P.O.V. Aro.

Ela se recusou a atender ao meu chamado. Alec diz que ela não quer nos ver.

Mas, eu tenho uma carta na manga.

—Mestre, quando ela chegar aqui vocês três tem que deixar, eu falar.

Ela trouxe Caius de volta da morte, porque achou que estar morto seria bom demais para ele.

—Tenho certeza que terá sua chance. Olá amor.

—Você me trouxe aqui agora deixa eles irem.

—Mas, antes temos que ter uma conversinha sobre você voltar para o rebanho.

—O que eu falei? Deixa eu falar. O que aconteceu? Porque você fugiu? Me fala, eu posso consertar.

—Como? Ameaçando a minha família?! 

—Na verdade, isso foi ideia minha. Minhas desculpas, eu costumo ir longe para provar um ponto, mas eu sempre obtenho resultados.

Ela deu uma risadinha.

—Você finge ser tão confiante Aro, mas eu sei a verdade. Você tem medo que todos vejam o que você realmente é. Um animal.

P.O.V. Jane.

Os ossos de Aro começaram a quebrar, ele começou a gritar. A guarda tentou se aproximar, assim como os outros Mestres, mas ela os afastou com um movimento de mão.

—Uma besta.

Mais estalos, mais ossos quebrando.

—Porque não nos mostra sua face real? Já chega de você.

Ela o atirou longe.

—Renesmee! Você não tem que fazer isso.

—Você. Caius. Você olhou nos meus olhos e mentiu na minha cara. Fingindo que queria me ajudar. 

—Me ouça.

—Você disse que morrer te ajudou a ver as coisas diferente. Você se chama de homem nobre, mas você é um assassino que nem o seu irmão. Por três mil anos você se alimentou de sangue inocente. Porque não se engasga com ele.

O sangue saia pela boca dele e ele sufocava no sangue.

—E você. 

Disse ela olhando diretamente para Alec.

—Eu confiei em você. Eu amei você! Mas, como os outros você só queria me usar pra ter poder. Você não liga pra mim.

—Está errada.

—Quando o seu Mestre mandou você me entregou como se eu fosse um troféu. Talvez eu devesse te ferver em bronze.

—Eu me importo. Me importo com você mais do que com qualquer outra pessoa. Eu cuidei de você, te acolhi como se fosse sangue do meu sangue.

Então, eu peguei uma estaca de prata e  perfurou o peito dele e ele caiu no chão.

—Qual é amor? Não me diga que tava caindo nessa. Não é hora de nós garotas conversarmos?

—Jane? 

—Uau! Isso foi impressionante e bem merecido na minha opinião. Agora, antes que se vire contra mim, eu tenho uma surpresa pra você.

Eles entraram pela porta.

—Mãe! Pai! O que vocês estão fazendo? Vão embora daqui!

Eu corri e agarrei os pais dela pelo pescoço.

—Agora se eu fosse o meu irmão ou qualquer um dos Mestres eu arrancaria as cabeças deles tocaria fogo e esse seria o fim dos seus pais.

Eu larguei as gargantas deles.

—Mas, machucar as pessoas é uma coisa tão masculina.

—Mas, você faz as pessoas sentirem dor só porque o seu Mestre manda!

—Está certa. Mas, você me ajudou. Me fez sentir bonita de novo. E eu sou muitas coisas, mas eu certamente não sou meu irmão.

—Porque está fazendo isso?

—Me parece que você é aquela que está segurando todas as cartas. E você não sabe em quem confiar. Acabo de provar que pode confiar em mim e agora quero te mostrar mais uma coisa. Não vai levar muito tempo.

Levei-a até as catacumbas onde haviam vampiros acorrentados sofrendo de fome.

—Que coisa horrível. Eu achava vocês uns cretinos, mas vocês são diabólicos.

—É onde o meu irmão mantém os seus amigos que o traíram. 

—Alec fez isso?

—Fez. E adivinha com quem ele aprendeu isso?

—Os Mestres.

—Exatamente.

Ela foi até o seu quarto e começou a libertar e alimentar os vampiros.

—Isso tem que parar. Tem que parar agora.