The Mistake - HIATUS escrita por Ciin Smoak


Capítulo 3
Company


Notas iniciais do capítulo

Voltei minhas amores, mil perdões pela demora, mas eu estava em final de semestre e aí já viu né? Mas agora eu estou de férias até começo de agosto e vou ter tempo para poder postar com mais frequência pra vocês.....
Eu gostaria de dizer que estou muito agradecida por todos os comentários e favoritos e recomendações que a fanfic recebeu, vocês sempre me surpreendem com o amor e carinho de vocês e eu só posso agradecer à Deus por ter me dado leitoras tão incríveis...

Ps¹: Gostaria de dedicar esse cap a duas amoras da minha vida....Tice que além de betar o prólogo da fanfic, deixou uma recomendação mais do que maravilhosa aqui na fic e a Paty, que é o meu amorzinho desde TTT pois me estimula e me incentiva sempre que pode, muito obrigada por essa recomendação maravilhosa meu amor....

Ps² : Pras minhas lindas leitoras que estão ansiosas pela postagem da minha nova fanfic End Game, eu gostaria de dizer que as capas ainda não ficaram prontas e por isso eu ainda não postei, sempre gosto de ter três ou quatro capas pras minhas fanfics pra poder escolher, então se alguém aí tiver Papai do céu no coração e querer fazer uma capa pra mim, me chame por mensagem, ok?

Ps³: Eu vou responder todos os reviews do último capítulo amanhã, não pensem que eu me esqueci tá kkk!!!!



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Who's gonna make you fall in love?

I know you got your wall wrapped

All the way around your heart

Don't have to be scared at all, oh, my love

But you can't fly unless you let your

You can't fly unless you let yourself fall

Fall-Justin Bieber

 

 

—Felicity, você precisa ir, afinal o projeto é seu!

—Eu sei que o projeto é meu Curtis, mas você me ajudou em cada detalhe, por isso eu tenho certeza de que você é mais do que capaz de explicar ao senhor Queen e aos outros as modificações que estão sendo feitas no sistema de segurança da QC!

Já haviam se passado duas semanas desde o dia em que eu havia começado a trabalhar na QC e consequentemente já fazia duas semanas que eu estava evitando a todo custo encontrar com o meu chefe depois da burrada épica que eu tinha feito. Eu estava rezando pra que o senhor Queen simplesmente se esquecesse de mim, talvez assim ele também não se lembrasse de me demitir, tudo o que eu menos precisava era encontrar com ele e faze-lo se lembrar do que eu havia feito.

Não que eu tivesse feito algo errado, mas onde eu estava com a cabeça quando resolvi dar conselhos de vida para o meu chefe?

—Acorda mulher! –Curtis parecia realmente resignado a me fazer ir e eu simplesmente não podia contar o motivo da minha resistência.

—Olha, eu não tô me sentindo nada bem hoje, acordei com um mal estar que não passou até agora e tenho certeza de que se eu for lá fazer essa apresentação não vou conseguir explicar nada direito, por isso estou te pedindo pra ir no meu lugar, por favor? –Ele suspirou e abaixou a cabeça e nesse momento eu soube que havia vencido a discussão!

—Tudo bem, eu vou! Espero que você melhore logo. –Ele saiu da sala e apesar das suas palavras me desejando melhoras eu percebi que ele estava totalmente desconfiado, eu conhecia Curtis bem o suficiente para saber que ele iria me importunar com isso depois, mas pelo menos eu havia conseguido manter o meu emprego por mais um dia.

Estava tão perdida em pensamentos que pulei de susto no momento em que o meu telefone começou a tocar, peguei o aparelho rapidamente e não reconheci o número, mas mesmo assim decidi atender.

—Alô, eu gostaria da falar com a senhorita Felicity Megan Smoak? —A voz era de mulher e me parecia familiar, mas eu ainda não estava conseguindo associa-la com um rosto.

 –Sim, sou eu!—Eu já estava começando a ficar nervosa, quando alguém liga usando o seu nome completo não pode ser boa coisa.

—Estou ligando pra informar que temos um mandado de prisão para executar em seu nome, por hackear o sistema da prefeitura de Starling City.—Senti o meu sangue congelar na mesma hora, como diabos eles haviam descoberto isso? Laurel sempre me falava que eu ainda iria acabar me encrencando por ficar hackeando as coisas quando estava entediada!

Espera um pouco, Laurel?

—Laurel sua vadia sem coração, eu vou te matar sua cachorra, como você faz isso comigo? —Escutei a risada da morena do outro lado da linha e me fulminei mentalmente por ter caído em mais uma pegadinha dela.

—Meu Deus a sua cara deve ter sido hilária, como eu...queria estar ..aí...pra ter visto...isso!—Ela simplesmente não parava de gargalhar e eu me contentei em ficar quieta esperando aquela maldita crise de riso dela passar.

Alguns minutos depois ela pareceu finalmente conseguir se recompor e eu suspirei aliviada.

—É melhor você tomar cuidado agora, porque isso vai ter volta Laurel Lance!

—Eu também te amo Megan!—Bufei frustrada e minha vontade de mata-la só aumentou, ela sabia o quanto eu odiava o meu segundo nome.

Por que eu ainda não te matei mesmo?

—Primeiro porque eu sou a promotora da cidade e segundo porque você me ama demais pra fazer isso!

Ela estava certa, eu a amava muito! Laurel foi a primeira pessoa que conheci quando me mudei pra Starling há três anos, ela me ajudou em tudo o que eu precisei e até hoje me defendia com unhas e dentes.

—Ok senhorita nada modesta, tem algum motivo pra essa ligação ou você só estava com vontade de rir da minha cara mesmo?—Eu escutei o compasso de sua respiração mudar e soube naquele momento que ela estava saindo da Laurel divertida e indo pra Laurel versão mãe.

—Eu queria saber se está tudo bem com você, não consegui te ver essa semana. Está tudo bem aí no trabalho? Ainda está fugindo do Oliver?

—Eu não estou fugindo de ninguém Laurel e sim, está tudo bem no trabalho, eu realmente estou amando trabalhar na QC.

—Sim, você está fugindo e não tente me enganar, mas não se preocupe está bem? Você apenas deu um conselho porque seu coração é grande demais pra ver alguém sofrendo e ficar quieta, se o maldito senhor Queen não conseguir perceber isso é porque ele não passa de um idiota! —Sorri mesmo sabendo que ela não poderia ver e senti meus olhos ficando marejados.

Conversamos mais um pouco, porém logo a chamaram para uma audiência e ela teve que desligar rapidamente.

Fui à lanchonete da empresa e comprei um café, logo em seguida voltei para a minha sala e não tirei os olhos da tela desde então. Percebi que estava quase no horário de ir embora e Curtis ainda não havia voltado, comecei a me preocupar que alguma coisa estivesse errada e me repreendi mentalmente por ter mandado ele pra lá sozinho só porque eu estava com medo.

Se Curtis não voltasse até o meu horário de saída, eu iria respirar fundo e iria procurar por ele, mesmo se isso custasse o meu emprego, porque eu não era uma pessoa que fugia pelo resto da vida por medo. Eu já havia aprendido que ou você enfrentava o que te assustava ou uma hora ou outra essa coisa iria sufocar você.

Continuei o meu trabalho tentando não pensar muito nisso e respirei aliviada quando escutei passos se aproximando do meu escritório. Eu estava terminando de analisar um software e por isso não podia sequer afastar os meus olhos da tela, mas percebi pelo canto do olho quando ele parou na porta da minha sala.

—Graças a Deus Curtis, eu já estava pensando em ir atrás de você! Por que você demorou tanto? Teve alguma complicação na hora da apresentação? –Ele ficou em silêncio e eu senti a frustração e o medo correndo pelo meu corpo. –Fala alguma coisa Curtis, eles não gostaram do meu programa? É isso?

—Muito pelo contrário senhorita Smoak, nós ficamos extremamente satisfeitos com o programa que seu amigo apresentou. –Levantei a cabeça no mesmo momento e me esqueci completamente do que estava fazendo quando percebi que o homem parado à minha frente era Oliver Queen!

Continuei em silêncio apenas o encarando devido ao choque e ele me lançou um sorriso de lado.

—O que eu realmente quero saber é por que você não apareceu na reunião de hoje pra apresentar todas as inovações que está fazendo na empresa, senhorita Smoak? –Não diga que estava evitando ele, pelo amor de Deus Felicity, mantenha essa maldita boca fechada!

 -Eu estava evitando o senhor! –Ele ergueu as sobrancelhas no mesmo momento e eu deixei minha cabeça cair sobre a mesa, por que diabos eu fazia essas coisas comigo? Que tipo de pessoa ficava se auto sabotando desse jeito? Eu ainda iria cortar a minha língua fora porque essa parecia à única solução. –Ai meu Deus me desculpe senhor Queen, eu não quis dizer isso, quer dizer, eu quis de certa forma, mas não nesse contexto, quer dizer...

—Senhorita Smoak, se acalme! Eu entendi o que você quis dizer e não te culpo por isso, ok? Por que você não vem tomar um café comigo? A minha cafeteria favorita fica aqui perto!

Nossa, ele queria me levar pra tomar um café só pra me demitir? Mas isso não é trabalho do RH?

—Isso realmente é trabalho do RH, mas não se preocupe porque eu não pretendo demitir você! –Corei até a raiz do cabelo ao perceber que mais uma vez eu havia exposto os meus pensamentos de forma inconsciente e quando ele apontou para a porta eu me limitei a acenar e pegar minha bolsa, não queria correr o risco de falar mais nenhuma besteira.

Eu me embaralhava às vezes e fazia confusão, mas quando eu estava na frente de Oliver Queen eu conseguia me superar, ele me deixava totalmente nervosa e eu sempre acabava falando o que não devia.

Seguimos em silêncio até o carro e quando chegamos lá me deparei com o motorista/amigo do Oliver e sorri verdadeiramente.

—Olá senhor Diggle! –Ele sorriu abertamente e abriu a porta para que eu entrasse.

—Olá senhorita Smoak, pode me chamar de John, tudo bem? –Concordei com a cabeça e ri baixinho antes de voltar a olhar pra ele.

—Então você pode me chamar de Felicity, pode ser?

Ele balançou a cabeça em concordância e fechou a porta, percebi que Oliver já estava dentro do carro e me olhava com uma expressão intrigada.

—Vejo que já conquistou o meu motorista, senhorita Smoak! –Lancei um sorriso amarelo em direção a ele e dei de ombros enquanto achava uma coragem que eu nem sabia que tinha.

—John é legal e me parece ser uma boa pessoa, mas sabe, se o senhor quiser também pode me chamar de Felicity! –Ele me lançou um olhar surpreso rapidamente e em seguida virou o rosto, mas eu consegui ver um sorriso de canto aparecendo em seus lábios.

—Eu te chamo de Felicity se você me chamar de Oliver, o senhor Queen era o meu pai!

—Sim, mas ele morreu! Quer dizer, ele se afogou, mas você não, o que quer dizer que você pode ficar me vendo passar vergonha, mas isso vai acabar em 3,2,1... –Respirei fundo e me virei pra frente no mesmo instante, o homem ao meu lado parecia estar se controlando para não rir e eu lancei um olhar fuzilante pelo espelho ao perceber que John estava agindo da mesma maneira.

Percorremos o resto do caminho em silêncio e quando chegamos a tal cafeteria, eu mesma abri a porta do carro, eu não havia nascido em berço de ouro e não precisava que ninguém ficasse abrindo portas pra mim, eu era plenamente capaz de fazer isso sozinha.

John sorriu parecendo aprovar o meu gesto e eu arqueei a sobrancelha em sua direção, ele apenas de ombros e entrou no carro novamente.

Oliver e eu seguimos lado a lado até o café e ele escolheu uma mesa.

—Bom Felicity, o que você vai querer? –Dei de ombros, tentando evitar o sorriso que havia se instalado em mim ao ouvi-lo dizer o meu nome.

—Eu vou deixar você escolher Oliver! –Ele assentiu e levantou rapidamente, em seguida caminhou em direção ao caixa e eu fiquei ali apenas sentindo o descompasso do meu coração enquanto tentava entender o motivo de isso estar acontecendo.

Assim que ele voltou e se sentou à minha frente, um silêncio estranho se instalou entre nós e quando eu já estava prestes a perguntar o que diabos estava acontecendo, ele limpou a garganta e olhou no fundo dos meus olhos.

—Felicity, eu gostaria de te pedir desculpas por aquele dia, eu não estava em um dia bom e fui grosso com você, o fato de eu ser seu chefe não me dá o direito de fazer aquilo e eu realmente sinto muito pela minha atitude! –Senti meus olhos se arregalarem de surpresa quando percebi que ele havia me levado até ali para pedir desculpas e me perguntei por que ele não era sempre sim, afinal se ele agisse dessa maneira iria parar de ser considerado um carrasco por todo mundo.

—Não se preocupe com isso Oliver e eu também gostaria de pedir desculpas, fui intrometida ao dar aquele conselho idiota e...

—Não foi idiota, me ajudou muito na verdade e eu sou muito agradecido por isso. –Ele segurava minha mão de forma delicada e percebi que ele fez aquilo sem nem sequer perceber, eu sabia que o certo a se fazer era tirar a minha mão dali, mas eu simplesmente não tinha vontade de fazer isso.

—Bom, fico realmente feliz em ter te ajudado de alguma maneira, você me pareceu chateado com alguma coisa e eu geralmente tenho esses impulsos de querer dar uma palavra amiga quando vejo alguém naquele estado.

Ele me lançou um sorriso pequeno e eu me permiti sorrir de volta, nós ficamos ali somente conversando banalidades, não chegamos à entrar em nenhum assunto pessoal, afinal ainda éramos chefe e funcionária e mais que isso, éramos desconhecidos.

—Então você é de Las Vegas? Eu confesso que nunca iria esperar que alguém que cursou o MIT viesse de uma terra sem leis. –Me limitei a dar de ombros e revirar os olhos.

—Não é tão ruim assim, mas eu confesso que venço qualquer um na maioria dos jogos, eu sou muito boa nisso.

Oliver riu baixinho e eu percebi que ele iria falar alguma coisa quando o seu celular tocou, ele pegou o aparelho e franziu o cenho de uma forma estranha antes de virar o mesmo de cabeça pra baixo fazendo assim com que ele parasse de tocar.

—Não vai atender? –Ele suspirou resignado e percebi seus ombros baixarem um pouco.

—Não, agora não. É um amigo meu, só que no momento as coisas estão complicadas pra mim e eu prefiro me manter afastado por enquanto. –Ele parecia realmente triste e eu apertei sua mão, sorri ao perceber que ainda estávamos de mãos dadas.

—Você tem certeza de que se afastar é a melhor solução?

—Tenho, pelo menos por enquanto, como eu te disse é complicado e eu só espero que isso passe pras coisas poderem voltar ao normal, ele é como um irmão pra mim. –Ele finalmente pareceu perceber que nossas mãos estavam conectadas e ao contrário do que eu esperava, ele aumentou o aperto entre elas.

—Faça o que for necessário para ser feliz, Oliver. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, as vezes você pode achar que a felicidade está em um lugar quase inalcançável, mas tudo o que você precisa é de paciência pra enxergar que talvez a verdadeira felicidade já está com você.

Ele sorriu pra mim, verdadeiramente sorriu dessa vez, um sorriso completo e lindo e eu senti algo estranho se remexer dentro de mim, percebi que John estava nos encarando do lado de fora e Oliver pareceu notar que já era tarde, ele se levantou para pagar a conta e eu segui em direção ao homem que estava lá fora.

—Gosto de você, Felicity Smoak!

—Também gosto de você, John Diggle!

Ele sorriu, mas logo em seguida arqueou a sobrancelha esquerda e me lançou um sorriso malicioso.

—Sabe de uma coisa estranha, eu pensei ter visto Oliver segurando sua mão! –Revirei os olhos em sinal de desdém, mas apesar disso senti minhas bochechas corando.

—Não foi nada demais, ele me trouxe até aqui pra me pedir desculpas e depois só estava me contando sobre uma situação que estava deixando ele chateado e eu o confortei. –John abriu um sorriso maior ainda e pelo canto do olho percebi que Oliver já estava se aproximando.

—Sabe o que é mais estranho ainda Felicity? –Ele estava praticamente sussurrando e eu percebi que de alguma forma John não queria que Oliver escutasse o teor da nossa conversa. –Oliver Queen nunca pede desculpas e Oliver Queen nunca fala da sua vida pessoal pra quase ninguém, mas ele conversou com você!

Oliver chegou nesse exato momento e entrou no carro, eu fiquei por mais alguns segundos parada do lado de fora e só quando John estalou os dedos na minha frente é que finalmente voltei ao normal e caminhei rapidamente até o outro lado do veículo.

Novamente fizemos o caminho em silêncio e o único momento em que eu abri a boca foi para falar o meu endereço. Assim que chegamos ao meu apartamento, Oliver insistiu em me levar até a entrada do prédio e eu me despedi rapidamente de Diggle enquanto este lançava um sorriso descarado em nossa direção.

—Bem Oliver, obrigada pelo café e por tudo, você definitivamente não é aquele carrasco sobre o qual todos falam. –Ele riu baixinho e deu de ombros.

—Vou considerar isso como um elogio, ok? –Ele se afastou um passo e me olhou fixamente. –Boa noite Felicity Smoak, você é notável.

Ele se afastou logo em seguida e eu fiquei ali parada com um sorriso no rosto, quando ele estava quase entrando no carro eu me virei na direção dele e sorri.

—Oliver! –Ele levantou o rosto em minha direção e arqueou a sobrancelha esquerda. –Obrigada por notar!


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Notas finais do capítulo

E então meus amores o que acharam? Já dá pra perceber que a história já está começando a se encaminhar né, gostaria de informar que se vocês perceberam cada capítulo tem uma quantidade maior de palavras do que o anterior, logo estaremos na casa de 5 ou 6 mil palavras por cap como eu gosto de fazer kkkkkkkk...
Deixem seus reviews, favoritem, recomendem,me façam feliz pleaseeee!

Beijooos!!!!!!!!!!