Vermelho Escuro escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 13
13. Confissões


Notas iniciais do capítulo

Aconteceu, gente!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/762150/chapter/13

Capítulo 13

Confissões

Pov Bella

Olhando através do espelho, Bella conseguiu focar nos olhos castanhos e curiosos de Alice. Tentando ignorar, continuou penteando seus cabelos furiosamente, respirando fundo toda vez que a escova passava pelos seus fios devidamente desembaraçados.

— Você finalmente vai me dizer o que houve? — Alice perguntou pela vigésima vez.

Desde que sua amiga chegara do trabalho, perguntou diversas vezes o que tinha deixado Isabella tão furiosa ao ponto de ter gritado com a mesma pelos questionamentos. Mas sempre obtendo o silêncio como resposta, Bella conseguia se livrar dos olhares preocupados e curiosos de Alice. Mas aqui estava ela outra vez, testando a paciência de sua amiga.

— Não quero falar disso. — Disse também pela vigésima vez.

— Isso tem haver com o seu celular desligado? — Insistiu Alice.

Silêncio.

Bella deixou a escova de pentear em cima da cama e direcionou seus olhos enfezados para Alice, os olhos da amiga encontraram ao chão quando ficou desconfortável encarar Bella.

— Eu só sou uma idiota, Alice. - Rosnou ela.

— O que aconteceu? Por qual motivo Marie está assistindo pela terceira vez um filme que você está praticamente a obrigando?

— Eu só... Não estou com muita paciência hoje e ela adora filmes. É minha maneira de consertar o passeio adiado de hoje. — Respondeu Isabella, um pouco cansada.

— O que aconteceu? Estou mesmo preocupada com você, Bella. — Alice segurou pelos ombros de sua amiga, perguntando novamente.

Suspirando, Bella se soltou e sentou na beirada da cama. Sentia-se como uma tola, não sabia ao certo o que pensava. Mas quando deixou a casa de Edward Cullen pela manhã, ela sabia exatamente que algo aconteceria. Seu coração batia acelerado, pensava e repensava sobre o que ele havia lhe dito, apesar de bêbado, ela havia dado algum crédito a ele. Parecia tão certo do que ele queria... E agora, ela só conseguia pensar que tinha esquecido da pessoa que envolvia na questão, ele era Edward Cullen e tinha uma fama de mulherengo que se arrastava pela cidade.

— Eu o vi pela janela. Não deveria ter descido, mas eu fiquei... Curiosa sobre a mulher que o detinha ali. Eu quase tive a certeza que ele tinha vindo me ver. — Murmurou Bella.

A irritação subiu e desceu pelos seus ombros enquanto ela respirava. A mesma irritação que havia a surpreendido mais cedo. Aquela irritação silenciosa, pois ela sabia que no momento que abrisse a boca, tudo estaria arruinado.

— Edward, presumo? — Sondou Alice.

— Quem mais seria? — Impaciente, respondeu. - Você sabia dessa tal de Jéssica? Ela se apresentou como a namorada dele.

— O que? Namorada? — Com uma risada Alice se sentou ao lado de Bella na cama.- Tenho certeza que não se trata de nenhuma namorada, Bella. Mas como foi isso?

— Eu o vi pela janela. Eu fui ver se estava chovendo, então... Olhei para baixo e ele estava lá. Já estava de saída com Marie para buscar nossas roupas na lavanderia, então eu só fiz meu caminho até a entrada. E ele ficou branco igual um papel a me ver. E tem essa mulher que ficou se colocando entre nós... Eu... Quase voei no pescoço dela!

— Que isso! — Alice parecia surpresa com aquele comportamento de Bella. — Calma lá, mocinha... Vocês estão numa coisa de "amizade", então vai com calma.

— Eu sei. — Bella revirou os olhos. — Mas algo aconteceu Alice, ontem, o jeito que ele chorou. Eu... Fiquei a noite velando o sono dele e então...

Ela estava frustrada e nenhuma outra palavra iria conseguir definir o que estava acontecendo em sua mente nesse instante. Queria poder modificar tudo, mas não poderia, queria ter ignorado ao chamado de Edward porque saberia que ao menos agora não estaria tão confusa, mas isso também não iria adiantar.

— E qual foi a dele? — Perguntou Alice.

— Mudo. Só falou com a Marie e disse que veio agradecer... Merda. Será que foi tudo coisa da minha cabeça e ele só estava malditamente bêbado?

Alice ficou quieta. O silêncio da amiga a deixou desconfortável e se sentindo ainda mais estúpida.

— Edward Cullen nunca foi um homem de uma só mulher, Bella... — Sussurrou Alice.

Aquilo dizia muito, até porque ela mesma já tinha pesquisado tantas vezes sobre ele e lido algumas notícias antigas sobre as noitadas e diversas mulheres. Mas nos últimos anos, ela sabia que ele tinha adotado uma postura mais reserva diante da mídia. Mas sabia através de Alice que a extensa lista de paqueras não havia diminuído em nada. Elas apenas eram selecionadas de um jeito diferente Todas faziam parte do seu nível social e cobiçavam a mesma privacidade.

— Você tem razão... — Admitiu enfim, encarando Alice.

Ela deixou que sua amiga segurasse sua mão e tentasse conforta-la.

— Sabe, não é coisa da sua cabeça. Você é linda e não seria surpresa se ele estivesse a fim de você. Mas, Bella, você precisa saber que não vai ser diferente de como é com as outras. É se eu pudesse aconselhar você, eu diria para não seguir por esse caminho. Ele foi incrível com você, o que me surpreendeu muito. Mas eu temo que isso tenha conflitos de interesses.

— Você acha que... — Isabella se interrompeu no meio da frase procurando ar. — Que ele fez isso por mim, pensando em me ter como moeda de troca?

Seus olhos brilharam de raiva pela possibilidade e Alice ficou em silêncio, Bella encolheu os ombros, pensando se Edward seria realmente baixo a esse ponto.

— Qual motivo ele teria para fazer isso? — Alice perguntou baixinho.

— Sempre pensei que tivesse sido um pedido de Jasper ou seu.

— Não foi preciso ninguém pedir. Ele tomou à frente desde o começo e eu sou muito grata! Eu posso estar muito errada, Bella. Mas você é minha irmã e se eu puder, vou protegê-la sempre.

As duas se abraçaram, Bella ficou quieta e não conseguiu responder mais nada para Alice. Sua cabeça estava a mil pensando naquilo que sua amiga acabara de contar. Não imaginava que Edward pudesse estar a todo tempo pensando em ter algo com ela, trocando "favores" com ela. Até porque ele poderia ter quem ele quisesse. Então por que ele iria querer justo ela? Essa duvida seriam persistentes até que pudessem ser silenciadas pelo tempo. Mas a inquietação dentro de Bella dizia para ela com todas as letras que não seria questão de tempo para aquilo se resolver.

— Por que você não vem junto comigo para a noite de pizza na casa da Rosalie? — Alice convidou numa tentativa de animá-la.

Bella maneou a cabeça negativamente, sem expressar nenhuma outra reação.

— Ei, vamos Bells... Vai ser divertido e...

— E Edward pode ter dito algo a Rosalie e eu não quero dizer para ninguém de fora a maneira como estou me sentindo agora. — Interrompendo Alice, ela disse. — E, além disso, deve ser algo de casal e eu não quero interferir.

— Para de besteira, Isabella! — Alice censurou.

— Não mesmo, mas você não deveria se atrasar por mim, sério...

Com um suspiro contrariado, Alice se levantou e olhou feio para a amiga. Bella tentou sorrir um pouco para quebrar o clima, o que funcionou de imediato. Ela observou Alice sair de seu quarto no mesmo instante que um som pertinente atravessou o apartamento.

A campainha.

O ressonar ansioso da mesma quando fora tocada pela terceira vez deixou claro que não era Jasper. Ele tocava apenas uma vez e aguardava pacientemente, isso quando Alice não o deixava com sua chave.

Bella encontrou sua filha ansiosa na sala. Sabia que a menina estava querendo correr para abrir a porta, porém obedecia atentamente às ordens... O que a fez se lembrar dele.

O frio que subia pela barriga de Bella e se alojava como um bolo na garganta dizia claramente para a sua amiga quem ela pensava que era e o toque insistente da campainha também dizia isso.

— Eu vou levar a Marie comigo... — Informou à amiga, enquanto puxava a menina pelas mãos e ia para o interior do apartamento.

Bella as observou sumir de vista antes de abrir a porta.

Ali estava ele, diferente da visão perfeita que teve mais cedo do homem devidamente arrumado para um dia de trabalho, aqui estava um homem diferente. Ao menos o que ele vestia era diferente do habitual terno caro de menino executivo rico. Edward usava jeans de lavagem escura, jaqueta de couro cobrindo uma camisa branca. Seus caminhos eram um emaranhado de fios soltos por todos os lados. Para completar o look jovial, ele segurava um capacete em uma de suas mãos. Bella quase teve certeza que aquela era a visão perfeita de um galã dos anos 90 saindo de um filme diretamente produzido em Hollywood.

— O que você está fazendo aqui? — Ela conseguiu ouvir sua voz falha, afetada pela imagem do homem a sua frente, embriagada pelo perfume forte que ele usava e enfeitiçada pelos olhos verdes, que agora pareciam um pouco avermelhados e inchados.

— Você não me atendeu. — Ele disse.

Sim, ela não tinha atendido e decidiu que aquela era uma mensagem clara: estava o ignorando. Mas ele não parecia entender isso.

O silêncio persistiu porque atrás de si Alice apareceu segurando uma Marie pelas mãos, vestida de um conjunto de moletom rosa e tênis.

— Edward! — Ela gritou do mesmo jeito animado que fizera mais cedo.

Bella lembrou-se das dezenas de perguntas que a filha fizera depois que elas se despediram dele. Então, ela soube que sua filha também estava completamente encantada com ele. De um jeito que ela nunca imaginou que também ficaria. Observar nesse momento Edward segurando sua filha com força em seus braços, como se também tivesse emocionado em vê-la, fez seus olhos lacrimejarem.

— A onde você está indo tão bonita assim, garotinha? — Ela o ouviu perguntar e viu como sua filha sorriu presunçosa.

— Tia Alice vai me levar para comer pizza! Você quer vir?

Edward exibiu um sorriso satisfeito pelo convite e apertou o nariz dela quando a deixou no chão.

— Que tal outro dia, hein? Hoje eu vou ficar aqui fazendo companhia para sua mãe. — Ele disse para ela, que sorriu genuína.

— Está bem. Tchau mamãe! Tchau Edward! — Ela disse ansiosa quando passou pelo Edward que ainda estava parado na porta.

Alice passou por eles sem dizer uma palavra, mas trocou um último olhar cheio de significados com Bella antes de correr atrás da criança saltitante que corria pelo corredor.

— Você não vai me convidar para entrar? — Edward perguntou.

Fingindo-se de indiferente, Bella somente assentiu.

Ela o observou entrar e fechar a porta, deixando seu capacete no braço do sofá. Os dois se entreolharam por alguns segundos em um perfeito silêncio até Edward abrir e fechar seus lábios, pronto para dizer o que parecia extremamente ansioso para falar.

— Se for sobre mais cedo...

— É sobre mais cedo. — Ele a interrompeu. — Eu estava vindo aqui encontrar você quando esbarrei com Jessica.

— Esbarrou? — Isabella perguntou arqueando a sobrancelha.

Edward suspirou quando assentiu. Ela o analisou, ele não estava bêbado. Exalava somente a um perfume masculino que sempre a deixava meio tremula ao redor dele. Ele também não parecia entorpecido, o que não explicava seus olhos vermelhos. Mas quando eles lacrimejaram bem a sua frente, ela supôs o que estava acontecendo.

Ele era um fingindo, deduziu. Já havia jogado este jogo mil vezes, o homem arrependido que chorava e enviava flores. Era um jogo que ela estava farta.

— Se você pretende vir aqui e contar alguma mentira e chorar... Você só vai perder o seu tempo. — Ela disse duramente para ele.

Edward estava sendo pego de surpresa com isso, não foi à toa que seu rosto mudou ao ouvir as palavras e ele enrijeceu seus lábios, segurando uma resposta que viria automaticamente.

— Eu provavelmente fiz por merecer ouvir isso. — Ele disse calmamente.

Permanecendo quieta, Bella tomou a iniciativa de se sentar. Ele imitou o gesto dela, quase que roboticamente, apesar da distancia de dois assentos um do outro, se olhavam nos olhos, sem desviar o olhar nem por um segundo.

— Mas eu não vim aqui contar mentiras... Vim consertar alguns...

— Não há nada para consertar. — Bella o interrompeu. — Você não deveria estar com a sua namorada?

Ela não queria que a última frase tivesse saído tão afetada quanto saiu. Não queria também que algo como ciúme ficasse tão exposto e se remexeu desconfortável quando soube que ele captou isso. Edward, porém, permaneceu sério, como se não percebesse o quão afetada ela estava.

— Você poderia me dar algum credito. Eu liguei umas mil vezes e você me ignorou, desligou o celular, então eu vim aqui...

— Eu deveria te dar crédito por não respeitar minha privacidade? — O interrompendo novamente, Bella finalmente conseguiu atingi-lo.

Edward torceu os lábios, provavelmente surpreso com a reação dela.

— Eu sei que as outras mulheres estariam derretidas pela sua atitude, mas eu me sinto invadida! Se eu não atendi, foi porque eu não queria te ouvir. Aí você resolve aparecer aqui?

— Claro! Eu precisava te dizer que não é nada disso que você está pensando! — Ele respondeu rapidamente, debatendo com ela.

Uma gargalhada cínica saiu pelos lábios de Bella, ela o encarou com desdém e Edward se lembrou da mulher que ela foi quando eles se conheceram.

— Essa frase é tão típica de quando o homem é culpado... Combina perfeitamente com você. Deve dizer isso muitas vezes, não é, Edward? — Irônica, ela perguntou.

— Na verdade, não.

Edward foi seco ao responder e ela não disse mais nada. Permaneceram em silêncio por alguns segundos até ele iniciar novamente:

— Jessica não é minha namorada, aliás. Eu até pensei em chegar aqui e dizer que rompi com ela, pois seria mais fácil. Mas... Não seria a verdade, não é? E eu definitivamente resolvi que não quero mentir, nem omitir nada para você, Bella.

— E por que para mim não? Parece que para a Jessica você mentiu, ela se apresentou como se fosse algo bem sério entre vocês dois e eu não o vi corrigindo isso.

Edward assentiu ao ouvir.

Bella esmagou suas mãos, estava irritada pela maneira como seu coração batia tão forte e como a postura do homem a sua frente parecia completamente impenetrável com as acusações que ela lançava para ele. Raramente algo o atingia, mas então ele reforçava a barreira de gelo que ele ergueu a sua frente.

— Jessica sabia exatamente o que nós tínhamos, Bella. Elas sempre sabem. Mas elas preferem fingir que não, até porque... Ela viu uma mulher linda a sua frente e ela fez o que qualquer outra faria... Se colocou entre nós tentando marcar um território que nunca foi dela.

— Você fala de um jeito... — Bella balbuciou, um pouco enjoada.

— Eu falo do jeito que as coisas são. O que eu tinha com ela era casual e a dois. Eu não vim a público com ela, eu... Eu não sou um homem de namoros, Isabella...

Ele parecia estar confessando sua maior fraqueza para ela, Bella encolheu seus ombros ao ouvir a confissão e não conseguiu responder nada.

— Já fazia um tempo que eu não a via. Acontece que... Eu, depois de você... Esqueci completamente a existência dela. Eu vim aqui mais cedo para dizer a você que eu me lembro de tudo que aconteceu nessa madrugada e dizer que eu realmente quero você para mim. Mas então, por ironia do destino ou por puro azar, ela estava passando bem aqui, em frente ao seu prédio.

— Então, se eu não a visse, não saberia que teria outra mulher? — Uma raiva subiu pelo peito e ela ignorou completamente tudo que ele havia dito.

— Sinceramente? Não. Eu terminaria com ela, lógico. Mas ela nunca seria mencionada entre nós. Eu não quero nenhuma mulher entre nós, Isabella.

— E por que eu acreditaria nisso? — Bella rebateu, o encarando.

Edward suspirou novamente, aproximando dela no sofá. Ele tentou segurar suas mãos, mas Isabella não permitiu isso. Olharam-se nos olhos em silêncio, enquanto ele bagunçava seu cabelo e ela controlava a vontade de chorar.

— Porque eu estou completamente, de uma maneira enlouquecida, apaixonado por você. E qualquer um que se interponha no nosso caminho, é meu inimigo.

O rosto de Bella esquentou, assim como suas mãos suaram e ela sabia que ficaria sem ar se não começasse a respirar novamente. Seu peito acelerado por aquela confissão, os olhos verdes marejados do homem a sua frente. Pela primeira vez o rosto dele parecia sereno, aliviado, sincero e entregue. Ele a encarava sem se quer piscar, enquanto derrubou uma lágrima. Parecia tão exausto, no seu limite, como se tivesse carregando esse segredo por tanto tempo e lutando contra seus demônios interiores.

— Você... Eu... — Ela bem que tentou achar alguma palavra coerente para dizer.

Bella tropeçou em uma palavra, em outra, mas não conseguiu expressar nada, e com essa deixa Edward se aproximou o restante que faltava para ter um acesso perfeito a ela. Suas mãos seguraram o pescoço de Bella e como não houvera nenhuma resistência diante disto, ele a beijou.

O primeiro beijo.

A principio os lábios se tocaram com delicadeza, Bella percebeu que não era só seu rosto que fervia, Edward também estava quente. Ela sentiu a língua dele tocá-la e seu corpo tremeu. Tantas vezes sonhou e imaginou esse momento e agora sentia-se pegar fogo por inteiro. Aprofundou-se no beijo, aproximando-se de Edward, quase sentando sobre ele. Bella levou suas mãos para a nuca de Edward, puxando-o para si. As línguas se tocaram e ela sentiu um leve aroma de hortelã. O beijo ficou ainda mais intenso, Edward agarrou a cintura dela pensando em uma maneira de aproximá-la ainda mais. Ela não pensou que o beijo com ele seria tão intenso, que se encaixaria daquela maneira, e quando os dois se separaram sedentos por ar, suas testas permaneceram unidas e ele ainda segurava com força a cintura dela.

— Me desculpe por mais cedo... Por favor... — Ele sussurrou para ela. — Eu garanto a você que não a via fazia um tempo. Estou sendo honesto.

Com suas testas coladas, com as mãos de Edward apertando sua cintura e o martelar frenético de seu coração batendo, Isabella mal conseguia raciocinar.

— Você garante isso? — Ela sussurrou de volta.

— Eu garanto, só a você. Eu prometo isso. — Ele respondeu rapidamente.

Olharam-se por alguns segundos, ele sorriu amplamente para ela, que sorriu de volta.

— Edward... — Bella sussurrou novamente. — Eu também estou apaixonada por você.

E então, ele a beijou. De novo e de novo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vermelho Escuro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.