A fazenda - Vick e Fred - Amf & Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 35
C- 35 - Nossa Palomita!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



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Ele suspirou e acelerou até chegar. Desceu do carro e já estava virado no cacete. Não ia de modo algum deixar macho se esfregar em sua filha.

— Luanaaaaa Sandoval Rivero!- Chamou alto e todos olharam para ele.

Luana quase engasgou com o sorvete e ficou de pé.

— Anda, sua filha duma égua!- Marcão disse nervoso e com raiva. - O que faz aqui com esse bacurau?- Disse sendo o pai ciumento que sempre era.

— Chupando sorvete! - afrontou ele.

— Vamos agora, que sua mãe quase passou mal! Você tem que se comportar!- Marcão chegou perto dela e deu um tapa na cabeça do rapaz.Depois virou para Vick e Fred e beijou e abraçou ele e sentou na mesa.- Pede um picolé pra mim de maracujá! Essas duas vão me matar!-reclamou.

Luana foi até a mãe e a abraçou nervosa.

— Mãe, a senhora passou mal? Estava chorando? O que esse velho fez? - falou defensora da mãe que tocou o rosto dela.

— Você tem que parar de fazer essas coisas, Luana! - falou com tristeza já tinha sido demais todas aquelas brigas.

— Mãe?- Frederico a olhou com cuidado.- O que foi? Estão brigados? Senta aqui! Vou pegar um suco.

Victória também foi até ela e a beijou muito e ela sorriu sem muita felicidade e foi sentar longe do marido. Marcão olhou o genro que foi dentro do local pegou suco para sua mãe e para Vick. Trouxe e pegou o picolé de Marcão e depois foi até a mesa e suspirou olhando a mãe.

— O que meu pai fez? - Vick sentou ao lado dela.

— O que houve, mamãe?- Frederico suspirou e olhou Vick.- É melhor deixar vocês?

— Mamãe... - Luana também estava preocupada.

Frederico queria cuidar da mãe dele, mas apenas entendeu que elas queriam conversar. Paulina olhou os filhos e começou a chorar.

— Mãe, fala logo que soco Marcão na parede!

Ricardo olhava de longe e disse beijando Luana na mão.

— Eu vou embora, não quero incomodar. Pode ser?

Luana nem ligou para ele estava mais preocupada com a mãe e com o choro dela.

— Eu vou me separar do pai de vocês! - Paulina falou chorando era um tiro para todos eles que arregalaram os olhos.

Frederico olhou para Marcão na mesa e depois olhou a mãe de novo.

— Como é que é? Me diz... ele fez o que, mãe?

— Ele está olhando a Margarida da esposa de Chico leite!

Victória olhou o pai no mesmo momento. Marcão olhou a filha, não estava ouvindo o que eles diziam estava estressado.

— O que foi, que cara é essa?

— Depois de velho ta trocando pitanga por margarida? - Luana falou com raiva.

— Não, não estou!!!!- Marcão falou sério.- Sua mãe que ta querendo o leite de Chico!!!!Isso que ela quer, o leite dele, o leite daquele safado!- ele estava com tanto ciumes que quase rosnou, odiava o homem.- Ela agora só anda com égua nas terras dele, todo dia!!!

Frederico deu um berro!

— Respeita minha mãe!

— Papai, ele é produtor do melhor leite da região! - Victória defendeu. - Até eu vou lá tomar o leite dele e andar de cavalo!- falou natural.

— Uma porra que sua mãe vai mais lá! Uma porra, Victória!!!!

— Eu vou porque não tenho mais marido! - Paulina se levantou rosnando.

Marcão levantou e berrou!

— Uma ova que não tem marido, carajo!

Frederico gritou com raiva.

— Parem de escândalo aqui na rua, vamos para casa e conversamos, vamos todos!!!

— Eu, não tenho nada para conversar! - Paulina saiu dali puxando Luana.

Marcão puto foi atrás dela com raiva depois de beijar Vick e sumiram no carro. Frederico riu e olhou para a esposa dizendo.

— Que porra de furacão foi esse? Vamos lá ou vamos ficar olhando eles sumirem? Vão bater em LuLu!

Victória se agarrou a ele beijando na boca.

— Vamos logo que se não eles vão botar fogo na casa.

— Vamos, meu amor, só Deus com eles assim... Separar? Pelo amor de Deus, separar?- Ele dizia andando ao carro...

Ela riu.

— Papai deve ter falado demais.

— Eles dois se espetam e depois ela chora, esses dias disse que seu pai tinha sido rude com ela. Fiquei puto achando que era algo ruim e ele só tinha dito que não ia pegar a manteiga pra ela.- Ele riu e entrou com Vick no carro.- Eles estão velhos!

— Mamãe sempre foi sentimental e papai um ogro, muitas vezes!

— Eles se amam, precisam parar com isso.- ele disse dirigindo e em menos de meia hora chegaram e já ouviam os gritos.Entraram na sala e estavam la brigando os três, na verdade Luana só ouvia.

— Eu quero que vá embora da minha casa! - Paulina estava bem brava. - Vá com sua Margarida e me deixa em paz, porque nunca mais vai comer pitanga em sua vida!

— Você está dizendo isso porque quer leite de Chico! Velha safada!- ele estava com raiva e andava de um lado a outro.- Não tem coragem de pensar que eu te amo!

— Eu quero sim e até você toma, seu velho idiota!

Ele foi até ela e a puxou para ele com amor olhando nos olhos dela.

— Você estava passeando lá, pitanguinha!- Falou com raiva, mas magoado.

Paulina se soltou dele com raiva.

— Não vem com essa voz mansa não porque eu vou continuar a andando de cavalo por todo canto assim como você!

— Eu vou mesmo, que não sou manco!!!! Eu vou andar por todo lugar.- falou com raiva de novo.

— Ótimo, então, eu vou continuar bebendo meu leite e você continue vendo aquela maldita mulher, mas sabe o que ela vai ganhar?- foi até a estante e em cima tinha uma arma, pegou, engatilhou e deu um tiro pra cima.- Um tiro bem no c... dela, isso que ela vai ganhar!

Ele a olhou e disse sem medo dela...

— Eu não tenho nada com Margarida!Nada!!! Não sou homem de andar no pasto alheio!

Ela deu um tiro na direção dele só pra assustar.

— Tá com medo, cretino de meia pataca!

Ele a olhou e foi a ela com raiva.

— Mamãe, que isso? - Victória falou com medo.

—Tenho medo de ninguém não, mulher, toma tino! Eu sou homem de arregar por causa de vaca com raiva? Você se oriente, Paulina, se oriente!!!

Ela o empurrou.

— Some daqui!

Luana foi até a mãe e tirou a arma dela com medo.

— Vocês deveriam transar mais assim passa essa neura!

Frederico foi a eles. Pegou a arma da mão da irmã e disse com toda raiva que estava sentindo.

— Vocês dois vão se matar depois de velhos?É isso mesmo que eu tô vendo?Parem de assustar Luana com essa briga de vocês!

— Sou eu o problema aqui não vocês!- ela falou com raiva.

— Deixe de besteira, mulher, que você não é problema nenhum.Victória e Frederico nós estamos brigando por que sua mãe acha que eu estou regando a Margarida de Chico leite.

— Foi você quem disse isso só porque eu vou lá buscar o leite que você mesmo toma! - chorou de novo.- Um imbecil isso que é.

Ele foi até ela sentir o coração arder de tristeza por ver seu amor chorar.

— Você me provocou e não me deu a mínima! Não se importou com meus sentimentos e nem ligou para ficar me provocando com esse tal de Chico maldito! Eu vou arrancar os poucos cabelos da careca dele.

— Ele é seu amigo! - falou chorosa. - É só leite e não gozo desgraça!

— Nunca mais você fala que vai beber o leite dele porque se não você já sabe! Eu não quero nem saber.- Ele chegou bem perto dela segurando seus braços e puxou ela para ele dando um beijo delicioso na boca. Mas beijou com tanto gosto que quando terminou ela estava molinha nos braços dele e ele nos braços dela.

— Agora vai começar a safadeza. - Luana revirou os olhos. - Eu vou é pro meu quarto. - virou as costas e beijou apenas os irmãos e subiu.

Victória estava tão atordoada que nem conseguia falar apenas olhava os dois era como se ver com Frederico dali a anos já que os dois brigavam da mesma forma que se amavam depois. Frederico suspirou com raiva sabendo que era sempre a mesma coisa com os pais. Se preocupavam em iam correndo e quando chegava lá os dois já tinham feito as pazes.

— Vamos embora daqui, deixa esses dois velhos malucos, safados resolverem a vida deles. Nós dois vivemos aqui fazer papel de palhaço!Que porra, hein, mamãe?

— Cale a boca, Frederico que vamos na sua fazer o mesmo quando briga com sua mulher! - Paulina falou com raiva sem tirar os olhos do marido.

— Vamos embora daqui, Victória, pelo amor de Deus, eu não aguento isso!- Frederico segurou a mão dela para saírem dali.

Victória foi com ele sem dizer nada estava atordoada com tudo que tinha visto e ouvido e Paulina olhou o marido.

— Não adianta me beijar gostoso assim porque você está de castigo por falar o que me falou e me fazer chorar por causa daquela mulher feia! - se soltou dele para ir ao quarto.

— Mulher feia a porra!

— Não me retruque que eu já te mostrei que sei atirar!

— Mas você está sabendo bem o que vai falar na próxima vez!- ele disse com raiva.- E vocês, urubus, saiam daqui e sigam a vida!!!! Vão para casa de vocês logo!!!! E eu to dizendo que não tenho medo não fiz nada.

— É verdade, boi que muge não faz nada, fica olhando outro comer...- falou ainda aborrecida.

Aquilo atingiu ele como um tiro era como se ela estivesse chamando ele de brocha e não era verdade porque ele cumpriu todas as suas obrigações e quem andava correndo era ela.

— O meu pasto tá aberto por um acaso? Só tem uma vaca no meu pasto e ela não quer pastar e nem comer minha grama!

— Porque você só sabe mugir! Só por isso!Não sabe mais que ficar reclamando ao invés de fazer amor comigo, só sabe brigar e eu não casei pra isso! Casei pra ser comida por meu marido!

— E seu marido te come quando você não está como velha reclamando pelos cantos!- disse com o rosto afogueado.- Você sempre gostou de rir agora só reclama!

— Parabéns, Marcos, estamos falando como se estivéssemos olhando para um espelho.

— Eu não era o rei do bom humor...- ele disse sincero.- Mas você era feliz, bem feliz!

— Porque você não ficava me cobrando o tempo todo e agora com nossa filha assim rebelde parece que a culpa é toda minha como se somente eu tivesse mimado ela, mas não foi somente eu quem fez isso!

— Eu não te cobro eu quero ajuda. Só isso. Eu quero sua ajuda.

— Não é ajuda que me pede porque seu tom de voz é acusador!

— Eu... Eu...- Ele estava nervoso e com raiva.- Nossa filha é rebelde temos...- Ele nem sabia como falar.

— Temos porcaria nenhuma até porque você só sabe cobrar!- subiu para o quarto sem dizer mais nada.

Marcão suspirou colocou seu chapéu e saiu zangado para cavalgar.Ele e Paulina estavam brigando por besteira e não era a primeira vez.

NO CARRO...

Frederico estava chateado e falava sem parar aquele momento era quase como um desabafo dele com Victória.

— Eles vão infartar a gente, Victória!

Victória nem se quer ouvia o que ele falava estava perdida em seus pensamentos enquanto olhava pela janela do carro.

— Victória.... Eu acho um absurdo, que eles estejam sempre brigando a fazendo a gente de palhaços.Não quero pensar.

— Fazemos o mesmo com eles a vinte anos! - voltou a ouvi-lo.

Ele a olhou e suspirou pensando no que ela disse.E depois riu sentindo alívio.

— Seremos eles dois, então?

— Seremos porque somos os dois e hoje eu percebi isso e não e gostei...

— Então, Victória é hora de mudar... É hora de mudar... porque eu não quero dar escândalo assim.

— Muito menos Eu! - Vick suspirou.

Frederico suspirou e se concentrou na direção naquele momento.

— Não quero nem pensar em ser como ele...

— Eu quero saber e de nossos filhos porque nenhum deles ligou ou algo do tipo.- Falou preocupada.

Frederico suspirou e a olhou com amor.

— Liga de volta logo, eu não soube deles hoje, olha a hora que é.- disse todo atento.

— Estamos chegando em casa e se eles não estiverem lá, eu ligo. - suspirou olhando a foto deles no celular.

— Eu acho que os dois estão com algum rabicho, isso sim.- ele riu e provocou o ciúmes dela.- Tem porco nenhum! Tem é gente de carne e osso.

— Frederico, nossa filha só tem dezesseis anos e é uma bobona! Se um garoto pegar ela, nem sei... - falou preocupada. - Ela dorme com boneca ainda.

— Que pegar, Victória, ninguém vai pegar ela não... Ninguém!- ele disse com ciumes já brotando nele.- Eu só estava brincando, não quero nem pensar num troço desse.

— Você mesmo brinca e não aguenta, Frederico, isso não é nem pra ser brincado!

Ele suspirou e concordou com ela.

— Não mesmo! - acelerou o carro e parou em casa quinze minutos depois descendo com ela.

— Só vê se tá aí que se não tiver já saio atrás.

Ela desceu e entrou em casa procurando pelos filhos e nenhum deles estava lá dentro, saiu e olhou o marido. Frederico aguardava seu amor e esperava a resposta dela.

— Paloma está com as galinhas e Mariano ninguém sabe... ou melhor, aquela empregada deve saber e você também, Frederico.

— Eu não sei, você quer que eu ache nosso filho?- ele disse com o rosto queimando.- Será que estava nas baias comendo a empregada de novo?

— Aquela casinha depois das jabuticaba, Frederico que construímos pra nós dois não sermos mais pegos no flagra é lá que ele fica com ela! - falou insatisfeita. - Eu vou ver nossa filha deixe ele para outra hora.

— Eu vou até lá, amor... Vou de caminhonete mesmo que já trago.- Ele disse já saindo acelerado.

Victória suspirou e foi ver a filha, quando chegou ela conversava com as galinhas juntando os ovos parecia bem feliz.

— Olha, olha Genoveva!- ela disse amorosa com a galinha.- Olha, tem milho ali... come logo!

— Filha? - Vick falou com calma para não assustar e ela jogar tudo para o alto.

— Oi, mãe!- ela riu e mostrou a galinha.- Olha, Geno, a mamãe veio te ver, ela gosta de você!

Vick sorriu com a simplicidade da filha amava aquele lugar mais que tudo na vida.

— Você gosta mesmo de todos esses bichos, né, minha Filha?

— Sim, mãe...- ela brilhava os olhos e sorria com ela ali.- Mãe, eu amo esses momentos com esses animaizinhos.Eles são os meus amigos.

Vick sorriu e a chamou para mais perto.Paloma tinha os olhos lindos e verdes, os cabelos pretos como os de Frederico e sorria como o pai. Estava sempre sorridente e atenciosa.

— Onde passou a tarde, filha? Eu fiquei preocupada com você e seu pai disse que chegou com um rapaz.

Ela foi a mãe com a galinha.

— Mãe, momoza está meio estranha hoje. Ela é uma vaca infeliz hoje!- brincou.

— Não desconversa, Paloma.- Acariciou o rosto dela toda linda.- Eu vou chamar o veterinário para ver sua momoza, tá?

— Mãe, eu estava na escola e depois o Davi veio ver os bichos, ele gosta como eu dos animais e da harmonia da natureza.- ela sorriu amorosa mostrando um pintinho que estava no chão.

Victória a puxou para ela beijando muito estava esquisita depois de tudo que presenciou.

— Você tem que tomar cuidado para que ninguém te machuque.

— Me machucar? Como mãe? Ninguém vai me fazer mal!- disse com o rosto cheio de amor.- Não vai. Pode ficar tranquila.- ela beijou a mãe e disse colocando a galinha no chão.- Mãe, posso tomar banho no rio depois de amanhã?

— Você sabe que lá é perigoso não quero que nada te aconteça!- Falou cuidadosa.

— Eu estou bem, mamãe e vou ficar bem se tomar banho lá.- ela deu a mão a mãe.- Já ficou pelada mãe e sentiu a temperatura aqui ? É tão cósmico, mãe, tão puro e bom!

Victória arqueou a sobrancelha.

— Minha Filha, por favor, você é muito nova pra isso... - falou nervosa. - Quem está te ensinando isso? Davi? Quantos anos ele Tem? - atravessou ela com perguntas.

— Que isso, mãe? Ensinando o que?- ela disse inocente com a mãe sem saber o que era.- Mãe... eu sou feliz e Davi é meu amigo.

— Te ensinando a ser mulher... - puxou ela para sentar. - Se seu pai desconfiar que você já pensa em comer jabuticaba embaixo do pé, ele mata ele. Seu pai é doido, minha filha.

— Mãe não posso dar jabuticaba a ele?- disse nervosa pensando o pior!- Ele é um bom amigo, como vai ser isso?

Victória riu para a inocência da filha.

— Se vocês vão comer somente a fruta, você pode sim porque aqui tem muitas, mas se você for dar a sua folha de jabuticaba todos aqui morremos... - tentou explicar.

Ela olhou a mãe e começou a rir.

— Ta falando de que mamãe? O que a senhora esta falando?

— Minha filha, posso te perguntar uma coisa? - falou com calma a filha não entendia nada.

Ela olhou carinhosa os olhos da mãe. Amava sua mãe. Era tão linda. Segurou uma mão na outra e sorriu.

— Pode, mamãe...

— Você já beijou a boca de algum menino?


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