Amor Sem Medidas escrita por EllaRuffo


Capítulo 28
Capítulo 28




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Inês estava deitada sobre a cama. Deitada de mãos nos cabelos, ela tinha as pernas presas nas mãos de Victoriano. Com elas abertas, ele lambia, chupava e beijava a intimidade dela, enquanto ela com tamanho prazer recebido, revirava os olhos, contorcendo todo corpo em meio a tremores que ele causava nela, a levando para mais um orgasmo intenso. E quando o corpo dela já estava quase exausto, Victoriano levantou sua cabeça subindo o corpo, beijou o ventre dela, o umbigo e foi subindo até chegar no meio dos seios delas e beijou também o meio deles.

E quando esteve com o rosto diante do dela, ele de respiração irregular, disse.

—Victoriano: Me tira do sério, me enlouquece quando age como agiu lá fora, Inês. Me enlouquece, mulher...

Logo em seguida, ele se posicionou entre as pernas dela, e Inês lhe agarrou a cabeça com as mãos em volta do seu pescoço e o beijou com todo desejo que tinha. E dessa forma, ela sentiu Victoriano deslizando para dentro dela devagar. Já todo dentro dela, ele começou se mover rápido, indo e vindo para dentro e fora dela cheio de tesão, enquanto bebia dos gemidos dela com suas bocas que estavam uma na outra.

Inês havia fechado os olhos e cruzados as pernas na cintura de Victoriano, recebendo assim, suas investidas intensas para dentro e fora dela que fazia seu corpo se mover no mesmo ritmo dele.

E as bocas se soltaram, Victoriano desceu a dele para um seio de Inês, e antes de tomá-lo na boca, ele brincou ao redor do bico com a língua e depois ele sugou com fome e ainda sem parar de se mover. Inês gemeu agora alto e desceu as mãos pelas costas largas dele, e apertou com suas curtas unhas pressionando a pele dele.

Ela gemia entregue aquele prazer. Victoriano era tão bom que mais uma vez como era sempre que fazia amor com ele, ela se sentia viva, quente e só dele.

Victoriano tinha saudade, além de desejo enquanto tomava Inês com fome e muita paixão. Não tinha mais raiva, tinha só desejo que com certeza fazer amor com Inês era o que ele estava precisando naquela noite, ou melhor naquele dia que haviam colocado sua paciência e inteligência a prova em relação aos negócios.

Ele ainda ia rápido, ia forte e ela ainda o agarrava com os braços envolta de suas costas, mas agora com as pernas presas em torno de sua cintura. E assim ela buscou o rosto vermelho dele e se olharam em meio ao desejo que tinham.

E Victoriano então a tomou em um beijo com seu quadril não deixando de mover-se contra ela, mas diminuindo a intensidade no beijo. Ela estava tão molhada para ele, tão mulher que ele sentia que a noite poderia ser curta para matar todo o desejo que tinha dela.

Inês então subiu as mãos da cintura dele para estar ao redor de seu pescoço. E de olhos agora fechados, gemiam no beijo indecente que davam .Até que o beijo cessou, e Inês abriu os olhos outra vez junto a Victoriano e sussurrou.

— Inês: Eu te amo...

Victoriano respirou forte olhando-a nos olhos, puxou ela mais pra ele pelas pernas entrando mais fundo mas sem se mover e então tocou nos lábios dela com os deles em mais um beijo, e depois com os rostos próximos, ele disse a olhando.

— Victoriano: Eu também te amo, morenita. Te amo.

Ele voltou a beijá-la, lhe dando um beijo lento com ela agarrando e puxando os cabelos dele, e quando faltou ar, ele se afastou e de joelhos e fora dela, ele agarrou nas pernas nuas dela e suspirou mirando a vagina dela.

Inês de olhos fechados, levou uma mão nos seus cabelos esparramados sobre o travesseiro, e sentiu os dedos de Victoriano tocar levemente o clítoris dela, e ela gemeu manhosa com ele esfregando os dedos em seu ponto de prazer. Já estava tão sensível, que ela gozou outra vez com ele só esfregando os dedos dela. E como ela sabia que ele ainda não tinha gozado com ela, percebendo que ele esteve na beira de seu orgasmo, ela pediu.

— Inês: Volte estar em mim Victoriano. Me tome até que goze, também. Quero sentir seu prazer dentro de mim.

Victoriano soltou um forte suspiro de tesão ao ouvi-la, e buscando os olhos dela, a penetrou segurando ela pelas pernas e em seguida levantou parte do corpo dela do colchão, com ela com suas duas pernas abertas sobre seus braços estendidos com ele as agarrando. E com o quadril fora da cama, Inês só agarrou com força nos lençóis, mordeu os lábios e fechou os olhos, na espera de ser tomada daquela forma até que ele gozasse. E então seu corpo começou tremer, ir e vir rápido nas mãos de Victoriano. Ela o mirava gemendo para ele, e podendo vê-lo, mais vermelho, mais ofegante e suado, e ela sentindo seu orgasmo perto outra vez, buscou seu clitóris querendo gozar com ele e começou toca-lo como conseguia pelos movimentos que seu corpo tinha. E assim ela gozou apertando forte seus olhos fechados, enquanto sentia seu corpo tremer entre os espasmos de prazer ouvindo Victoriano urrar, gemendo e gozando dentro dela e com ela.

E momentos depois ela estava de pernas estiradas e fechadas sobre a cama, e Victoriano ao lado dela a puxou e disse, perto de seu ouvido.

— Victoriano: Eu ainda te desejo, morenita. Quer mais? Hum?

Ele mordiscou a orelha dela, e ela gemeu baixinho. Naquele momento ela só queria todo prazer que ele tinha para ela. Que no final, não era só ele que precisava fazer amor com ela só por conta de seu mal humor, ela precisava também. Precisava sentir todo seu desejo e amor que era sempre como uma injeção que a injetava vida. E sem se quer se mover para ter o controle de mais aquela entrega, ela o deixou ter novamente quando ele mesmo se pôs de lado e fez ela virar de lado também mas de costa para ele. Que magra e pequena, perto do homem forte e grande que era Victoriano, quando ele queria, facilmente ele ditava sozinho como faziam amor, com ela apenas se entregando como estava mais uma vez para todo amor e prazer que ele queria dar a ela.

E de pernas separadas uma da outra, Inês de pescoço jogado pro lado, beijava Victoriano, enquanto ele já entrava e saía de dentro dela.

Ele era um homem tão viril, que nada havia mudado desde que tinham se casado quando ele fazia amor com ela. Inês era quente na cama e ele mais ainda, que juntos sobre ela, se fundiam no mesmo desejo com a mesma conexão de corpos, sem muita dificuldade. A cama deles seguia quente ainda que os dias frios os tirassem por dias dela como haviam ficado. Inês em sua crise os deixou sem o que ainda seguia intacto. O que isso não poderia ser o fim do casamento de ambos. Não por aquilo. Não por sexo. Um casamento de mais de 20 anos não morreria assim, já que o amor como o que sentiam, não era ditado só na cama. Inês sabia disso, mas Victoriano não só sabia, como provava sempre que podia que o amor deles eram daqueles que nasceram para ser eternos.

Mas Inês ainda que consciente do tamanho do amor que os unia, olhando Victoriano, acaricia-la e tocá-la, o beijou quase que desesperada temendo que os dias que não era capaz de ser a mulher dele como estava sendo, pudesse tirá-lo dela. O homem que ela amava, era cheio de vigor e tinha que ser saciado, e ela sabia que nem sempre conseguia o feito. E aqueles pensamentos que tomou sua cabeça conseguiu passar por cima do prazer que ela sentia.

Enquanto ainda no beijo, Victoriano desfez ele e mordeu de leve o ombro dela e sua mão direita, bateu em uma coxa dela e alisou logo em seguida. A pele de Inês naquela região podia ser tão macia e alva que ainda que não tivesse usado mais força, Victoriano sabia que ficaria o vergão ali. Mas aquele gesto foi o que trouxe Inês para cama deles outra vez, que depois de gemer ela disse.

— Inês: Ah, meu amor.

Victoriano moveu a cabeça, quis olhar a união deles e alisou o bumbum dela largando a perna dela para depois a puxar pelos braços e dizer.

— Victoriano: Vem, cavalga em mim, morenita como só você sabe.

Inês de boca levemente aberta assentiu com a cabeça, e logo em seguida se posicionava em cima dele, pegou a ereção dele na mão, se penetrou devagar e depois sentou sobre ele.

Ela rebolou lento com Victoriano todo dentro dela e ele gemeu baixo, subindo as mãos e apertando a cintura dela. Mas ela parou, buscou os olhos dele que estavam tão verdes quanto os dela, e desceu as mãos e deixou elas espalmadas no peito dele. E então ela começou ir e vim lento, fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás. De boca aberta, Inês começou gemer mais e Victoriano subiu mais suas mãos e apertou os seios dela com vontade, enquanto ela começou subir e descer mais rápido e mais intensa sobre a ereção dele.

Victoriano a olhava gemendo em sua cavalgada nele, e ofegante ele gemia também. E dessa forma o som dos corpos e dos gemidos de ambos, se confundiram outra vez até o gozo chegar.

E Inês havia deitado sobre o peito de Victoriano na espera de sua respiração e as sensações do seu corpo voltar ao normal, enquanto ele a abraçava forte com a pele nua dela contra a dele. O que só trazia com ela assim sobre ele, uma sensação de paz. Inês era essa paz, era tudo para ele. Era mais que aquele momento que acabavam de ter. Era seu amor, seu mundo que se estava vivendo depois que perderam Fernando antes mesmo das meninas nascerem, era por ela e existia por ela. Com Inês, Victoriano soube o que era ter um amor de verdade. Mas aquela sensação, não era sempre que ele tinha mas também a paz que sentia aquele momento não era só sentida porquê tiveram sexo e nem depois dele, era sentida em qualquer momento que ele via ela bem, buscando os braços dele. E esse bem, era ela sem crises de choro nos braços dele e sem sofrer pelo passado.

E assim, depois de soltar um suspiro, ele subiu uma mão, levou entre os cabelos dela e procurou o rosto dela pra olhá-la nos olhos.

Os narizes se encontraram e depois a boca, e ele a beijou como que não tivesse tido aqueles lábios por meses, como que, não tivesse os beijado suficiente eles quando ainda faziam amor. E depois que o beijo se desfez, Inês o olhou. Com as testas quase coladas, ela só pensava de novo que estava falhando como mulher para seu marido, enquanto ele só pensava no tamanho do amor que sentia por ela.

E então ela disse baixo.

— Inês: Me perdoe por não ser a mulher que necessita que eu seja também em nossa cama, Victoriano.

Ela fechou os olhos e escondeu o rosto na curva do pescoço dele. Ela cheirou a pele dele e beijou ali também e Victoriano respirou fundo. Ele entendia que ela falava o mesmo que, ela pela manhã havia dito e ele teve certeza que aquilo martelava na mente dela. E Victoriano sabia que tinha que deixá-la tranquila, já que Inês tinha a mania de sofrer por coisas que sua mente criava apenas para lastimá-la mais e até puni-la, assim ele pensava, assim Santiago dizia que a mente dela era sua pior inimiga.

E então ele disse calmo mas sério, enquanto deslizava em um vai e vem seus dedos nas costas nua dela.

— Victoriano: Achei que essa manhã mais uma vez, havia deixado claro que o sexo em nosso casamento nunca vai ser o mais importante, Inês. Deixe de pensar qualquer coisa que anda pensando sobre isso. Eu não te amo só quando está em nossa cama.

Ao final das palavras, ele fez ela olhar pra ele. Inês tinha os olhos molhados e ela suspirou frustrada por não conseguir lutar com os pensamentos que tinha. E assim ela disse.

— Inês: Pode pensar que o que falo é besteira, Victoriano. Mas um dia pode encontrar uma mulher que dê tudo que precisa e que não falhe nunca, como eu tenho falhado com você.

Inês deixou as lágrimas descerem mesmo não querendo. Acabava de fazer amor com ele, não queria chorar mas em todos aqueles anos, controlar suas lágrimas ou o que sentia, era uma tarefa quase impossível. Já que sempre se abalava fácil e dificilmente conseguia esconder seu descontrole e temores.

Victoriano então passou a ponta de seus dedões nos olhos dela. Limpou as lágrimas dela e depois beijou um olho dela e logo o outro.

A amava tanto e sentia que apesar de tudo, aquele amor só aumentava. Que com ele, o temor sim, para ele era mais real e que aumentava também. O medo de perdê-la, era esse que aumentava quando a via daquela forma e não para outro homem, mas para a escuridão que os acompanhavam.

E então ele disse.

— Victoriano: Morenita, quanto mais o tempo passa, mais eu te amo, mais te quero e te desejo. Tenho certeza que nosso amor não tem tamanho e nem nunca acabará. Mas você parece, apesar de todos esse anos juntos, duvidar desse amor quando pensa que um dia deixarei de estar aqui.

Inês quando o ouviu, suspirou chorosa e se sentiu a mais tonta das mulheres, Victoriano não só falava de como a amava como estava fazendo, ele provava com ações todos aqueles anos, e ela ainda assim tinha aqueles temores. E então ela tomou os lábios dele em um selinho demorado, se afastou dele só pra olha-lo e disse, arrependida.

— Inês: Não duvido. Não duvido, meu amor. É esse medo bobo que tenho de te perder que as vezes me perturba. Sei o quanto me ama e eu o amo igual, igual...

Ela fechou os olhos encostando a testa na testa dele e Victoriano encolheu as pernas, ele ainda estava dentro dela e o movimento o fez lembrar disso. E dessa forma, ele a abraçou mais forte, enquanto ela chorou baixinho escondendo o rosto na curva do pescoço dele. E então ele disse, pensando na conversa que bem antes de estarem ali tiveram.

—Victoriano: Tem razão. Há percas que não se compara a que tive hoje, e te perder mais uma vez não vai ser uma delas. Esse seu medo é infundado, mas o meu ao vê-la como está, só aumenta Inês. Estou dentro de você e chora. Temo que sua tristeza te tire de mim mais uma vez.

Inês moveu o rosto quando o ouviu. Ela sabia que como estava, afetava Victoriano, sabia e por isso também temia. Seu sofrimento por um passado não superado colocava o casamento deles em uma constante montanha russa, de altos e baixos, mas dias mais baixos que altos. E ao olhá-lo, ela encontrou os olhos dele sem mais o desejo que tinham, parecendo tristes e ela se lastimou por dentro. Sabia que precisava ser uma nova mulher e uma nova mãe, tinha que ser antes que fosse tarde. E então ela disse.

— Inês : Preciso de você. Do seu amor. Eu quero mudar, mas preciso de forças. Me perdoe por ser assim. Me perdoe, meu amor.

Victoriano então deu um leve sorriso, enquanto suas mãos tomaram o rosto dela e enroscou entre seus cabelos que lhe caiam nele. E então ele disse a mais pura verdade que sentia.

— Victoriano: Tem meu amor, tem minha força, tem tudo de mim Inês. Ainda não percebeu isso?


Alguns dias depois.


Era mais uma semana nova.

Victoriano tinha se recuperado de seus planos frustrados. Com a nova semana, novos planos, novos objetivos e novas metas na empresa para cumprir, não o deixou chorar mais pelo leite derramado. Que assim, entre seus deveres na empresa, uma reunião naquela mesma semana de acionistas estava sendo preparada, e com ela, vinha a visita de Bernarda na fazenda. O que ele pensava que não agradaria muito Inês, que daquela vez a visita de sua viúva madrasta, não podia ser adiada, por ela ser necessária na reunião.

E longe dos negócios . A tarde estava linda e ensolarada. E nela, Inês estava na fazenda dos Mendoza .

Vicente como sócio de Victoriano, estava no trabalho com ele, mas Diana Maria estava em casa e recebendo sua amiga, que chegou na fazenda cavalgando.

Inês estava bem. Tinha deixado as doses maiores dos remédios que Santiago tinha receitado e as crises tinham passado, com ela já dormindo melhor. E agora Inês estava decidida ocupar a mente como Santiago havia recomendado. O que ela fazia, pelo menos não passando as tardes olhando para as paredes da fazenda, como fez em sua última crise.

No pátio da fazenda de Diana, em uma mesa com um café da tarde, ela tomava ele com Inês . Estava tão só como ela agora, já que Emiliano, começou frequentar depois da aula a empresa Sanclat, incentivado pelo pai, mas mais ainda por seu padrinho Victoriano que já o queria se envolvendo nos negócios da família. Porquê sim, para Victoriano, Emiliano era como um filho e Vicente um irmão além de sócio e amigo.

E assim chá quente de erva verde, era servido na caneca de Inês.

E ela então levou nos lábios, depois que uma mocinha vestida de um uniforme rosa, deixou a mesa do café delas.

E Diana disse, depois que bebeu do mesmo chá que Inês tinha.

— Diana Maria : As vezes me pergunto porquê em pleno século XXI sigo sendo uma dondoca aqui em casa, Inês.

Diana Maria riu. Era formada em administração, mas não exercia sua função. Apenas era dona do lar, mãe e esposa, por opção assim como Inês era. Que apesar de inteligentíssima quando as questões eram matemáticas, não tinha estudado nada depois que se formou na escola. E todos sabiam porquê. Inês havia se casado cedo e depois, sua vida se fez uma movimentada montanha russa, que a prendeu em seus temores e sonhos, que de início só queria ser mãe de um menino. Mas que agora, ela sabia que para o bem de sua sanidade, ela tinha que deixar as paredes do palácio que se transformou a fazenda de seu marido, para viver, para mudar. E ela sabia o que tinha que fazer . Ela só tinha que ter forças pra caminhar um novo caminho e de preferência sozinha.

E então ela respondeu Diana Maria, com um sorriso.

— Inês : Relaxo talvez de nossa parte. Porque também sou uma dondoca como diz.

Diana pegou umas bolachinhas de açúcar sobre uma tigela, e disse depois de pensar.

— Diana Maria : Poderíamos ir atrás de um emprego bacana. Isso que devíamos fazer.

Inês riu depois que a ouviu. Sabia da formação que sua comadre tinha, enquanto ela só tinha o ensino médio e então ela disse.

— Inês: Você rápido consegue algo. Eu já não sei. Talvez se eu colocar minha experiência em uma certa clínica psiquiátrica, consiga algo nessa área.

Inês riu entre seu humor estranho, ao rir de sua amarga experiência . E Diana tacou uma bolacha nela por ela ter feito aquela “piada” e disse, depois de suspirar e encara-la.

— Diana Maria: Você é uma mulher admirável, Inês. Faz piada de algo que passou e foi forte pra estar aqui com a gente outra vez.

Inês deu de ombros. Se tinha certeza de uma coisa, era de sua fraqueza e não da força que Diana Maria falava. E então ela disse.

— Inês : Talvez eu seja, talvez não. Eu só queria virar essa página. Eu preciso, pelas minhas filhas e meu marido.

Diana Maria suspirou. Queria apoiar Inês, sempre a apoiaria, mas sabia que esse apoio tinha que ser sem pressões, já que ouvia uma Inês decidida em mudar mas sabia que poderia ver ela não muito tempo depois, se entregando a seus medos ao passado que ela queria superar. E assim ela disse lhe dando forças, como uma boa amiga.

— Diana Maria: E você pode, Inês. Disse que Victoriano está disposto que trabalhe na Sanclat também. Você tem ações pode usufruir dos direitos dela em um cargo. Olha, poderá começar assim, mas que tudo seja no seu tempo.

Inês então suspirou. Sabia que tinha aquela opção. Mas sabia também de suas recaídas. E então ela disse.

— Inês : Sim, já pensei isso, Diana Maria, mas confesso que temo um pouco em decepcionar Victoriano já estando na empresa.

Por cima da mesa, Diana Maria buscou a mão de Inês e pegou para acaricia-la. E disse a olhando nos olhos.

— Diana Maria : Que bobagem, não vai, ele vai te ajudar e te apoiar. Além do mais, há uns dias te vejo diferente. Siga assim Inês. Você é forte. Ainda que pensa que não, você é a mulher mais forte que conheci na vida.


Inês suspirou se sentindo bem com as palavras de Diana Maria. Ela era cercada de pessoas que amavam, e ainda que não sentia digna de tanto amor e apoio, quando ela pensava que só falhava, Inês agradecia por ter cada um que convivia com ela, ainda ao seu lado. E então, ela disse, cheia de gratidão.

— Inês : Eu quero que jante conosco essa noite, e claro que leve Emiliano e Vicente . Serão bem vindos.

E Diana Maria, ainda de mão pegada na de Inês, a respondeu de sorriso no rosto.

— Diana Maria : Pode ter certeza que iremos.

Longe da li.

Diana deixou a Sanclat mais cedo e estava no centro da cidade . Em um restaurante, sentada em uma mesa que ficava ao ar livre do estabelecimento, ela estava com Alejandro e um laptop no meio deles.

Como Alejandro era formado em relações públicas e agora que Loreto tinha comprado a empresa com muitos departamentos e funcionários existindo nela, tudo iria ser mudado sobre a nova direção e ele ajudaria o pai nisso.

E então ao lado de Diana, ele mostrava para ela alguns slogan para nova fase da empresa de laticínios que iriam adotar. Ela era inteligente, já formada também na área que tratavam e ainda tinha um ótimo professor, que era seu próprio pai que fazia ela conhecer muito bem aquele ramo dos negócios de derivados do leite.

E assim, ela estava com a cabeça encostada no ombro dele, enquanto ele passava algumas imagens. Ainda não namoravam oficialmente, mas eram amigos com benefícios . Que apesar de recentes, eles tinham tanto em comum que estava sendo impossível não se relacionarem, que até os pais de ambos pareciam igualmente fissurados naquele mundo dos negócios.

E então, Alejandro disse.

— Alejandro : Gosto dessa. É um bom slogan para concorrer contra a empresa, Sanclat.

Ele riu, pois brincava já que a Sanclat não seria a única empresa de laticínios que a do pai dele iria ter como concorrência no mercado.

E Diana bateu no ombro dele. Sabia que ele estava brincando e agora ela via tudo mais leve e foi quando viu seu pai rir e parecer esquecer a fixação que teve para comprar aquela nova empresa. Afinal, Victoriano ficava mais rico com cada ano que passava e não era a perca de uma empresa falida que o iria afundar. O empresário que ele era, recebia troféus por sua competência como empresário em várias categorias que sua empresa pudesse concorrer, com os seus produtos de ótima qualidade no mercado e seu dom de fazer dinheiro na sua empresa. Que por isso, a Sanclat estava entre as cinco melhores empresas de laticínios na capital, e que assim a que desejou comprar, já declarando falência, não poderia se igualar a dele. E Diana sabia que tais tópicos de como seu pai era um empresário exemplo que gerava empregos e ultrapassava nas vendas, ele tinha aceitado o fato de não ter daquela vez conseguido o que queria . O que era bom para ela. Que mesmo não tendo um namoro sério com Alejandro estar com ele não poderia trazer problemas como ela havia pensado.

E então ela disse rindo .

— Diana : Te recordo que a empresa do meu pai está entre as favoritas por vários anos consecutivos no país. Vamos ser uma grande concorrência pra vocês.

E Alejandro riu, mostrando bem seus dentes e tomou os lábios rosados dela e depois disse, cheio de si.


— Alejandro : Não se preocupe, meu pai e eu adoramos um desafio. Ainda mais eu.

Diana cruzou os braços e depois moveu a cabeça rindo. Já tinha que lidar com Victoriano sendo o pai dela muitas vezes mostrando como que seu ego poderia ser altíssimo quando o assunto era os negócios, e via que Alejandro não era muito diferente dele. E então ela disse.

— Diana : Seu ego é altíssimo, o que me faz lembrar alguém que tenho que lidar todos os dias...

E depois de roubar um selinho dela, Alejandro perguntou.

— Alejandro : Quem?

E assim ela o respondeu.

— Diana : Meu pai.


E em uma construção de condomínios de prédios.

Como engenheira Júnior. Cassandra batia seus sapatos sobre o chão deixando o local de trabalho daquela tarde. Já fazia quase mais de um mês que dividia as horas de seus dias para trabalhar e estudar. Que por isso, ela estava tendo dias corridos e ainda neles receber desaforos e piadas machistas de seu colega de trabalho. Ivan Sanchez ( Daniel Arenas) implicava com ela desde do primeiro dia, e por isso, Cassandra já estava farta da situação. Mas desistir do trabalho por conta dele, jamais faria, mas estava decidida fazer uma queixa no RH da construtora contra ele, de assédio moral no trabalho.

E assim, de jeans, camisa preta, capacete branco para segurança, já que os prédios estavam em construções, ela andava quase correndo. Mas Ivan, quando interrompeu a observação dela em frente a um arquiteto, e viu ela abandona-lo naquela vistoria, o deixou e correu atrás dela.

Ele estava incomodadíssimo com a presença de Cassandra, mas não era exatamente porque ela trabalhava mal. E sim, porquê, passou querer só fazer as vistorias com ela, passou deixar seu apartamento para trabalhar, pensando que a veria, enquanto sentia tais coisas, a via somente interessada em aprender sem abalo algum o vendo apenas como um instrutor e supervisor já que ele já tinha experiência no que ela começava a trabalhar.

E então no meio de pedreiros e chefe de obras, ele a alcanço e pegou no braço dela e a parou.

E então ele disse.

— Ivan: Vale tão pouco seu profissionalismo para me deixar em meio a uma vistoria com os arquitetos?

Cassandra torceu os lábios de lado e desceu os olhos para a mão dele que estava no braço dela. E então ela disse, furiosa .

— Cassandra: Pra você não vale nada meu valor aqui. Já está claro isso. Então me solte agora mesmo, porque vou abrir uma queixa contra você na construtora. Já que a partir de hoje, com você não volto estagiar jamais!

E Ivan não a soltou, mas temeu as palavras dela. Não a queixa mas sim as últimas. E então ele disse bravo.

— Ivan: Não seja tola! Achei que aguentaria mais.
Cassandra deu riso sarcástico e disse.
— Cassandra : Aguentar o que, Ivan? Seu sarcasmos que não sei nada por estar começando agora ou suas piadas machistas?
Ela puxou o braço depois de suas palavras, mas ele seguiu segurando. Via Cassandra fora de si, e queria acalma-la o que ele via que tinha que ser longe dali. E então ele disse.

— Ivan: Está nervosa . Vamos tomar um café logo ali em frente. Vem.

Ele começou andar sem solta-la, mas Cassandra puxou o braço tão forte pra se livrar dele que acabou caindo para trás. No chão havia uma poça, já que lavaram ali uma máquina de misturar o cimento e ela caiu no meio dela.

Ivan quando a viu caída de bunda no chão, ele foi rápido pra tentar levanta-la. Mas Cassandra querendo chorar, bateu no ombro dele. Se ele já fazia piada por ela ser mulher e querer exercer aquela profissão, ela pensou que com ela fraca e caída no chão ele faria mais.

E então ele tentou segurar os braços dela que começou bater nele, e quando conseguiu, ele a ergueu do chão.

E ela então nos braços dele, sacudiu as pernas, deixando as lágrimas caírem.

— Cassandra : Me solte! Eu não preciso de sua ajuda!

Ivan a ignorou começando andar com ela. Dois funcionários da obra quis se aproximar pra ajudar, mas ele com um mover com a cabeça, fez que não precisava. E então ele parou e beijou a testa dela, quando percebeu que ela chorava.

E depois ele disse, arrependido pelo que esteve fazendo.

— Ivan : Sei que estou fazendo seus dias um pouco difíceis aqui. Vou te levar pra casa. Mas não deixe de aprender ao meu lado.

Ele tirou um pouco do cabelo dela que estava entre os olhos dela . E Cassandra quis desaparecer dali. Havia despertado pena nele com suas tolas lágrimas.

Enquanto na Sanclat. Victoriano ligava pra fazenda. Adelaide nela havia atendido e o informou que Inês não estava, que estava com Diana Maria. Ele poderia ligar pra ela no celular, mas Inês não costumava usa-lo, afinal dificilmente saia pra longe da fazenda, e quando fazia era sempre acompanhada. Independente, Inês só foi nos dois primeiros anos que havia se casado com Victoriano, depois não mais, tanto que nunca mais depois do sequestro de Fernando ela voltou dirigir um carro nem sozinha tão pouco com alguém ao lado.

Mas feliz por saber que ela estava com a comadre deles, não pensou em ligar na fazenda dos Mendonzas. Inês estava melhor e por isso ela não estava despertando tanta preocupação a ele. Ainda que com ela, os dias como ela estava nunca eram garantidos.

Já na fazenda.

Constância estava no riacho com Robby, juntos nadavam e agarrados um no outro se beijavam . Assim, Constância tinha suas primeiras experiências com o beijo com ele. Algo que depois do seu primeiro beijo e ter sido com ele, ela achou que tudo seria mágico que no final dele viria com uma declaração de amor, mas foi, não com Robby . Mas ainda assim o beijava porque havia gostado do beijo, mesmo sem as borboletas no estômago, e nem a vontade de abraça-lo e nunca mais solta-lo, que tinha quando estava perto de Emiliano

E momentos depois deixaram a água. Na beira dela, Constância se vestia. A tarde estava acabando e ela sabia que tinha que estar de volta antes que sentissem a falta dela. E então depois que ela subiu o shorts que usava, já com a blusa cobrindo seu biquíni molhado, ela ouviu ele dizer.

— Robby : Podíamos namorar, Conny. O que acha?

Conny parou. Como uma adolescente cheia de fantasias na mente, se decepcionou outra vez como em seu primeiro beijo ao ouvir Robby. Namorar pra ela, seria andar de mãos dadas, escrever recados com declarações ganhar rosas e chocolates, tudo que fosse romântico e perfeito pra fazer. E por isso rápido ela disse.

— Constância : Não quero namorar, Roberto.

E ela suspirou desanimada, já que na verdade, ela não queria namorar Roberto, que como a maioria das meninas que tinha a idade dela desejava, ela queria namorar sim, mas não com ele.

E assim não muito contente com as resposta dela, Robby disse.

— Robby : Se eu fosse Emiliano, você iria aceitar não é?

Constância sentiu seu coração acelerar e então nervosa ela disse.

— Constância : Não fale besteiras.

E vermelho de raiva, Robby disse convicto.

— Robby: Digo a verdade! Só ele não vê que é apaixonada por ele.

Constância então ficou calada. E Robby já também vestido foi em direção do seu carro ainda bravo, enquanto ela subiu em seu cavalo sem olhar pra trás e cavalgou em direção a fazenda.


Já era noite.

E Inês se arrumava para o jantar. Ela estava em frente ao espelho e escovava os cabelos soltos. Ela estava de sorriso no rosto, de batons claro e vestindo um vestido que o tecido dele imitava o jeans e na cor preto.

E assim, Victoriano chegou por trás dela. A abraçou e a mirou no espelho e depois de ter cheirado o pescoço dela, disse.

— Victoriano: Está linda, meu amor. Linda e magnificamente cheirosa.

Ele sorriu fungando o cheiro dela outra vez, e Inês de cabeça de lado buscou a boca dele para dar um selinho e depois dizer.

— Inês : Você também está lindo, meu querido.

Ela se virou para ele, o abraçou pelo pescoço e ele pela cintura dela e suspirou relaxado.

Estavam pronto pra um jantar em família e com convidados presentes. O que era bom. Ter Vicente com a esposa e filho presente na fazenda, era sempre bom já que eles eram também família e que ambos os casais, se conheciam desde do início de suas histórias de amor.

E então depois de acariciar as costas dela, Victoriano disse.

— Victoriano : Então vamos descer? Nossas visitas já devem estar chegando.

Inês assentiu com a cabeça sem solta-lo e o beijou em um beijo lento, e Victoriano desceu as mãos que estavam na cintura dela, para a bunda e acariciou, depois apertou suspirando no beijo que ele aprofundou.

Lá em baixo, Constância abria a porta para Diana Maria, Vicente e Emiliano. E depois de dar um beijo e abraço em Diana Maria, ela disse animada.

— Constância: Olá, tia. Boa noite.

E Diana Maria tocou no rosto dela, e a respondeu sorrindo.

— Diana : Boa noite querida. Aonde está seus pais?

Ela acariciou o rosto de Constância com carinho. A jovem a chamava de tia, por Diana que cresceu chamando-a assim e logo depois Cassandra também fez o mesmo. Mas o que ainda não sabiam, era que ela era realmente tia de Diana, e não só po consideração como as três acreditavam, já que sabiam que ela e Inês se viam como irmãs.

Vicente tinha levado as mãos nos bolsos da calça, e Emiliano foi até a cozinha. E então por trás de Conny, Diana Maria viu Cassandra descendo a escada e ela andou mais pro meio da sala.

— Diana Maria: Parece que quanto mais eu deixo de visitar minha comadre, mais vocês crescem.

Ela sorriu para Cassandra, e Vicente a frente de um bar de bebidas que tinha na sala também disse, sorrindo e se servindo de uísque sem gelo.

— Vicente : Estamos envelhecendo Diana, meu amor.

E assim, Victoriano apareceu de mãos dadas com Inês e sorriu ao ver seus amigos e compadres na sala. E então ele disse contente.

— Victoriano : Sempre pontuais.

O sorriso de Victoriano era largo, e quando esteve na ponta da escada, ele soltou Inês que abraçou logo depois Diana Maria e ele foi cumprimentar Vicente.

Constância sentou ao lado de Cassandra em um sofá e então, Victoriano depois de cumprimentar Diana Maria e Vicente junto a Inês, disse.

— Victoriano : E Emiliano? Cadê aquele rapaz?

Emiliano então apareceu com uma maça na mão. E então Constância disse rindo.

— Constância : O guloso foi assaltar a cozinha.

E Emiliano então se jogando no sofá ao lado disse, depois de morder a maçã.

— Emiliano : Eu fui cumprimentar Adelaide, e ela me deu essa maçã.

Inês olhou ao redor, suas duas filhas estavam presentes e seu afilhado, mas faltava Diana . E então ela perguntou.

— Inês : Aonde está Diana?

Não houve tempo para resposta, quando Diana apareceu entrando pela porta, e se surpreendeu com as visitas .

E então ela disse .

— Diana : O que aconteceu que estão todos reunidos? Estamos comemorando algo?

Victoriano abriu os braços, porque era o caminho que Diana já fazia, e quando ele a recebeu entre eles, ele disse.

— Victoriano : Não precisamos comemorar algo para termos nossa família reunida, querida.


Momentos depois estavam todos na mesa.


Adelaide depois que serviu o jantar todo na mesa, os deixou mesmo que Inês fez sinal para ela ficar com eles. Educadamente, ela os deixou, deixando ordem para Candela e Jacinta limparem tudo já que ela iria pra casa dela.

E assim, na mesa todos conversavam animadamente.

Diana Maria sentou ao lado de Inês, as duas tinha a visão toda da mesa. Os filhos delas estavam sentados um do lado outro, e seus maridos conversando entre si, sobre algo da empresa .

E então elas ouviram Victoriano falar mirando Emiliano que falava com Cassandra.

— Victoriano: Amanhã depois da aula, te quero na Sanclat, novamente Emiliano. Seu pai e eu concordamos que já está prestes a fazer a maior idade e por isso, já está pronto para aprender sobre os negócios da família.

Vicente limpou os lábios e também disse.

— Vicente: Vamos pegar no pé desse rapaz, Victoriano. Porquê se deixarmos, ele só vai ficar por aí, como que se nada o importasse.

Inês bebeu seu suco calada observando a conversa. E Diana disse, brincando com os dias que já tinha Emiliano visitando a empresa.

— Diana: Emi, já tá arrasando corações, papai.

Constância mexeu na salada do seu prato quando ouviu Diana falar. E depois disse não muito contente.

— Constância : Pensei que ele ia pra trabalhar na Sanclat.

E Victoriano riu, assim como queria Emiliano na empresa e já tinha Diana, queria suas duas outras filhas também ainda que Cassandra seguia interessada em outra área e Constância ainda não mostrava interesse em nada pra fazer de seu futuro. E então ele disse mais carinhoso com sua caçula.

— Victoriano : É isso meu bebê. E se quiser, sua irmã Diana pode te encaixar em algum departamento da empresa, hum. Quero você e Emiliano estudando primeiramente, mas se você já quiser trabalhar na empresa da família, será bem vinda também.

Constância revirou os olhos primeiro e depois ficou de bochechas coradas, por de novo ser o bebê do pai e na mesa em frente de todos, e então ela disse.

— Constância : Papai. Eu não sou mais um bebê. E não quero trabalhar na empresa não.

Emiliano quando ouviu Victoriano fez cara feia . Já que diferente de Constância, ele não tinha escolha, já que tinha o pai e o padrinho já o pressionando para aprender sobre o mundo dos negócios. E assim ele disse.

— Emiliano : Por que Conny tem escolha, padrinho?

E Victoriano então sabendo o porquê já que viveu o que ele estava fazendo com Emiliano, disse.

— Victoriano : Porque ela é uma mulher. E elas têm escolhas. Cassandra, teve a dela e estuda e trabalha em outra área. Não é querida?

E Cassandra que observava a conversa pensativa, quando ouviu o pai, tirada de seus pensamentos, rápido ela o respondeu.

— Cassandra : Sim papai. E estou muito feliz com minha profissão.

E Victoriano orgulhoso de sua filha do meio, disse pegando sua taça de vinho que bebia para acompanhar seu jantar.

— Victoriano : Sei que está filha.

Constância então cruzou os braços ao final de tudo que escutou, e disse indecisa .

— Constância : Eu não quero trabalhar na empresa mas também não sei o que quero estudar quando terminar a escola.

E então Diana Maria, a respondeu por ver os olhos aflito de Constância.

— Diana Maria : Mas vai saber logo o que vai querer, Conny. Não se preocupe, hum.

E Constância deu de ombros. Tinha tantas confusões na mente que pensava que seria uma batalha decidir o que futuramente estudar pra ser formar . Enquanto Inês, havia ficado pensativa na parte da conversa que Victoriano começou com Emiliano. Não havia conseguido evitar pensar que se Fernando estivesse presente, ele como pai, o tinha já transformado no homem de negócios que ele era. Mas que no lugar, Diana estava sendo ainda que sendo mulher, e agora Emiliano seria. Então ela sentiu alguém apertar levemente uma mão dela, e ela olhou e viu que era a mão de Diana Maria, que sorria pra ela. E ela percebeu que todos a olhavam. Já que sem perceber, Diana Maria a chamou mais de uma vez, enquanto ela seguiu olhando um ponto fixo calada.

E Mais tarde o jantar tinha acabado, Diana e Constância estavam no quarto de uma Cassandra enquanto Inês e Victoriano estavam no escritório. A pouco, Diana Maria e Vicente depois de passarem um tempo na sala com eles, tinha ido embora com Emiliano, e assim Inês surpreendia Victoriano bebendo sozinho de um bom copo de tequila.

E ela então disse, depois de ter encostado a porta devagar.

— Inês : Foi uma noite agradável.

Victoriano girou o corpo e deixou o copo na mesa, e então ele disse, depois que puxou o ar do peito.

— Victoriano : Foi sim, morenita e podemos termina-la melhor ainda.

Ele então a abraçou quando a teve perto dele e a beijou e depois de descer os beijos no pescoço dela, ela pediu.

— Inês : Me serve um pouco da tequila que tomava.

Victoriano então parou seus beijos junto com as mãos que tocava o corpo de Inês . Para ele, ver ela beber era inaceitável, como foi quando a surpreendeu bebendo sozinha naquele mesmo lugar que estavam. Que por isso raramente a via de copo na mão, ou a servia mesmo que fosse um simples vinho, quem dirá, uma dose forte de tequila. E então ele disse sério, ao se afastar só para olha-la.

— Victoriano : Sabe que não deve beber.

E ele tocou nos lábios rosados dela com a ponta do dedão. E ela fechou os olhos com as mãos no peito dele, e disse quando os abriu para mira-lo.

— Inês : Estou com sede e não é de água, Victoriano. Me dá uma dose ou eu mesma tomo e será mais que uma, o que tornará essa noite não mais agradável como está sendo quando me ver beber.

Victoriano bufou e pegou nas mãos de Inês que estavam no peito dele, e ainda sério ele disse.

— Victoriano : Quando resolve que quer me tirar do sério, não tem nada que te faça mudar de ideia.

Inês deu um leve sorriso ainda que o via sério demais, não deixaria de fazer o que tinha vontade mesmo ele não querendo, então ela o respondeu.

— Inês : Sabe que não, meu querido.

Ela deu dois selinhos nele, e ele depois de bufar outra vez, ainda que descontente, se afastou dela pegou o copo que ele havia tomado a tequila dele e foi até o bar de bebida, pegou a garrafa cara de pura tequila e despejou uma quantidade menor que a que ele tomou e voltou para ela, dizendo.

— Victoriano : Só esse copo. E nada mais, hum.

Inês olhou o copo na mão dele, pegou, e depois logo a virou de uma vez só pra baixo da garganta. E depois ela virou o rosto e levou as mãos na mesa para se apoiar ao fechar os olhos. E depois de sentir a tequila forte e descer rasgando sua garganta, ela disse.

— Inês : Essa é tão forte.

Ela então soltou um riso de costa para Victoriano, e ele a abraçou por trás, lhe cheirando os cabelos e disse por vê-la como estava.

— Victoriano : Mais um copo dela e começa tirar a roupa ai mesmo aonde está, morenita.

Ele então riu deixando a seriedade que antes teve. Agora suas mãos desciam até o ventre dela lhe tocando o vestido na frente, enquanto ele se roçava nela com o seu rosto enfiado nos cabelos dela. E então Inês suspirou sentindo tesão com os toques dele, e disse depois que mordeu de leve seus lábios.

— Inês : Então devia ser mais esperto e me servir de mais tequila, assim me terá logo sem roupa alguma.

Ela então procurou o rosto dele com um riso malicioso, e Victoriano riu sabendo que só com aquela dose e até sem ela fariam amor ali . E então ele entrou no jogo dela e disse brincando.

— Victoriano : Está insinuando que eu só te tenho nua pra mim com doses de tequila? Posso fazer isso, ainda sóbria. Hum.

Ele baixou a cabeça e olhou para o bumbum dela coberto com vestido, e mirou depois as pernas lisa dela e então ele levou a mão no meio delas e foi subindo devagar. Inês só virou a cabeça para a frente de novo, sentindo os dedos de Victoriano tocar sua pele conforme ele fazia o caminho para dentro do vestido dela. E então ele encontrou a intimidade dela e apalpou. Inês abriu a boca levemente e mais as pernas, enquanto Victoriano entrava com os dedos dentro da calcinha que ela usava.

E com a calcinha dela de lado e a tocando, ele disse satisfeito com o que sentia.


— Victoriano : Já está molhada. Já entrou aqui já com esse intuito não foi?

Inês assentiu com a cabeça e Victoriano suspirou com tesão e a penetrou dois dedos, a fazendo gemer.


— Inês : Oh, Victoriano.

Ela levou as mãos para os lados do seu vestido e começou subir, e Victoriano começou mover seus dedos rapidamente. E quando ele viu ela de vestido erguido, ele tirou os dedos de dentro dela e desceu rápido a calcinha dela que ficou entre seus joelhos.


E então o tendo se afastando, Inês só fez colocar as mãos na frente da mesa e se empinar, só ouvindo o abrir da calça de Victoriano. E foi rápido que ela teve o corpo dela puxado para ele e invadido com sua grossa ereção que deslizou para dentro dela, lhe tirando o fôlego e fazendo revirar os olhos de prazer.

E logo depois em pé e encostada nele na mesma posição, Inês o beijava como podia, enquanto ele se movia contra ela com as mãos firmes em volta da cintura dela.


O corpo de Inês todo tremia nas mãos de Victoriano, e depois que ela se debruçou na mesa, ele foi mais fundo jogou a cabeça para trás e fechou os olhos sem deixar de mover-se.

Ela buscou olhar pra ele, e sentiu que ia gozar e então ela disse ofegante.


— Inês : Não pare. Não, não pare, estou quase, lá. Oh, não pare, meu amor.

Ela voltou olhar pra mesa, e olhou para um quadro antes de bater a mão nele e derruba-lo de foto contra a madeira e então ela fechou os olhos sentindo seu gozo toma-la e sacudi-la em espasmos de prazer.

Victoriano sentiu ela contrair em torno de seu membro e gemeu rouco gozando também. E depois que o orgasmo veio para os dois, Inês se levantou da mesa, subindo a calcinha e depois baixando o vestido, enquanto ele subia e fechava a calça.

E depois ele a puxou pela cintura, e deu um beijo calmo nela, e quando ele terminou e se olharam, ele disse.


— Victoriano: Vamos terminar o que começamos aqui, lá em cima nosso quarto, morenita.


Ela sorriu com a proposta e tocando um lado do rosto dele, disse.

— Inês : Antes quero que faça algo que sei que te agrada muito.


Ela então deu um selinho nele e depois outro sorriso malicioso como o de antes.


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