhos; parecia viva e descansada, olhando confusa para os lados, até fixar o olhar na figura encapuzada em sua frente e dar um passo para trás.

A Morte abaixou seu capuz, sorrindo de forma acalentadora.

— Não se preocupe, querida. Você não irá mais sofrer. Não tenha medo.

— Não, eu não posso partir! – Merope se desesperou – Não posso deixar meu filho!

— Ele não ficará aqui por muito tempo, menina Merope. – a Morte disse, com sinceridade – Mas só posso atravessar um por vez...

— NÃO! – Merope se jogou aos pés da Morte – Eu imploro! Meu filho não! Deixe que ele cresça longe de minha família e de seu pai, deixe que ele seja melhor que nós e tenha uma infância melhor que a minha aqui! Por favor, tenha piedade!

A Morte se soltou da jovem, a encarando de forma impassível. Com sua capa farfalhando, atravessou as paredes do orfanato até chegar a área dos berçários, onde localizou um bebezinho de cabelos ralos e escuros, e grandes olhos azuis. Ele dormia, calmo. Não chorava. Ela se aproximou e tocou sua testa.

Sim, ela podia ver.

Via o como aquela criança havia herdado a magia da mãe. O último herdeiro de Salazar Slytherin, um dos maiores bruxos do século IX. Ele iria para a famosa Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, seria um rapaz inteligente. Mas existia uma grande escuridão em seu âmago. Porém também existia luz. Este menino seria extraordinário e talentoso. Teria uma vida longa, se escolhesse o caminho certo e não se deixasse cegar pelo poder.

O bebezinho abriu os olhos e a encarou diretamente nos olhos, quase como se pudesse vê-la, embora não fosse possível.

Olhos azuis. Olhos incrivelmente azuis.

A Morte se virou e saiu. Encontrou Merope Gaunt na mesma posição que estava, de joelhos e desesperada.

— Não levarei o seu filho. – disse, e a Mulher ergueu os olhos, atordoada – Ao contrário do que a maioria acredita, a Morte é piedosa, Merope. – deu um sorriso.

— Obrigada! Oh, muito Obrigada! – gritou, voltando a agarrar as pernas cobertas pela capa negra.

— Agora preciso atravessa-la, Merope Gaunt. – a Morte segurou seus braços e a ergueu – E não se jogue aos meus pés, não sou uma divindade. Apenas cuido dos mortos.

— Para onde irá me atravessar? – a mulher perguntou.

— Para o Outro Mundo.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi um interlúdio, sobre a visão da Morte sobre o nascimento do Tommy! No próximo, teremos a continuação da festa de Slughorn!

BEM... mereço comentários ainda?



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