Amor Sem Medidas escrita por EllaRuffo


Capítulo 59
Capítulo 59




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 O capítulo anterior ficou enorme, eu tive que dividi-lo e juntá-lo com esse que eu já tinha começado. Nessa batalha, percebi que estou mais perto do final da história do que pensei. kk amém? 

 

 

Ela andou para estar mais próxima dele. Victoriano fechou a porta trás de si e quando fez. Inês parou, quando olhou a mão dele mais evidenciada. Ela levou a mão na boca rapidamente.

—Inês: O que você fez Victoriano?

Victoriano então a respondeu, agora de frente para ela, deduzindo que Adelaide tinha contado o que Santiago havia feito.

—Victoriano: O que eu deveria ter feito antes. Aquele infeliz sempre teve outros interesses em você, Inês. Eu sabia, mas aguentava por você, por sua saúde, só que isso acabou! Acabou!

Ele falou todo vermelho, e Inês saiu do choque que antes ficou, pegou na mão dele e disse.

—Inês: Eu preciso cuidar dessa mão! Depois conversaremos.

Victoriano negou agora segurando ela pelos ombros, quando disse, o que determinou a fazer quando saía da clínica.

—Victoriano: Não. Isso é o de menos. Irei te levar ao hospital. Sairemos sem que nossas filhas saibam e voltaremos também sem que elas saibam onde fomos.

Inês se afastou dele, e então disse com uma cara nada boa.

—Inês: Está querendo que vejamos Bernarda? Porque deve saber de algumas coisas antes de irmos.

Ela torceu os lábios e o ofertando um olhar frio. Victoriano então a respondeu.

—Victoriano: Eu sei que ela não está com câncer, que ela mentiu.

Depois que falou, ele andou quando viu ela fazendo o mesmo, indo para longe dele.

Ainda de costa enquanto andava, Inês sorriu quando o ouviu e parou ao lado da cama. Ergueu a cabeça e o respondeu firme.

—Inês: Não sabe como isso me faz feliz. Todos vocês acharam que ela tinha câncer, e me trataram como um monstro porque ela era a pobre coitada que padecia dessa infeliz doença.

Victoriano respirou fundo ao mesmo tempo que passou a mão na cabeça.

—Victoriano: Erramos, quero te pedir desculpas pelas coisas que eu disse pela manhã. Mas gostaria de falar disso depois, depois de irmos a um médico.

Ele então baixou a mão e foi tocá-la. Aquele momento só ela o importava. Inês então ficando nervosa quando começou agora interpretar aquela ida ao hospital de outra forma, o respondeu depois de desviar do toque dele.

—Inês: Por Deus, Victoriano por que quer me levar a um hospital? Não basta eu ter sido sedada sem haver precisão? Deixe de me ver como doente apenas uma vez!

Ela andou para longe dele, ele a seguiu com pressa, quando a alcançou ela perto da porta da varanda do quarto. Ele então a girou para ele não muito paciente, quando disse.

—Victoriano: Não é isso! Quero que te examinem. Quero que conste que Santiago só a beijou mesmo! Quero saber se não devemos ir em uma delegacia! Quero ver e saber se está machucada, se te dói algo! Quero ver seu corpo, Inês!

Ele sem esperar respostas dela, abriu o laço do robe dela. Inês ficou nervosa com o que ele falava quando ele entendeu o que ele estava pensando. Assim então ela disse rápido, tentando impedir que ele tirasse dela o que ela vestia.

—Inês: Adelaide disse que só foi um beijo, que eu estava vestida e ele também. Victoriano pare!

Sem sucesso, ele desceu o robe dela, ela então cobriu os seios. Não por sentir vergonha, mas por estar sendo despida sem permitir aquilo.

—Victoriano: Me diga se te dói algo! Se viu alguma marca que não deveria estar no seu corpo!

Depois de falar, ignorando os protestos de Inês, Victoriano varreu os olhos no corpo dela, depois a girou, jogou os cabelos dela para um lado, olhou o pescoço, ombros. Quando ele voltou a girá-la de frente para ele, Inês o olhou com raiva, mas já não falando nada, já entendia que ele não ia parar. Assim então ele ergueu os cabelos dela segurando com as mãos, enquanto os olhos dele olhavam tudo o que os cabelos dela antes cobriam.

Assim ele viu nenhum hematoma na pele dela, ele então respirou fundo agora largando os cabelos dela. E ela então disse, cruzando os braços.

—Inês: Está contente com seu exame? Não tenho nada. Não me dói nada. Aí.

Quando Victoriano pegou um braço dela, ela resmungou. Ele então viu um hematoma entre o azul e roxo na pele dela. Ele ficou olhando. E ela então disse.

—Inês: Foi onde ele aplicou a injeção. Lembro que me mexi demais e ele teve que me dominar.

Victoriano agora parou de olhar e a olhou nos olhos. Suspirou e se culpou por tudo aquilo, quando disse.

—Victoriano: Eu não deveria ter viajado. Ele poderia ter feito algo pior e ainda não estou convencido que não aconteceu isso, morenita. Me perdoe.

Ele de repente a abraçou. A abraçou firme, ignorando que ela estava nua e ele vestido e ainda brava pela ação investigativa dele. Inês se sentindo apertada nos braços dele, disse contra o peito dele.

—Inês: Não pode ficar o tempo todo em cima de mim como uma babá ou me cuidar como faz com nossas filhas, Victoriano. Isso teria simplesmente que passar.

Ela então falou se desarmando quando sentiu ele tremendo enquanto a abraçava. Depois ele a soltou, levou a mão no rosto dela e a encarou agora com um olhar diferente, doce, aflito refletindo na íris dele apenas ela e o amor que sentia.

Inês olhava nos olhos dele, via os verdes cristalinos e entendeu que ele estava quase chorando. E assim, ela o ouviu dizer.

—Victoriano: Eu aqui teria evitado muitas coisas, inclusive essa. E minha viagem, ela, ela foi...

Ele se calou temendo seguir suas palavras. O dedo dele acariciou as bochechas dela, e Inês então instigando ele seguir, disse.

—Inês: Ela foi o quê? Ela foi o que Victoriano?

Ele a mirou nos olhos e então disse baixo.

—Victoriano: Talvez um erro.

Ele depois mirou a boca dela. Ficou então dividido entre os lábios dela e os olhos verdes e lindos que o miravam.

Inês então já não sentia nenhuma revolta dentro de si nem forças para brigar mais uma vez quando disse.

—Inês: Da próxima vez me leve e vamos juntos para longe de tudo isso.

Victoriano depois de ouvi-la, roçou os lábios no dela. Inês suspirou já morrendo por um beijo que há dias não tinha, e fechou os olhos para recebe-los.

—Victoriano: Tem certeza que está bem? Não tem dores íntimas?

Ela abriu os olhos e quase os revirando quando o ouviu, e depois de respirar fundo ela disse.

—Inês: Estou bem, não sinto dores nenhuma. Não aconteceu o que teme. Além do mais se por uma desgraça chegasse a acontecer, eu saberia. Meu corpo o denunciaria.

Ela foi pegar o robe, mas Victoriano a tomou pelo braço, ouviu ela resmungar de novo e ele então afrouxando a mão disse.

—Victoriano: Não me perdoaria se algo pior passasse.

Inês suspirou quando o viu se lamentar e se culpar por algo que não tinha passado. Assim então, ela buscou agora ela tocá-lo no rosto e disse.

—Inês: Eu sei disso Victoriano.

Victoriano tocou na mão dela, beijou a palma e depois a respondeu.

—Victoriano: Eu não queria ter voltado nessa circunstância, morenita.

Ele beijou mais uma vez a palma dela quando falou. Inês então se lançou nos braços dele, e abraçou firme. Assim no peito dele, ela disse.

—Inês: Eu também não queria. Queria que estivesse aqui antes sim, mas para estar comigo como eu queria, Victoriano, meu amor.

Ela levantou a cabeça para olha-lo, ele baixou a dela para mirá-la, quando um sorriso curto brotou nos lábios dele.

—Victoriano: E não quer mais? Não sente minha falta?

Ele depois de falar, alisou as costas dela, e ela então o respondeu.

—Inês: Eu sinto sua falta, senti todos os dias.

Victoriano sorriu outra vez. Sorriu porque o amor dela era tudo o que tinha e o que valia. Assim então ele disse.

—Victoriano: Eu te amo, morenita.

Inês sorriu, agora amando estar nos braços dele, e recebendo aquele olhar. O olhar de mão, não de temor, muito menos o de raiva. Assim então ela o respondeu.

—Inês: Eu também te amo. Amo tê-lo por perto, ainda mais quando está me olhando assim. Não quando como chegou.

Victoriano suspirou arrependido das palavras que antes dissera ainda mais na parte que defendia Bernarda.

—Victoriano: Te disse palavras duras. Queria retirá-las.

Inês pensou na briga que tiveram, seu tempo no banheiro depois seu tempo sem ele até o ter ali como seu príncipe, ou herói que foi lutar pela honra dela e defende-la. Algo que ela não a surpreendia. Victoriano passou ser seu defensor, seu tudo antes mesmo de estarem ali, antes mesmo de se casarem ele já brigava por ela e a defendia.

Ela o mirando estava certa que seria capaz de recomeçar aquele dia do zero. Zerar as brigas, dar reset nas palavras e em sua memória contanto que ficassem bem, que parecem com àquela guerra que tratavam antes mesmo dele viajar.

Ela então suspirou antes de dizer:

—Inês: Muitas coisas aconteceram em menos de 24 horas. Eu posso esquece-las se a partir de hoje tentarmos fazer o que importa para nós dois Victoriano, querido, que é nossa família e nossa decisão em achar Fernando.

Victoriano tomou e beijou as mãos dela. Para ele aquilo também era o que mais importava e o que queria seguir com ela.

Assim então ele disse firme.

—Victoriano: Eu posso seguir com isso, morenita.

Ele beijou uma mão dela e a outra mais uma vez. Inês então o olhou nos olhos, e antes que esquecesse, ela também disse.

—Inês: Não quero mais Bernarda aqui também.

Victoriano rápido assentiu quando disse.

—Victoriano: Já estou sabendo e será como quiser.

Inês deu um sorriso satisfeita por ver que mais uma vez quando botava aquela condição ela seguia sendo a primeira escolha. E disse, também pautando o que faltava para dar a eles uma reconciliação certa.

—Inês: E se por acaso dentro do tempo que tenho para tentarmos outro bebê, eu decidir que o quero, quero que juntos voltarmos a falar sobre isso.

Victoriano a olhou sério, sua mente o traindo, quando disse.

—Victoriano: Disse que tínhamos 2 anos.

Inês deu riso de lado, quando disse.

—Inês: Uma gravidez leva 9 meses, a tentativa pode levar até mais que isso. Não tenho exato 2 anos, Victoriano.

Victoriano respirou fundo ciente que qualquer palavra errada que pudesse falar tiraria dele a paz que descia sobre eles além da desejada reconciliação que ele desejava. Assim então ele disse.

—Victoriano: Tudo bem, hum. Vamos tentar uma coisa de cada vez, agora vem Fernando, nosso filho. Vamos pensar apenas nele.

Ele a tocou no rosto, ciente que dava a ela um grande motivo para esquecer qualquer bebê. Assim ele viu ela sorrir, o que agradou muito.

—Inês: Tem razão minha vida, tem razão.

Victoriano então aproximou mais os corpos, então Inês sentiu ser beijada por ele como que se o mundo fosse acabar, como que o mundo dele fosse ela.

Ele levantou uma mão levando por trás na nuca dela, entre seus cabelos negros, aprofundando cada vez o beijo. Uma mão dele desceu firme pela lateral do corpo dela, e ela então subiu as mãos também até a cabeça dele lhe acariciando os cabelos.

Seguiram assim no beijo até que necessitaram de ar e as bocas tiveram que se separar. Se olharam ambos conseguindo enxergar nos olhos um do outro o mais puro desejo.

Victoriano não disse nada, ela tampouco, apenas sentiu logo depois sendo erguida do chão e ele lhe arrebatar os lábios outra vez enquanto já caminhava com ela.

Momentos depois Inês sentiu o macio da cama. Seu corpo foi deixado ao meio da cama com delicadeza, e depois ela abriu as pernas chamando-o assim.

Victoriano mirou corpo de Inês. Viu os seios pontudos e totalmente nus, salivou por eles, mas foi quando mirou outra parte de seu corpo sem nada, desprovido de pelos e um pano como uma calcinha, o fez se render e se deitar entre as pernas dela sem pensar em nada mais.

Ficou com parte de seu corpo fora da cama e parte nela, quando a agarrou pelas pernas e levou a cabeça entre elas. Inês gritou alto quando sentiu a primeira sucção dele bem certeira, bem no alvo certo e demorar ali. Depois ela o agarrou nos cabelos e ergueu o tronco.

Victoriano gemeu e a olhou, depois levou sua mão grande ao ventre dela, fazendo com que ela se deitasse. Inês então levou uma mão aos seus próprios cabelos, e o virou de lado, gemendo mais alto quando a língua dele começou se movimentar não só em um ponto nem apenas de um modo.

Sentia ele a estimulado em cima no clitóris, depois descendo mais na sua entrada, subindo outra vez, lhe sugando de novo e depois repetindo todas as vezes o mesmo processo.

Victoriano se satisfazia com o gosto dela, com seus gemidos e os puxões nos cabelos que ela insana no prazer lhe dava. Andou desejando estar ali mais que alguém no deserto desejaria um copo d' água e agora tinha. Era como de fato ter voltado para casa só naquele momento.

Inês tremeu. Tremeu toda gritando, enquanto gozava nos lábios de Victoriano. As mãos dela agora agarrando a colcha da cama e tremendo, mas por um motivo muito mais vibrante. Ela girou o corpo quando viu as mãos dele soltá-la, sentindo ainda a pegada forte delas em suas coxas.

Ela ficou de bruços cobrando as forças que perdera. Victoriano enquanto a mirava, daquela maneira e de cabelos jogados nas costas, começou se despir. Tirou a camisa, depois começou a tirar a calça que vestia.

Logo depois sua ereção apareceu, brilhando na ponta e pronta para brincar também, mas antes tinha que fazer algo que não havia deixado de ser importante. Ele então se afastou, Inês ouviu uma gaveta abrir e moveu apenas a cabeça, então o viu em pé já nu, ao lado de um dos criados mudos.

A mão de Victoriano foi até uma das gavetas e ele trouxe mais que um pacote dos mesmo que ela viu no banheiro. Ela então pensou que enquanto ela dormia, ele encheu o quarto deles daquilo.

Victoriano então voltando para ela, deixou os pacotes de preservativos na cama, e como a viu olhá-lo com um rosto inexpressivo, ele disse.

—Victoriano: Só as usarei se me permitir.

Inês agora girou o corpo todo de modo que ficou com os cotovelos apoiando seu tronco erguido. Assim ela pareceu pensar, olhou Victoriano nos olhos, mas não demorou muito quando seus olhos passaram pela ereção dele, grossa e rígida apontado para cima.

Ela então voltou a deitar o corpo para trás. Tombou ele, quando disse.

—Inês: Se eu não gostar, você irá tirar.

Victoriano deu um sorriso pequeno e de lado.

—Victoriano: Temos bastantes opções e usaremos qual se sinta mais confortável, hum.

Ele então disse manso e disposto a tentar tudo com ela. E Inês nada mais disse, apenas olhou a varanda fechada, enquanto tinha o coração acelerando. Sua mente já ia em outra parte e nada que poderia deixa-la excitada como minutos antes esteve. Afinal sabia porque Victoriano queria fazer amor com ela de preservativos como senão fossem casados, mas sabia também que tinha dito que deixaria seu orgulho de lado, como antes da viagem dele, ela não tinha feito. Também existia a conversa que tiveram antes de estar ali com ele, nua e pronta para fazer amor.

—Victoriano: Oi, morenita.

De repente a voz de Victoriano tirava ela de seus devaneios. Quando ela olhou o rosto dele, ele estava bem próximo ao dela e ele quase que por cima de seu corpo, apenas separando os corpos com os braços dele estendidos ao lado dela.

—Victoriano: Eu vou fazer bem e você vai gostar como foi nossa noite de núpcias, lembra, hum?

Ela virou o rosto, quando ele voltou a falar. Sabia que ele estava tentando seduzi-la novamente aquele modo de fazerem amor. Assim então ela disse, diante da comparação que ele fazia.

—Inês: Isso não se compara a nossa noite de núpcias, Victoriano.

Victoriano tocou o rosto dela, fazendo ela olhá-lo. Depois ele então disse.

—Victoriano: Essa também será uma primeira vez que teremos. Agora vamos voltar de onde paramos, hum.

Ele passou a mão abaixo da cabeça dela, a suspendeu um pouco e a beijou. Se beijaram lentamente, e depois os beijos de Victoriano começaram a descer. Agora ele beijava o pescoço de Inês.

Ela tinha os olhos fechados desfrutando do prazer dos lábios dele em sua pele e até do roçar do bigode dele que a fazia se arrepiar.

Estava certa que não se contrariaria mais a fazer amor daquele modo, se renderia em descobrir aquele novo modo que iam fazer amor, ainda que não tivesse tantas expectativas.

Victoriano a sugou em um seio, enquanto uma mão dele desceu até o meio das pernas dela. Com os dedos ele a tocou sentindo-a ainda molhada, mas não o suficiente. Ele sabia que teria que deixá-la excitada o suficiente por conta do atrito que seria o plástico agora entre os corpos deles enquanto faziam amor. Diferente dela que não tinha experiência alguma do modo que iam fazer amor, a lubrificação com o preservativo ia embora mais rápido e sempre na mulher.

Assim então ele começou estimula-la com os dedos e a boca trocando de um seio para o outro. Inês gemia, mas não mais insana como antes, quando a boca dele esteve nela. Victoriano sabia que ela havia ficado tensa, e que a missão seria difícil, mas não impossível de regressa-la ao prazer que antes ela sentia. Assim ele então desceu novamente ali entre as pernas dela.

Novamente começou a estimulá-la até envolve-la novamente. Quando viu ela voltar a estar no ponto de recebe-lo, não a deixou chegar ao orgasmo e voltou para cima dela e a beijando, se acomodando entre as pernas dela.

Em seguida ele a penetrou. Fez devagar, com ele agora ficando tenso e de corpo rígido. Não sentia com toda intensidade seu interior quente o recebendo. Odiou então experimentar fazer amor com ela daquela forma. Odiou porque há mais de uma década que fez sexo com preservativos, e nunca havia sido amor para chegar a comparar no passado. Agora fazer amor com Inês com aquilo no meio deles parecia que era um castigo, tirando-o dele boa parte do prazer, da conexão dos corpos, do calor deles, da intimidade dela acolhedora o enlouquecendo com cada movimento dele e pulsar dela.

Mesmo com todos os contras o aborrecendo, ele se moveu a olhando, desejando ver se ela se sentia tão frustrada quanto ele. Inês tinha os olhos fechados, assim ele não conseguia decifrar o que ela sentia, se sentia dor, prazer, raiva... raiva como ele sentia.

Ela então soltou um gemido se entregando. Depois ele sentiu ela apertá-lo nos quadris com as unhas e ele viu que era um pedido.

Ele então começou a ir um pouco mais rápido. Olhou o corpo de ambos, os seios dela se movendo, ele entrando e saindo de dentro dela e a lubrificação dela ainda evidente.

—Inês: Mais. Mais rápido Victoriano.

Inês então pediu parecendo puxar Victoriano mais para cima, quando suas mãos deslizaram na lateral do corpo dele e parou próximo as axilas.

Ele a mirou surpreendido e a obedeceu encarando-a, com ela agora de rosto de lado, boca aberta e ainda gemendo, baixo mais gemendo.

Ele então pegou umas das pernas dela e ergueu por trás do joelho, segurou e foi mais fundo, entrou e saiu também com mais pressão.

Ela agora gemeu alto e o olhou, e ele então viu o brilho do desejo nela em seus olhos. Victoriano então fechou os olhos, agora deixando seu corpo se entregar ao prazer por completo como Inês havia feito.

Cansado, ele caiu ao lado do corpo de Inês que por fim havia chegado ao gozo e ele o mesmo, ainda que lutou bravamente para espera-la. Outra graça que ele via que usar preservativo outra vez no sexo trazia, menos sensibilidade entre os ambos sexos, orgasmos mais custosos de serem alcançados, ainda mais o lado da mulher.

Inês se aconchegou ao peito dele calada. Ele então começou a roçar as pontas dos dedos na pele do braço dela. Passaram um tempo daquela forma. Até que Inês disse.

—Inês: Foi diferente, mas não horrível.

Victoriano sabia do que ela falava, e não podia verbalizar o que realmente havia passado na mente dele enquanto faziam amor. Ele então apenas disse.

—Victoriano: No final, não precisávamos brigar por isso.

Ele deu um sorriso de lábios fechados, sabendo que não brigaram exatamente pelo que falavam.

Inês suspirou. Sabia que as horas passavam. Que a manhã nem era mais manhã e que deveriam seguir com seus deveres. Que ela tinha que deixar a cama, que tinha que decidir agora também o que fazer em relação a Santiago, à clínica e sua volta nela, o que iam fazer também em relação a foto não encontrada do filho deles.

Ela então buscou olhar no rosto de Victoriano, ele fez o mesmo e sentindo que ela queria falar algo, ele disse.

—Victoriano: O que foi morenita?

Ele tirou um pouco dos cabelos que estavam nos olhos dela, e depois Inês disse um dos seus primeiros pensamentos.

—Inês: Preciso ir até a clínica preciso conversar, eu também com Santiago.

Victoriano negou com a cabeça rapidamente, quando disse.

—Victoriano: Você nunca mais vai voltar naquele lugar Inês. Na próxima semana poderemos buscar outro médico, outra clínica.

Inês se afastou dele, e ela então disse certa que tinha que estar diante de Santiago, além do mais existia algo na clínica que ela não queria simplesmente deixar para trás.

—Inês: Eu entendo que não me quer próxima a ele, eu também não quero estar. Mas ele todo esse tempo me enganou. Eu confiei nele como meu médico e até um amigo, e resulta que depois ele me via como mulher. Você tinha razão quando me dizia isso, mas ele me deve desculpas e uma explicação, Victoriano.

Victoriano se sentou rápido, não se importando com o que Inês argumentava. Assim então ele disse.

—Victoriano: E tenho razão novamente quando digo que não deve voltar lá. Melhor não insistir, morenita.

Ele fez um movimento de sair da cama. Inês ficou de joelhos, pegou em um ombro dele, quando disse.

—Inês: Eu também quero voltar por outra coisa. Existe Carlos Manuel. Ele.

Victoriano olhou rápido para ela, a fazendo calar e lembrar que aquele assunto ela não podia falar com ele.

—Victoriano: Por favor Inês, não vamos recomeçar, hum. Você não deve voltar lá, porque se dessa vez esse homem te ataca, eu juro que termino meus dias em uma cadeia.

Depois de falar, Victoriano saltou da cama. Inês ficou séria quando rebateu as palavras dele temendo o que ouvira.

—Inês: Não diga besteiras! E me dê essa mão. Me deixa cuidar de você.

Ela agora encarou a mão dele, lembrando dela. Victoriano procurou o roupão que usou pela manhã, começou a se vestir rápido, quando disse.

—Victoriano: Vou ao banheiro, já volto.

Inês voltou a se deitar na cama, sabendo que ele faria mais que só ir ao banheiro, que iria se livrar da coisa que fizeram amor. Ela então olhou o teto sem saber o que faria.

Victoriano no banheiro se livrou do preservativo, depois lavou as mãos. Ficou se olhando no espelho pensando nas recomendações do médico. Precisaria de umas 30 ejaculações para se livrar daquilo e ainda não tinha parado de tomar seus antibióticos. De repente também ele se encarou no espelho, sua consciência começando a pesar quando lembrou que fazia tudo aquilo escondido de Inês.

—Inês: O que vamos fazer em relação a foto de nosso filho? Eu ainda quero que Bernarda me devolva, Victoriano.

Victoriano se assustou quando ouviu a voz de Inês, e ela parada no batente da porta. Ela vestia seu robe que antes usara, e tinha os braços cruzados. Victoriano olhou para ela. Pensou que aquele assunto ainda tinha que ser resolvido, quando disse calmo.

—Victoriano: Primeiro precisamos saber se está com ela, e pode deixar que dessa vez eu a questionarei quando eu for vê-la, Inês. Mas se não acharmos, teremos que ter um plano B.

Inês suspirou contendo sua raiva e também uma certa credulidade se Victoriano seria mesmo capaz de fazer com que Bernarda devolvesse a foto de Fernando, contando que para isso ele tinha que duvidar dela primeiro.

Então assim, ela apenas disse.

—Inês: E qual seria o plano B?

Victoriano caminhou até ela, dizendo.

—Victoriano: Seria capaz de quando chegasse a hora, de dizer todas as características dele naquela foto para que ela fosse reconstruída?

Ele parou na espera de resposta. Sabia que sem uma foto seria muito mais difícil para um computador reconstruir o rosto do filho deles. Mas poderiam pensar como o que ele falava. Inês que pensava que seria capaz de fazer o que ele dizia, disse cheia de esperança.

—Inês: Sim, sim claro que eu seria.

Ela depois de falar, o abraçou levando as mãos no pescoço dele. Deu dois beijos curtos nele, quando voltou a falar.

—Inês: Me explique mais o que faria depois, eu quero saber de todos os passos dessa nova investigações, Victoriano. Eu quero saber de tudo, mesmo que seja notícias ruins, por isso eu quero que me prometa que não irá me esconder nada em relação a isso.

Victoriano tinha abraçado também, com as mãos na cintura dela, ele disse.

—Victoriano: Eu prometo, morenita. Eu juro que prometo.

Inês sorriu com a resposta que teve, e depois disse.

—Inês: Tudo bem. Agora deixa-me cuidar da sua mão.

Eles se separaram, e ela então abriu uma gaveta do balcão da pia e tirou um kit de primeiros socorros para limpar os machucados que ela via no dorso da mão dele.

Inês então começou a cuidar dele. Ali com eles em pé, com algodão e álcool 70 e pomadas acima do mármore da pia.

Victoriano tinha vezes que olhava o que ela fazia, outra olhava os dois pelo reflexo do espelho. Ele era bem maior como homem, ela bem menor, mas com um poder imenso de desestruturá-lo como jamais uma mulher havia sido capaz. E isso não acontecia só com eles já maduros, havia sido desde do princípio quando a viu pela primeira vez e ele enlouqueceu, e depois caiu de amor por ela.

E ele então de repente disse.

—Victoriano: Viu Loreto em minha ausência? Já que tudo pareceu acontecer assim que dei as costas.

Inês negou, passava uma faixa agora no dorso da mão dele, enquanto pensava que o rosto de Santiago tinha que ter ficado pior que a mão dele.

—Inês: Não tenho motivos para vê-lo.

Ela agora buscou olhá-lo terminando o trabalho.

—Victoriano: Ótimo um problema a menos para resolver.

Era manhã do dia do aniversário de Constância. Um sábado. Victoriano cavalgava nas suas terras, e não estava só, estava com um peão. Era Zacarias. No dia seguinte que regressou de viagem buscou saber quem havia sido dos vários homens que não só trabalhavam para ele, mas também guardavam suas terras e família, tinha cobrado de Santiago aquilo que ele não podia. Quando descobriu quem havia sido, ficou grato ao ponto de oferecer a ele o cargo tão almejado que o homem queria, o de capataz chefe e que Artêmio já o tinha indicado. E Victoriano acreditou que aquilo era o que faltava para que ele se convencesse que o peão antes peão de seu falecido pai, merecia tal posto.

Inês estava na fazenda. Ainda cedo deixava o quarto, com algo na mão e o coração ansioso.

Parou então diante da porta do quarto de Constância e empurrou devagar sem ao menos bater. Sabia que não seria muito bem-vinda apesar de estar ali apenas em missão de paz e amor.

Constância diante dos dias passando, estava arisca e não só com Inês, mas também com Victoriano quando juntos no jantar há uma noite, tinham falado da missão deles de voltar a buscar Fernando. Não tinha o porquê guardarem segredo nem ignorar que faltava alguém à mesa com eles, na casa e em todo lugar que fossem. Faltava um deles. Faltava Fernando.

Com isso Constância ainda não aceitava a verdade do seu cujo pesadelo estar mais vivo que antes. Mas Inês e até mesmo Victoriano, sabiam que ela não odiava o irmão que jamais chegou a conhecer. O que ela tinha era medo e complexos causados de um passado que ela nem sequer ainda era nascida. E como pais teriam que prestar mais atenção a ela até que ela aceitasse a decisão de ambos, assim como Cassandra e Diana não foram contra as novas buscas.

Entrando na ponta dos pés, Inês deixou um envelope na escrivaninha de Constância. No envelope havia uma carta dentro dela, escrita com letra cursiva por ela. Depois deixou uma caixinha felpuda azul-marinho. Dentro tinha um delicado anel de ouro rosé de topázio e London. Ao meio do anel delicado e valioso, tinha uma pedrinha azul de safira. Inês torcia que ela gostasse contando como ela havia gostado do anel que foi de Loreto e tão inferior do que aquele que ela lhe presenteava de aniversário.

Depois que deixou ali, ela olhou a cama e não resistiu de ir até onde Constância dormia.

Inês então tocou devagar na cabeça dela. Seus cabelos loiros estavam revoltos quase lhe cobrindo todo o rosto. Com delicadeza, Inês afastou alguns fios da testa dela, e depois a beijou.

—Inês: Feliz aniversário, meu amor.

Victoriano já estava de volta à casa. Entrava no quarto dele com Inês, vendo a cama vazia. Ele então chamou por ela, indo ao banheiro e nada.

Depois então quando viu que estava sozinho, ficou no banheiro. Foi rápido quando abriu uma porta no balcão da pia, se abaixou, tirou uma camisola preta de Inês bem escondido lá no fundo e depois tirou um fracasso que esteve no mesmo lugar. Depois o colocou em cima do mármore da pia e se olhou no espelho antes de começar sua ação seguinte.

Estava um pouco suado por ter estado cavalgando logo cedo e depois ter recepcionado o frete das coisas do buffet da festa de Constância que aconteceria pela noite. E agora estava ali sem saber quantos minutos suficientes estaria livre e sozinho. Mas sabia que ao menos uns 7 minutos bastaria para o que ele pretendia fazer.

Assim com pressa, foi até a porta do banheiro, rodou a chave nela e depois voltou para frente da pia. Lavou as mãos com água e sabão e depois as secou. Quando já ia abrir ir para ação, lembrou de tirar papel toalha e pegou uma quantidade generosa. Com tudo agora perto de suas mãos, ele levou uma mão na calça, desceu o zíper e depois parou com a mão nele.

Estava desesperado para atingir a cota de orgasmos que o médico deixou dito e depois fazer o último exame necessário para confirmar se já não geraria filho. O único problema era que já estava mais que uma noite de regresso, e Inês não parecia animada em ajudá-lo naquilo.

E não era que a via mal. Não era como vê-la em alguma crise e respeitar o seu momento, ele só entendia que o que tinha diminuído sua libido era o fato de saber que iam fazer amor com preservativos. Ele então ciente que se não mudasse tal condição, a próxima crise que enfrentariam seria a sexual, ele tinha que se apressar. Assim jogaria fora daquele modo com a masturbação, como se tivesse outra vez seus 20 anos ou fosse um homem solteiro que recorria a tal ato para se aliviar, seus sêmens férteis e altamente perigosos.

Assim então deixou seus pensamentos nada excitantes para um lado, desceu parte do que vestia da cintura para baixo, pegou o frasco de lubrificante passou em seguida no membro adormecido e começou a massageá-lo. Com a mão livre pegou a camisola de Inês. Ela era usada e tinha que ser, para ele aspirar o cheiro dela e de alguma forma fazer real seu desejo, até ter uma ereção e ainda que nada contente aliviá-la com a mão.

Assim então de olhos fechados, ele cheirando o fino pano, começou a imaginar Inês nua, apertou o membro com a mão nele, depois buscou mais lubrificante e foi rápido. Depois não precisando mais do pano. O deixou no mármore da pia, apoiou a mão depois na madeira do balcão, fechou os olhos e seguiu. Seguiu com movimentos repetitivos de vaivém. Apertou os dentes nos lábios quando tudo começou a ficar melhor e intenso, até que ele abriu os olhos quando ouviu um barulho.

Inês estava diante da porta que ela mesma abriu e entrou apenas dois passos dentro do banheiro e o viu ali.

Enquanto olhava onde ele tinha a mão, ela tocou no cabelo, depois desviou os olhos e disse.

—Inês: Você achou que fechou a porta, mas não... ela não estava devidamente fechada quando passou a chave.

Depois que falou, ela saiu do banheiro.

Vermelho Victoriano olhou tudo que tinha em cima da pia. Parecia mais algum ritual, faltando apenas algumas velas. Algo constrangedor de testemunhar ou talvez doentio por ele usar uma peça de roupa dela para se excitar. Segundos depois ele subia as calças, apertando a ereção que ainda resistia dentro dela, lavou as mãos e saiu do banheiro em seguida, imaginando que no próximo cômodo encontraria Inês o esperando e era o que passava.

Ela estava ao meio do quarto, tinha os braços cruzados e o esperava de costas.

Ele então tomou folego, e disse.

—Victoriano: Eu posso explicar o que viu, morenita.

Ela se virou para ele e seus olhos foram primeiro automaticamente ao meio das calças dele, e ela não se surpreendeu quando a ereção ainda se manteve ali.

Assim então erguendo a cabeça e empinando o nariz, ela disse.

—Inês: Eu não preciso de explicações sobre o que eu vi, Victoriano.

Victoriano então não contente pela resposta dela, a respondeu.

—Victoriano: Me olha com um olhar de julgamento.

Inês não sabia o que pensar. Não o julgava por ter visto o que viu, não era algo que poderia condená-lo, a não ser o modo que o pegou fazendo. Ela de repente viu nítidas as imagens e ele parecia com tanta vontade e desejo que a incomodou. Afinal se ele fizesse aquilo com ela, ela não reclamaria, já que na verdade se via tão necessitada como ele parecia estar. O que parecia que tinham um grande problema.

Então assim, ela rebateu as palavras dele, dizendo.

—Inês: Você gemia quando eu entrei no quarto, percebi sua necessidade pelo que fazia, quando entrei no banheiro e vi o que vi, Victoriano.

Ela se viu bufando quando terminou de falar. Victoriano viu ela ir até a varanda. Ele foi atrás, e quando a viu parar de mãos na grade de segurança, ele disse.

—Victoriano: Homens se masturbam, não teve muito tempo que me pediu isso.

Quando o ouviu Inês olhou rapidamente para ele, depois disse indo até ele.

—Inês: Te pedi quando você estava longe e não podíamos fazer amor. Além do mais, se fizesse para mim ver, eu também iria gostar.

Ela o tocou no peito com a ponta do dedo, e depois ficou o mirando com a cabeça erguida.

Victoriano então sabendo do que o preocupava, disse duvidando das palavras dela.

—Victoriano: Não está me procurando para fazer amor. Eu meio que não estou confiante nessa sua alegação, Inês.

Inês então deu dois passos para trás e cruzou os braços, o acusando quando disse.

—Inês: Você está fazendo amor comigo com raiva!

Victoriano ficou nervoso assim que ouviu aquela absurda acusação, e a rebateu rapidamente.

—Victoriano: De onde tirou isso Inês? Eu te desejo mulher, te quero de dia e de noite. Te teria por 24 horas se fosse possível. Você que aparenta que não me quer!

Inês ficou calada quando o ouviu. Deu de ombros e o silêncio dela fez Victoriano sentir sua pressão arterial subir. Até que ela voltou para dentro do quarto, e quando fez, ela resolveu confessar o que escondia.

—Inês: Estou tendo dificuldade para, para terminar e nessa última noite eu não consegui Victoriano e você nem sequer percebeu! Isso nunca aconteceu. Então sinto muito se eu não ando muito animada para fazermos amor como estamos fazendo.

Victoriano levou um tempo para entender o que ouvia, depois que entendeu precisou de outro tempo para aceitar, quando aceitou pensou que precisava de outro tempo argumentar. Nesse tempo, Inês sentou na poltrona, cruzou as pernas e folheou um livro. Até que ouviu ele dizer baixo, mas de tom suficiente para ela ouvi-lo.

—Victoriano: Estamos usando essa porcaria agora, porque não está mais usando nenhum contraceptivo, Inês.

Ela então se virou para ele, encostou o livro ao lado dele, e o mirando ainda em pé ali como os pés dele tinham sido grudados ao chão. E assim ela o respondeu.

—Inês: Essa é a fonte de nosso problema. Toda vez que vamos fazer amor e que coloca o preservativo eu sinto a realidade bater do medo que tem de me engravidar.

Ela se levantou. A verdade que dizia a tirava qualquer libido como mulher. Por que se ao menos não pudesse entender o terror de Victoriano, tudo ficaria bem, nada a incomodaria.

Victoriano foi até ela, escondendo sua vergonha por um tempo no bolso e disse.

—Victoriano: Sabe minhas razões e receio que devemos parar essa discussão aqui.

Inês levantou a cabeça, empinando o nariz. Segurou qualquer reação que mostraria abalo quando entendeu a resposta dele, que guardando suas emoções, ela disse.

—Inês: Claro, fique com sua mão. Talvez eu siga seu exemplo e faça o mesmo, já que ela me garantirá com toda certeza o que não me deu.

Pronta para deixa-lo com aquela verdade, ela andou. Victoriano não deixou nem que ela desse dois passos, quando a pegou pelo braço, a olhou nos olhos e disse bravo.

—Victoriano: Deveria ter me falado que isso tinha passado.

Inês riu, trocando seu olhar entre a mão dele nela e seus olhos, e disse.

—Inês: Estamos casados há 25 anos. Já deveria saber quando sua mulher sai satisfeita na cama, Victoriano.

Victoriano bufou enquanto sentia ser provocado, a pegou então em outro braço e de frente para ela, disse.

—Victoriano: Dou agora mesmo o que me cobra. Te prendo nessa cama e nela ficará até que implore que eu pare!

Depois de falar, ele a beijou. A beijou levando as mãos nas costas dela, subiu uma até a nuca aprofundando o beijo e depois que a beijou com uma certa urgência, ela a soltou.

Inês piscou mais de uma vez, tocou na boca que foi beijada por ele. E depois ainda que sentiu seu corpo esquentar no beijo, ela disse.

—Inês: A oferta seria tentadora se não fosse um dia como hoje, claro se não colocasse a droga de um preservativo no meio de nós.

Victoriano bufou quando ouviu ela atacar novamente sua tabua de salvação, assim então ele disse.

—Victoriano: Já entendi que nosso problema é ele. Volte a tomar ao menos os anticoncepcionais, que os tiro. Você não toma tantos remédios como antes, talvez agora tenha eficácia.

 

Quando o ouviu Inês rapidamente o respondeu, nervosa.

—Inês: Não!

Victoriano a encarou como que se ela tivesse duas cabeças, e disse.

—Victoriano: Não?

Ela confirmou com a cabeça sua resposta e depois a verbalizou.

—Inês: Se eu não estou feliz na cama com meu marido, o problema não é só meu Victoriano. Você também tem que achar uma solução!

Victoriano passou a mão na cabeça, quando disse sem pensar.

—Victoriano: Não gostaria de saber a solução que arrumei.

—Inês: Que solução fala?

Bateram na porta deles, Inês rapidamente, olhou ela aberta como tinha deixado ao entrar, e viu Cassandra. Assim disposta deixar aquela discussão para outro momento, ela disse.

—Inês: Vou tomar café com nossas filhas. Acorde Constância e por favor, deixa que ela veja meu presente.

Em seguida ela deixou o quarto, e atendeu sorrindo a filha deles.

 

Victoriano passou a mão no rosto, ao mesmo tempo que sentia que sua calça já não incomodava mais. Ele olhou não vendo mais ereção alguma e não era sem motivo. Pensava que Inês estava insatisfeita, mas seu nível de insatisfação era mais alto que ele havia pensado.

 


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