Amor Sem Medidas escrita por EllaRuffo


Capítulo 19
Capítulo 19




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Olá lindas. Esse é o penúltimo capítulo na fase deles jovens.  Obrigada por lerem!

6 meses depois .

Inês esperava uma menina. Cassandra seria o nome dela.

Enquanto os dias corriam e o ventre de Inês crescia, aumentava mais a expectativa de ver a nova princesa da família.

E no banheiro do quarto.

Inês, tinha o corpo para fora da banheira enquanto estava sentada na borda dela.  Victoriano estava de joelhos, ele cuidava dela de um jeito íntimo demais, mas nada de outro mundo vindo de um casal como eles. 

E ele buscou os olhos dela. E Inês mordeu de leve os lábios. Victoriano, acabava de depilar ela. Que ela com uma barriga enorme mesmo que ele gostava de fazer aquilo nela, ela já não podia fazer.

E então Victoriano  se levantou. Ele tinha na mão um creme para depilação e uma gilete para cuidar de Inês daquela forma, com toda higiene e cuidado nos toques dele na intimidade dela. O que para Inês, ainda que visse os cuidados dele, de nada adiantava para não fazer ela ficar excitada. Ela sempre ficava quando ele fazia aquilo e aquela noite não era diferente.

E olhando ele, apenas de roupão de costa para ela mexendo nas gavetas da pia do banheiro para guardar as coisas, ela disse.

— Inês : Não vai me deixar assim, não vai ?

E Victoriano a olhou pelo espelho. Inês estava toda corada por estar excitada, e não estava diferente dele. Ele também estava cheio de tesão. Tinha ele sempre quando ela deixava ele depilar ela e por sempre acabavam fazendo amor depois.

E assim, ele deu um sorriso de lado e disse a olhando pelo reflexo do espelho.

— Victoriano : Sabe que não seria capaz disso nem se quisesse.

Inês então cruzou as pernas nuas apertando elas uma na outra. Ela estava com um roupão de banho e aberto, e por isso tinha os seios e a barriga de fora enquanto o sexo dela como estava sentada e com a barriga enorme, só podia ser visto por outro ângulo. O que Victoriano estava antes.

E a olhando, saudável e feliz como estava. Victoriano, se não tivesse sido testemunha do que havia acontecido há quase 3 anos com a mulher que amava, poderia jurar que tudo não tinha passado de um pesadelo e que eles acordaram com nada sendo real.

Inês estava ali, sana, sendo a mulher dele e também sendo a melhor mãe que Diana poderia ter e Cassandra que esperavam. Estavam vivendo dias melhores depois do que tinham vivido. E Victoriano respirava aliviado por isso. E ela levando uma mão ao ventre, o fez soltar um suspiro feliz. E ele se virou para ela . Sabia que sozinha ela não conseguiria muito bem sair da posição que estava e então ele a pegou pela mão e a beijou.

E depois do beijo, abraçado com ela pela cintura, Inês disse, sorrindo.

— Inês : Eu não estou nada sexy nesse momento.  Preciso de você pra tudo, Victoriano. Ate mais do que quando estive grávida a primeira vez.

Victoriano deu um sorriso, levando a mão no queixo dela. E disse.

— Victoriano: Gosto de cuidar de você, de ser preciso, meu amor. E está sim. Muito sexy.

Inês tocou o peito dele sentindo ele beija-lá nos cantos do rosto dela e ela rindo disse.

— Inês : Mentiroso.

Victoriano então parou de beija -lá e disse, pegando uma mão dela, fazendo ela tocar a ereção que ele tinha entre as pernas.

— Victoriano : Ainda acha que sou mentiroso? Hum?

Inês mordeu de leve os lábios de novo. E momentos depois, ela estava na cama com ele.

Entre as pernas dela de joelhos, ela via Victoriano nu penetrando ela. Ele segurava as pernas dela entre as curvas do joelhos dela enquanto se movia. E ela gemia agarrando nos lençóis da cama o vendo todo vermelho e suado, gemendo também.

E mais tarde já de madrugada. Ambos dormindo. Victoriano, com um sono mais leve que Inês, sentiu alguém subir na cama. E ele sabia quem era. E sorriu ascendendo a luz do abajur.

Diana, tinha costume de ir pela madrugada na cama deles. Por isso, eles deixavam a porta sempre aberta quando só estavam dormindo e az luzes do corredor pra ela achar o caminho do quarto deles. 

E então, ele se sentou vendo ela de pijaminha segurando um urso na mão. E ele sorriu novamente dizendo.

— Victoriano : Papai, já  estava te esperando aparecer.

E Diana entre suas palavras que aprendia com seus dois anos e meio, disse de olhos pidão.

— Diana: Tem biço papai, biço.

Victoriano então puxou ela para abraça-la. E a beijou entre os cabelos dela castanhos e disse, por ter entendido que ela falava que tinha bicho no quarto dela.

— Victoriano: Não tem bicho nenhum, meu amor. Mas papai deixa você dormir conosco, hum. Vamos te proteger.

E Inês, que ouviu as palavras de Victoriano, despertou e se virou pro lado dele na cama o vendo agarrada com Diana e se sentou beijando ela pelas costas e disse, por saber das visitas dela no quarto deles naquele horário estava se tornando frequentes.

— Inês : O que houve com minha menininha, hum. Estta com medo de novo?

Ela alisou as costas de Diana, e a menina assentiu com a cabeça e depois deu os braços para Inês pega-la. O que ela fez a abraçando. E Victoriano disse.

— Victoriano: Logo, sua irmãzinha vai nascer e não vai mais ter que dormir sozinha, meu amor .

Ele beijou a mãozinha de Diana, que nada falou só suspirou com sono nos braços da mãe.

E então, depois de colocarem ela no meio do colchão, Victoriano e Inês, voltaram a dormir agora com ela no quarto.

E os dias passaram.

E no hospital.

Inês, tinha dado a luz em parto normal, Cassandra, há duas horas. A bolsa dela tinha estourado em casa e Victoriano estava na empresa, então ela teve que ser levada ao hospital por um capataz dele que dirigiu o carro e Adelaide ao lado dela.

E agora, Victoriano entrava no quarto com Diana no colo. Ele já a conhecia. Esteve a tempo para ver Cassandra, nascer, mas Diana conheceria a irmã naquele momento .

E então, sozinha enquanto amamentava Cassandra, nos seios, Inês viu Victoriano entrar com Diana e sorriu dizendo.

— Inês: Vem conhecer sua irmãzinha, meu anjo.

Diana, nos braços do pai dela, mexia nas mãos pequenas. Olhou a bebê que era como uma das bonecas dela que vestia um macacão branco e depois olhou para o rosto de Victoriano.

Ainda que pequena, Victoriano, tão atento a todas as ações da filha, notou ela arisca. E por nada no mundo queria que ela se sentisse desconfortável. Uma filha do sangue deles acabava de nascer, mas Diana continuaria sendo a filha deles e muito querida como antes.

E então para vê-la sorrir, mais a vontade ele disse.

— Victoriano: Vamos chegar mais perto? Hum? Pode ter certeza que ela não vai morder a gente.

E então, Victoriano foi até a cama e Inês, pegou em uma mão de Diana e disse com amor.

— Inês : Agora já tem uma irmãzinha, Diana. Diz Olá para ela.

Diana então encarou Cassandra, e depois começou a chorar e se agarrou no pescoço de Victoriano, dando as costas para Inês.

Inês e Victoriano, ficaram aflitos . Não queriam ver Diana daquele modo. Mas como era filha única, poderiam entender que poderia estar tendo ciúmes.

E então, Victoriano disse.

— Victoriano: Eu vou lá fora acalma-la. Já volto, morenita.

Victoriano então saiu, e Inês olhou para Cassandra. E disse.

— Inês : Sei que sua irmã vai gostar você, filha. Não se preocupe, meu bebê. Vão ser unidas.

Inês tocou nos cabelos de Cassandra . Ter ela nos braços e reviver a dor do parto dela, trouxe muitas lembranças para Inês do nascimento de Fernando.  E ela também vendo semelhanças dela no irmão, ela disse.

— Inês : Queria tanto que tivesse a oportunidade também de conhecer seu irmão, meu amor.

E Inês, suspirou e desceu lágrimas dos olhos dela. Mas vendo que a porta se abria, ela limpou os olhos dela e Victoriano, entrando disse, por ter notado que ela chorava.

— Victoriano: Chorava?

Inês então não podendo esconder, olhando Cassandra, ela disse.

—Inês : Ter Cassandra, em meus braços, me fez lembrar de Fernando. Me perdoe, Victoriano.

Victoriano então suspirou indo até as duas. Inês não falava nada de outro mundo, porque ele também lembrou de Fernando o tempo todo. E então, ele disse..

— Victoriano: Não tem que me pedir perdão, Inês. Acha que eu também não lembrei dele? Eu lembrei.

Inês limpou mais uma lágrima que desceu e olhando nos olhos dele pra não falar mais de Fernando, ela disse.

— Inês : Aonde deixou, Diana? Ela deve estar enciumada. Temos que deixar ela ter contato com Cassandra, e darmos mais atenção a ela para que veja que não precisa sentir ciúmes.

Victoriano, entendeu a mudança de tema da conversa de Inês . E a respondeu.

— Victoriano: Tem razão, morenita. A reação dela é como que ela soubesse que não tem nosso sangue e Cassandra, sim. Não podemos deixar que ela sinta essa diferença de nenhuma forma.

Inês pegou não mão de Victoriano, Diana crescia com eles não pretendendo falar que era adotada.  E então ela disse.

— Inês : E não vamos, meu amor. Diana, me devolveu a dádiva de ser mãe. Ela sempre será nossa filha, mesmo se tivéssemos 10 filhos legítimos nossos, não tomariam o lugar dela.

Victoriano sorriu depois de ouvir Inês, pedindo Cassandra com um gesto com os braços e ela devagar deu a ele. E ele aninhando a nova caçulinha da casa, disse.

— Victoriano: Para nós dois está muito claro que nunca existirá diferença entre elas. Não precisamos termos 10 filhos para isso.

Ele riu ao fim da frase e houve um silêncio. E então, Inês o vendo andar com Cassandra, ela disse.

— Inês : Não quer ter um filho homem?

Victoriano assim que a ouviu a olhou e viu no olhar de Inês, que ela tinha ele angustiado e ele lembrou, de quando souberam que Cassandra era uma menina, e ela tinha agido estranhamente por vários dias.

E então, ele assimilando tudo disse, algo que tinha certeza.

— Victoriano: Queria que Cassandra, fosse um menino, não foi?

Inês virou o rosto de lado por um momento, até que voltou olha-lo, e confessou.

— Inês : De início, sim. Eu queria que tivesse o filho homem que nos tiraram, Victoriano.  Sei que precisa tê-lo.

E Victoriano, certo do que precisava, a respondeu sério.

— Victoriano : O que eu preciso é te-lá, sana como está ao meu lado, e agora de nossas duas filhas, Inês.

Inês suspirou. Não era segredo que Victoriano temia uma recaída dela. Temia tanto que por muitas vezes ela tinha ele a tratando como um cristal. Mas tinha dentro dela que ele ainda precisava de um filho homem agora preencher a ausência que Fernando deixava. E então, ela disse.

— Inês : Não precisa me mentir, Victoriano. Não negue. Sei que precisa de um filho homem para que faça como seu pai fez com você.

Victoriano então respirou fundo.  Não queria discutir aquele assunto que tinham entrado aquele momento. Não queria ver Inês, que acabava de dar a luz pensar que tinha o dever de ter mais uma filho só para satisfaze-lo .  Então ele disse.

— Victoriano: Vamos mesmo discutir esse assunto, com Cassandra, recém chegada em nossas vidas, morenita? Por favor, não vamos estragar essa magia que é de sermos pais novamente.

Inês, então passou as mãos no cabelo respirou fundo e pensou que Victoriano estava certa e ela, que estava com paranóias que criava apenas para fazer ela sofrer.  E então, ela o respondeu.

— Inês : Tem razão. Me dá ela Victoriano. Eu quero tê-la em meus braços . Quero senti-la e ver que ela é real e que sou mãe mais uma vez.

Quase 3 anos depois.

Inês, juntava brinquedos pelos corredores.  Parecia uma trilha deles . E então, pegando eles, ela parou na porta do quarto de brinquedos das meninas. E logo quando parou ela ouviu risos delas .

O quarto era todo rosa, tinha mesinhas que ela tomavam chá imaginários com as bonecas e também que elas desenhavam. Também tinha, estantes com brinquedos, e baús com mais deles dentro. E Inês sorriu, pois sabia que as meninas se escondiam para elas serem achadas.

E então, ela chamou as duas.

— Inês : Aonde estão as princesas da mamãe?

Inês ouviu mais risos delas. E foi até uma porta dentro do quarto, nele, tinha cordas para elas brincar de pular, patinetes e patins com bolas, que saíram de dentro do armário. E Inês então disse.

— Inês : Esse lugar está precisando de uma arrumação. Quem vai organizar ele?

E como não viu elas no armário de mais brinquedos, Inês olhou para um baú no chão azul e rosa que cabia elas dentro e sorriu. E depois disse, ao ter uma ideia.

— Inês : Está tão calor. Vou tomar um sorvete que Adelaide fez e depois procuro minhas filhas bagunceiras.

E então, ela bateu a porta fechando ela pra fingir que tinha saído do quarto, e correu para o lado do baú. E depois de ouvir cochichos, a tampa dele se abriu. E uma menina magra de 5 anos de cabelos cumpridos saiu dele, e ela tirou a de quase 3 anos.

Elas adoravam qualquer guloseimas que Adelaide fazia . E por isso, entre a brincadeira e o sorvete, saindo do esconderijo, claramente elas escolhiam o doce gelado.

— Diana : Vem, vamos chupar sorvete com a mamãe, Cas!

Sem notar, Inês, Diana foi até a porta e  Cassandra que viu ela ficou no lugar dela, e disse apontando o dedo pra ela.

— Cassandra : Ala, mamãe.

E Diana então, que se virou sentindo falta de Cassandra a seguindo, disse surpresa. 

— Diana : Mas...mas.

Inês riu com a cara que Diana fazia e disse .

— Inês : Pensa que também não conheço uns truques de esconder?

As duas então correram animada com Inês ali  e abraçou elas.  E Inês então, depois que pegou Cassandra nos braços, disse.

— Inês : Que tal organizarem todo essa bagunça, para só depois ganharem sorvete? Papai e a mamãe vamos sair e vão ter que ficar com a babá. E sem fazer arte com elas.

E Diana não gostando da ideia, disse.

— Diana : Babá, não mamãe. Leva a gente.

Inês, tocou no rosto de Diana, que tinha os olhos pidão pra ela e um bico e então ela disse.

— Inês : Não posso, meu amor. A festa é pra adultos e por isso vai acabar tarde. Uma babá vai ajudar, Adelaide, cuidar das duas.

E momentos depois.

Inês estava no quarto, vestida com um vestido de festa. Ele era roxo, longo e com uma fenda na perna direita dela e tinha finas alças.  E olhando no espelho, ela via Victoriano colocar uma gargantilha valiosa nela.

E então ele disse, com sorriso olhando a bela imagem dela no espelho.

— Victoriano: Vai ser a mulher mais linda dessa festa.

Ele prendeu a gargantilha dela e beijou o ombro dela e ela se virou para ele, alisando o terno smoking, dele. Estava já belo e cheiroso como ela. E então ela disse.

— Inês : Estou confiante que a sanclat leva o prêmio como a melhor empresa de laticínios do ano, meu amor. Mas se não ganhar não o quero nervoso. É só um prêmio que não mudará nada na sua empresa.

Victoriano respirou fundo. Sabia que Inês o conhecia já muito bem e via facetas dele que o deixava as vezes irreconhecível, e na maioria das vezes era quando ele era contrariado ou perdia algo que queria muito.

E então ele com as mãos no rosto dela disse todo confiante.

— Victoriano: Estamos levando esse prêmio por 5 anos consecutivos, Morenita. Estou seguro que esse vai ser o 6°! E no próximo ano que entra, ganharei como o empresário do ano.

Inês sorriu. O marido que tinha era um convencido e tinha motivos para ser.  Pois ele era bom em tudo que fazia. Mas tinha seus defeitos como todos, que um deles, era não suportar perder. E assim ela disse.

— Inês : Sei que gosta de ganhar sempre, querido, mas ganhar às vezes não significa tudo. Só não esqueça disso, por favor.

Victoriano abraçou ela pela cintura, e como ela tinha os cabelos todo preso, cheirou o pescoço dela . E depois voltando olha-lá, ele disse por saber que tinha percas que ele não podia nem ser quer escolher em ganha-las, como antes em ter que ter feito o sacrifício de deixa-la em uma clínica psiquiatria.

— Victoriano : Eu sei, mais do que ninguém disso, morenita. Mas nessa noite não irei perder.  Se prepare para me ver toda orgulhosa quando eu subir ao palco. Porque minha empresa, ou melhor nossa e de nossas filhas, vai vencer hoje.

Inês sorriu e deu um beijinho nos lábios dele. E depois disse, o que já sabia.

— Inês : É muito convencido esse meu marido.

Victoriano riu abraçando e buscando o cheiro da pele dela novamente. E cheirando ela, roçando seu cavanhaque na pele dela. Ele disse.

— Victoriano: Só sou excelente em tudo que faço. Em tudo.

Ele a apertou o corpo dela descendo as mãos ao bumbum dela enquanto a  beijava no pescoço. E disse rindo.

— Inês : Vai me amassar toda, Victoriano.

E Victoriano sem solta-la voltou a dizer.

— Victoriano : Serei invejado essa noite e também provado, Inês. Está espetacular, mulher.

Depois das palavras, Victoriano enfim soltou Inês, e ela sorrindo, pegou a bolsinha dela de mão que estava na cama e disse.

— Inês : Vamos logo senhor convencido que temos um prêmio seu para ganhar.

E Victoriano sentindo tentado em ficar, disse .

— Victoriano : Se não fosse por isso, minha vontade era de ficarmos aqui mesmo fazendo amor sem parar.

Inês então pegou na mão dele, para saírem do quarto e disse com os olhos brilhantes.

— Inês : Quando voltar vencedor, faremos.

Victoriano passou o braço na cintura dela para caminharem juntos. E disse rindo.

— Victoriano: Mais uma razão para mim vencer essa noite.

Eles então quando saíram do quarto, se despediram das meninas e foram embora.

A festa aonde iam. Era em um salão sofisticado, com vários empresários de grandes e micros empresas. E quando meia hora depois chegaram no local, foram recepcionados por um buffet, que servia mesas e pessoas com bebidas que ainda não estavam nos lugares reservados a eles.

E na frente das mesas, tinha um palanque e no fundo, uma painel com um retroprojetor que nele apareceria imagens com os nomes dos empresários das categorias que estavam ali sendo indicados. E além de ser uma festa empresarial, era também beneficente. Todo dinheiro que a compra de ingressos e das meses reservadas ali, iria para um casa de crianças carentes.

E assim, procurando seus lugares, Victoriano com a mão na cintura de Inês a guiava para o lugar deles. As mesas estavam devidamente decoradas, com toalhas brancas, flores, pratos de porcelanas, talheres de prata e taças de cristais.

Estava tudo lindo. Exceto, quando Victoriano olhou quem dividiria a mesa com eles. Já que cada uma tinha 6 lugares e tinha nomes na mesa a frente dos lugares . E ele bufou.

E Inês, o vendo afastar a cadeira todo tenso para ela sentar perguntou .

— Inês : O que foi, meu amor?

E Victoriano, nada contente a respondeu.

— Victoriano: Estamos na mesma mesa que Coimbra!

E Inês suspirou preocupada. Coimbra, era o sobrenome de Lorenzo, que era um galante empresário, que além de ser rival nos negócios com Victoriano, o último encontro que tiveram em um evento como o que estavam, ele tinha sido ousado, em beijar a rosto de Inês muito perto dos lábios dela. O que Victoriano viu aquilo, enquanto esteve em uma roda de amigos deixando ela só apenas por minutos.

E então ela disse.

— Inês: Vamos ignorar esse fato, meu amor. Essa noite é sua.

E Victoriano ainda em pé, irritado enquanto seus olhos procurava  Lorenzo, ele disse.

— Victoriano : Vou ignorar se ele não se atrever a te beijar como fez.

E ela buscando os olhos dele já sentada, disse.

— Inês: Ele não me beijou, Victoriano.

Victoriano, então sentou ao lado de Inês e disse, com uma cara ainda nada boa.

— Victoriano : Mas tentou, Morenita. Tentou!

Inês então pegou a mão dele e disse, calma para deixa-lo calmo também.

— Inês : Já disse para ignorarmos, Victoriano. Além do mais tenho certeza que ele estará acompanhado. Vejo um nome de mulher ao lado do lugar dele.

Victoriano, olhou para onde Inês olhava, vendo uma plaquinha com um nome feminino ao lado do assento de Lorenzo, e beijou a mão dela e disse.

— Victoriano: Assim, espero, Inês. Porque você é a minha acompanhante da noite, é minha mulher, minha esposa. E não vou permitir que ele faça outra gracinha. 

Ele deu outro beijo rápido na mão de Inês. E momentos depois o evento começou. E as luzes se apagaram e como Inês imaginou, Lorenzo Coimbra, sentou na frente deles com uma mulher, e outros dois senhores, também acompanharam eles na mesa.

Do palanque, começou a subir empresários, presidentes de associações, entre outros que era  importante no ramo empresarial. E os indiciados começaram a subir quando um vencedor era chamado.

Até que estavam prestes a falar qual era empresa  ganhadora de laticínios com mais destaques e vendas do ano. E a sanclat estava entre duas concorrendo o primeiro lugar. Victoriano segurava uma das mãos de Inês debaixo da mesa . Estava nervoso enquanto bebia uma taça de champanhe.  E ele olhava o palanque em alguns momentos e outros, olhava seu rival, que ainda que estivesse com uma bela loira ao lado, olhava demais Inês.

Inês estava bela demais, mas era a beleza que ele sentia que pertencia a ele. Como uma reina, de pernas cruzadas, batom vermelho e cabelos presos em um penteado elegante, ela estava cada vez mais irreconhecível com a menina que ele conheceu e se apaixonou.

E então o nome de Victoriano foi ouvido. Um sorriso de vitorioso se fez no rosto dele, e depois um deboche quando viu, Lorenzo de cara feia. E então, se levantando junto a ele, Inês o beijou e Victoriano eufórico deu mais que um beijo nos lábios dela . E Inês voltou a sentar e ele foi receber o prêmio.

No palanque, Victoriano segurava um troféu transparente escrito empresa do ano. E ele o ergueu e buscou os olhos de Inês, aonde ela estava sentada entre muitas mesas ao redor dela com várias pessoas.  E então, ele começou com o discurso que já fazia no 6° ano.

— Victoriano : É com muito esforço e dedicação, que a sanclat ganha na 6° vez consecutiva como a primeira empresa do ano de laticínios. Sei que não a faço chegar aonde está sozinho, a todos os envolvidos tem minha gratidão e meu respeito, como presidente dessa empresa. Mas, mais que meus colaboradores e sócios, a minha gratidão vai para a mulher da minha vida, porque sem ela, nada disso faria sentido pra mim. Um homem para ser feliz de verdade, não vale só ser realizado profissionalmente tendo êxitos, como eu, nos negócios. Tenho a plena certeza que precisamos também, termos êxitos no que refere ao amor. E sou felizmente esse homem duplamente realizado, tanto nos negócios como no amor. Porque, dinheiro não é tudo senhores. Tem coisas que ele não pode comprar. E são essas coisas, que tenho com a mulher que amo ao lado de nossas duas filhas. Que por isso, faço delas, faço seu Inês, esse prêmio, ele é seu Morenita. Te amo e agradeço por seguir até aqui ao meu lado. Muito obrigado a todos.

Bateram palmas para Victoriano. E Inês do lugar dela, limpou algumas lágrimas que desceu dos olhos dela. Sempre tinha ele dedicando prêmios para ela  e a família deles. Inês se sentia que já era para ela estar acostumada com as belas palavras que ele sempre falava em público para ela em seus discursos. Mas cada ano que ele discursava, parecia que era sempre o primeiro . Era a mesma emoção e gratidão que ela sentia por ele ama-la tanto e que ela pensava que ao invés do que ele dizia, ela que tinha que agradecer por ele ter seguido ao lado dela diante de tudo que tinha acontecido com ela.

E então assim que ele chegou  de volta a mesa. Se abraçaram com amor. Inês o agarrou com força. Tinha se casado com o homem mais lindo da terra e ela queria sempre recompensa-lo por aquele amor. E sentia que para recompensa-lo, por ser manter ao lado dela faltava ela dar o filho homem a ele. Dar outra vez um filho para ele para que dessa vez, ele o visse crescer o torna-se um homem como ele.  E era o que Inês, já estava tentando há alguns meses conseguir. Daria um terceiro filho a Victorino. E teria que ser homem.

E Victoriano olhou de lado e viu, Lorenzo tomando champanhe o olhando e ele o fulminou com os olhos, mas o empresário, riu descendo o olhos para a bunda de Inês, que o vestido cobria tão modeladamente como que se ele tivesse sido desenhado exatamente para ela.

E assim as horas passou. O buffet da festa foi todo servido e muitos já deixavam a festa. E então, Victoriano no meio do salão tinha uma taça na mão, falava com alguns amigos e conhecidos, enquanto Inês o tinha deixado para ir a toalete para depois irem.

E Victoriano, rindo se despediu de um conhecido, e andou em direção dos toalete.  Inês demorava e ele já queria estar com ela e sobre a cama deles.

E Inês, depois de lavar as mãos e se olhar no espelho saiu do banheiro e se misturou ao sair dele com as pessoas no salão.

E então ela começou procurar Victoriano. Olhou para o lugar aonde o tinha visto antes, mas não o viu. E ela parou, segurando uma bolsinha na mão, varrendo os olhos no local para ver se o achava. E então, uma mão abraçou a fina cintura dela e um beijo foi dado no pescoço dela.

Inês sabia que não podia ser Victoriano . Ele estava usando cavanhaque e com um beijo como recebeu, ela sentiria o roçar dos pelos na pele dela o que a fazia sempre se arrepiar. E então, em pulo ela saiu do lugar. A mão que agarrou a cintura dela não estava mais nela e ela olhou para o lado para ver quem era o ousado. E os lábios de Inês, torceram de lado, vendo Lorenzo Coimbra, sorrindo para ela.

O homem, era ruivo, tinha as sobrancelhas e cílios da mesma cor e poucas sardas no rosto e era alto assim como Victoriano. Mas ainda que tivesse uma aparência de arrancar alguns suspiros, em nada ele como homem agravada os olhos de Inês como mulher.

E então, brava ela disse.

— Inês : Como se atreve?

Sem esperar ele responder, ela o esbofeteou. O quase beijo, ela não o fez aquilo, mas o basta tinha que ser dado por ela. E quando a mão dela tocou o rosto dele, Victoriano, que chegava viu a cena.

E então assim que chegou, de braços estirados ao lado do corpo com seus punhos cerrados. Ele disse de voz grossa, a frente dela e com os olhos furiosos sobre seu rival aparentemente não só nos negócios.

— Victoriano : O que está acontecendo aqui? O que fez para minha mulher, seu infeliz!

Lorenzo ergueu a cabeça e riu. E depois disse.

— Manoel: Não fiz nada. Só estava cumprimentando a senhora, Santos. E ela me esbofeteou!

E Victoriano, certo que Inês não seria agressiva sem motivos, disse.

— Victoriano: Não acredito em você, Lorenzo! Fez algo para que ela fizesse isso!

Victoriano sentiu a mão de Inês no braço dele. E então ela disse, por ver ele cada vez mais tenso.

— Inês : É melhor irmos, Victoriano. Não vale apena.

Victoriano então deu a costa para seu rival, enquanto ele pegava uma taça de um garçom que passava.

Victoriano bufava. Sabia que  onde estavam não era um lugar para tais escândalos. Tinha alguns repórteres ali e sairia fotos nas manchetes dos jornais do dia seguinte, daquele evento. Mas se Inês, falasse algo que o deixasse fora de si, ele já podia imaginar, imagens dele aos socos com seu rival.

E então bravo ele perguntou.

— Victoriano: Ele te desrespeitou, não foi?

Inês só assentiu. E Victoriano, virou de costas agora para ela onde Lorenzo já não estava mais e sim há alguns passos dele em uma roda de empresários. E então ele cerrou mais os punhos nervoso e deixou Inês por um momento aonde estava.

E foi rápido quando ele tocou em um braço de Lorenzo para olha-lo enquanto a outra mão dele o esmurrou .

Lorenzo levou as mãos no nariz enquanto o olhavam. E Victoriano disse ofegante antes de ir.

— Victoriano: Essa é a última que se atreveu desrespeitar minha esposa! A última vez!

Victoriano então saiu, tomou Inês pela mão, decidido não estar mais em nenhum ambiente que aquele homem estaria.

E mais tarde. Os dois estavam no carro. Victoriano dirigia sério e calado desde que tinham entrado no carro. E Inês, tocou no braço dele  disse.

—Inês : Me desculpe por ter provocado aquele momento, Victoriano entre você e Lorenzo. Eu só não consegui dessa vez não fazer algo. E por isso o esbofeteei.

Victoriano, então suspirou e olhou de lado para Inês. Ela não tinha que pedir desculpas em nada. Lorenzo era o errado e tinha provocado  ele ao ponto de perder a cabeça, não ela. 

E então ele pegou em uma perna dela, deu uma apertada de leve e disse.

— Victoriano: Não tem que pedir perdão em nada Inês. Aquele homem que é um crápula . Age dessa forma com as mulheres casadas ou não. Mas com você eu não podia mais deixar que ele te deixasse constrangida mais. O esbofeteou com razão e eu fui cobrar ela. Não se preocupe, morenita.

Momentos depois. 

Entravam na fazenda. Victoriano, estava agarrado em Inês, tinha deixado a bolsa dela e o troféu dentro do carro.

E assim entravam aos beijos e amassos. E tendo, Victoriano beijando o pescoço dela, ela disse vendo a sala iluminada.

— Inês : As crianças Victoriano, podem ter ouvido nossa chegada e descerem aqui .

Victoriano, erguia o vestido de Inês, ele já estava duro por ela e não estava disposto larga-la. E então, ele disse, ofegante com mão dele no meio da perna dela e a outra segurando parte do vestido dela que ergueu.

— Victoriano: Já é tarde, Inês. Elas estão dormindo.

Victoriano tomou a boca de Inês, e subiu ela nos braços. Ela o agarrou pelo pescoço. Estava tão desejosa dele quanto ele. Mas pensava que se não colocasse limite nele, ele faria amor ali com ela mesmo e ela deixaria. E então, ela disse vendo ele descer os beijos no ombro dela já descendo a alça do vestido.

— Inês : Adelaide, Victoriano, ela e a babá pode estar acordadas ainda.

Victoriano a desceu e Inês achou que o tinha convencido . Mas ele a virou e ela olhou de lado vendo ele com as mãos na calça. E ela suspirou excitada sabendo que ele ia fazer amor com ela ali mesmo. E ela ouviu ele dizer cheio de tesão.

— Victoriano: Vamos ser rápidos aqui e lá em cima nós seguimos. Porque te quero o resto da noite Inês.

Ele ergueu todo o vestido dela, e Inês disse de rosto virado e respirando agitadamente.

— Inês : Sou toda sua, Victoriano. Toda sua.

Victoriano respirou perto de uma orelha dela e disse com a voz que detonava o estado dele.

— Victoriano: Sim. Minha, só minha.

Ele beijou ela e logo depois puxou calcinha dela pro lado, segurou ela com um dedo, e com a ereção dele pra fora, ele o guiou para entrada dela e depois soltou a calcinha dela para segura-la pela cintura.

Inês, gemeu baixinho. O corpo dela começou ir e vir nas mãos dele com arremetidas rápidas e intensas.  E ficaram assim, até que Victoriano olhou de lado e viu uma cadeira dourada e almofadada que era parte da decoração da sala e a puxou para ir com ele nela. 

Ele sentou primeiro e Inês, erguendo o vestido sentou em cima dele . Era pano demais que tinham no corpo mas que não o impediam de se amarem daquela forma. E ela se penetrou. Desceu no membro dele gemendo e ele a agarrou com força. E a olhando nos olhos, ele disse louco de desejo.

— Victoriano: Cavalga, Inês . Isso... Isso, morenita.

Inés, o beijou gemendo, segurando no ombro dele, e foi mais rápido, até que gozou gemendo alto sem ter conseguido se conter e Victoriano, gozou logo depois.

E então, ofegantes e de testas coladas, Victoriano disse.

— Victoriano: Sou o homem mais feliz da terra... Sou o mais sortudo, o mais afortunado em tê-la só pra mim, morenita.

Inês suspirou profundamente. Se sentia igual mas ainda sentia que falhava naquela felicidade de ambos. Mas tentou espantar o que pensava. E depois que trocaram mais beijos subiram ao quarto.

E assim mais alguns dias passou.

Victoriano ia viajar. Mas mentia para Inês aonde ia e o que ia fazer na viajem.

E ele arrumava as malas. Tinha pressa e estava ansioso pra viajar no dia seguinte. Tinha passado, 5 anos. 5 anos sem ele saber do paradeiro de Fernando e agora parecia que uma luz tinha brilhado. Uma luz que o levaria para um caminho onde o menino dele estaria. Mas, Inês, nada sabia . E ele não pretendia contar. Não, para não dar esperanças falsas para ela. Como o próprio, detetive, que era o 7° dentro daqueles 5 anos que Victoriano trocava, havia o alertado, que poderiam estar no caminho certo mas também não. E Victoriano, temía que emocionalmente, Inês não estivesse preparada para lidar com uma falsa esperança.

E assim. Ele foi até o banheiro, iria pegar a escova de dentes dele e o creme de barbear. E então, fuçou nas gavetas para pegar o creme, e  uma caiu e na de baixo Victoriano estreitou os olhos, e era como tivesse passando um filme na cabeça dele aonde ele já tinha visto aquilo.

E então, sem ainda poder falar nada. Inês entrou no banheiro e viu a bagunça da gaveta no chão e Victoriano olhando a que ela tinha deixado alguns teste de gravidez.

E ele então disse a ela, assim que notou a presença dela.

— Victoriano: Então está tentando engravidar?

Inês ergueu a cabeça e engoliu em seco. Era noite, ela já estava de camisola e tinha colocado as meninas na cama. Não queria conversar daquele assunto com Victoriano naquele momento, ainda mais por ver a cara nada boa que ele tinha. Mas tomando coragem, ela confessou.

— Inês: Já levo alguns meses sem tomar minhas pílulas, Victoriano.

Victoriano, soltou  um riso nada contente e a respondeu indignado, por saber que ela estava tentando ficar grávida naquele momento.

Victoriano : Devia ter me avisado, Inês. Eu, eu estou satisfeito com as filhas que já tenho contigo! E  não quero mais nenhum filho! 

E Inês nervosa, o respondeu quase chorando.

—  Inês: Eu também! Mas quero outro Victoriano. Eu quero um menino! Eu sei que precisa dele. Ainda somos jovens e podemos ser pais de mais um.

Victoriano levou a mão no rosto e puxou o ar do peito. Inês falando deixava ele mais aflito do que ter visto os testes .  Então ele disse, sério repetindo a ela mais uma vez o que antes já tinha deixado claro a ela .

— Victoriano: Eu já disse o que eu preciso é de você sana e nossas filhas ao meu lado, Inês. Não me importa mais ter um menino. Já tivemos Fernando!

Inês levou as mãos nos cabelos e chorou nervosa. Ela pensava naquele momento,  era o que Victoriano temia era vê-la louca outra vez, por isso não queria tentar terem outro filho. Mas sabia que ele necessitava de um filho homem e não viveria em paz com ele sabendo disso.  Então, ela o respondeu se exaltando entre lágrimas.

— Inês : Mas o tiraram de nós! Não temos mais Fernando, Victoriano! O seu filho homem nos tiraram e como sua mulher devo lhe dar outro!

Victoriano então bufou ficando todo vermelho. Tinha escutado as últimas palavras de Inês e as teve como um absurdo. E então e a respondeu exaltado também.

— Victoriano: Não é pra mim só a mulher que serve para me dar filhos, Inês! Não tem dever de nada! Pare com isso mulher! Já me fez pai de um filho homem e pra mim bastou!

Inês então querendo ser compreendida por Victoriano, o gritou.

— Inês : Mas pra mim não! Eu quero te dar um menino! Eu preciso, Victoriano!

Victoriano então passou as mãos no cabelos, depois se abaixou para pegar a bagunça que ele fez. E dessa forma ele disse.

— Victoriano: Inês . É melhor termos essa conversa quando eu voltar de viagem.

Inês suspirou, olhando ele no chão. E confessou outra coisa.

— Inês :Já posso estar grávida. Estou atrasada.

Victoriano então a olhou sério. Respirou fundo se levantou com a gaveta e sem olha-la ele disse.

— Victoriano: Já disse que falaremos disso quando eu voltar.

Depois de suas palavras, Victoriano pegou as coisas dele passou por Inês, e foi para o quarto. E Inês o seguiu vendo ele voltar arrumar a mala.

Victoriano estava tenso. Ter Inês, voltando a ter o obsessão de ter mais um filho homem não era nada bom. E ele fechou a mala com raiva. Ele se perguntou se ela  estivesse realmente grávida. E ele suspirou aflito. Em pensar que o bebê homem que ela queria poderia ser mais uma menina.

E então ele olhou para trás e não viu mais Inês. E ele sentou na cama e passou a mão nos cabelos. A pista que tinha do paradeiro de Fernando tinha que ser verdadeira.

Ele então tirou da cama as malas dele e saiu do quarto e foi até o quarto que as meninas dividiam. Victoriano, as olhou dormir, uma em cada cama e suspirou entrando no quarto. Ser pai de menino para ele, tinha se tornado uma obrigação, um dever, mas ser pai de meninas como elas, foi uma dádiva que a vida deu a ele. Amava elas como amou e ainda amava Fernando, mas Fernando, antes mesmo de nascer ele já sabia que ele tinha que vim para fazer dele mais um primogênito, Santos. Então era diferente para ele sendo pai de meninas.

Ele então suspirou tocando nos cabelos da menor. Cassandra dormia de chupeta  e ele tirou ela, já que ela tinha pego no sono ele não gostava de vê-la com chupeta já perto dos 3 anos de idade.

E enquanto ele estava com as meninas. Inês tinha se trancado no sótão . Ela sentou no chão e ficou lá entre os recuerdos de Fernando.  O que tinha dito a Victoriano, só precisava de um teste para comprovar . Um, que ela estava com medo de fazer e dar negativo de novo. E assim ali, ela ouviu Victoriano bater na porta mas não atendeu. Então ele se foi deitar sem ela.

E amanheceu.

Victoriano acordou gemendo e olhou aonde ele estava sendo estimulado e viu Inês, com sua cabeleira toda preta caindo no rosto dela tomando a ereção dele na boca. Ela tinha ido dormir com ele já dormindo. E agora queria dar aquele agrado a ele antes dele ir viajar.

E como ela percebeu que ele tinha acordado, se levantou e tirou a camisola. Subiu nele sem nada dizer e se penetrou se debruçando para beija-lo e cavalga-lo.  E quando ela gozou, Victoriano a virou e tomou conta dos movimentos e quando estava preste a gozar, tirou a ereção dele de dentro dela e gozou sobre o ventre dela. E depois ele disse.

— Victoriano: Vou te trazer Fernando. Eu prometo Inês. Não precisa me dar outro filho. Não quero.

Inês piscou ofegante e teve ele beijando ela. E depois tomaram banho juntos.

E mais tarde.

Inês já estava só com as crianças com Victoriano prometendo voltar em 3 dias.

E muito longe dali. Em Budapeste.

Em um orfanato de freiras.

No quarto onde tinha um monte de beliches. Um menino brincava com um carrinho. Ele estava bem arrumadinho. Sempre estava, nunca tinha sido adotado, mas era a criança que sempre tinha de tudo. Porque, ele tinha tutores anônimos que as freiras não sabiam quem eram a não ser madre superiora. E os tutores, impediam que o doce menino fosse adotado mantendo os gastos dele  ajudando também financeiramente o orfanato. Mas agora, ele ia ser adotado. Depois de 5 anos ele estava liberado para ter uma família. E naquela manhã ele teria uma nova mamãe e um papai.

E assim uma jovem freira chegou. Pegou a mala dele e disse, feliz pelo menino.

— X: Vamos Carlinhos. Sua nova mamãe e seu novo pai já chegaram.

O menino rápido largou o brinquedo e ficou de pé. Carlos Manuel, era o nome dele. Ele tinha cabelos loiros escuros e olhos bem verdes e pele branca demais. E o sorriso era inocente  mas que carregava a esperança de dias melhores e nada solitários na nova vida que ia ter. Tantos anos havia passado, e Carlinhos, foi crescendo e vendo os amiguinhos ir w ele  ficar. Que ainda que criança, começava, ele começou a se perguntar depois dos 4 anos feitos, se era uma criança com defeito.

Mas então, a freira pegou na mão de Carlinhos, e saiu com e ele e a mala.

No pátio do orfanato, tinha um casal de médicos da Suíça que esperavam com ansiedade o novo filhos deles e único, já que a mulher era estéril.

E ao fim da tarde, Victoriano chegava com seu detetive em um orfanato de Freiras em Budapeste.

Ele entrou de coração acelerado, vendo algumas crianças no pátio correndo em recreação.

O detetive, de sobrenome, Salmón, bateu nas costas de Victoriano, começava ver a aflição do cliente dele.  E então ele disse em apoio.

— X: Vamos ter calma, Victoriano.

Victoriano passou a mão na cabeça e disse, aflito e temendo estar em uma pista falsa ao saber mais durante a viajem aonde iam.

— Victoriano: Não me disse que o menino que vamos visitar, não se chama, Fernando.

O detetive, coroa e experiente sabendo o que falava, disse.

— X:  Não queria dizer para que não viesse desanimado, Victoriano. Crianças sequestradas perdem suas identidades quando aparecem em lugares como esses. Vamos seguir.

Eles então foram até a madre superiora. Ficaram por horas na sala dela enquanto ela só falava do lhe cabia dizer . E Victoriano, chorou ao ver uma foto de Carlos Manuel. O menino era lindo, tinha semelhanças com Inês, com ele e Cassandra que crescia e lembrava ele. Carlinhos, era Fernando e ele como pai não tinha dúvida daquilo. Via o filho por foto pela primeira vez depois de 5 anos, mas tinha chegado tarde até ele. E Victoriano se lamentava.

O menino tinha sido adotado pela manhã . E depois da adoção feita, e a madre, dizia que orfanato não tinha como saber aonde ele estaria já que, os pais adotivos eram de outros país. O que agora, Victoriano, queria vasculhar cada canto, pedras por pedras, a Suíça.

E assim uma semana passou. Victoriano, ao invés de 3 dias havia ficado 5 viajando. Para Inês, ele disse que foi a trabalho mas esteve na Suiça, ao lado do detetive.  Mas em vão. E as buscas do detetive agora foram para Suiça, o que era como procurar uma agulha no palheiro.

Victoriano, na fazenda com o que tinha acontecido, sofria sozinho e calado, já que não tinha coragem de contar a Inês o motivo de sua viagem e seu estranho comportamento.

E ele estava no escritório dele. Agachado, ele mexia em um cofre que era escondido na parte de uma estante que estava no escritório, ele olhava a foto em sua mão de Fernando, agora Carlos Manuel. Depois guardou ela dentro de uma caixa de plástico, fechou e pôs por cima dela, dinheiro vivo que estavam em tablets de altas notas. Quando cobriu a caixa toda, ele pegou mais duas com duas joias valiosas, e uma era a tiara que Inês havia usado no casamento deles, e botou para esconder mais a caixa que mais importava. E depois fechou o cofre e pôs o código e fechou a porta falsa da estante . E se levantou.

Ele não sabia o que ele faria com aquela foto. Mas sabia que ela poderia ter um efeito devastador em Inês e por isso esconderia dela. Não por egoísmo e sim para proteger ela.

Porque nada sabia mais de Fernando. Soube que ele foi amparado por um tutor no orfanato todos aqueles anos. Mas um anônimo, que seria mais uma investigação a ser feita e que não estava nas mãos dele. E por isso ele estava de novo sem notícias de Fernando .

Inês então, apareceu, abriu a porta e entrou. Estava preocupada com Victoriano. Havia notado ele distante depois da viajem. O observava  frio e ela estava desconfiada desde que ele disse que passaria mais de 3 dias na viagem naquela repentina viagem. E Inês,, começava  temer como  mulher que nela ele havia encontrado outra.  E para piorar seu temor, ela tinha feito um teste de gravidez no dia seguinte da viagem dele e tinha dado positivo e com ele prolongando aquela viagem, ela foi ao médico sozinha para confirmar. Mas não sabia como contar a ele, não com ele agindo como agia.

E sem rodeios, ela o questionou.

— Inês : Esteve com alguém nessa viagem?

Rápido, Victoriano olhou para ela. Ele piscou várias vezes não entendo a classe da pergunta dela naquele momento. E então ele disse.

— Victoriano: Não sei porque me faz essa pergunta.

E Inês, disposta a por os pingos nos i, o respondeu.

— Inês : Voltou estranho Victoriano, e não só comigo mas também com nossas filhas. E também...

Victoriano, andou sentindo que precisava beber e  foi até o bar bebida. E como a viu se calar, ele disse, se servindo um copo de uísque. 

— Victoriano: Também, o que hum?

E então, ela voltou a dizer e expôs sua queixa e dúvidas.

— Inês : Sempre quando viaja, volta e faz amor, comigo . E até agora não fez. Fez com outra Victoriano, é isso? 

Victoriano então virou o copo. Ser colocado como infiel para ele, era melhor do que vê-lá desconfiar do que realmente ele tinha feito na viajem. E então ele disse.
 
— Victoriano: Está dizendo besteiras. A única mulher que faço amor é com você! A única que quero fazer.

Inês então suspirou sentindo uma louca por criar desconfianças como aquelas. E então se aproximou mais de Victoriano e o abraçou e disse, sentindo ele abraça-la de volta.

— Inês : Então o que está acontecendo, com você?

Victoriano, suspirou alisando as costas dela e disse, calmo.

— Victoriano: Nada. Eu só preciso de você e nossas filhas comigo.

E Inês buscando os olhos dele sem sair da posição que estava, o respondeu com amor.

— Inês: Já nos tem.

Victoriano, então pegou nos ombros dela fazendo ela se afastar e depois de olhar a boca dela demais ele disse baixinho.

— Victoriano: Vamos fazer amor, aqui. E esquecermos de tudo enquanto ser só eu e você, morenita. 

Ele a puxou para um beijo sedento, que fez Inês ficar nua sobre a mesa para ele logo depois sem fazer  questionar nada.

E assim. No dia seguinte.

Inês dava um almoço e tinha como visita Diana Maria e Vicente.

Adelaide tirava um arroz de forno do fogo e botava na mesa. Enquanto, Inês e Diana conversava com ela na cozinha.  E as crianças estavam com Victoriano e Vicente.

E assim, Diana falava.

— Diana Maria: Minha sobrinha está cada vez mais linda e amada por vocês.

Inês cheia de amor sorriu. E respondeu Diana.

— Inês: Ela foi o meu sol na escuridão que eu saia. A amo muito, Diana.

Diana buscou uma mão de Inês e segurou para dizer.

— Diana : Eu sei. E sou tão grata por seguirem amando ela assim, mesmo depois de Cassandra.

E Inês, tocando na mão que Diana Maria tocava . Disse certa que tinha mais motivos para ser grata do que ela.

— Inês: Eu que sou grata Diana. E agora tenho algo a dizer, Adelaide já sabe.

A senhora olhou para Inês e sorriu em cumplicidade . E depois Diana disse curiosa.

— Diana : Esses olhares de vocês duas. O que é?

E Inês levando uma mão na barriga, disse.

— Inês : Estou grávida novamente.

Diana Maria sorriu e abraçou eufórica Inês. E disse.

— Diana : Meu Deus, não acredito. Parabéns Inês. Mas temo que também tenha que me dar parabéns.

Ao fim das palavras, foi Diana Maria que levou a mão ao ventre e Inês, muito feliz por entender que sua amiga ia ser mãe, ela disse.

— Inês : Não me diga, que.

E com uma alegria que não cabia nela, Diana Maria, a respondeu.

— Diana : Sim! Estou grávida! Bom, provavelmente. Porque não fiz ainda o teste.

E Diana que chegou na cozinha aquele momento, correu de volta para a sala que estava com o pai dela e o tio Vicente .

E então ela subiu nos braços de Victoriano que a abraçou rindo e disse.

— Victoriano: O que foi minha filha?

E Diana abraçou ele forte e disse .

— Diana : A mamãe está grávida e tia Diana também.

Vicente que brincava com Cassandra, fazendo dela um avião, parou assim que ouviu Diana falar.  E ele e Victoriano se olharam.


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