Amor Sem Medidas escrita por EllaRuffo


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá lindonas. Estou regressando com essa fanfic depois do hiatus dela. Amor sem medidas é uma história linda que quero contar e sei que se eu não seguir com ela não farei outra igual. Então é ela, tem que ser ela que vou mostrar uma Inês frágil pelas dores que já passou mas ao mesmo tempo muito forte por ter passado por elas. E um Victoriano muito louco de amor e que é capaz de tudo em nome dele. E eu realmente não posso jogar essa fanfic no lixo. Então estou aqui voltando com as atualizações. Espero que vocês gostem do capitulo e da volta dela.



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Inês estava na frente da vila que morava dentro do carro de Victoriano com ele ao seu lado.  E já fazia mais de 20 minutos que ele tinha levado ela para casa.  Eles saíram um pouco antes do show terminar. E ali estavam se beijando mais, se entregando mais ao que sentiam.

E no meio dos beijos, Inês tirou os lábios dela dos lábios de Victoriano e disse, afobada com o que se passava com eles.

— Inês : Isso é loucura. O que faço é errado.

Victoriano suspirou com o rosto tocando o rosto dela.  Ele estava ofegante assim como Inês parecia estar . A noite estava sendo tão mágica que ele queria que ela terminasse nunca. Os beijos de Inês, sua entrega só o deixava mais louco por ela. Mas ela estava outra vez lutando pelo que começavam a sentir, porque depois daquela noite ele tinha certeza que seus esforços estavam tendo frutos, que ela começava sentir algo por ele também.

E então ele a respondeu buscando os olhos dela.

— Victoriano: Não tem nada de errado, Inês.  Não é errado, não é loucura. Loucura seria se ignorasse o que está acontecendo entre nós.

Inês desviou os olhos dele, e Victoriano beijou o rosto dela. Beijava com carinho e ela fechou os olhos sentindo que não tinha forças mais para resistir as coisas que ele estava causando nela.

E como estava recebendo os beijinhos dele, ela disse, com um miado de voz.

— Inês : É errado porque tenho que falar com Loreto. É desonesto o que faço.

Victoriano se afastou puxando pesadamente o ar depois que ouviu Inês. Queira gritar a ela, que mais desonesto era Loreto. E ele podia fácil provar aquilo mas não naquele momento. E gritando que ele era um covarde infiel não iria adiantar nada naquele momento, só ia estragar a noite deles e o dia dela. E então, ele com muito esforço disse.

— Victoriano: Não aceito que desça desse carro sem uma esperança que seremos mais que amigos, Inês. Não depois dessa noite. Posso entende-la mas pode falar com Loreto que me escolheu e nada mais vai impedir que fique comigo.

Inês baixou os olhos mexendo nas mãos. Victoriano estava tão seguro do que podiam ter e tão tranquilo, enquanto ela seguia assustada pelo que começava sentir por ele e tão rápido. Tão... Tão inesperado. Certamente não seriam amigos depois daquilo mas também não podiam ser namorados. Não com ela ainda com Loreto. E então ela voltou a olha-lo e disse.

— Inês : Não vamos ser amigos mas tampouco namorados antes que eu tenha uma conversa com Loreto.

Victoriano sorriu mas depois de pensar ele fechou a cara. Não sabiam em que demônios Loreto havia se metido e ele não estava disposto esperar ele aparecer para ter sua morenita para ele.

E assim, ele logo disse.

— Victoriano: Não, Inês. Assim não.  Quero te namorar, quero que conheça meu pai que seja minha namorada e minha futura esposa. E não quero esperar muito pra isso!

Inês arregalou os olhos levando a mão na boca. Se achava que Victoriano estava sendo rápido demais enquanto os sentimentos dele estavam mais nítido quando dançaram, agora ela achava mais. Casamento? Ele havia pedido ela em casamento. Aquilo era mais que loucura. Ele nem a conhecia. Ele era rico, ela pobre e com uma herança na família que não se tratava de dinheiro mas que podia pega-la cedo ou tarde.

E então, nervosa ela disse.

— Inês : Como fala em casamento comigo? Está louco Victoriano! Nem nos conhecemos . O que realmente quer de mim?

Victoriano tocou o rosto dela com a mão e ela virou o rosto e ele disse, muito certo do que queria. Pois Victoriano Santos, tinha sido criado e ensinado para lutar e não desistir do que queria. E ele queria Inês. E a teria!

— Victoriano: Quero seu amor. Só ele, Inês. Me chame de louco se quiser mas não vou desistir de te ter como minha mulher, como minha esposa!

Inês abriu a boca mas não tinha palavras para responde-lo. Via novamente que nunca ninguém a quis daquela forma. Nunca lhe haviam falado daquele modo. Esteve disposta há meses a casar com outro que nem se quer mostrou um 1% da intensidade que Victoriano mostrava em querê-la. Loreto nunca tinha sido como ele.  O amor de Victoriano, era sem medida.

E assim sem poder falar . Ela se virou e levou a mão na porta do carro. Victoriano segurou o braço dela e disse, sentindo seu coração acelerado .

— Victoriano: Não ignore o que sinto por você e o que sei que está sentindo por mim, Inês. Não faz isso.

Inês suspirou . Não olhou para ele e baixinho demais ela disse.

— Inês : Estou com medo do que sente por mim e estou com medo do que começo sentir por você também, Victoriano. Preciso pensar.

Victoriano respirou fundo. Inês era diferente das mulheres que já teve. Sabia que se fosse outra no lugar dela, não perderia tempo e se casaria com ele no dia seguinte mesmo. Se ela fosse uma jovem interesseira faria isso. Mas não era. Ele tinha a plena certeza disso. Ela só era uma doce e ingênua menina que se fazia adulta naquela noite com seus 18 anos muito bem completados. E assim, ele beijou um ombro dela. E depois disse.

— Victoriano: Vou te deixar pensar. Mas quero que me permita voltar a vê-la. Por favor.

Inês suspirou novamente e virou pra ele devagar. E o respondeu, perdida no olhar de amor que ela via de novo nos olhos dele.

— Inês : Vamos voltar a se ver, Victoriano. Sabe aonde moro.

Ele sorriu levou a mão levemente no queixo dela. E tomou os lábios dela devagar. Eles eram tão doces e viciantes que ele não queria deixar de beija-los. Ele a beijava e Inês de olhos fechados retribuía igual ao beijo dele. Tão lento como ele. E quando ele deixou os lábios dela, ela gemeu baixinho como se queixasse. E Victoriano sorriu internamente. E disse.

— Victoriano: Não sai ainda do carro até que eu abra a porta pra você.

Ele sorriu e saiu do carro dele, deu a volta pela frente e Inês ficou olhando ele pelo vidro do carro, até que ele apareceu do lado da porta dela abriu e ela saiu com ele pegando na mão dela.

E assim ele disse.

— Victoriano : Espero que tenha tido uma noite especial. Porque a minha foi mais que isso ao seu lado, morenita.

Ele beijou a  mão dela devagar e quando voltou a olhar Inês, ela o respondeu com um sorriso nos lábios. Pois sentia que estava no céu ainda que cheio de confusões internas. Ter estado com ele foi bem mais que especial também .

— Inês : Foi o melhor aniversário que tive em anos, Victoriano. Essa noite foi mais que especial pra mim também.   Obrigada por ela.

Victoriano não conseguiu conter o grande sorriso que se fez nos lábios ao ouvi-la.

E mais tarde.

Inês estava na cama dela. Deitada sozinha no escuro, ela segurava o colar que Victoriano tinha dado a ela. Já era tarde da noite e ela não tinha sono. Só sorria como boba repassando todos os momentos agradáveis que Victoriano tinha dado a ela naquela noite.  E sentindo a pedra do colar nas mãos dela, ela relembrava das palavras dele quando disse o que ela significava.

Um amor sem medida, que não podia ser esquecido e nem apagado. Ela juntou o colar no peito. E se perguntou se existia aquele tipo de amor. E ela apenas sorriu, desejando ter um igual.

E colocando debaixo do travesseiro ela suspirou e fechou os olhos. Desejosa de quando amanhecesse poder contar tudo a mãe dela da noite mais que especial que teve com Victoriano. Já que Constância dormia quando ela havia chegado, e Inês só fez beija -la e ir para o quarto.

E assim. Dias passou. Uma semana, duas, três até que fez um mês outra vez.

Fazia um mês que Inês tinha uma amizade com Victoriano com direitos a beijos. E fazia um mês que ela não tinha sinal de Loreto também. Parecia que ele tinha desaparecido do mapa e ela se perguntava se ele estaria bem e se não estivesse, como ela faria para terminar com ele.

Toda vez que sorria com Victoriano e recebia seus beijos, depois a consciência dela a acusava. Sentia que podia estar com Victoriano enquanto algo sério passava com Loreto.

Constância recebia Victoriano na casa dela de sorrisos no rosto. Victoriano era simpático e parecia estar sempre de bom humor. Constância se simpatizava com ele, ainda que em um momento que Inês não estava por perto, perguntou o que ele realmente queria com sua princesa pois ela não era ingênua de não saber o que muito rapazes como ele queria com meninas como a filha dela.  E foi ainda mais que ela confiou sua menina a ele depois se ouvi-lo. Talvez, ela tinha achado o homem que ia estar com ela quando ela já não pudesse mais . Constância só queria descansar em paz quando não tivesse mais a razão em só saber que sua filha teria alguém com ela. Ainda que as crises dela tinha diminuído, a doença congênita que carregava era cheia de surpresas . Uma hora estava bem outra se via decaída na escuridão dela.

E era uma tarde de um feriado. O fim de ano se aproximava. E Inês logo entraria de férias permanente. E ela estava feliz. Livre dos estudos e já maior de idade, ela poderia trabalhar e já tinha aonde graças a Victoriano que havia prometido a ela que falaria com o pai dele para que ela trabalhasse na sanclat.

Inês estava tão feliz com aquilo. Teria uma renda maior para ajudar a mãe nas despesas e nos remédios que ela precisava. E por falar neles, ela havia percebido que os remédios que Loreto havia comprado estava acabando. E ela já pensava no gasto que teriam para comprar mais.

E como estava de frente a um espelho no seu quarto, Inês ouviu a campainha tocar. E Constância gritar da cozinha.

— Constância : Filha, meu genro chegou.

Quando ouviu as palavras da mãe, Inês se viu se ruborizar. Ela estava chamando Victoriano de genro a alguns dias ainda que ela negasse um namoro com ele. Que Constância nada boba sabia que era aquilo que eles já tinha e Inês não assumia porque ainda pensava em Loreto e na situação que eles tinham ficado com o sumiço dele.

E da cozinha.  Enquanto batia uma massa de bolo, e tinha Victoriano a frente dela com uma mesa no meio deles . Ela disse, depois que deu uma olhada para ver se Inês não vinha.

— Constância: Minha menina, ainda é virgem?

Victoriano tinha as mãos juntas na frente do corpo e quando ouviu Constância, arregalou os olhos em surpresa. A senhora sabia que tinha a confiança de Inês para contar quando se tornasse mulher, mas não custava nada perguntar ao rapaz que via na frente dela. E então depois de pigarrear ele a respondeu.

— Victoriano: Quero casar com Inês, dona Huerta. Estou disposto a espera-la.

Constância sorriu entendendo que sua menina ainda era literalmente uma menina. E o respondeu .

— Constância: Que bom. Porque minha Inês, acredita no amor. E não se entregará a um  homem sem sentir esse amor. É melhor que saiba.

E rápido sabendo daquilo. Pois com mais contato com Inês havia percebido que Loreto não havia ultrapassado os limites com ela.  Ele a respondeu, orgulhoso de pensar que seria o primeiro homem e deixando claro que seria o único também na vida de Inês.

— Victoriano: Eu Sei. E eu a amo . E é por isso que não adiarei mais que ela conheça meu pai para que hoje mesmo eu a peça em casamento. Serei o único homem da vida da sua filha.

Constância com o susto deixou a tigela cair ao chão.  Não esperava saber em primeira mão antes da filha que ela ia ser pedida em casamento. Victoriano estava realmente querendo muito a filha dela. E ela teve a prova do seu querer.

E assim, Inês apareceu. Tinha trocado de vestido. Não fazia ideia aonde Victoriano a levaria então ela havia ficado indecisa em o que usar.

Então, ela optou em usar um vestido amarelinho e amarrar os cabelos em um rabo de cavalo no alto deixando sua franja caída na testa.  Estava um dia quente e o look dela fazia jus ao dia.

E ao ver a mãe dela calada e a cozinha melada de massa de bolo ela correu até a mãe dela e disse.

— Inês : Mamãe, o que houve. Deixa eu ajuda-la.

Constância rapidamente parou Inês tocando na mão dela.  Sua menina estava linda como sempre se via nos seus vestidos que tinha  costumes de usar e por nada ela queria que por um descuido ela se suja-se. Afinal, ela iria ser pedida em casamento além de conhecer a família de Victoriano. E Constância queria a filha bem apresentável.

E então ela disse.

— Constância : Não ligue pra mim, filha. E vá. Victoriano tem pressa.

Constância disse sorrindo compartilhando o sorriso de cumplicidade com Victoriano, e Inês então olhou para ele todo arrumado e parado no seu lugar.

Ele estava bonito e como sempre cheiroso . E então ela passou uma mexa imaginária do seu cabelo por estar preso para trás da orelha nervosa em só em olha -lo. Ele mexia cada vez mais com ela e ela estava cada mais assustada com a proporção daqueles sentimentos que ele estava despertando nela.

E então ela disse.

— Inês : Se quiser ir. Já podemos ir, Victoriano.

Ele sorriu pegou a mão dela. E beijou. Ele adorava ser aquele homem com Inês. Adorava espera-la, ser cavalheiro e ver que ela deixava ele ser assim com ela. O Victoriano sacana já não existia mais a muito tempo junto com sua vida sexual que o estava fazendo quase virgem de novo.

E assim, logo depois estavam no carro dele. E enquanto tocava uma música baixa nele, Inês perguntou curiosa.

— Inês : Aonde vamos dessa vez?

Victoriano e ela já tinham saído muito juntos. Mas sempre em lugares abertos, que podiam caminhar tomando sorvetes, comendo algodão doces, enquanto riam. Mas também, visitaram  um restaurante que Victoriano nunca tinha pisado por estar acostumado estar em um dos melhores mas que por Inês se negar a ir em um dos seus favoritos e ele só fazia os gosto dela, a levou em um simples mas aconchegante só para vê-la se sentir bem. 

Mas Victoriano queria mudar o comodismo que Inês tinha . Queria mostrar o mundo a ela, levá-la em lugares que ela nunca imaginaria pisar e encher ela de tudo que o dinheiro que ele tinha podia comprar. E ele faria logo isso. O anel que ele trazia no bolso da sua calça dizia isso. Estava decidido em fazer ela a senhora Santos o quanto antes.

E respondendo a pergunta dela. Ele disse tranquilo o que sabia que traria nervoso a ela.

— Victoriano: Estou te levando para minha casa, morenita . Quero que conheça meu pai.

Inês piscou várias vezes nervosa . Não estava preparada para estar diante do pai dele. Não tinham ainda um compromisso para fazer aquilo. E o nervoso se apoderou rápido dela.

E assim ela disse.

— Inês : Seu pai? Victoriano, como faz isso comigo? Meu Deus. Estou tremendo . Ainda não temos nada. Não devia me levar para conhece-lo.

Victoriano olhou de lado para ela. Não tinha gostado de ouvir ela falar que não tinham nada se sentia que já tinha tudo com ela. E então ele disse.

— Victoriano: Como não temos nada Inês ? Claro que temos mulher. Você é minha namorada!

Ele voltou a olhar a direção de cara séria e Inês de peito acelerado disse.

— Inês : Ainda não namoramos, Victoriano.

E então ele a respondeu voltando olha-la.

— Victoriano: Só você acha que não. Sua mãe me chama de genro até ela sabe que somos namorados! Ou sai me  beijando por curtição?

E Inês mais nervosa rápido o respondeu.

Inês : Mas claro que não! Eu, eu... Eu te beijo porque eu gosto de você!

Victoriano então de carro parado no sinal a olhou se virando pra ela e disse agora mais bravo.

— Victoriano: Então temos que resolver esse problema hoje mesmo. Porque eu não gosto de você, Inês . Eu te amo!

Inês sentiu seu coração mais acelerado, vendo Victoriano voltar a andar com o carro todo bravo.

E ela suspirou abalada . Não era a primeira vez que ele falava que a amava além dela ver aquele amor louco nos olhos dele muitas vezes.

E sem querer falar mais nada. Momentos depois, ela viu ele parar o carro na frente de um grande e alto portão, depois que entraram em uma estrada de terra e muito verde.

E ela sentiu que seu coração estava saindo pela boca por perceber que estava diante da fazenda Santos e que conheceria Fernando Santos pessoalmente ao cruzar aquele portão.

E rápido sem falar nada, Victoriano saiu do carro, rodeou ele e abriu a porta dela.

Ele seguia bravo mas quando viu os olhos assustado dela, ele suspirou e pegou na mão dela para ela sair do carro, dizendo.

— Victoriano: Se tranquilize Inês, se eu ver que não está confortável te levo embora . Não se preocupe.

Inês não saiu, mas pegou na mão dele. E nervosa ela disse mostrando sua aflição.

— Inês : Vai ficar ao meu lado todo tempo, não vai?

Victoriano sorriu de lado, Inês com aquele jeitinho dela só fazia ele se apaixonar mais. E assim ele a respondeu a querendo tranquila. 

— Victoriano: Claro que vou morenita. Vem, não somos de outro mundo.

Inês ergueu a cabeça puxando o ar mais nervosa se fosse possível. Não concordava com Victoriano. Pois eram sim de outro mundo. E ela só pensava se não gostassem dela. Ela sabia que o pai dele era casado e que ao cruzar o portão daria de cara com eles e com os julgamentos também. E assim ela o respondeu.

— Inês : Sabe que são. Eu sou pobre e você e sua família podres de ricos. Somos de mundo diferentes, Victoriano. Senão gostarem de mim?

E Victoriano ainda  que acreditasse que fosse impossível alguém não gostar de Inês.  Ele a respondeu certo do que dizia e deixando claro mais uma vez quando ela falava da diferença da classe social deles que o desagradava.

— Victoriano: Não gosto quando fala assim, Inês. No amor não tem diferenças. E claro que vão gostar de você. E se não gostarem. Eu gosto é o que importa. Agora vem, hum.

Ele puxou ela pra sair . E quando ela ficou em pé a abraçou. E com a cabeça no peito dele, ela disse envergonhada.

— Inês : Eu sou um bicho do mato. Me perdoe por isso.

Victoriano riu acariciando as costas dela e com amor ele disse.

—Victoriano: Não é não. Só não conhece o mundo. Um mundo que pretendo te mostrar e deixar aos seus pés se me permitir, morenita.

E Inês ergueu a cabeça para olha -lo e com os olhos úmidos, ela o respondeu com a pergunta que a perturbava.

— Inês: Porque eu, se pode escolher qualquer uma que quiser para fazer isso?

Victoriano olhou nos olhos dela, levantou as mãos que repousava nas costas dela levando ao rosto e disse se uma forma carinhosa mas que a mostrava sua certeza do que sentia por ela.

— Victoriano: Porque foi por você que me apaixonei. Foi você que me deixou louco desde do momento que a vi . Eu te amo, Inês.

Inês deitou a cabeça no peito dele e o abraçou forte e de coração batendo rápido, ela também disse respondendo a aquele amor dele .

— Inês: Sei que isso parece loucura. Mas eu também te amo, Victoriano.

Victoriano sorriu feliz. O te amo de Inês só o deixou mais confiante com o pedido dele que iria vim logo depois.

E assim, com as mãos na cintura dela ele caminhou até o portão da entrada da fazenda. Inês viu homens abrir a porta e um deles tinha uma espingarda que tinha uma corda que prendia ela no corpo dele. E Inês arregalou os olhos. Victoriano vivia mesmo em um mundo diferente do dela aonde, onde morava era vigiado por homens com armas.

E quando passaram o portão, um jardim com um pátio no meio dele, blindou os olhos de Inês. Que fez ela esquecer os homens que tinham armas e caras de maus para focar no paraíso de flores ao som de pássaros que ela via naquele lugar bonito.

Victoriano observava ela olhando com um riso no rosto e ele alisou as costas dela e perguntou .

— Victoriano : Gosta do que ver ?

Inês assentiu com a cabeça olhando um pássaro azul voar de uma árvore com flores coloridas para uma planta pregada na parte de um muro alto que ela via.

Estava realmente maravilhada e Victoriano voltou a dizer com o silêncio dela.

— Victoriano: Meu pai diz que essas terras são minhas e por direito será da mulher que eu casar.

Inês piscou olhando nos olhos de Victoriano. E ele continuou.

— Victoriano: Será seu o que vê, Inês.

Ela então se separou dele . Era surreal demais o que ele dizia . Não parecia verdade. E mais uma vez o porquê ela, vinha em sua mente. Mas sem poder falar ela ouviu uma voz dizer.

X- Finalmente chegaram.

E ela olhou para voz de homem que ouviu. E viu um senhor de braços dados a uma mulher mais jovem que ele. Então, ela buscou rapidamente um braço de Victoriano e agarrou. Sentia que poderia chorar ali mesmo se por acaso fosse maltratada pelo casal que via e que ela tinha consciência que era o pai e a madrasta de Victoriano .














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