A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura Mores esperamos que gostem!!! ♥
— Ele sempre me procura...- falou sem querer e se calou.
Frederico quase freou.
— O que? Como assim, Victória? Como assim?- estava com o rosto vermelho como um camarão.- Você esteve com ele quando?
Ela suspirou sabia que tinha falado demais e não queria o marido pensando coisas que não eram.
— Amor, eu estive com ele quando veio aqui a um ano atrás e você sabe bem disso! Você ficou furioso, bebeu todas e bateu o carro na arvore ainda...ainda bem que só tinha soltado o freio de mão imagina se tivesse saído de verdade tinha feito um estrago. - ela começou a rir sem conseguir.
— E você sabe tudo da vida desse homem? Você sabe tudo que acontece na vida desse homem e acha que eu não tenho que ficar chateado. Não se trata de sentir ciúme, Victória. Eu não estou com ciúme de você, não é isso!- Ele bufava quando falava aquelas coisas.- É só um pouco de raiva só porque ele não sabe o lugar dele!
— Eu, não sei tudo da vida dele, Frederico, o que eu sei é que ele triplicou a fortuna dele tem hotel em tudo quanto é lugar, mulheres e... - nem percebia que sim sabia tudo da vida dele.
Frederico parou o carro parando na mesma hora olhando dentro do rosto dela.
— Você andou investigando esse vagabundo? Eu não quero acreditar que você não teve a decência de me contar que investigou a vida desse homem. Porque isso aí que você tá falando você não viu o jornal.- O carro estava parado e ele olhava dentro dos olhos dela.
— Eu vi o jornal sim e está tudo lá!- ela o retribuía na mirada.- Tudo da vida dele está lá parece que é até narrado por ele mesmo...
— Tudo?- disse com raiva dela e do modo como falava.- Tudo na vida dele? Tá bom, Victória e eu sou a rainha da Inglaterra! Porco safado, comedor de cu de porca!- Disse com ódio ligando o carro de novo e saindo numa arrancada só.- Se eu souber que você está de graça com ele...
— Amor, por que isso?
— Já sabe o que vou fazer...- Bufava com ódio.
— Eu não sou uma vagabunda que fica por aí dando entrada pra ex macho não!- falou ficando com raiva.- Você me respeita!
— Eu te respeito e muito, Victória Rivero! Muito mesmo porque eu acabo com a raça dele e sua se eu perceber uma graça!- disse com raiva daquelas coisas que ela dizia. Com raiva de verdade.- Você e ele não tem que saber nada um do outro.
— Eu leio jornal, caramba! - falou alto. - Eu preciso disso! - suspirou. - Eu que acabo com sua raça se desconfiar de mim.
Frederico começou a bufar e não disse mais nada porque não queria brigar com a esposa por causa daquilo. A viagem seguiu silenciosa até que chegaram a cidade e ele deu a mão para que ela descesse junto com ele.
— Vai à igreja ou vai comigo?- Perguntou porque ela sempre ia à igreja primeiro.
— Eu vim para cuidar de você!- falou logo.- Não vou a igreja hoje!- desceu do carro.
Ele segurou firme na mão dela e disse com rosto seco.
— Ta cheio de homem lá! Não quero saber de muito riso não! Fecha esses dentes, Victória! Não te quero de graça com ninguém!
— Só homem, né?- assentiu caminhando com ele.- Não tem problema, eu não vou te envergonhar.
— Não se trata de me envergonhar.- Até o bigode dele ficava mais duro quando falava com ela com ciúme.- É todo o contrário o que vai acontecer porque eles vão olhar e cair matando bando de safados!
— Você pode alisar a minha jabuticaba que nem vai perceber se alguém falar comigo.- falou safada.- Pode tocar todo tempo pra sentir o seu quentinho.
— Safada, gostosa!!!!
Victória riu.
— É assim que você gosta!
— Por isso que não tenho que ficar longe...Sei bem o fogo que você tem!- disse rindo com ela em todo tempo porque mesmo com raiva, Victória era engraçada.- Eu vou pegar na sua jabuticaba sim!
— Eu quero mesmo, sestroso assim vamos embora cedo! - falou safada porque odiava aqueles negócios intermináveis. - Vai me pagar um sorvete de jabuticaba.
— Eu pago o que quiser, Victória, o que quiser.- Puxou ela para ele dando um beijo em sua boca.
— Eu amo você, só você! - beijou mais a boca dele sorrindo deixando que as asperezas das conversas fossem embora.
Frederico levou seu amor para a reunião e como ele tinha previsto, estava cheio de homens que olharam logo para ela e ele fechou a cara e quis fazer tudo rápido. Vendeu três cavalos e quando estavam saindo, deram de cara com Cristina.Frederico a olhou e sentiu o rosto tenso.
— Olá, cavalo bravo! - falou rindo para ele. - Olá, vaca chifruda!- riu mais.
Frederico não perdeu tempo e revidou.
— Como vai porca enlameada? Como anda seu chiqueiro?- Ele estava sendo bem rude porque detestava que ela fosse ridícula daquele modo.
— Esperando o porcão pra cuidar do filho!- riu mais ainda.
— Você sabe quem é o pai? Pelo que dizem...- ele provocou.- Sabe quem foi o porco ganhador do troféu?- estava sendo rude como não gostava...
— Você! - provocou porque Victória ainda estava em silencio. - Ou será que foi seu pai, Vick?
Victória foi para avançar nela, mas Frederico a segurou não queria a mulher caindo na pilha dela.
— Vai me bater por dormir com os homens mais importante de sua vida?
— Você queria isso, mas não conseguiu... Vai caçar um porco para você, Cristina!- ele disse levando Vick para longe dela.
— Eu quero você, porcão maior!- riu mais.- Vick tá mandadinha em!
Estava de saco cheio daquela provocação, tinha vontade de sentar a mão na cara dela.
— Eu ainda mato ela!
— Ela é uma trouxa, Victória...- ele disse levando ela para a sorveteria.
Victória estava cheia de raiva.
— Ela, não merece sua raiva. Ela não merece que você fique mal! Ela quer isso, Frederico, é isso que ela quer!- bufou.- Maldita! Deixa essa cretina porca para lá e vamos comer o nosso picolé.
Puxou seu amor com todo carinho para ela se sentar junto a ele na cadeira.
— Eu não quero você pensando em coisas que não precisa. Ela está jogando porque não sabe nem quem é o pai do filho dela.
Ela bufou.
— Gosta de jogar com o que é meu, mas eu acabo com ela!
— Eu não quero nem saber dela, amor...- ele pegou o picolé dela.- Toma, está bem duro como você gosta... Chupa...- ele sussurrou, adorava ver seu amor chupando picolé.
— Você é um safado! - pegou e passou a língua provocando ele no mesmo momento em que Luana entrou sorrindo ao vê-los. - A sua irmã com o peão, Frederico!
— Meu amor...- ele estava sorrindo para ela quando viu a irmã.- Que porra é essa? Ela com esse safado?- Tirou o chapéu e foi dois passos a frente bufando com raiva.
— Oi, Lilico. - falou toda sorridente. - Veio chupar um pouquinho também pra matar o calor?
— O que faz aqui, Lulu?- ele disse zangado puxando ela e olhando o homem.- Você deixou mamãe em casa e veio para rua por que? E você é quem?
Luana o abraçou.
— Mamãe estava aos berros com papai e eu pulei a janela e vim chupar com Ricardo! - o olhou e o beijou sabia que ele iria ficar louco de raiva.
— O que? Sozinha? Nada disse, xô daqui cara, ela vai comigo para casa! Chupar nada com você não! Ela só chupa picolé de couro queimado!- disse com raiva.
— Para com isso, Lilico. - chamava carinhosa. - Vick, me ajuda aqui! - ela olhou a irmã.
— Você tem que parar de fugir de casa ou papai vai te dar uma surra! - chupava seu sorvete.- Esse é quem em Luana?
— Esse ai é o homem que eu estou agora! - falou rindo e olhando para Ricardo esperando para ver o que ele iria falar para os dois.
— Homem?- ele disse puxando ela e jogando sentada na cadeira!- Some daqui cara!- ele disse com raiva e olhou feio para o homem.- Pega seu cavalo e some no trecho! Aqui não tem vez pra você!
Frederico pare com isso que ele veio comigo! - Luana rosnou.
— Minha nega, quem é esse chato? O cavalo do seu irmão?- Ele disse com o rosto serio e Frederico o olhou nos olhos bufando.
Frederico sorriu sarcástico para ele e disse com o rosto todo cheio de ódio declarado.
— Você é doido ou o que, rapaz?
Luana voltou a ficar de pé e foi para o lado dele. Ricardo ficou sério e olhou Luana, estava chateado.
— Vamos embora, seu irmão é troglodita!
— Eu, não vou a lugar nenhum!- disse firme.- Vou tomar meu sorvete aqui e pronto!
— Luana, vou ligar para papai! - Vick falou logo.
Ele suspirou e pegou ela pela mão e sentou na outra mesa depois de fazer sinal com a cabeça cumprimentando Vick.
— Você quer o que? Sorvete ou picolé?
Frederico olhou os dois e bufou mais.
— Liga para mamãe e avisa onde está!
— Eu quero picolé de manga depois o seu! - falou safada para ele.
Victória pegou o celular e ligou para mãe no mesmo momento.
— Oi, mãe...
— Oi filha, o que aconteceu? - perguntou logo. - É a sua irmã, não é?
— Sim, está aqui com um cara muito mais velho que ela.
— O seu pai vai dar uma surra nela, Victória porque ela não aprende.
— O que eu vou fazer?- Marcão falou bravo com a voz grossa.- O que está acontecendo?- ele disse se aproximando com raiva, estava vermelho, os dois tinham brigado e ele ficava assim.
— Onde vocês estão, filha? - falou no telefone ignorando ele naquele momento.
— Na sorveteria da cidade, mamãe.
— Ótimo, estamos indo, obrigada!- desligou e olhou o marido.- Ela está na cidade com um cara e tudo porque você não a deixa namorar o outro! - falou bem brava.
— Eu não deixo namorar nenhum porque sua filha não tem juízo nenhum!- disse com raiva. - Ela está sempre aprontando, Paulina!- Ele sempre ficava nervoso com aquele assunto.- Vamos logo de uma vez!!!!
— Não fiz com o dedo, Marcos! - falou com raiva. - Se é somente minha filha então você não precisa ir.- pegou a bolsa saindo de casa.
Ele foi atrás bufando.
— Eu digo que você faz todas as vontade dela.- abriu a porta do carro zangado e viu ela sentar, fechou a porta e suspirou.- Mas ela é só parte de nosso problema hoje! Você não me disse, por que estava andando na égua nos pastos de Chico leite?
Ela revirou os olhos e disse.
— Porque eu queria tomar o leite dele! - era pura provocação.
Marcão ficou com raiva e entrou ligando o carro e cantando pneu!
— Mulher, desgraçaaaaaaaaaaaaaaa!!!!! Vaca da peste!- Gritou dirigindo com ódio com as palavras dela.- Depois não sabe porque a filha saiu com diabo no coro!
— Porque puxou nós dois! Um bode velho e uma messalina como pensa que sou, depois de velha tenho que aturar seus chiliques, ciúmes idiotas, só porque o Chico tem leite gostoso!- provocou mais.
— Ele tem uma mulher bem gostosa também, a margarida dela é cheirosa!
— Eu vou lá ando de cavalo e tomo leite sempre e é bem gostoso.
— Sabia não, Paulina?- Ele provocou e riu sem vontade.- Ela mostra a margarida dela toda semana na cachoeira.- Falou com raiva para provocar ela mais ainda.
Paulina o olhou e socou ele.
— Ela é bem lindona, a velha da pomba rosa.Todo gavião quer!
— Você é um mentiroso que aquela mulher é baranga!
— Você nem imagina, deve ser por isso que ele tá dando leite por aí, porque a mulher está dando a pomba rosa. Mostrando a margarida!!!
— Maldito puto, isso que você é!
Ele soltou uma gargalhada.
— Olha, que mulher de pomba rosa!
— Uma pena que sua barriga não deixa que ela veja o pau pequeno que adquiriu depois de velho! - falou com ódio dele por querer colocar aquela mulher no assunto..
— Ela viu...- Acabou de vez com a paz.- Ela viu e estava bem feliz.
Marcão estava blefando não tinha olhos para nenhuma mulher que não fosse ela mas quando ficava zangado falava tudo que era merda.
— Ótimo, Marcos espero mesmo que ela tenha ficado feliz porque você vai viver lá com eles.- cruzou os braços e virou a cara para a estrada deixando a lágrima escapar de tão nervosa que estava.
— Eu vou buscar ela pra morar no meu curral! Deixa ela lá no meu Curral e não preciso mais ir na fazenda. E você pode ir beber o leite de Chico leite como você falou que faz!- Morria de ciúme dela que ia acabar com a raça de Chico leite e dela só de pensar.
— Farei o que quiser! - foi o único que disse.
Ele suspirou e acelerou até chegar. Desceu do carro e já estava virado no cacete. Não ia de modo algum deixar macho se esfregar em sua filha.
— Luanaaaaa Sandoval Rivero!- Chamou alto e todos olharam para ele.
Luana quase engasgou com o sorvete e ficou de pé.
— Anda, sua filha duma égua!- Marcão disse nervoso e com raiva.
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