Amor Sem Medidas escrita por EllaRuffo


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Olá lindas, aqui está um novo capítulo e acho que o próximo pode vim só depois da virada de ano também. Esses 3 capítulos que postei só foi pra mim entrar em uma nova fase da história que estou ansiosa pra escrever, que por isso teve até uma passagem de tempo!! Então agora deixo um beijo no coração de vocês e o meu desejo que vocês tenham um feliz ano novo!!!!



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Alejandro deu um largo sorriso quando avistou Carlos Manuel já em sua frente e o abraçou.

O havia conhecido em uma viagem que fazia ao Canadá, Antenor pai de Carlos dava uma palestra em um auditório e na plateia acompanhando seu pai Loreto, aos 15 anos, Alejandro o conheceu, assim também os pais deles se apresentaram e então os dois rapazes mantiveram contato a distância e voltaram a se encontrar em uma faculdade na Flórida, quando a amizade de ambos ficou mais forte. Que Carlos Manuel voltando a ficar órfão de pais aos 18 anos e Alejandro órfão de mãe ainda criança, tiveram aquela dor em comum que os uniu mais em suas fases adultas. Dois jovens cheios de vida e sonhos e que talvez o destino os uniriam, ou não, senão tivesse o intermédio de Loreto, que daquela maneira, pelo seu filho Alejandro, ele achou o meio mais fácil de saber do menino que agora já homem, era Carlos Manuel mesmo longe dele.

— Alejandro: Cara, ainda não estou acreditando que está aqui!

Sorrindo depois de se separar de Carlos Manuel, Alejandro disse dando tapinhas no braço de seu amigo, irmão.

Carlos pegou sua mala de carrinho, Alejandro outra dele de mão e disse, com os dois já caminhando.

— Carlos Manuel: Sabe que não foi fácil, mas aqui estou.

Ele riu vendo pessoas indo e vindo no meio do aeroporto que estavam e Alejandro, o respondeu.

— Alejandro: Claro que não. Mas aqui é suas raízes e seus pais nunca quiseram que você negasse elas, então tenho certeza que eles estão felizes por sua decisão.

Carlos Manuel suspirou pensando nos pais. Era certo o que Alejandro falava. Que por isso decidindo começar uma nova fase em sua vida e com o incentivo de Alejandro que também fazia o mesmo ao lado do pai, ele optou em começar essa nova fase no México. Com um novo emprego, nova chance de conhecer novas pessoas, novos ares, não tinha pra que ele se arrepender e que se arrependesse, ele recomeçaria de novo. Ele tinha essa convicção, que o mundo gira, as coisas muda e novas oportunidades na vida sempre existirá.

O sol quente brilhou no rosto de Carlos quando ele ia em direção do carro de Alejandro, que quando Alejandro entrou primeiro no carro depois deles terem guardado a mala, ele saiu o vendo parado e disse.

— Alejandro: Ei, Carlos, vamos cara!

Ele sorriu cheio de vitalidade como era e Carlos também deu o mesmo sorriso depois de puxar seu o ar do peito e dizer, depois de ter ficado aquele tempo respirando o a daquele novo país que ele estava.

— Carlos Manuel: Tenho uma estranha sensação que as coisas a partir de hoje vão mudar. E, sabe? Não tenho medo de mudanças, cara, não mais.

Alejandro conhecia a história de Carlos Manuel e o que ele passou até estar ali se tornando órfão pela segunda vez e como nos anos de amizade ele já teve o apoio e os conselhos dele inúmeras vezes, ele fazia o mesmo com ele, se apoiavam e eram unidos realmente como irmãos que Alejandro pensava que nada acabaria com a cumplicidade que tinham. Que assim ele disse com sinceridade depois de ouvi-lo.

— Alejandro: Te admiro, amigo, muito! Mas agora entra nesse carro para não começarmos com esse papo de boiolagem que o senhor Guzmán nos espera!

Carlos Manuel riu das palavras de Alejandro. Eles tinham gênios diferentes e modos também, Alejandro via a vida muito como uma eterna festa ainda que fosse responsável com suas obrigações e Carlos não, ele tinha conhecido muito novo os dois lado da vida que por isso ele parecia bem mais velho com seu modo de agir de pensar, que por isso as vezes tomava o papel de irmão mais velho para Alejandro mesmo que a diferença de idade que tinham era pouca.

E assim que Carlos entrou no carro depois de botar o cinto, ele depois de ter pensando nas palavras dele.

— Carlos Manuel: Disse que seu pai nos espera, eu não quero incomodar vocês, no caminho já fiz uma reserva online em um hotel até que eu veja aonde vou morar, Alejandro.

E Alejandro já dirigindo fez cara feia e depois disse.

—Alejandro: Deixa disso cara, ele sabia desde do início que vinha e fez questão que hospedasse em nossa nova casa e sabe como ele é, não vai sossegar até você aceitar.

Carlos Manuel moveu cabeça em gesto negativo e depois riu. Não havia tido muitos momentos com o pai de Alejandro, Carlos foi e ainda era um jovem que estudava muito e viajava países buscando mais conhecimento desde que perdeu os pais, mas já tinha visto Loreto algumas vezes e tido contato com ele em algumas chamadas webs que já tinha feito para Alejandro. Que agora, Alejandro e Loreto, por Carlos ter tido só um tio na Suiça irmão de seu falecido pai, havia se torando como novos parentes distantes dele enquanto ele com sede de conhecimento e lutando para não voltar cair na escuridão que um dia fez de sua mente uma prisão, seguia estudando e viajando todos aqueles anos órfão outra vez.

E então seguiram o caminho, que cada rua trilhada eram mil pensamentos na cabeça de Carlos Manuel. Ele sabia que tinha tudo para recomeçar. Esperança, coragem e até um emprego ao lado de um profissional que passou a vida estudando mentes e pessoas com transtornos como ele.

Longe dali, na fazenda morenita, pela tarde.

Inês cavalgava em cima de sua égua.

Estava cavalgando sozinha pelas terras do marido, enquanto ele trabalhava no escritório.

Haviam passado semanas, dias que foram suficientes para aconteceram muitas coisas e mudarem também.

Constância já levava quase 1 mês e meio fazendo terapias com um psicólogo, a jovem estava enfrentando traumas que ela nem sabia que existiam dentro dela com tantos ressentimentos guardados da própria mãe e outros que foram criados pelo irmão que ela nem conhecia, mas que a verdade a feriu trazendo mais ressentimentos a ela que precisavam ser tratados com o profissional para o bem dela. Em duas sessões, Inês teve que estar presente com ela e elas foram juntamente cutucadas, a culpa de Inês ainda presente mas também seguindo sendo tratada e as magoas de Conny, fez as duas entrarem em um choque com suas dores mas no final, aliviarem elas do que tinha ainda que ser aliviado. O que ainda sim, enfrentavam, não era fácil ser curado e restaurado, qualquer relacionamento que é quebrado é difícil voltar a ser como um dia foi e até impossível, e um de de mãe e filha como elas eram tornavam tudo mais complexo. Mas ainda assim, seguiam firmes, seguiam na luta e sem desistirem uma da outra, enquanto Cassandra, Diana e Victoriano, acompanhavam de perto a evolução das duas.

Inês suspirou pensativa estava parada em cima de sua égua no meio de um pasto, que depois mirou um local e cavalgou até ele.

Ela seguia sendo voluntária na clínica de Santiago. Seguia tão feliz ainda se voluntariando que as vezes passava mais do horário da manhã na clínica, o que não agradava Victoriano, mas que ele assumia mesmo que fosse só pra ele mesmo que naquelas primeiras semanas dela sentindo que podia fazer algo a alguém ou melhor aindam a ela, era uma terapia melhor pra ela que os remédios que ela ainda tomava mas diminuídos depois dos sintomas que ela apresentou de transtorno de personalidade terem desaparecidos. O que era uma glória pra Victoriano, depois da última crise de choro de Inês, que foi no meio da noite que ela havia dito que tinha se despedido de Fernando ela não tinha voltado ter outra todos aqueles dias. Inês estava tão bem, que as vezes ele perguntava mais de uma vez em um dia se ela estava bem para ter certeza do que seus olhos e de suas filhas viam todos aqueles dias.

Inês parecia que estava renascendo, devagar, como um bebê em sua fase de engatear mas estava, todos notavam.

Adelaide em duas semanas teve uma visita nas terras de seus patrões, mas que tinha deixado ela há uns dias. Debóra Pinheiros sua sobrinha que havia pedido ajuda a ela para recomeçar sua vida depois de seus recente divórcio, que conseguiu depois da senhora ter pedido ajuda há uns meses para Inês que bondosa, a ajudou e agora ela já tinha um trabalho na Sanclat e um apartamento para morar de aluguel, mas estava confiante que o lugar que estava a traria um novo recomeço.

Inês desceu do cavalo entrando em um lugar com árvores e um rio de água doce que cortava caminho entre trilhas até voltar aonde ele nascia.

Ela andou com sua égua para ela beber água e deixou que ela bebesse, enquanto tirava do braço um elástico preto pra amarrar os cabelos.

Ela amarrou, levou as mãos na cintura e suspirou fechando os olhos. Assim, ela só ouviu o barulho das águas e das árvores que pequenos animas, como pássaros tinha elas como lar.

Ela ficou assim por segundos até que a égua dela relinchou e ela abriu os olhos para ver o que acontecia com ela, quando ela viu um homem se aproximando delas que desconfiada, ela disse brava, por não conhecer ele como mais um dos homens que trabalhavam na fazenda.

— Inês: Quem é você? O que faz aqui?

O homem fez sinal de silêncio para ela e depois apontou pro chão, Inês buscou olhar para onde ele apontava e na verdade era para uma das pernas traseira da égua dela, tinha uma cobra enrolada nela o que fez ela se alarmar e gritar e o homem então dizer.

— X: Calma, patroa.

Ele se aproximou mais e se abaixou e viu que a cobra tinha picado a égua, que com uma artimanha por já ter lidado com cobras, por servir por muito tempo fazendeiros, ele tirou a cobra e depois que fez, ele a soltou do outro lado no meio do mato e disse.

X: Temos que levar a égua para o estábulo para ser examinada pelo veterinário, Patroa.

E Inês agora buscando acariciar o focinho de sua égua preocupada com ela, ela disse.

— Inês :Eu vou fazer isso, mas antes me diga quem é você. Chega aqui, me assusta e depois salva minha égua e ainda me chama de Patroa. Não lembro de você com mais um que trabalha nas terras de meu marido!

Zacarias então sorriu, tirou o chapéu da cabeça, fez um movimento de reverência e disse.

— Zacarias: Me chamo Zacarias, senhora Inês, servi essa fazenda quando ainda era comandada pelo seu Fernando Santos. E agora estou começando hoje e já a sua disposição da senhora e do meu novo patrão, Victoriano.

Ele colocou o chapéu de volta na cabeça sorrindo. Estava agora de volta na fazenda como mais um simples peão, mas já tinha moradia e emprego registrado aonde ele queria, só não tinha ainda posse de arma nem o cargo de capataz que ele queria. Quando notou que Inês estava sozinha ali antes de se aproximar, ele a observou sabendo que ela era a esposa de seu novo patrão, era ela a franguinha do passado, que agora para ele era um mulherão o que o lembrou de uma de suas antigas patroas quando foi como ela e ele mais jovem, mas que ele sabia que Inês era diferente, que ela não dormia com os peões enquanto o patrão não estava. O que para ele era uma lástima saber que ela era tão puritana quando buscou informações dela.

E já apresentados, Zacarias ajudou Inês levar a égua ao estábulo com nenhum montado nela, apenas caminhando de volta notando que o animal já mostrava mal-estar pelo veneno da cobra.

Que mais tarde já a noite, na sala da casa, Inês esperava saber de sua égua por Victoriano que já estava de volta e acompanhou os cuidados que tiveram com o animal assim que havia chegado e ela contado a ele o que tinha acontecido.

Que então assim que ela o viu cruzar a porta, ela disse aflita.

— Inês: E então Victoriano, como ela está?

Ele caminhou indo até ela e disse a abraçando em seguida.

— Victoriano: O antidoto já foi aplicado, ela vai ficar bem Inês, mas mesmo assim amanhã cedo vamos mandar ela para clínica veterinária para fazer alguns exames por precaução. Ela vai ficar bem, morenita.

Ele beijou o topo da cabeça dela e Constância aparecendo descendo das escadas perguntou já de olhos chorosos por saber o que acontecia.

—Constância: Ela morreu?

Eles dois se separaram e Inês dando a mão para Constância que se aproximava, disse cheia de gratidão.

— Inês: Não querida, graças ao novo peão de seu pai que socorreu ela rápido.

Constância suspirou aliviada enquanto Inês a tocava agora nos cabelos. Victoriano então sentou em uma poltrona e elas juntas em outro sofá, ele sorriu as olhando juntas, a dor de cabeça que tinha com elas tinha aliviado 100% aqueles dias.

Que ainda as olhando, Constância disse animada para os pais.

— Constância: Vocês sabiam que o parque está de volta na cidade e com atrações? Vamos?

Inês olhou para Victoriano depois que ouviu Constância animada falar. A primeira coisa que ela pensou quando a ouviu, foi na quantidade de gente que poderia se juntar em só um lugar naquele parque que ela falava e que ela não era acostumada mais estar em locais tão cheios desde que havia adoecido, que por isso ela disse.

— Inês: Seu pai e eu não estamos mais tão jovens para estar em lugar que vai ter mais pessoas da sua idade e das suas irmãs do que da nossa, querida.

Ela deu um leve sorriso desejando que Constância não visse suas palavras como desfeita daquele convite que ela fazia toda feliz, enquanto Victoriano cruzou a perna interessado em ir e disse.

— Victoriano: Que isso, morenita, não estamos tão velhos assim que não podemos ir em um parque. E lembra que foi em um que te conheci?

Ele sorriu de lábios mais aberto e Constância mais animada ainda, disse.

— Constância: Olha que romântico vocês dois podem relembrar de como começou a história de amor de vocês e concordo com o papai, mamãe, não estão velhos para irem ao parque! Então vamos todos amanhã a noite, nós, Emi, minhas irmãs até a tia Diana Maria e tio Vicente, se quiserem!

E Victoriano tão animado quanto a sua caçula disse.

— Victoriano: Estou dentro, a amanhã é sexta-feira, então vamos todos, não morenita?

Rendida a animação dos dois, Inês sorriu assentindo com a cabeça.

No jantar a família se reuniu em um jantar calmo que depois dele, Inês batia na porta do quarto de Diana e entrava ouvindo vozes de suas filhas. Ela sorriu e quando as viu juntas na cama, ela disse se aproximando delas.

— Inês: Qual é a pauta da reunião aqui.

Ela sentou na ponta da cama e Cassandra disse animada.

— Cassandra: Conny nos contou que todos vamos ao parque amanhã.

Inês sorriu, agora que tinha Cassandra também animada para aquele programa em família que iam fazer depois de tanto tempo. Que assim ela disse.

— Inês: Bom, esse é o plano que ela e o pai de vocês tem pra gente amanhã.

Diana que pensou que aquela ocasião seria a perfeita pra apresentar o namorado ao pai e a todos, ela disse sentada de pernas pra trás no meio da cama.

— Diana: A ocasião vai ser perfeita para apresentar Alejandro a ele, mamãe!

Constância riu e bateu palminhas animadas, dizendo.

— Constância: Viram! Graças a minha ideia, Diana finalmente vai apresentar meu cunhado a nós!

Inês suspirou preferindo um jantar para conhecer o novo genro, mas o que Diana pensava em fazer era melhor que nada, já que ela esperava aquele momento há um tempo e Diana não fazia.

Que assim ela disse.

— Inês: Então depois que apresentá-lo, marcaremos um jantar com ele, Diana.

Diana a beijou no rosto e disse confiante que em público Victoriano não faria nenhum alarde se não gostasse do novo genro, disse.

— Diana: Se concordar com minha ideia, depois será como quiser, mamãe.

Enquanto Cassandra depois de olhar as unhas disse, a elas como que não queria nada.

—Cassandra: Acho que também vou levar alguém comigo amanhã para que conheçam.

Inês a olhou de lado e com um sorriso disse a questionando.

— Inês: Está conhecendo alguém também, meu amor?

Cassandra assentiu com a cabeça e foi até ela, deitou como gostava com a cabeça nas coxas dela, enquanto as pernas ela esticou pro lado da cabeceira da cama de Diana e depois, que teve Inês tocando nos lisos cabelos dela, ela disse.

— Cassandra: Ele é lindo mãe, inteligente, mas brigamos muito sabe, não sei se vamos dar certo.

E Diana sabendo daquele relacionamento que Cassandra começava ter por ter sido confidente dela naqueles dias, ela disse.

— Diana: Claro, você também é muito cabeça dura, Cassandra por isso brigam demais!

Inês riu e disse por experiência própria.

— Inês: As vezes umas briguinhas, faz bem. Mas não pode permitir que no meio delas, você saia ferida, meu amor.

Ela acariciou o rosto de Cassandra que entendeu o que a mãe queria dizer, enquanto Constância que observava a conversa calada disse, desanimada.

— Constância: Quando será que vou trazer alguém que eu goste para o papai, conhecer, também?

Inês a olhou se agarrando em um travesseiro e se perguntou se ela ainda nutria algo por Emiliano, que quando ia falar algo, Victoriano entrou no quarto dizendo.

— Victoriano: Estou entrando no quarto.

Ele já dentro do quarto olhou as 4 na cama e olhando para ele e sorriu todo orgulhoso.

E então Inês disse.

— Inês: Oi, meu amor, aconteceu algo?

Ele negou com a cabeça e Diana disse rindo.

— Diana: Ele só veio buscar a morenita dele mamãe, você.

Diana riu juntos com as irmãs e Victoriano olhou Inês, e disse sentando em uma poltrona e pegando o urso que estava nela na mão.

— Victoriano: É isso mesmo não vou negar, mas se estão ocupadas posso ir e espera-la.

Inês buscou os olhos de Diana e lembrou de sua promessa que ainda não tinha cumprido por ela ter pedido um tempo, que por isso já que ela decidia que apresentaria Alejandro no dia seguinte, ela encontrou o momento oportuno para fazer aquilo e Diana entendeu pelo olhar dela que ela faria.

Que assim ela disse.

— Inês: Eu já estava indo, meu amor além do mais quero conversar com você.

Victoriano a olhou intrigado e Cassandra saiu de como estava e Inês se levantou dando a mão em seguida para ele, que depois de darem boa noite as filhas, eles deixaram o quarto.

Que quando atravessaram a porta do quarto deles, Inês foi encostada nela fechada por Victoriano que a beijou.

Ele a beijou e depois desceu os beijos para o pescoço dela, que ela antes que ele conseguisse o que claramente ele queria, ela disse.

— Inês: Vamos conversar, meu amor e depois dou o que quer.

Victoriano se separou dela com ela com as mãos no peito dele, ele as pegou e beijou uma e depois a outra e disse.

— Victoriano: Está certo, hum. É que estou cheio de saudade de você morenita, está ficando mais tempo na clínica que por isso quando venho almoçar ainda não está, quando saio você chega e então só te tenho nesse horário. Estou carente de minha mulher.

Inês riu achando que ele fazia drama. Já que estavam fazendo amor quase toda a semana naqueles dias, que por isso ela disse.

— Inês: Como é dramático, Victoriano. Acordamos toda amanhã juntos e nelas estamos fazendo amor antes de sairmos e pelas noites também. Não está carente coisa nenhuma.

Ela deu um selinho nele e depois caminhou mais a dentro do quaro dizendo.

— Inês: Quero falar sobre nossa filha, Diana e vou ser direta. Ela está namorando e quer nos apresentar o namorado amanhã.

Ele andou atrás dela a vendo abrir um pouco a blusa por logo se livrar dela e vestir sua roupa de dormir, que ele depois de ouvi-la disse.

— Victoriano: Minha Diana, está namorando se é só isso está bem, morenita. Sabe que não proíbo ela nem Cassandra de namorarem.

Inês deu um sorriso de lado sabendo como ele era e disse, se aproximando dele outra vez e lhe tocando com carinho no peito.

— Inês: Eu sei, meu querido, só que tem um porém e que a preocupa. Esse rapaz é o mesmo que ela conheceu quando foi espionar aquela empresa que você com essas suas manias mandou. Lembra?

Victoriano puxou o ar do peito a olhando nos olhos e disse já entendendo que rios ia dar aquela conversa por lembrar do que ela falava, já que para ele era difícil esquecer que tinha perdido um negócio.

— Victoriano: Então esse rapaz é o filho do espertinho que passou a mim e meus sócios para trás.

Inês assentiu e o respondeu, já vendo que ela não estava mais tão calmo.

— Inês: Sim, mas como você é um pai que ama muito suas filhas, vai esquecer essa bobagem se o rapaz for uma boa pessoa e vai apoiar o namoro de Diana, não vai?

Ele puxou o ar do de novo, negou com a cabeça e disse saindo da frente dela.

— Victoriano: Não sei, Inês! Se esse namoro estiver sério, eu vou ter que conhecer o pai desse rapaz, vão fazer parte de nossa família e não sei se quero isso!

Inês suspirou e disse séria, já que para ela a relação de Diana com o namorado já estava séria suficiente para aquele momento que ela falava acontecer mais cedo do que eles pensavam.

— Inês: Victoriano já está sério esse namoro dela. Ela já...

Inês não precisou seguir para Victoriano entender o que ela queria dizer, que então já ficando vermelho de nervoso ele disse, de voz grossa.

— Victoriano: Como já? Como ele se atreveu a tocar minha menina sem ao menos falar comigo se eu aprovava o namoro dele com ela? Eu vou mata-lo!

Inês revirou os olhos o vendo andar no quarto nervos e disse.

— Inês: Você não vai matar ninguém, Victoriano! Nossa filha já é uma adulta e sabe o que faz. Só quero que entenda que eles já estão em um nível no namoro que sua aprovação ou não já nem fará diferença, mas ela é necessária para sabermos em que família Diana está entrando namorando ele caso ela pense um dia em um compromisso mais sério, como um casamento!

Victoriano parou e fez cara feia. Que indignado ele então disse a ela;

—Victoriano: Diana também devia ter esperado o casamento assim como fez! Nossas filhas conhecem nossa história de amor, morenita! Não conversou com Diana, de mulher pra mulher, não sei?

Inês bufou agora ela ficando nervosa, já que pelas palavras de Victoriano além dele parecer que estava parado no tempo que haviam se conhecido, ele parecia insinuar que ela não tinha feito seu papel de mãe tendo a conversa que ele a questionava com a filha mais velha deles. Que então ela disse.

— Inês: Claro que conversei, Victoriano! Mas tudo mudou desde que nos conhecemos, eram outra época e eu não vou pedir para minhas filhas ficarem em castidade só porque a mãe delas ficou. Além do mais se eu soubesse que era tão bom, nem eu tinha esperado tanto!

Depois de falar, ela tocou os cabelos nervosa. E ele então andou até ela sentindo um ciúme irracional do que ela acabava de dizer, que então ele disse.

— Victoriano: Você me esperou Inês, porque se não tivesse esperado não seria eu o primeiro homem de sua vida e sim aquele infeliz que não posso nem citá-lo que já sinto raiva! Então tinha que ser assim em nosso casamento e comigo!

Ele a pegou nos abraços e alisou eles mirando no rosto dela. Morria em só fantasiar naquele momento, ele não a ter conquistado, ou a conquistado, mas com ela já sendo mulher de Loreto. Era irracional o que ele pensava e sentia por despertar raiva nele, mas ele era mais forte que ele. Que assim, o mirando e querendo que ele entendesse, que não esperaria, mas o tempo que ela tinha feito ele esperar e não quando ainda não o tinha conhecido, ela disse.

— Inês: Falo de nós dois, Victoriano. Não seja bobo. Ficamos 1 ano esperando, que por isso podia ser com você, só você minha primeira vez, que além dos mais, só você me fez sentir vontade de fazer amor. Só você, meu amor.

Victoriano agora sorriu, dando um riso safado e a abraçou pela cintura para dizer.

— Victoriano: E ainda faço, como no primeiro dia.

Ele então a beijou a apartando nos braços e andou com ela até cama. Ele a deitou na cama e depois estavam tirando as roupas para fazerem amor.

Inês riu com a pressa que Victoriano se livrava das roupas deles, mas depois que teve o corpo dele nu cobrindo o dela foi só prazer que ela sentiu.

Ela revirou os olhos com o corpo dela no meio da cama e ele em cima dela. Victoriano se movia com fome dela, ia e vinha a beijando, gemendo, apertando a cintura dela não deixando de penetra-la. Que por isso ela gozou rápido e trocaram de posição.

Ela ficou de lado e ele mais calmo atrás dela, a tomava com mais delicadeza enquanto os dedos dele a estimulava no clitóris. Inês apertou os lençóis da cama gemendo, Victoriano gemia perto de um ouvido dela e respirava ofegante ali também, o que a dava mais tesão. O amava e se envaidecia por ver que ele seguia no mesmo desejo por ela. Ela fechou os olhos. Ele poderia se envaidecer por saber que só ele tinha sido capaz de despertar aquele desejo nela, mas ela também se envaidecia e ele também precisava saber daquilo.

Apesar dos anos passados, tantas coisas no meio de amor deles, ainda seguiam no mesmo amor, no mesmo desejo, loucos de paixão. E com ele gemendo mais forte, ela o sentiu gozando dentro dela e depois a abraçando forte do jeito que estavam de lado.

Ele puxou o ar do peito respirando ali perto dos cabelos dela. Que com ele assim, grudados e nus, ela disse.

— Inês: Precisa saber que eu também sinto o que sente por saber que segue meu único homem Victoriano. E me sinto realizada que apesar de tudo segue me desejando, me amando como mulher.

Ela virou a cabeça para olha-lo e se miraram se olhando nos olhos. Victoriano então tocou nos cabelos dela, os arrumando e disse cheio de amor.

— Victoriano: Morenita, o tempo vai passar, coisas vão acontecer como já nos aconteceu, é a vida, mas nada, nada vai me fazer te desejar menos, ou deixar de deseja-la ou pior ainda de ama-la. Sempre vou seguir te querendo na minha cama e na minha vida. Nosso amor é pra sempre, é pra eternidade, entenda isso.

Inês sorriu com os olhos molhando de lágrimas e ele tomou a boca dela em um beijo doce. O amava, o amava mais que tudo, mais que a vida e era tão forte aquele amor, só era o mesmo que ele sentia.

Longe dali.

Em uma mansão no centro da cidade.

Carlos Manuel estava em um quarto. Ele tirava uma peça de roupa de sua mala que estava sobre uma grande cama de casal quando bateram na porta do quarto e ele então deixou passar.

Loreto passou pela porta e olhou o filho da mulher que ele ainda amava e de seu ex amigo que havia se tornado um inimigo desde que o havia traído. Ele tinha ali na sua frente o que ele sabia que era o que Inês mais queria na vida e claro Victoriano também. Havia dito que eles não seriam felizes e não eram, ele acreditava que não, por terem longe deles seu primogênito que agora ele sentia que tinha de verdade nas mãos dele. Tinha, porque poderia usá-lo quando quisesse, poderia entrega-lo a Inês ou tira-lo definitivamente dela já que sabia que se entregasse a ela o filho querido, estaria entregando também a Victoriano e ele não merecia, não se ele ainda a tinha em sua vida e cama.

— Loreto: Boa noite, filho.

Loreto sorriu dissipando seus pensamentos chamando Carlos Manuel de filho e rindo por dentro por esse feito.

Carlos Manuel não era tão íntimo de Loreto para querê-lo como pai, mas ele era pai de seu amigo que via como irmão, que por isso o queria bem e não fazia caso de vê-lo chama-lo daquela forma, que então ele disse.

— Carlos Manuel: Boa noite, senhor Guzmán. Agradeço pela hospitalidade em sua casa, mas amanhã mesmo começo ver um apartamento para morar. Não quero incomoda-los por muito tempo.

Carlos havia ficado herdeiro da fortuna dos pais e Loreto sabia que o órfão estava bem amparado, que pelo menos ele não tinha crescido um menino de rua, graças a ele e Bernarda o que ele pensava que um dia Inês teria que agradecê-lo antes de julgá-lo quando soubesse a verdade, se soubesse.

Que assim ele então o respondeu o tocando no ombro.

—Loreto: Que senhor rapaz, senhor está no céu, me chame de Loreto, hum. Mas me diga, não vai sair para buscar alguns rabos de saias? Por favor faça isso e leve meu Alejandro! Depois que ele se prendeu a um rabo de saia, não quer saber de outro!

Carlos Manuel riu negando com a cabeça. Viajava tanto que não conseguia manter um relacionamento sério, enquanto encontros casuais era quase a mesma situação, que por isso entre ele e Alejandro, Alejandro era o mulherengo e ele o mais sossegado.

Que assim ele disse, sabendo também da nova paixão de seu amigo que o vinha o atualizando antes mesmo de sua chegada.

— Carlos Manuel: Não tenho cabeça ainda para isso, Senhor Loreto. Primeiro vem os deveres e eu tenho muitos. Agora sobre Alejandro ele parece muito apaixonado, o que é novidade até pra mim.

Loreto riu de lado. Lembrava de como ele e Victoriano eram na idade dele e de Alejandro e pensou que filho de Victoriano não tinha herdado aquele seu fraco por mulheres, enquanto o dele sim, ainda que ele via ele fisgado pela namorada misteriosa dele.

Que então ele soltou sem querer.

— Loreto: Você não é como seu pai foi na sua idade.

Carlos Manuel o olhou intrigado e perguntou.

— Carlos Manuel: Como disse?


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