Vermelho Escuro escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 12
12. Encontro


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas! Capítulo novo chegando... Desculpem por não responder os comentários, vou tentar responder hoje. Mas sempre leio pelo celular! Meu note está ruim então estou usando um emprestado e só uso pra postar e devolvo, por isso não dá tempo de responder. Mas amo os comentários de vocês, continuem mandando!



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Capítulo 12 - Encontro

Pov Edward

Ao acordar, seu primeiro pensamento foi porque sua cabeça latejava ao ponto dele querer de atirar pela sacada do seu quarto, se levantou tentando se equilibrar quando uma vertigem o atingiu. Edward se alarmou porque não fazia ideia de que horas eram, mas estava irritado por estar sozinho. De alguma forma, tudo que ele lembrava era a promessa que a mulher havia feito a ele na noite anterior e mesmo em meio à dor e ressaca que estava prestes a invadir o seu dia com força, ele sorriu.

Ao entrar em seu banheiro, ele sabia que provisoriamente um banho ajudaria com seu mal estar. Alguns flashes da noite anterior lhe atingiram quando abriu a ducha. Ele não era o homem que sofria de amnésia após uma noite de bebedeira, só quando isso era conveniente. Mas justo hoje, quando ele precisava se lembrar de tudo com clareza, suas memórias pareciam confusas. Mas ele sabia o suficiente, ela esteve ali para ele quando precisou. Ela o buscou, cuidou dele, ajudou a colocar na cama e disse que ficaria com ele. Mas não foi o que aconteceu quando ele acordou.

Quando finalmente terminou seu longo banho e desceu, percebeu que não estava sozinho em seu apartamento. O chão da sala estava limpo, mas ele sabia que sua empregada só apareceria na terça-feira após às 9 da manhã.

Caminhando para a cozinha, Edward sentiu cheiro de café. Seu coração acelerou um pouco e ele estava prestes a abrir seu melhor sorriso para surpreendê-la, mas ao contrário do que imaginou, não era Isabella que estava ali.

— Apesar da sua noite de bebedeira, você está de pé antes das dez. Não posso negar que isso faz de você um homem de negócios, realmente.

Ele viu a mulher forçar um sorriso estendendo para ele uma caneca com café.

— O que faz aqui, Rosalie? — Ignorando sua irmã, Edward caminhou de volta para a sala.

Ele abriu a grande porta de vidro da sala e encarou a vista de sua varanda. O sol estava fraco, diferente do dia anterior. Como as coisas mudam... Edward pensou. Ao encarar nuvens nubladas ao norte, ele sabia que era presságio de chuva.

— Ficamos preocupados e como não encontramos você ontem, assim que o dia amanheceu eu comecei a fazer uns telefonemas. Jasper foi o único que não me atendeu, então tentei Alice...

— Hm... — Murmurou Edward para a pausa de sua irmã. — E o que você acha que sabe?

— Sei o que sei. Bella cuidou de você ontem, não foi isso?

— Ela disse isso a você? — O peito de Edward inflou um pouquinho quando seu coração voltou a acelerar com a ansiedade. Mas em seu rosto havia uma máscara de frieza e desdém.

— Vagamente. Ela é muito discreta. Não contou o que houve, então eu resolvi ver se estava tudo bem... E pelo visto, está.

Rosalie parecia analisa-lo e Edward sabia disso, ele a conhecia suficiente para saber que essa era uma das características de sua irmã. Ela era um detector de mentiras ambulantes e por isso que ele não podia descansar suas emoções nem por um segundo ao lado dela, pois seu dom sempre foi lê-lo. Ela fazia isso com maestria desde que eles eram crianças.

— Realmente está. — Ele respondeu secamente.

Tudo em sua mente havia mudado. Estar bêbado lhe deu a coragem que faltava para finalmente ceder em torno de Bella Swan, Edward sempre soube que a queria e passou muito tempo problematizando isso, colocando empecilhos. Mas agora decidiu que nada mais ficaria em seu caminho na sua conquista para ter o que quer de Isabella. Mas decidiu que isso seria uma coisa apenas entre eles. Nunca havia tido nenhum tipo de relacionamento com amigos ou conhecidas de sua irmã e apesar de ela estar afirmando que isso era puramente preocupações sobre ele, seu instinto lhe dizia que não.

— Então, você e Bella finalmente cederam um ao outro? — Ela soltou uma risada amenizando o clima.

Bebendo um pouco de seu café, ele também riu, temporariamente negando para sua irmã. Ela revirou os olhos, descrente ao que ele dizia.

— Você sabe que ela é imune ao meu charme. — Disse ele.

— Mas agora vocês estão próximos. Ela te conheceu um pouco melhor e você se esforçou para ajuda-la, então imaginei...

— Não imagine, Rose. Não há nada entre nós. — E não era mentira, como também não era verdade.

— É uma pena, porque todos somos do time da Bella. — Rosalie riu um pouco dando um soco no ombro de seu irmão. — Alice me disse que ela está tentando ter seu emprego de volta, acredita?

— O quê? Ela quer voltar para a merda daquele bar? — Ele reagiu rapidamente, encarando sua irmã. — De jeito nenhum, o que ela pensa que tem na cabeça.

Edward recuou um pouco saindo da varanda e voltando para a sala. Ele deixou a caneca na mesinha de centro e dirigiu-se para o segundo andar. Ao entrar em seu quarto, sabia que Rosalie estava atrás dele.

— Ela tem uma filha, contas para pagar. Essas coisas... Jasper está tentando ver algo para ela, também fiz umas ligações. Ela agradeceu, mas não quer.

— Porque ela é estupida. — Rosnou ele.

Edward achou sua carteira sob a cômoda do quarto e também seu celular que estava sem bateria.

— Onde você vai? — Rosalie perguntou quando ele se dirigiu para as escadas após achar as chaves de seu carro.

— Resolver isso. — Secamente, respondeu a sua irmã.

— Isso é um erro. Bella é adulta, apesar de estar sendo orgulhosa, não é seu dever interferir.

Edward não a respondeu, abriu a porta de sua casa e apertou a botão do elevador. A porta se abriu e eles entraram no mesmo.

— Se você a quer, esse não é caminho. — Insistiu sua irmã.

— E qual seria o caminho? — Com certa impaciência, ele perguntou.

Edward continuou apertando para o estacionamento, como se isso fosse apressar a decida do elevador. Rosalie segurou a mão de seu irmão e o encarou seriamente, antes de suspirar.

— Você está apaixonado por ela... — Isso foi quase um sussurro.

Parando de apertar o botão, Edward soltou uma risada fria. Sabendo exatamente o que estava por vir. E também, cansado de negar isso, ele não respondeu nada.

A porta do elevador se abriu e ele saiu sem ser seguido por sua irmã. Ele viu quando Rosalie segurou o capacete que estava em cima de sua moto, estacionado há poucos metros do carro de Edward. Consciente que sua irmã não diria mais nada por hora, ele entrou em seu carro ligando o motor.

Ela havia dirigido o seu carro. Nenhuma mulher havia dirigido seu carro antes, não uma mulher que ele tivesse algum tipo de interesse. Ela tinha entrado em sua casa, ele nunca trouxera nenhuma mulher para sua casa. Ela havia dado banho nele, colocado ele na cama. Ela havia feito café para ele, cuidado dele... E com a promessa de que ficaria ao seu lado, só assim o fez adormecer.

As mãos de Edward tremeram um pouco enquanto ele tentava segurar o volante. Sua cabeça não parava de funcionar, enquanto ele não sabia exatamente o que pensar. Há alguns minutos atrás, estava certo de tudo que queria... Mas agora... Ele já havia se apaixonado antes e tinha sido um erro enorme. Prometeu a si mesmo que ele nunca mais se deixaria levar dessa forma, mas agora, aqui está ele... Tremendo e suando frio, pensando em proteger uma mulher da qual ele havia jurado que só queria umas noites de sexo e nada mais. Aqui estava ele pronto para quebrar a cara e suas promessas.

Quando parou em frente ao prédio onde ela vivia, com seu coração confuso e cheio de dúvidas, ele desceu pronto para definir sua vida, mas, antes que ele pudesse entrar no prédio uma voz o interrompeu:

— Edward?

O rosto da mulher era um misto de confusão e satisfação. Ela sorriu amplamente quando teve certeza que era ele e surpreendendo-o, o abraçou. O beijo que viera a seguir foi tímido e breve. Ainda o segurando pelo pescoço, continuou sorrindo. As pernas de Edward tremeram um pouco, porque desde que abrira os olhos nessa manhã, tudo que ele se lembrava era de Bella e em nenhum momento Jessica Stanley assombrou seus pensamentos.

— Feliz aniversário... — Ela sussurrou. — Eu estou te ligando há tempos. O que houve com o seu celular?

Nervoso, Edward pigarreou quando a afastou de si. Ela ficou um pouco surpresa com a distancia repentina. Ele olhou ao seu redor, tentando perceber se alguém por ali teria visto essa cena. E seu peito gelou quando viu que o porteiro de Isabella o olhava fixamente.

— O que você faz aqui? Essa não é a sua parte da cidade. — Com uma risada, ela disfarçou o embaraço que sentia ao fazer outra pergunta.

O silêncio de Edward era desconfortável para ambos. E depois de muito tempo, o astuto advogado Edward Cullen havia sido pego de surpresa e não sabia o que fazer.

— Edward! — A situação tinha como piorar...

Sabendo que seu rosto empalidecera, Edward sabia que todo seu sangue havia evaporado de seu rosto quando suas pernas ficaram dormentes ao ouvir a risada infantil animada por vê-lo. Em poucos segundos um baque de braços pequenos enrolaram-se em suas pernas e a felicidade em vê-lo não era disfarçada e seria reciproca se ele não se sentisse preso em seus próprios pesadelos.

— Você veio me ver? — A pequena garotinha insistiu, exibindo seu sorriso banguela.

Edward se viu sorrindo para ela quando abaixou para cumprimenta-la, meio sem jeito ele iria apertar as pequenas mãozinhas de Marie, mas ela o surpreendeu com um forte abraço. Ele levantou com ela em seu colo e beijou sua bochecha. Foi só assim que ele ousou olhar para o lado e observar a feição surpresa de Isabella. Seus olhos iam dele até Jessica e retornavam a Marie.

— Oi garotinha. — Jessica riu, brincando com Marie, que também sorria.

Isabella voltou a andar e chegou até eles rapidamente.

— Edward. — Ela cumprimentou. Ele engoliu a saliva, reconhecendo aquele cumprimento distante dela, enquanto Isabella permanecia com seu rosto virado para Jessica.

— Você veio nos ver? — Marie perguntou novamente.

— Claro. — Finalmente Edward disse algo. Ele não queria que sua voz tivesse saída tão estremecida.

O universo estava o punindo, foi só nisso que ele pensou quando viu Jessica estender as mãos para Isabella.

— Eu sou a Jessica, a proposito. — Ele viu Isabella assentir e apertar as mãos de Jessica rapidamente. A mulher sorriu, se colocando ao lado de Edward.

Para quem soubesse ler, aquele gesto era uma clara demonstração da relação que Jessica e Edward tinha. O sangue dele ferveu quando ela fez isso. Ele colocou Marie ao chão, ciente que poderia acabar machucando a menina com sua fúria crescente.

— Essa é Isabella. — Foi Edward que apresentou.

Bella parecia mais séria que nunca, ela não sorriu, só analisou Jessica outra vez e segurou a mão de Marie.

— Edward, minha mãe estava com você ontem no seu aniversário? — Foi Marie que interrompeu o silêncio desconfortável.

Agora, Jessica o encarou surpresa e essa foi a vez de Bella soltar uma risada nervosa.

— Ah, sim... É... Isso que eu vim fazer hoje... Agradecer a sua mãe por ela ter... Me ajudado, ontem e... — Ele estava surpreso por aquela pergunta, é claro. Marie parecia se divertir com sua reação.

— Não, você não precisa agradecer. Depois de tudo que você fez por mim... — Bella respondeu rapidamente, dando um sorriso sem graça.

— Mas não era sua obrigação e...

— Querido, aconteceu alguma coisa ontem? Por isso seu celular estava desligado? — Rápida, Jessica deu um jeito de contornar aquela situação e Edward percebeu.

Ele a encarou incrédulo e tudo que havia nela era uma falsa máscara de preocupação. Cerrando seus punhos, ele sabia que se não fosse cauteloso, as poucas – quase nulas – chances que ainda tinham com Isabella, desapareceriam.

— Aconteceu, mas isso é assunto para outra hora, Jessica. — Ele disse firmemente, encarando-a.

— Bom, não há nada para agradecer. Eu só fui uma boa amiga. — Bella disse rapidamente. — Nós precisamos ir agora. Foi um prazer conhecer você, Jessica. Dê adeus para Edward, Marie.

Adeus. Aquela palavra havia sido como uma faca atravessando o peito de Edward e ele se inclinou para abraçar Marie.

— Nada de adeus, a gente vai se ver daqui a pouco... Então até logo, mocinha. — Ela sorriu animada com a promessa.

— Até logo Edward, até logo moça.

Edward a viu acenando de longe, enquanto se afastavam. Bella não olhou para trás nenhuma vez e puxou a filha o mais rápido que pôde.

— O que diabos você achou que estava fazendo? — Edward grunhiu para  ela, olhando ao seu redor.

Ele percebeu que o porteiro de Bella manteve o tempo todo, os olhos sob eles. Então segurou o braço de Jessica e caminharam até seu carro. Em nenhum momento pensou que esbarraria com ela por aqui, tão pouco que ela se colocaria entre ele e Isabella.

— Qual parte? Perguntando o que aconteceu com você? Você sumiu! — Ela disse seriamente tirando as mãos de Edward de seus braços. Ela não entrou no carro, segurou a porta que Edward manteve aberta paraela.

— Entre no carro, Jessica. — Ele pediu calmamente.

— Não. Eu não vou entrar. — Ela rebateu firmemente. — O que você tem com aquela mulher?

O tom de voz de Jessica aumentou um pouco, mantendo sobre eles alguns olhares curiosos.

— O quê? Nada! Só entre no carro, olhe a cena que você está fazendo.

— Eu não ligo para a cena. Eu ligo para pessoas desonestas tentando me fazer de burra. — Continuou ela.

Edward fechou seus olhos de novo, pensando porque isso sempre acontecia. Porque elas sempre ficavam envolvidas ao ponto de acharem que eles têm algo, quando algo nunca foi mencionado ou cogitado por ele. Por que ela tão difícil?

— Céus, não há nada com Isabella. — Ele insistiu, pedindo para ela entrar no carro novamente. Mas Jessica estava irredutível, ela bateu a porta do carro com força.

— Não minta para mim, eu vi como ela te olhou. — Jessica ralhou.

Edward respirou fundo. Só havia uma forma de sair daquela situação, não era assim que ele costumava terminar suas relações com mulheres como Jessica. Era sempre em lugares privados, onde elas poderiam gritar sem serem ouvidas. E ele sempre tinha um presente para confortá-las após chutá-las.

Edward se aproximou dela, fazendo-a recuar um pouco. Segurando o rosto dela com uma mão e sorrindo cinicamente, suspirou antes de dizer:

— Você tem razão. — Ele sussurrou para ela. — Há algo entre nós.

Os olhos de surpresa de Jessica a fez se afastar automaticamente. Ela estapeou a mão dele ao tira-la de seu rosto.

— Como você pode...! — Apesar do horror em sua face, agora ela falava em voz baixa, mas parecia escandalizada.

Lágrimas desceram de seu rosto.

Edward apertou seus olhos surpresos e voltou a encará-la.

— Você pode entrar no carro agora? — Ele pediu.

— Nunca mais entrarei em seu carro, Edward. — Ela dizia tão seriamente, agora não parecia mais fingida. Sua ofensa era real. — Você estava transando comigo e com quantas mais?

— Ah, é isso que você acha? Quando eu disse que há algo entre nós, não quis dizer que envolvesse beijos ou sexo, Jessica. Há realmente algo. E se você quiser fazer isso na rua, tudo bem. Que seja, o que nós dois tivemos se chama “lance casual” e eu achei que você estivesse ciente disso. Até porque você não estava ofendida quando eu te dei presentes após transar e paguei suas contas.

Edward era muito discreto ao dizer isso em silêncio, ele praticamente sussurrava olhando os olhares curiosos ao redor e seu rosto era suave e tranquilo, mas por dentro, seu ódio aumentava a cada segundo pela mulher vermelha de lágrimas a sua frente.

— Então eu não sou boa o bastante para você?

— Você foi fácil o bastante para mim. — Ele respondeu friamente. Deixando-a boquiaberta.

— E aquela mulher é boa o bastante? — Jessica disse um pouco mais alto agora. — Olhe para mim e para ela! Ela está acabada, viu como ela estava vestida? Parecia um homem! Com jeans e moletom! Olhe para mim!

Os gritos acompanhados de lágrimas pioraram, Edward viu tudo virar uma grande cena enquanto seu ódio subia pela comparação estupida que Jessica estava tentando fazer. Ele analisou o vestido branco que ela vestia, colado em seu rosto. Os cabelos loiros soltos e arrumados, os saltos preto brilhando em seus pés e a maquiagem borrada em seu rosto. Ele até podia entende-la por um segundo apenas.

— Ela ainda tem uma filha. — Completou ela agora, em voz baixa e com asco.

— Lave sua boca ao falar da Marie! — Edward finalmente explodiu. Ele se aproximou dela, segurando com força em seu braço. — O que nós tínhamos está acabado e qualquer consideração que eu podia sentir por você também está. Esse nosso encontro nunca deveria ter acontecido, afinal, eu nunca quis você além de um quarto de hotel.

Ele parou por alguns segundos a encarando enquanto via o ódio tilintar nos olhos dela. Edward a soltou e ela levou a mão para onde ele esteve apertando.

— Você é asqueroso. — Ela disse enojada. — Eu sinto pena dela.

— Não, você não sente. — Ele rebateu com rapidez. — Você sente inveja. E apesar de ter tentado apontar defeitos inexistentes nela, ela continua sendo melhor que você. E é por ela que eu estou apaixonado e não por você.

Jessica parecia ter sido golpeada fortemente pelas palavras de Edward.

— Eu espero nunca mais cruzar com você. — Jessica foi fria ao frisar isso. — Apesar disso, você ainda vai ouvir falar de mim.

Com a ameaça, ela se virou e andou rapidamente para longe dele. Edward levou as mãos até a cabeça, sentindo sua ressaca bater com força total agora. Ele deveria ter ouvido Rosalie e ter ficado em casa. Não sabia o que começar a fazer para consertar todo o estrago que Jessica fizera, mas sabia que tinha que agir rápido antes que desse tempo para Isabella repensar sobre a noite anterior e o episodio dessa manhã.

Olhando pela última vez a fachada do prédio de Bella, Edward entrou no carro ignorando os olhares curiosos e esquecendo de vez a ameaça de Jessica.


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