A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 40
C - 40 - Onde vocês estavam?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores e que desfrutem ♥



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— Victória...- ele disse amoroso com ela e seguindo até lá, estava bonito, sorridente e cheio de vigor. Era um homem forte, malhava e estava vistoso.- Você está linda...

Ela sorriu sem jeito.

— Eulálio... O que faz por aqui?

Ele sorriu e pegou a mão dela para beijar.

— Você pode tomar um café com um velho amigo?

Ela olhou o relógio e pensou por alguns segundos, Frederico não iria gostar, mas não tinha nada de mais um café.

— Eu não posso me demorar! Quando chegou a cidade?

— Vamos apenas conversar um pouco.- ele sorriu dando o braço a ela.- Acabei de chegar a duas horas. Chegar e sentir vontade de falar com você.- foram andando a cafeteria.

— É você o dono do novo hotel?- perguntou logo curiosa.

— Eu sou e quero que você conheça, podemos ir lá hoje.- disse sorridente.

— Não sei se posso...- estava curiosa mais não podia nem mencionar o hotel que Frederico ficava louco de ciúmes.

— Pode sim, vamos hoje rapidinho e você vê minha sacada?Nossa, tudo lindo, uma delícia de lugar. Eu quero que conheça, é quinze minutos daqui.- disse feliz sentando e pedindo o café para ele e ela.

— Não quero problemas, mas me conta o que veio fazer na cidade? A meses eu não te via.

Ele sorriu com ela ali junto a ele.

— Vim construir mais prédios, isso que vim fazer. Eu quero que três deles sejam aqui.

Ela elevou uma sobrancelha o encarando.

— Sabe que aqui não é lugar para prédios! E se você quiser destruir a mata terá uma briga feia comigo e todo o resto do povo.- falou séria.

— Sempre essa lutadora.- ele sorriu pegando a mão dela.- Não vou fazer nada disso... quero é que você vá conhecer e ver que está de acordo com o ambiente.

Ela tirou a mão da dele.

— Pode me dizer onde é que eu conheço essa cidade inteira

— Na vila onde namorávamos e ele tem um nome lindo.- ele sorriu e estava feliz.- Se chama "Mi reina"! Para você essa homenagem!

— Não cace confusão onde não vai aguentar segurar!

— O que foi? Frederico vai brigar com você?

Ela sorriu se arrumando na cadeira.

— Ele vai é quebrar você!- falou logo.

— Ele não é um animal...Ele nem tem por que fazer isso.Você era minha noiva, quem tem que ter raiva sou eu.- estava sendo honesto o café chegou, ele tomou.

Ela negou com a cabeça.

— Meu marido não é burro e sabe quando tem urubu cercando!- falou sem papas na língua como sempre era quando se falavam.

— Ele ainda é um afrontoso?- ele disse rindo e olhando ela.- Continua linda, isso o deve deixar doido.

Ela bebericou seu café o olhando.

— Ele é um homem que cuida do que é seu e se o acha afrontoso é porque é!- deu de ombros.

— Com você assim, educada e linda, eu o entendo.- sorriu de novo.- Tem certeza que não quer ir?

— Outro dia quem sabe, hoje eu não quero!- falou educada

— Vick...

— Tenho que ir pra casa, meus filhos me esperam.- ele sorriu com amor e disse.

— Você é feliz com ele?- estava sendo educado com ela.

— Eu sou sim muito feliz com meu marido! E você, quando casa?- tomou mais de seu café.

— Eu já tive dois casamentos não formais.- ele disse simples.- Não deu certo...

— Tenho certeza que a pessoa certa vai chegar na sua vida!- falou com sorriso humilde para ele, o café estava uma delicia e ela foi obrigada a pedir uma broa.- estava com fome.

— Eu sempre quis ter uma chance com você...- ele segurou a mão dela de novo.- Uma chance com você.

Ela tirou a mão novamente.

— Já tivemos a nossa chance já trás e já passou.

— Não confunda as coisas ou não poderemos nem ser amigos mais.

— Eu não confundo, apenas queria que você soubesse, apenas isso...

— Somos amigos e nada mais.- falou séria.

— Eu agradeço que sejamos amigos, Victória, agradeço mesmo isso. Você é uma amiga maravilhosa.

Ela sorriu.

— Você também é um amigo muito querido.- afastou o corpo quando o garçom chegou com seu pedido e ela começou a comer estava mesmo com fome.

Os dois ficaram conversando com sorrisos e o coração leve, por mais de vinte minutos. Frederico ligou para Victória e estava com a filha no carro indo a empresa. Ele esperou ela atender.

— Oi, vida! - ela falou sorridente.

— Amor, estamos indo ai te pegar, eu e Lolo... Fom fom e você já saíram?- ele disse amoroso com ela como sempre era usando os apelidos dos filhos.

— Eu já sai da empresa, estou aqui no café e Mariano tinha trabalho e o deixei lá!- falou com calma tomando seu segundo café.

— Vou te buscar aí, amor, me espere Fale com sua mãe, filha.

— Oi, mãe.- ela disse amorosa.

— Oi, meu amor, que milagre saindo da fazenda?- falou amorosa.

— Papai disse que você queria sair um pouco, ele disse que vamos ao cinema. Você pode?- disse amorosa com ele.

— É o que mais quero nessa vida!- falou empolgada.

— Você trouxe dinheiro para pagar a minha? Porque eu não tenho nem um real.- falou brincando.

— Viuuuuuuuuu, papai, ela quer ir.- disse amorosa.- Mãe, tenho quinhentos reais, papai que me deu.- ela agarrou ele e sorriu.

Frederico soltou uma gargalhada.

— Ela vai pagar, amor, ela que vai.- ele disse rindo no carro.

Victória riu com a euforia da filha.

— Ainda bem que não vou nem passar fome de pipoca.

— Mãe, chocolate, pipoca, coca, tudo que quiser... Eu tenho dinheirooooooooooooooooo!

— Ótimo, minha filha, mamãe esta esperando vocês dois aqui!!!! - falou sorridente.

Frederico desligou a ligação e sorriu olhando para filham. Na cafeteria, Lalinho olhava dentro dos olhos de Victória.

— Como estão os meninos?- Sorriu sentindo que ela ficava sempre mais bonita quando falava dos filhos.

Ela sorriu largamente.

— Estão dando trabalho, mas eu os amo tanto.

— Foi tanta correria na minha vida que não tive tempo de ter.- Ele suspirou porque sabia que ela ia perguntar de novo sobre o casamento dele.

— Tantos anos indo e vindo e nenhuma mulher conseguiu te dar um filho? - estranhou. - Você gosta mesmo de mulher?- falou sem papas na língua.

— Eu adoro mulher, mas gosto especialmente de uma.- ele disse com o rosto sério.- Minha ruína é que não a esqueço...

Ela sorriu e passou as mãos no cabelo.

— Você tem que superar!- Pegou a bolsa para levantar.- Preciso ir.

— Nos vemos outro dia. Quero mesmo que você conheça os apartamentos! O prédio todo é muito luxuoso e bonito.- Ele se levantou e beijou a mão dela sorridente.- É sempre maravilhoso estar com você, Victória.

Ela sorriu amigável.

— É te rever e que bom que está bem. Sua mãe já morreu?- Perguntou sem querer nunca tinha gostado da mãe dele.

Ela está viva e bem viajando como sempre foi. Ele deu um meio sorriso e depois pagou a conta quando caminhava com ela para o lado de fora. Frederico desceu da caminhonete de mãos dadas com a filha e viu a cena da esposa com ele. O rosto dele mudou na hora e a expressão que tinha era de horror e ódio. Victória os viu e sorriu se despedindo de Lalinho.

— Foi bom falar com você!- Estendeu a mão para ele.

Ele sorriu e puxou Victória dando um beijo no rosto dela. Foi só tempo de Frederico acelerar quase arrastando a filha. Olhou Lalinho e disse com ódio.

— Regressou, bicha hoteleira?- disse com ódio.

Lalinho sorriu e virou de costas indo embora, n]ao falava com ele, entrou em seu carro e sumiu. Victória estava perto dele e Frederico apenas a olhou.

— O que estava fazendo com esse bosta de vaca?

— Que isso, Frederico?- Ela tirou o sorriso do rosto.- Eu o encontrei por acaso!

— Por acaso, porra? E existe acaso com esse pau seco?- ele azedou e Paloma ficou olhando os dois, depois beijou a mãe.

— Pai, para com isso, para que vai brigar?

Ele bufou com ela.

— Seu pai é assim quer estragar o momento, mas não vai conseguir.- Beijou a filha muito e sorriu para ela.- Vamos ao cinema, ricona!

— Pai, pára, não estraga tudo!- ela disse como se fosse ordem e ele bufou e saiu com calma junto a elas para o carro, abriu a porta, as duas entraram e ele as levou emburrado e quieto. Sentaram juntos no cinema, mas a filha quis ficar do lado da mãe. Frederico sentou do outro lado de Vick e entregou as pipocas delas com refrigerantes.

Victória começou a comer e nem ligou para ele não gostava daquele jeito dele e suspirou comendo e olhando a filha que estava feliz de estar com eles dois ali.

— Mãe... que bom cinema c om você.- Disse toda feliz porque amava sair com a mãe e viu que o pai ainda estava com a cara emburrada mas não falou nada só ficou rindo.

O filme passou bem rápido. Mas quase no final, sem perceber num gesto automático, Frederico passou a mão na coxa de Victória. Era tão natural entre eles. Ela deitou a cabeça no braço dele naturalmente e segurou em sua mão tudo tão natural e continuou vendo o filme comendo sua pipoca.

Frederico alisou e beijou ela sentindo um ciúme doido. Odiava Lalinho e ficou alisando a perna dela ate colocar a mão na pomba dela. Estava escuro e a filha distraída. Ele colocou e alisou. Ela segurou a mão dele e tirou não ia deixar ele tocar depois daquele tempo todo em silêncio. Ele colocou de novo e apertou e sussurrou no ouvido dela.

— Você vai me explicar.

Ela riu e o olhou. Frederico chupou o pescoço dela e moveu a mão. Ela era uma delícia.

— Vai me contar direitinho o que houve.

Ela levou sua boca ao ouvido dele e disse:

— Te explico tudo com você e sua boca na minha Viquetinha.- Mordeu ele.

Ele sorriu e o dedo apertou o clitóris dela para que o sentisse.

— Sua boquinha no jabuticão e esse cu é meu hoje É o minimo que posso ter depois de tanta raiva.

Ela riu e tirou a mão dele.

— Vai ganhar o que eu quiser por estar desconfiando de mim.

Ele riu e a beijou na boca com todo desejo e Paloma riu agarrando eles.

— Parem com isso, eu tô aqui.

Victória riu e abraçou a filha com amor.

— Não estamos fazendo nada!

— Estão se beijando aí. Eu em não para essa língua.- Paloma falou toda sorridente.

Ela riu de leve e segurou a filha se arrumando melhor nos braços de Frederico. O cinema terminou e ele levou as duas para comerem e depois de muitos risos levaram a filha para casa só sabia agradecer. Quando Paloma foi para seu quarto Frederico tomou uma dose de cachaça e olhou para Victoria, sério.

— O que ele foi fazer lá?

— Comer minha pomba!- Falou já estressada com o olhar dele.

Frederico jogou o copo na parede com ódio e foi até Victória a segurando com raiva.

— Não brinque comigo não! Não estou com paciência! O que ele queria?

— Me solta!- Falou bem séria.- Está pensando o que? Não vem dar uma de galo cego comigo não! Pavão!

Ele sacudiu Victória com raiva e a soltou.

— Você foi aonde com ele? O que ele queria, Victória?- ele disse com raiva.

Ela o empurrou com força sentindo raiva ele não iria fazer aquilo com ela, não ia.

— Você ficou louco?- Socou o peito dele.- Eu não sou uma mulher de malandro, não!

Ele a segurou nos braços e disse firme.

— Pare de me agredir, Victória, você estava com ele! Estava onde, fazendo o que?

— Me solta!- Gritou com ele.- Eu não permito que me toque assim!- Berrou mais alto.- Você viu onde estava! Ou tá cego?

Ele já a tinha soltado.

— Eu não quero que encontre com ele!- Deu um berro daquele bem forte.

— Não me importa o que você quer! E se me tocar dessa forma novamente vai embora da minha casa!- Virou para subir para o quarto bem puta.- Hoje você dorme no sofá!

— Não vou precisar dormir em nenhum lugar!- Berrou e saiu batendo a porta com ódio. Não ia passar por nenhum constrangimento.

Entrou no carro e arrancou dirigindo.


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