Back to you-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Sequestrada


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Dp-QXdX8D9Q-Renesmee mata Luke.



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P.O.V. Jane.

O meu irmão está ficando maluco. Levaram a Cullen e ele está louco da vida atrás dela.

Os Mestres pediram que Dimitre a rastreasse.

Nós chegamos ao local, mas não conseguíamos passar. Havia algum tipo de bloqueio.

Ouvimos ela gritar e sentimos o cheiro do sangue.

—Você sangra como nós, mas não é como nós.

Eu reconheci a voz de imediato. Era Luke Clarence. O novo jardineiro humano, Renesmee tinha feito amizade com ele.

—Já chega.

Disse outra voz que eu não reconheci.

—Termine a galheta.

—Porque um caçador, teria galhetas de bruxos?

Ela perguntou, mas a outra voz respondeu:

—Isso é um círculo de sulfeto de ferro. Para impedir seu poder, a ciência prevalecendo contra sua magia profana.

—Você não sabe porra nenhuma sobre magia ou sobre profanação! Eu nunca fiz nada de errado. 

—Mas, vai.

—E você vê o futuro por acaso? Luke, faça ele parar. Você sabe que eu não sou uma ameaça. Eu sou sua amiga.

—Não somos amigos. Eu nunca seria amigo de uma abominação como você. Não é minha culpa, é sua.

—É? Porque Deus me fez bruxa?! Você esteve me espionando esse tempo todo só pra mandar esses cretinos atrás de mim?

—Como meu pai, e o pai dele e o pai do pai dele.

—Vocês são todos uns idiotas. Bruxas são servas da natureza.

—Já chega. Acabe com ela.

Um homem saiu da cabana. E eu continuava ouvindo a voz do jardineiro:

—Observe o bruxo, mas jamais confie nele porque cada pensamento dele é um pecado e cada palavra dele é uma mentira.

—Você é um pecador e um mentiroso.

Um outro garoto, um loiro veio correndo e chegou no caçador antes de nós.

—Você tem que parar com isso. Agora.

—Você não deveria estar aqui.

—Renesmee tem magia negra.

—Toda magia é negra.

—Não. Nem de longe e não como essa. Ela é descendente de duas das primeiras linhagens de bruxos que já existiram, ela é praticamente da realeza das bruxas. A Renesmee não é como os outros bruxos, ela é mais forte, mais poderosa. Você tem que confiar em mim.

—Você está encontrando seu caminho para a redenção, foi um aliado valioso, mas está perto demais. Eu não vou parar.

—Então vai morrer.

Dentro da cabana ela tentava argumentar com o caçador.

—Luke, não tem que fazer isso. Luke sou sua amiga.

—E é por isso que eu queria ser aquele a fazer isso. Estou te livrando de uma vida de pecado.

—Isso não é verdade.

—Desculpe Renesmee, você tem um bom coração, mas... não é o suficiente para protegê-la da sua verdadeira natureza. Vai ser rápido. Eu prometo.

 

Ouvimos o grito, vidro quebrando e então... fogo e carne queimando. O garoto gritando enquanto era queimado vivo.

O caçador olhou abismado, incrédulo.

—Meu Deus!

—Acredita agora?

Ela saiu da cabana.

—Você, seu assassino!

O sangue começou a sair pelo canal lacrimal do caçador.

—Você se acha tão bom. Tão puro. Vamos ver. Se você for tão bom e puro quanto alega... ela vai deixar você viver.

Ela trouxe um espelho e uma vela.

—Bloody Mary, Bloody Mary, Bloody Mary.

—Não pode esperar que eu acredite nisso?

—Se olha no espelho, ó bom devoto do Senhor. Vai. Olha.

O caçador se olhou no espelho com aquela soberba. Então, vimos os olhos do reflexo dele começarem a sangrar, assim como os dele de verdade.

O reflexo começou a se mover sozinho.

—O que?

—Você matou. Todas aquelas pessoas você matou... E agora o seu filho está morto por sua causa.

O caçador caiu de joelhos.

—A última coisa que você vai ver... é um bruxa Petrova Balcoin, sorrindo pra você enquanto você morre.

Ela sorriu para o caçador.

—Adeus Isaiah Black.

Então ele caiu morto.

—Valeu Mary.

—Ao vosso dispor minha senhora.

—Você não quer mesmo ser libertada?

—Não. Eu quero fazer os assassinos pagarem.

—Tudo bem. Pode ir.

Ela fez uma magia e o enorme espelho virou um espelho de bolso, ela o colocou na bolsa e saiu cantando, dançando e rebolando.

—Agora eu to com medo.

—E do que você ta com medo Jane?

—De você.

—Bobagem. 

—Você queimou alguém vivo.

—Ele tentou me queimar viva. 

—Usou um fantasma pra matar alguém.

—Como se eu a tivesse forçado.

Ela deu um sorriso, como se nada tivesse acontecido.

—Vamos sair hoje á noite. Vocês vão me levar pra comer Pizza italiana. Vai ser divertido.

Outro caçador saiu. Ele estava de tocaia. Avançou encima dela e ela enfiou os dentes na garganta dele, ela estraçalhou o caçador e largou o corpo.

Ela olhou para o corpo com o sangue pingando da boca.

—É só isso? Eu achei que eu ia sentir culpa. Não sinto nada diferente. Meu Deus! Eu to virando uma Volturi! Eu vou pra igreja.

—Igreja?

—É. Eu preciso me comunicar com Deus. Estou me desviando do caminho.

Ela lavou a boca num riacho que tinha por ali.

—Não devíamos nos livrar do corpo?

—Não se preocupe. Os animais vão cuidar do resto.

—E como você sabe?

—Eu sei. Estão devorando a carcaça enquanto falamos. Vocês podem voltar para o Castelo, eu acho a igreja.

Nós voltamos para o Castelo e mostramos para o Mestre Aro o que havia se passado.

P.O.V. Alec.

Eu voltei para procurá-la e a encontrei na Saint Anne's, ouvi sua confissão. Toda ela.

—Perdoe-me padre, pois eu pequei.

—Conte-me seus pecados minha filha.

—Eu era uma filha, agora eu sou uma monstra. Eu assassinei dois homens, eles estavam tentando me matar. Um tentou me queimar viva, o outro me atacou. Eu olhei para os corpos deles e sabe o que eu senti?

—O que sentiu minha filha?

—Nada. Absolutamente nada. Talvez seja mais parecida com os monstros de olhos vermelhos que assombraram meus pesadelos desde a infância do que eu gostaria. E eu matei uma terceira pessoa. Ele não era bem uma pessoa, mas... eu enfiei uma espada no crânio dele. E depois, eu torci a espada e botei fogo no que sobrou do corpo. Aquilo não foi justiça, foi vingança. Eu queria que ele sofresse. Que todos eles sofressem como nós sofremos. Aqueles bastardos.

—Não devemos desejar o mau aos outros.

—Está certo. Você me perdoa padre?

—Esteja perdoada minha filha.

—Obrigado. Deus o abençoe padre.

—Deus a abençoe minha filha.

Ela saiu da igreja chorando.

—Você não vale nada. Tava ouvindo minha confissão. E vai dividir ela com aquele seu Mestre.

Ela me deu um tapa estalado na cara.

—Cretino.

—Eu sinto muito.

—Sente nada. Seu bostinha.

Ela saiu.

—Ainda vamos sair para comer Pizza?

—Não. Eu vou ligar e mandar entregar, felizmente... logo tudo isso acabará e vou poder voltar pra casa.


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