Vermelho Escuro escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 2
2. O outro lado da moeda


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui na madrugada - novamente -, peço desculpas pela demora em lançar esse capítulo (atolada em muito trabalho...), mas aqui estou eu e pretendo postar outro ainda essa semana! Os POVs serão a maioria de Edward, mas terá um ou outro de Bella para que a história dela possa se densenrolar na trama. Muiito obrigada pela recepctividade de vocês! Estou muito feliz pelos comentários e vou responder a todos. Espero que gostem do capítulo! Até o próximo, doces!



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Capítulo 2

Pov Bella

— Você não deveria ter feito isso, Bella. Onde estava seu cérebro? — Alice ralhou incrédula.

O seu nome saia como uma faca afiada da boca de sua amiga, enquanto escondia seu rosto entre as mãos, afundava seu corpo ainda mais no sofá e morria de vergonha. Ela havia tido um dia de cão! Uma noite terrível servindo bebidas e limpando mesas de homens bêbados e grosseiros, para depois ser obrigada a ficar duas horas a mais a partir do fim do seu expediente porque a atendente do turno da manhã não havia chegado. Ela sabia que precisava estar em casa para render Alice. Sabia que sua pequena filhinha estava doente e que sua amiga/irmã já havia se envolvido em encrencas por chegar atrasada no trabalho. Não foi surpresa nenhuma surpresa para ela que presenciou a cena de uma Alice chorosa quando chegou ao prédio de advocacia para buscar sua filha.

— Alguém precisava dizer algo para aquele homem.

— Aquele homem é muito poderoso, Bella! Céus, ele pode fechar várias portas para mim! Eu mal comecei minha carreira...

Ela se sentia duas vezes pior agora. Sua raiva tinha sido tão grande quando viu a feição triste de Alice, ela sentia-se tão culpada por aquilo que só queria bater naquele homem por ele ser tão intransigente. Alice não merecia aquilo, Bella era testemunha do esforço contínuo de sua amiga para conseguir atender todas as exigências que o SENHOR CULLEN fazia. Até o pensamento do nome dele deixava Isabella enfurecida. Tudo ficava extremamente vermelho escuro a sua frente, a ira tomava conta e bile subia a garganta quando pensava naquele homem.

Em pensar que ele já havia achado ele lindo!

Quando Alice começou a trabalhar para Edward Cullen, havia sido um sonho alcançado. Ela presenciou a amiga pesquisar sobre o escritório e sobre os casos que o ex-chefe havia vencido. Lógico que elas se renderam aos tabloides e observaram a listagem de acompanhantes que aquele homem já tinha tido em eventos públicos. Eram todas belíssimas, lindas e pareciam plastificadas de tão perfeitas. Bella era a primeira a adicionar comentários do tipo “como essa mulher é sortuda”, sim, ela realmente pensava isso. A beleza dele parecia sobrenatural e ele também tinha aquele charme a mais que toda mulher fica fascinada: era um homem poderoso, muito sério, quase nunca sorria e estava sempre elegante em ternos caros que dizia claramente o quanto ele era inalcançável para as pobres mulheres comuns de Seattle.

— Me desculpe, Alice... — Ela bufou, pedindo desculpa pela decima vez.

— Consegui falar com Jacob! — Uma terceira voz as interrompeu.

Bella estava até então inconsciente da presença do homem no apartamento que ela dividia com sua amiga. Jasper, o sócio sensato de Edward, havia seguido ela convencendo-a de que deveria leva-lo até Alice, pois ele iria ajuda-la. Bella cedeu quando o homem praticamente ajoelhou a sua frente.

— Isso é sério, senhor Whitclok? — Alice perguntou em um tom esperançoso.

Bella levantou-se tão rapidamente, ansiosa para ouvir o que o homem tinha para lhe falar. O sorriso convencido no rosto dele já dava um grande spoiler do que estava por mim.

— Claro que é serio, mas se continuar me chamando assim eu não direi.

Bella revirou seus olhos e observou como a boba de sua amiga corava. Ela já estava farta daquilo. Nos últimos três meses ela apenas ouvia como Jasper era um cavalheiro com ela, como ele era gentil, como Jasper era engraçado e bla bla bla, Bella não aguentaria nem mais um segundo da paixonite de colegial que a amiga havia desenvolvido pelo chefe. E agora, estava percebendo que aquele interesse era reciproco. Porém, isso a preocupava...

— Me desculpe, Jasper. Mas você conseguiu? O senhor Black vai me dar o emprego?

— É claro que ele irá! — Exclamou Jasper. O sorriso convencido no rosto dele dizia muita coisa, analisou Bella. — Mais que isso, você ganhou uma vaga de advogado junior, meus parabéns.

Os olhos de Bella lacrimejaram, enquanto ela suspirava aliviada. Nunca se perdoaria se tivesse fechado alguma porta para sua amiga. A única amiga que ela tinha na cidade, que havia sido sua maior fortaleza e incentivadora, além de babá de sua filha.

Marie...

Pensando na menina e no clima que se formava na sala, Bella resolveu sair à francesa e deixar que primeiramente Alice comemorasse aquela conquista com Jasper. Ele mereceu aquele tempo a sós e quem sabe assim algum convite para um encontro poderia sair. Enquanto andava pelo corredor para o quarto que dividia com a filha, ela imaginava se algum dos dois teria realmente a coragem de mencionar um jantar ou drinque à noite.

— Oi gatinha... — Ela sussurrou quando abriu a porta e viu sua filha.

A menininha de quase seis anos deu um sorriso banguela para a mãe. O coração de Bella se aqueceu por alguns segundos, finalmente ficando em paz, era por ela que Bella passava por certas coisas e engolia tantos sapos. E foi por ela também que fizera esse escândalo hoje. Ao ouvir Alice pronunciar a forma como Edward Cullen havia encarado sua filha, como se ela tivesse alguma doença contagiosa, mexeu profundamente com algumas lembranças adormecidas dentro de Bella. Ela havia prometido que nunca mais deixaria ninguém tratar sua filha mal e nem usar nenhum tom pejorativo para se referir a ela. Ela estava disposta a comprar briga até com o “dono da cidade” se fosse preciso.

Ignorou o sentimento de mamãe urso por alguns segundos, aproximando-se de sua filha. A menina estava tão abatida depois da situação perturbadora com o chefe de sua amiga e o choro infindável da mesma. Bella encostou a mão levemente na testa da filha, finalmente suspirando em alívio, a febre havia cedido.

— Eu posso ter um biscoito agora, mamãe? — Perguntou Marie.

Como alguém poderia não gostar de crianças? Bella se perguntou quando ouviu a voz doce de sua filha lhe fazer uma pergunta tão simples, mas que lhe causara dezenas de sentimentos e sensações. Essa era a criança que ela estava criando com tanto esmero. Ela não era nada além de muito dócil, amável, educada e querida (ao menos por ela e por Alice). Não havia reclamações sobre Marie desde que deixara Forks e toda a bagagem emocional que isso causava as duas. Ela não se importava mais pelo fato de ter sido mãe adolescente, não se sentia como se tivesse falhando miseravelmente todos os dias. Ela sabia que estava fazendo o seu melhor toda vez que sua filha lhe dizia ,”por favor,” e “obrigada”, ela sabia que estava fazendo o seu melhor toda vez que a professora elogiava o comportamento de Marie com os amiguinhos. Ela sabia que estava dando o seu melhor, quando passava as noites servindo mesas e dedicava seu dia para estudar, finalmente terminando sua graduação enquanto sua filha estava na escola.

Ela iria chegar lá, ela sabia disso. E agora ela não tinha mais pressa.

♥♥♥

— Há malês que vem para o bem. — Bella ouviu Alice sussurrar durante o jantar. — Ela está comendo bem hoje, não é?

Assentiu, encarando profundamente Alice que tinha um sorriso bobo por entre os lábios. Quando Jasper havia deixado a casa das duas mais cedo, Bella não teve muito tempo para questionar Alice sobre o andar da carruagem, ela precisava entregar seu trabalho de conclusão de curso para sua professora verifica-lo pela última vez antes da apresentação para a banca.

— Ainda bem! Se não tivesse acontecido tudo que aconteceu eu teria que leva-la comigo até a faculdade e você viu a chuva que caiu no fim da tarde? Seria horrível para ela.

— Isso é verdade. — Alice concordou. — Coma todo seu vegetal, Marie.

Bella observou a filha negligenciando o vegetal e riu, Alice era mais exigente que ela nesses quesitos e Marie sempre obedecia a sua tia.

— Foi legal a atitude de Jasper... Né? — Meia risadinha e Alice entendeu o que Bella quis dizer.

— Não aconteceu nada... — Bufou ela. — Só um abraço e alguns conselhos e ele foi embora.

— Nenhum convite para sair?

— Nada. — Murmurou Alice.

Aquilo parecia ser extremamente frustrante para a amiga e Bella percebeu.

— Por que você malditamente está esperando ele fazer isso? Faz você e caso ele diga não, e daí?

— Bella! — Censurou Alice. — Lógico que não, se ele quisesse, ele teria me convidado. E mais, o que ele pensaria de mim se eu fizesse isso? Ele me acharia uma oferecida, é claro. Já deve ter um monte desse tipinho no pé dele.

— Bobagem, Alice. É só um convite para jantar. Que mal há nisso?

— Eu não sei. Os homens gostam de conquistar e...

— Isso é um jogo? — Questionou Bella. — Depois que ele tiver você, aí ele vai fazer o que? Se isso for um jogo de conquista, depois que ele tiver o deseja, vai te descartar.

O silêncio permaneceu alguns segundos entre ela.

— Não, Jasper não faria isso. — Decidiu Alice.

— Também gosto de acreditar nisso. Ele foi muito legal conseguindo esse emprego para você, então eu gosto de pensar que ele não usaria você para satisfazer algumas vontades e depois te descartaria. Apesar de que eu não iria condená-lo se a vontade fosse mútua.

— Nem eu. — Considerou Alice. — Esse emprego é tão legal, Bella. Jacob é de outro seguimento. Ele advoga mais para causas familiares e o escritório dele venceu a maioria dos casos no ano passado.

— Isso é ótimo, Alice. Quando você irá resolver os papeis?

— Ah, na segunda. — Suspirou encarando Bella. — Ei, eu falei com Jasper da possibilidade dele conseguir algo para você na sua...

— Alice! — Bella a cortou.

— Ele disse que vai conseguir sim, quando você tiver seu diploma. Pare de ser boba, Bella. Jasper é um cara muito legal...

E Bella sabia que estava prestes a ouvir uma longa lista de elogios sobre o futuro hipotético namorado de sua amiga e quase podia rir com a inocência encantadora de Alice enquanto enfeitava um Jasper que só existia em seus contos de fadas. Obviamente Isabella não seria aquela que lhe puxaria o tapete e diria que não era possível que um homem fosse tão perfeito, por mais que parecesse.

Ela já havia tido sua cota de namorados suficiente para saber bem que os homens eram como eles queriam ser à medida que conquistavam o que eles queriam. No começo eram sempre tão atenciosos gentis e disponíveis. Sempre havia espaço para um convite para sair e até flores. Depois que eles conquistavam seu terreno era tão evidente como essas coisas mudavam.

Apertando os olhos ela espantou os pensamentos profundamente horripilantes que vieram a sua mente. Alice estalou os dedos a sua frente por três vezes até que finalmente conseguisse focar em algo que não fosse às memórias de quase oito anos atrás, quando se envolveu num relacionamento extremamente abusivo com o pai de sua filha.

— Está em Forks? — Perguntou sua amiga.

Bella assentiu por alguns segundos e só assim percebeu que estava chorando, secou as lágrimas discretamente e encarou sua filha que soltou uma risada animada. A menina estava atenta assistindo ao desenho preferido no tablete que sua tia Alice lhe dera em seu último aniversário. Não era um hábito assistir desenhos à mesa, mas esse era um privilégio de quando se está doente. Ser extremamente mimada deveria  compensar sentir-se mal por dor garganta inflamada e febre alta.

— Eu estive por dois segundos, mas já voltei.

— Dois segundos que fez você chorar. — Bella suspirou. — Você está me escondendo algo?

Seu coração acelerou forte. Se perguntou como Alice poderia lê-la tão bem. Ela que se julgava tão discreta, não conseguia passar despercebida diante dos olhares atentos que sua amiga que direcionada. Quando Bella disse a Alice que não era nada, viu os olhos desconfiados da mesma encara-la de forma acusadora. Ela não havia acreditado nisso, Bella não iria criticá-la por isso, jamais criticaria sua irmã por nada.

— Está na hora de escovar os dentes, mocinha... — Bella mudou de assunto e evitou responder.

Não podia contar a Alice o que ela estava escondendo, nunca poderia contar. Estivera por tempo demais lutando para ter uma vida normal e tinha sido muito difícil chegar até ali. Faria de tudo para que ninguém destruísse o que com muito esforço ela tinha construído. Não era mais uma menina boba e desesperada que fugiu de Forks com um bebê nos braços sem ter para onde ir, mas com uma única certeza que não podia parar de fugir ou seria tragada por seus próprios demônios. O preço dos seus erros era caro demais e ela não sabia se estava disposta a pagar por eles realmente. Mas avia alguma maneira de trapacear com o destino?

— Só mais um minutinho, mamãe. — Marie pediu.

Ela lançou aqueles olhinhos pidões que Bella não conseguia resistir, mas dessa vez ela não podia ceder às vontades de sua filha. Precisava realmente fugir dos olhos inquisidores de Alice.

— Não mesmo, vamos... Amanhã você pode assistir mais.

Marie não insistiu Bella a levou de boa vontade para o banheiro onde deu as instruções para a filha, enquanto conferia se a mesma estava fazendo corretamente. Escovou seus dentes em seguida.

— Você fez xixi? — Ela encarou a menina que assentiu rapidamente. — Olha lá, hein... Sem surpresas.

A garotinha sorriu e isso aqueceu o coração de Bella. Sua filha havia sobrevivido a tudo aquilo de ruins que ambas passaram desde a mesma se descobriu mãe. Vindo de uma família tradicional, foi um choque e uma decepção imensa quando Bella contou ao seu pai – o xerife da cidade – que estava grávida. Quando Bella fez 16 anos, deu a luz à uma doce menininha que recebera o nome de sua avó Marie-Anne. Ela viu a decepção nos olhos de seu pai se aplacar um pouquinho com o vislumbre dos olhos doces e verdes de sua netinha. Mas isso não durou muito, porque aos 17 Bella havia se separado de seu primeiro namorado, o pai de sua filha, e aquilo havia a marcado novamente deixando sua família no mais profundo desespero. Ela seguro as pontas por mais três meses, até que finalmente concluísse a escola e então numa madrugada juntou suas coisas e as de sua filha e foi embora sem se despedir de ninguém.

Era impressionante como a discussão mais cedo com Edward Cullen acendeu todas as memórias que ela vivia querendo enterrar em sua cabeça. Era impossível não fazer aquela comparação. Quando ela o viu, mais cedo, ela poderia até arfar, mas o ódio que a consumia era maior. Agora, de cabeça fria, colocando sua filha na cama, ela tinha uma visão quase que periférica do que aconteceu. Os olhos surpresos do homem que ela confrontou mais cedo eram quase inocentes e lembravam os de sua filha. O rosto duro como gelo, porém, o distanciava de Bella. Edward era tipo de homem que ela evitava a todo custo. Ele era aquele tipo de homem que a primeira vista tentaria o impossível para conseguir uma mulher que não o quisesse, mas ele também não teria compaixão para dispensá-la quando não quisesse mais. E, além disso, tinha a pior parte... A parte dele realmente querer a mulher e se achar dono dela. Certamente Edward Cullen era o tipo de homem que opinava no tamanho do vestido, cor do batom e aqueles que não suportava em hipótese alguma um decote. Bella chegou a essa conclusão pela maneira que ele a fitou decima a baixo, quando a viu. Aquele olhar avaliador não havia passado despercebido para ela de forma alguma. Ela já havia estado em uma relação assim, ela sabia o quanto era tóxica e quase acreditou nas coisas que seu ex dizia quando ela ameaçava e deixa-lo.

“Ninguém nunca vai querer você, todos sabem a boa vadia que você é” Bella apertou os olhos tentando afastar  o som da voz do homem de sua cabeça. Isso era o que ele lhe dizia logo no inicio, após sete meses juntos e antes dela descobrir que estava gravida. E quando ela descobriu, céus... Tudo piorou muito! Os insultos vinham acompanhados de algo a mais, algo que fazia seu corpo se debater só de se lembrar.

“Você é uma vagabunda mentirosa!” O homem lhe dissera uma vez durante uma discussão. Ao se lembrar disso ela via o quanto era estupido o motivo da briga, mas naquela época ela só queria desesperadamente que ele a perdoasse por ter ido em uma de suas consultas do pré-natal! Ela o amava, era o que pensava naquela época e acreditava que não podia realmente viver sem ele, como o mesmo dizia várias vezes. E perdoava todo aquele comportamento rude, afinal, ele o amava e aquilo era cuidado! Era o que sua tola mente de adolescente iludida pelo homem mais velho pensava. Ela era manipulada, agredida fisicamente e psicologicamente e ninguém percebia isso. E se percebessem, fingiam que não viam. Bella não tinha nenhuma arma para se defender.

Tudo mudou quando sua filha nasceu...

Um sorriso surgiu entre as lágrimas que ela secava disfarçadamente para que Marie não visse. Se deitando do lado da menina, deixou que a mesma se aconchegasse na curva do seu pescoço e beijou os cabelos dela. Estava se sentindo em paz agora. Quando sua filha nasceu ela descobriu uma força que não tinha, isso não a fez desacreditar nas coisas que ouvia de seu ex. Pelo contrário, ela ainda acreditava e talvez mais que nunca; estava mais que satisfeita se ninguém a quisesse mais, pois só assim não passaria pelo mesmo inferno novamente. E tendo sua filha, saberia que nunca mais estaria só e foi por isso que ela fugiu.

Mas agora... Bom... Agora ela sentia o velho frio na coluna, que subia como um sussurro até sua nuca, aquilo que não a deixava dormir fazia duas semanas. Ela tremeu quando ouviu o barulho de notificação em seu celular. No criado mudo a luz brilhou, Bella espiou sob o corpo da filha e soube que havia chegado um e-mail. Não houve alívio, porém. Fechou seus olhos e tentou respirar fundo.

Essa noite ela não ficou perturbada com os olhos verdes se seu passado, era pior que isso, a imagem que seu cérebro lhe exibiu antes que um sono conturbado lhe capturasse foi o rosto frio e orgulhoso, os olhos confusos e inocentes e um emaranhado de cabelos ruivos perfeitamente arrumados de Edward Culllen.


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