Love and Hate | Dramione escrita por Imysinger


Capítulo 4
Chapter 4: Armotentia


Notas iniciais do capítulo

Olá docinhos de coco, como vão vocês? Estava com saudades! Mal pude esperar para poder postar de novo!

Primeiramente, peço desculpas pelo horário que estou postando, okay? (Avá, vocês estão adorando que estou postando mais cedo, não é mesmo?) Mas tenho que confessar que estou com alguns problemas de insônia e minha vida anda muito agitada. Para não deixar vocês sem capítulo novo resolvi postar mais cedo. Deixo claro que sempre que haver algum imprevisto irei postar um pouco mais cedo, tudo bem?

Tenho uma novidade para vocês que acham que vão gostar muito, espero não estar errada. Hahahahah.

Estou escrevendo uma nova fanfic Dramione que não pretendo demorar muito para compartilhar com vocês. Lhes darei mais informações sobre ela no decorrer desta fic. Espero cada um de vocês nessa nova jornada que o nosso casal favorito irá enfrentar.

Sem mais delongas vamos falar sobre o capítulo... Nele vocês poderão finalmente ficar com a pulginha atrás da orelha sobre a situação dos dois, irá acontecer um fato muito importante que poderá contribuir com o romance deles.

Me contem nos comentários o que vocês acham que vão acontecer com o acontecimento e como eles vão agir com isso. Compartilhem comigo suas ideias, opiniões sobre a fic, elas com certeza irão me ajudar muito para não faltar criatividade ao decorrer da história. Adoraria saber as ideias e o que vocês achariam legal para introduzir na história.

Me perdoem pelo capítulo menor do que os outros, sim?

Boa leitura e até lá embaixo!



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Draco entrou no quarto bufando. O que tinha na cabeça? Chamá-la pelo nome? Ele tinha que manter sua postura. Amanhã iria voltar com seu típico jeito indiferente.

Jogou os sapatos no outro lado do quarto e deitou na sua nova cama. Ela era incrivelmente macia, os lençóis eram de um tecido fino e os edredons eram excepcionalmente quentes. Sua consciência estava começando a se acostumar com o silêncio da noite. Então adormeceu.

Acordou com uma pontada de dor de cabeça mas não queria se mergulhar num mau humor sem motivos. Tinha dormido surpreendentemente bem, o que não acontecia a meses e um pequeno incômodo no seu crânio não iria desanimá-lo.

Num movimento repentino ele se levantou e pegou algumas roupas do guarda roupa, foi até o banheiro e pegou uma das toalhas embaixo do balcão. Ligou o chuveiro e ajustou a temperatura da água.

A sensação do líquido quente escorrendo por seu corpo o invadia tão rápido quanto uma aparatação. Era como se todas as impurezas da sua alma fosse embora junto com a água, ralo abaixo.

Sua mente estava começando a se abrir quando finalmente desligou o chuveiro. Entrou novamente no quarto e se vestiu com as roupas que havia colocado na cama. Decidiu que não iria perder nenhuma das aulas este ano por conta da nova mudança. Atravessou o quadro e se dirigiu para o salão principal.

Ao entrar no grande salão avistou Blaise sentado na mesa da Sonserina e se sentou ao seu lado. A sala estava relativamente vazia. Os professores conversavam ao fundo enquanto o professor Slughorn distribuía os horários das aulas para os alunos.

Como foi a noite com a Weasley?” Perguntou ao se sentar.

Imensamente chata. A garota não para de falar, não sei nem como a Granger aguenta ela 24h por dia” Zabini bebericava um pouco do seu suco de abóbora enquanto falava. “E a sua com a Granger?

Ela sempre foi irritante Zabini. Ela me imobilizou ontem por eu ter a chamado de sangue ruim. Cara, ela é louca.”

“É, mas está incrivelmente gata.” Blaise soltava um ligeiro sorriso nos lábios enquanto Draco o olhava sem entender.

Ora Zabini, você nunca reparou na Granger.” Draco perguntava intrigado enquanto se servia de rocambole de frutas.

Eu não fui o único não é mesmo Malfoy?

O que quer dizer?

Quero dizer que eu vi quando você a avaliou ontem em King's Cross.” Blaise o encarava seriamente. Suas palavras eram firmes. O que quase nunca era atitude do garoto. “Se eu não te conhecesse diria que se apaixonou por ela.”

Eu não vou me apaixonar pela Granger.” Slughorn se aproximava dos dois. Entregou seus horários com um sorriso de bom dia no rosto e seguiu em frente.

Mas vai, convivendo com ela por um ano você estará perdido senhor Malfoy. Ela tem suas qualidades.” Blaise se levantava do seu lugar e se dirigiu ao garoto pela última vez naquela manhã. “Agora se me dê licença, vou para a minha aula.”

Draco seguiu o amigo com os olhos até o mesmo passar pelas portas do salão, no mesmo instante em que Hermione entrava e se dirigia para sua mesa. Seus olhos se prenderam firmemente na garota. “Ele não poderia se apaixonar por ela. Poderia?”

A menina ria alegremente com algo que haviam dito à ela. Por um breve momento seus olhos encontraram os seus, a garota sorriu timidamente para o loiro do outro lado da sala e ele sem reação correspondeu. De uma forma ridiculamente grande.

Talvez eu possa me apaixonar por ela.” Sussurrou.

O sinal tocou e o sonserino foi até a sala de Transfiguração para sua primeira aula, por sorte a aula seria com os alunos da Corvinal. Ao chegar na sala não encontrou o novo professor ou professora, fazendo-o respirar aliviado. Não queria se atrasar na primeira aula do dia.

Um velho alto de cabelos grisalhos e pouco mais de meia idade entrou na sala e os olhos de todos os presentes se voltou para o homem. Ele exibia um sorriso escancarado amarelado o que confortava alguns alunos que permaneciam em êxtase. Apontando a varinha para a lousa letras curvadas apareceram seguidamente. Certamente era o seu nome.

Bom dia alunos, eu sou Charles Lewis e serei o novo professor de transfiguração de vocês. Hoje iremos aprender a transfiguração de taças de cristais. À frente de cada um está um copo de metal, quero que vocês se concentrem e com as palavras e os gestos que irei mostrar vocês transformem esses copos em lindas taças”

A aula foi surpreendentemente divertida. Draco nunca se deu bem com transfiguração mas o professor sabia como fazer a aula transcorrer levemente e sem nenhum imprevisto. Infelizmente sua próxima aula seria com a Grifinória, bufando em sinal de cansaço foi em direção às masmorras e esperou o professor chegar.

Sentou-se em uma das bancadas da sala e esperou o professor dar as ordens para começarem a preparar a nova poção. Ele nunca fora contra o professor Slughorn mas sentia mais afinidade com Snape. Ele jamais imaginaria que aquele homem ranheto poderia amar alguém intensamente como amara Lilian Potter.

Bom dia turma. Hoje iremos fazer a poção denominada Armotentia, a famosa poção do amor. Muito perigosa se preparada de forma errada. Quero que se dividem entre meninas e meninos, de casas diferentes por favor.” O velho disse subitamente o tirando de seus devaneios. Draco só entendeu a parte “diferentes casas”.

Todos se levantaram e se dirigiam a bancadas diferentes. Draco continuava sentado em sua bancada, ninguém se aproximava dele, isso o fazia ficar nervoso. Suas mãos suavam conforme os minutos se passavam e todos tinham seus pares definidos.

Sentiu a presença de uma certa castanha sentando-se no banco ao seu lado. A mesma tinha um perfume inconfundível de baunilha e lavanda, seus cabelos caiam sobre as costas e seus olhos o avaliava intensamente. Não pode deixar de reparar que a garota corava ao perceber que ele a encarava.

Oi Malfoy.”

Olá Granger.” Sua voz não transparecia nada além de questionamento. Revirou os olhos quando a menina olhou para as mãos envergonhada. “Por que sentou do meu lado?

Não tinha lugar melhor. Senão tinha sentado bem longe de você.” Sua frase saiu ríspida o fazendo ficar irritado por tamanha arrogância. Decidirá ficar quieto pelo resto da aula, mas seu propósito fora quebrado com uma voz repentina. “Sabe Malfoy, acho que você pode realmente mudar seus hábitos. Estou disposta a ajudar você a ser uma nova pessoa.”

Já disse que não preciso da sua ajuda Granger.” Draco disse num tom quase inaudível quando o professor se aproximou para avaliar a poção da dupla.

Por Merlin, está perfeita. Parabéns senhor Malfoy e senhorita Granger.” A garota exibia um sorriso de orelha a orelha pelo elogio que havia recebido mostrando orgulho de si mesma.

Trégua Malfoy?” Ela perguntou estendendo a mão direita quando o professor foi até a mesa ao lado. O garoto ponderou mas resolveu ceder. Afinal, isso seria um bom começo.

Só se você me ensinar como se conjura aquele feitiço dos ursinhos.” Ele disse num sorriso tímido e apertou sua mão. Ela riu mas assentiu.

Avaliei todas as poções feitas por vocês e devo admitir que tinham inúmeras boas e algumas extremamente explosivas. Não é senhor Finnigan?” Todos viraram a cabeça para ver o estado de Simas que estava com uma substância preta inofensiva sobre todo o rosto. Todos gargalhavam ao se deparar com a situação do garoto. Inclusive Malfoy. “Mas devo dizer que apenas uma estava incrivelmente perfeita. Foi preparada corretamente e seu efeito seria esplêndido e de imediato. Senhor Malfoy e senhorita Granger, vocês trabalharam de uma forma excepcional. Uma salva de palmas para os dois. Como recompensa, a professora Minerva permitiu a visita dos dois à Hogsmeade no próximo sábado. Irei informá-los mais precisamente na sexta feira antes do almoço. Estão dispensados.” O professor disse se virando para sua mesa e todos saíram da sala rapidamente para irem almoçar.

Enquanto estava guardando suas coisas na mochila, Draco sentiu um par de olhos o observando. Ela ainda estava ali, sorrindo. Ele sorriu de volta e com um simples movimento dos lábios gesticulou um “obrigado.”

[...]

Hermione estava realmente faminta quando saiu da aula de poções. Seu estômago chamava atenção e clamava por comida. Andou pelos corredores o mais rápido que podia na tentativa de fazer seu estômago se acalmar quando colocasse algo garganta abaixo.

Próximo a entrada do salão já se podia sentir o cheiro delicioso que vinha lá de dentro. Seu estômago se revirou mais uma vez e ela suspirou em rendição. Apressou os passos e se sentou ao lado de Ginny.

Calma Mione, a comida não vai sair andando.” A ruiva tirou sua atenção da conversa que se seguia para olhar para uma Hermione desesperada que se servia.

Desculpa, é que estou faminta. Não comi nada no café.” Disse colocando uma garfada de pernil na boca.

Está até parecendo o Rony.” Seus olhos se viraram para observar a garota que derramava uma lágrima sobre a bochecha.

Hermione delicadamente a secou com os dedos, lhe deu um sorriso e diminuiu a velocidade para comer.

Mi, como você aguenta? Você parece ser tão forte, não se abala com nada, está sempre sorridente e sua cabeça anda sempre no lugar.” Ginny a olhava atentamente como se quisesse desvendar os seus segredos. Ela sentiu as lágrimas virem com força mas se recusou as deixar cair.

Eu não sou forte Ginny. Desde a morte do Rony eu não me apeguei a mais ninguém, decidi que o meu coração foi enterrado junto com ele. Meu amor só pertence à ele e a mais ninguém. Vou virar uma velha solteirona.” Ela sorria tristemente e voltou para o seu prato. Ginny sentiu um par de olhos fitando a garota ao seu lado e virou-se para encarar. Sabendo agora o dono do par de olhos curiosos sorriu gentilmente para o rapaz do outro lado e sussurrou em baixo tom.

Não tenho tanta certeza assim.”


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Será que eles finalmente vão se aproximar de vez e finalmente descobrirem as fraquezas e emoções um do outro?

Não esqueçam de comentar o que estão achando da fanfic, pois estou adorando escrevê-la e estou postando com muito carinho cada capítulo. Estou muito animada com o andamento da mesma, vocês estão me incentivando mais a escrever o que me deixa muito feliz.

Beijos! Até quarta.