A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 41
C- 41 - Quebrando tudo!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



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— Idiota!- Ela falou para si mesma e foi para o quarto iria tomar um banho e descansar, Lalinho era sempre um problema para eles.

Ele rodou como um idiota e sentiu o coração cheio de amargura. Era demais para ele fazer aquilo, sentir aquilo. Depois voltou para casa, tomou banho e se deitou no quarto de hóspedes. Estava zangado e não queria saber de nada! Victória o viu chegar, mas nada falou apenas continuou no quarto deitada a espera do sono chegar. Não queria papo, ainda podia sentir as mãos fortes em seus braços e não era para carinho e ela se preocupou com aquele modo dele.

Frederico dormiu e no dia seguinte quando amanheceu ele saiu e voltou somente às horas da manhã depois da sua ronda. Sentou para tomar café e disse:

— Onde está minha esposa?

— Dona Victória já saiu para empresa. - Falou servindo o café dele.

— Ela saiu que horas? - ele estava chateado com aquela situação.

— As sete e meia senhor.

Frederico ficou com a cara feia e depois de comer saiu apressado. Foi a empresa dela e quando chegou não quis ser anunciado. Estava com o coração cheio de raiva, queria entende o que se passava ali. Não era uma coisa simples e por isso parou na porta e esperou que Victória da mesa dela dentro da sala o visse ali, era vidro e ele estava de pé na porta. Era um homem grande demais para ser ignorado.

Ela o viu e seu coração disparou. Mas voltou seus olhos para a mesa novamente o ignorando. Ele abriu a porta depois de duas batidas.

— Bom dia, Victória... podemos conversar?- A voz era firme e cheia de frieza.

— Não tenho nada para conversar com um brucutu.- Ele se sentou no sofá e a olhou.

— Você gosta de mulheres me querendo? Gosta que eu fale com elas?

Ela deixou a caneta sobre a mesa e respirou fundo.

— Eu me dou ao respeito!

— Onde foram?- Frederico falou com o rosto queimando de ódio. Não tinha o que conversar. Quando o assunto era Lalinho.

— Você é surdo ou idiota?- Falou com raiva.- Você viu como me tratou? Como me pegou? Eu sou sua mulher, não uma qualquer! Me respeite se quer respostas de alguma coisa!

Ele suspirou e disse com calma.

— Eu errei, Victória e me desculpo. Não te trato sem carinho.- Ficou de pé e foi até ela.- Eu te machuquei?

— Não encosta em mim!- Foi arisca.

— Victória, não vou te machucar.- ele disse com calma.- Eu quero me desculpar por minha grosseria.

— Já se desculpou pode ir.- Falou com raiva e levantou indo para o outro lado.

Ele suspirou.

— Victória, eu estou chateado! Estou chateado com tudo. Você se encontrou com esse homem e quer que eu fique feliz? Como você se sentiria se me encontrasse sorrindo e lanchando com Cristina? Era sorrindo que você ia me tratar, não é mesmo?

— Cristina senta no seu colo, Frederico! Senta no seu colo! Não te respeita! Lalinho apenas me pagou um café.

— Não senta em colo nenhum!!!! Café? Você ficou lanchando com ele, Victória?- disse com raiva.- Você ficou com ele conversando quanto tempo?

— Vinte minutos e em lugar público!- Falou com raiva e alto.

— Vinte minutos, Victória? O que tanto vocês dois tinham vinte minutos para conversar?- ele disse com raiva de tudo.

— Conversamos sobre os projetos dele aqui na cidade e sobre seus casamentos e o quando eu pensei que meu marido me fazia feliz, mas ele me mostrou ontem que é um troglodita.

— O que te interessa casamento dele? Victória, eu não devia ter pegado você daquele modo, mas também não vou receber sermão por não querer minha mulher com aquele animal! Não vou!- falou alto e com raiva.- Não quero você perto desse safado que só quer saber de te pegar.

Ela suspirou.

— Não me interessa o casamento dele em nada! Apenas conversamos enquanto você não chegava com minha filha.

Ele passou a mão nos cabelos e chegou perto dela raivoso.

— Eu estou muito chateado com você saindo com esse homem! Me diga, se eu for a algum lugar com Cristina, como vai ser? Me diga, Victória? Eu quero ouvir essa verdade de você!- Disse com os olhos atentos.

Ela suspirou e o olhou nos olhos.

— São duas pessoas totalmente diferentes, Frederico e isso não te dá o direito de me tratar como me tratou.Eu sou sua mulher! Me respeite! Está com ciúmes? Ótimo! Mas não vai me tocar como me tocou!

Ele a segurou com amor.

— Me perdoe, Viquetinha! Eu não quis te ofender.- Ele ficava furioso com ela porque sentia muito ciúme mas não a ponto de machucá-la.- Eu te amo.- Beijou o rosto e depois o ombro dela.

— Mas me ofendeu! - respirou forte o cheiro dele era tão bom. - Eu não vou permitir que me toque daquele modo novamente ou eu quero o divórcio.

Ele a olhou com amor.

— Eu te amo, não queria te machucar. Você me conhece!- Ele suspirou com todo amor que podia.- Eu odeio aquele homem mas quero conversar!

— Você nunca chegou a esse ponto, Frederico! - Se afastou.- Te dou a razão por ficar bravo. Mas eu não fiz nada demais e só tomamos um café enquanto te esperava. Sai da empresa e fui no café!

Ele voltou a chegar perto dela.

— Você ficou com medo de mim?

— Eu não tenho medo de homem! E sua atitude me deixou muito brava.

— Eu me desculpo com você e quero que a gente resolva as coisas. Não gosto desse homem perto de nós e não quero ele perto de nós.

Ela suspirou.

— Tudo bem, Frederico. Podemos ficar longe dele! Mas se ele fizer mais três hotel aqui vai ser meio difícil.

— Eu não quero pensar nisso agora apenas me desculpe. Ficar perto dele me deixa bastante chateado e pior ainda quando você está. Não gosto desse homem perto de nós.

Ela suspirou.

— Fique com o que quiser, mas nunca mais ouse fazer o que fez.

Ele a olhou.

— Já disse que não farei. Mas se coloque no meu lugar.- Foi sincero.

— Não tem lugar quando um homem quer agredir a sua mulher! Nada justifica agressão!- Saiu de perto dele e foi para sua mesa.

Frederico suspirou e virando para sair ele disse com rosto sério.

— Eu não quis te agredir e nunca faria isso! Eu não devia ter vindo. Um ótimo trabalho para você!

— Obrigada! Pra você também!- Ela pegou o lápis pra desenhar.

Frederico saiu dali foi embora não queria falar mais nada sobre aquele assunto infeliz. Passou-se meia hora e Luana chegou ali sorrindo e entrou para falar com Vick.

— Oi cunhadinha, irmã.

Ela a olhou.

— Oi, Lulu!- Falou com um meio sorriso.

— O que é aquele Maluquinho fez com você? Ele ligou para mamãe e disse que estava aborrecido e que ia na cidade.- Ela entrou e foi até Victória beijando ela.- Toda vez que Lilico vai na cidade é porque ele brigou com você.

Beijou a cunhada com carinho e depois se sentou na frente dela.

— Seu irmão é um idiota, mas vamos resolver. Ele só precisa entender que as coisas não são assim!- Fechou a pasta não queria que ninguém visse o que estava fazendo.

— Ele fez o que? Ele foi na cachoeira com Cristina? Essa gente faz fofoca, Vick! As vezes nem foi!

— Do que você está falando?- Quase gritou.

Ela a olhou e ficou séria.

— Da história que falaram que Lilico estava na cachoeira com a porca da Cristina!- Luana não fazia ideia de que Victória não tinha ouvido nenhum boato.

— Vai embora daqui, Luana que eu vou te sentar a mão na cara que não tô com paciência para essas merda não!- Falou com o rosto vermelho de ódio.

Luana se levantou assustada

— Desculpa, Vick que eu achei que você soubesse... Mas eu tenho certeza que é mentira falaram que ele estava na cachoeira com Cristina. E que isso foi hoje pela manhã! Eu já liguei para ele, mas o celular dele não tá funcionando.

Victória sentiu tanto ódio que levantou virando a mesa no chão e como era de vidro espatifou para todo lado e ela não se importou em se machucar ou machucar a irmã apenas fez. Estava com ódio daquele dia e ela ali falando só piorou a situação. Luana ficou tão nervosa que congelou na porta enquanto olhava para ela e a sorte foi que Pepino apareceu naquele momento.

— Rainha, o que houve aqui?- ele estava completamente assustado como ela.

— Saiiiiiiiii daquiiiiiiii todo mundo! Vão todos para o diabo! Inferno!- Pegou o vaso e tacou na parede transtornada.

Pepino ficou tão horrorizado que saiu dali correndo junto com um homem que tinha acabado de chegar na porta. Era um dos modelos que Pepino tinha levado para conhecer Victória. Luana saiu correndo e estava assustada também e segurou as lágrimas porque não queria ser a causadora de uma desgraça. Pegou o telefone e chamou o pai. Marcão na mesma hora entrou no carro. Foram apenas minutos até ele chegar ir direto para a sala da filha.

— Victoria, minha filha...- Ele foi até a sua menina e a puxou para abraçar enquanto beijava o cabelo dela.

— Eu não quero colo, não quero nada! Me deixa em paz sai daqui!- Empurrou ele.

O tempo tinha passado, mas o amor que ele sentia pela filha ainda era exatamente como quando tinha pegado Victória nos braços a primeira vez. Marcão sabia que sua menina não estava bem.

— O que houve, Victória?- Disse firme com ela.

— Nada! Não ouve nada!- Foi para o outro lado da sala.

— Quer parar com essa infantilidade que eu conheço muito bem você e sei que está muito magoada para agir desse jeito. Eu sou seu Pai, Victória eu não sei me tornei seu pai agora. Eu sou seu pai desde que você é uma criança!

Ela riu com deboche.

— Criança? Como se eu não tivesse saído do seu pau.- Falou com raiva nem se dando conta de como estava falando com o pai.

Marcão ficou sério.

— Pare com essa palhaçada, Victória. Eu não sou seu amigo, sou seu pai!- Ele não gostava quando ela se comportava como se fosse uma criança de anos.

— Agora você quer ser só o pai?- Estava com muita raiva e estava descontando nele.

— Se você me disser exatamente o que está acontecendo aqui podemos resolver.- Estava respirando pesado não gostava disso.- Você precisa se acalmar para entendermos exatamente o que está acontecendo. Pode, por favor, me responder, minha filha?

— Eu não quero conversar, eu não vou te meter no meu casamento.- Prendeu os cabelos e gritou sentindo o pé e arrancou a sandália rapidamente vendo o pé sangrar.

— Eu estou metida até o último fio de cabelo da cabeça.

— Merda do inferno!

— Tudo que acontece com você acontece comigo. Se você não me contar eu vou procurar Frederico. O que é que fez com você?

— Vai procurar aquele desgraçado! Vá lá! Eu não quero saber de mais nada.- Pegou o lenço entre os cacos para limpar o pé.

— Está parecendo uma criança de cinco anos. Não sei como Frederico aguenta esse seus ataques! Que besteira minha filha se comporte como uma mulher!

— Falou o que briga pela mulher tomar leite.- Afrontou ele com raiva, se ele estava ali para falar ia ouvir também porque ela estava virada no ódio.

Ele ficou vermelho na hora. Respirou fundo e perdeu a pouca paciência que ele tinha.

— Você faz o que você achar melhor já que está tão cheia de palavras grosseiras.- Ele já estava na porta quando terminou de falar.

— Isso aí vai com aquele bandido desgraçado. Odeio todo mundo.- Gritou.

— Palhaçada, Victória, palhaçada...- ele disse chateado com ela e suspirando.- Se quiser conversar ou ajuda, sabe onde me achar.

— Não quero nada!- Gritou colocando o sapato e ficou de pé.- Mirela, mande limpar minha sala e comprar outra mesa!- Saiu gritando pela empresa.

Estava tão furiosa que ninguém entendia nada, mas ouviram todos seus gritos e ela despediu pelo menos cinco pessoas que começaram a chorar com a demissão. Marcão saiu dali com raiva. A filha estava fazendo uma coisa que ele detestava. Saiu da empresa chateado e foi embora. Mariano entrou e viu aquela confusão e procurou a mãe.

— O que houve?- ele disse assim que a viu.

— Todo mundo só tem essa pergunta?- Estava em sua sala já e bebia...

Ele foi até ela e disse firme.

— Você não bebe, está zangada por que?- disse amoroso com ela.

— Me deixa sozinha se não quer que eu sente tapa na sua cara por ser tão ingrato com tudo que tem.- Despejou. Seria assim o dia todo até encontrar com Frederico.

— Você briga com ele e você fica insuportável, Mãe!!! Tem gente chorando no corredor, curtir a vida aqui é uma coisa impossível.

— Curtir a vida? - deu um berro. - Pra curtir a vida tem que ter dinheiro e você não tem! - apontou o dedo para ele e depois terminou seu copo.

Ele foi a ela e segurou seus copo com o rosto serio.

— Pode me ofender, não gosto de se pobre!!! Não gosto! Mas você tem que se acalmar, Sandotiro!

— Eu estou bem calma! Calminha!- os olhos pegavam fogo.

Ele riu dela e disse rindo.

— Você e ele não fizeram as duas vezes de hoje? É por isso que está assim.

Ela suspirou.

— Não se tem duas vezes quando estou com ódio dele!

— Pelo jeito que você está não teve nenhuma. Mãe, vai resolver isso e deixe as pessoas em paz.

— Não tenho nada para resolver e se o problema aqui sou eu hoje...- ficou de pé um pouco tonta.- Eu já estou indo!- foi a bolsa e pegou a garrafa.- Termine seu trabalho!

Ele foi a ela e suspirou.

— Vou te levar, você não pode ir assim.

— Eu já sou maior de idade! Posso fazer o que eu quiser!- Bebeu da garrafa mostrando que não tinha mesmo condições de ir sozinha.

— Mãe... Para de parecer eu...- disse pegando as coisas dela e carregando.

Ela riu pela primeira vez.

— Copia mal feita. Eu quero ir falar com minha mãe!- Falou embargada.

— Eu te levo, mãe, lá na vovó... Eu te levo lá e você fica o tempo que tiver que ficar com ela.- Ele foi com a mãe e sem aceitar a recusa dela a levou a casa de sua avó.

Quando chegou, ele apenas disse amoroso.

— Eu quero ver minha namorada, vou levar o carro e venho te buscar.

— Não precisa vir porque hoje eu não volto pra casa! E se contar pro seu pai que estou aqui te dou uns tiro.- Caminhou para dentro sem nem se despedir...

Mariano riu e a olhou com amor.

— Te amo, mãe, te amo mesmo.- disse com toda atenção.

— Não tem dinheiro, Mariano, não tem!

E sem mais entrou para dentro de casa atrás da mãe. Marcão viu a filha entrar e apenas olhou e nada disse, apenas esperou que ela falasse algo.

— Cadê minha mãe?

— Sua mãe está lá em cima... Está deitada na cama vendo tv e lendo...- ele a olhou com desdém.

— Ela está doente? - a voz demonstrava que tinha bebido?

— Está apenas descansando, está ótima, melhor que você com esse cheiro de pinga. Estava bebendo, Vick?- ele disse com o rosto todo cheio de preocupação.

— Eu não bebo! - falou debochada e virou pra subir. - Nunca bebi nessa vida hoje!- Começou a rir do que dizia.

Ele a olhou e fez um sinal negativo com a cabeça? Paulina estava deitada no quarto com um livro nas mãos, mas ela não lia. Estava apenas folheando de tão cansada. Queria ficar quieta ali. Victória entrou no quarto e deixou tudo de lado e já foi direto a cama e se jogou agarrando ela forte.

— O que foi, minha filha!- Paulina agarrou Victória com todo amor.- Meu Deus, minha menina... o que houve?

— Mãe, por que temos que depender de homem em? - falou com zanga.

Ela alisou os cabelos dela e sorriu num suspiro.

— Porque somos tolas e amamos eles. Isso é o motivo.

— Eu odeio isso. - suspirou.

— Brigaram? O que aconteceu?- ela alisou mais ela e sorriu beijando ela com mais carinho, era uma menina, a menina dela.

— Mãe, ele quase me bateu ontem por causa de Lalinho e hoje foi tomar banho com aquela piranha!- os dentes até bateram de raiva...


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