The Mistake - HIATUS escrita por Ciin Smoak


Capítulo 15
I love you


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou com toda essa rapidez? Nem parece que sou eu né meus amores, já vieram até me perguntar se eu não havia sido trocada por um allien kkkkkkkkkk....
Enfim, o capítulo de hoje está no meu top três de favoritos aqui da fanfic até o momento, então já dá pra ter uma ideia do quanto ele é especial pra mim, por isso peço que TODAS VOCÊS NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE, LEITORAS FANTASMAS APAREÇAM PELO AMOR DE DEUS!!!!!!
Enfim, sem mais delongas, vamos ao capítulo!!!!!!!



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Cause all of me
Loves all of you
Love your curves and all your edges
All your perfect imperfections
Give your all to me
I’ll give my all to you
You’re my end and my beginning
Even when I lose I’m winning
‘Cause I give you all of me
And you give me all of you

All Of Me - John Legend

 

 

—Você precisa contar pra ele! –Franzi o cenho ao me virar pra trás e me deparar com Diggle.

Do que ele estava falando? Não, não podia ser, Curtis não havia feito aquilo...

—O Curtis mandou você aqui, não foi? –Ele deu de ombros e se aproximou para se sentar na cadeira em frente à minha.

—Segundo ele, eu sou a voz da razão do nosso pequeno grupo, então ele acha que se alguém poderia te convencer de que você está sendo idiota, esse alguém sou eu! –Ergui a sobrancelha e ele riu baixinho e levantou as mãos em sinal de rendição. –Palavras dele, não minhas!

Revirei os olhos e em seguida comecei a acariciar as têmporas, eu sabia que não era só por isso, Curtis havia procurado o Diggle porque sabia que de todo mundo, ele era o único que não iria correndo contar pro Oliver sobre a minha situação.

—O que você quer que eu faça, Diggle? Que eu conte que vi a mensagem no celular dele? Isso vai fazer parecer que eu estava bisbilhotando, fora que eu não quero ser o motivo de mais nenhuma briga entre os dois, você vive lá, então acho que sabe o quanto Oliver e a mão brigaram nos últimos quatro dias por causa de mim!

John abaixou os ombros e eu soube que estava certa.

A verdade era que eu simplesmente não sabia como agir, eu tinha plena consciência de que desde a noite no boliche, há quatro dias atrás, eu estava estranha e Oliver havia percebido isso. Eu não o estava evitando, nem nada do tipo, conversava com ele normalmente, mas evitava encontra-lo dentro da empresa, não queria ser motivo de mais fofoca.

Como dizer pra ele o que estava acontecendo? “Olha Oliver, sem querer eu vi o seu celular e li o que a sua mãe falou de mim por mensagem naquele dia que você brigou com a Isabitch por minha causa, me desculpe, mas as duas são umas vacas!”

É, eu acho que não!

—Eu não sei o que fazer, John! –Ele segurou a minha mão por cima da mesa e me encarou com aqueles olhos enormes.

—Diga a verdade, vocês já tiveram problemas o suficiente devido à falta de comunicação, a relação de vocês está começando a cobrir esses elos frágeis agora, você não quer criar outro! –Suspirei baixinho e assenti.

—Eu sei disso, mas não é tão fácil! Ele e a mãe já discutem o tempo todo e eu nem sei o porquê, mas ela ainda é a mãe dele e eu não quero que eles briguem por minha causa, não existe um jeito fácil de contar pra ele o que eu li e por outro lado, eu simplesmente não ando conseguindo disfarçar as minhas emoções!

Por um lado eu estava feliz por Curtis ter mandado Diggle, eu sabia que o meu amigo me entendia. Qualquer um que estivesse de fora acharia que eu estava fazendo tempestade em copo d`agua, mas não era assim, o elo entre Oliver e a mãe já estava praticamente destruído e eu não queria ser o motivo de acabar com tudo entre os dois.

Eu sabia o quanto ele levava a minha opinião em conta e sabia que se contasse à ele o que eu havia visto, aquilo o deixaria ainda mais irado com a mãe!

Ela merecia, eu sabia disso, mas eu não era esse tipo de pessoa!

—Vamos fazer o seguinte, eu vou te levar pra casa e no caminho mando uma mensagem pro Oliver dizendo que você estava com muita dor de cabeça, por isso precisou sair mais cedo! Eu sei que você não tem dormido direito por causa dessa situação e devido a todos os testes do seu novo projeto, mas me prometa que vai tirar essa tarde pra descansar, ok? Tenho certeza de que quando estiver com a mente relaxada, a solução vai aparecer!

Eu não queria que ninguém pensasse que eu tinha privilégios devido a minha relação com o Oliver, afinal, eu já sabia que as fofocas começavam a permear os corredores, mas eu estava tão cansada que tudo o que fiz foi assentir levemente e me levantar para pegar as minhas coisas.

Eu não entendia o porquê disso estar acontecendo, antes a minha relação com o Oliver era fácil como respirar e agora parecia que as mínimas coisas nos faziam ficar estremecidos.

Eu sabia que grande parte disso era minha culpa!

Deixei Diggle me guiar pelos corredores da QC e confesso que só me senti mais aliviada quando entrei no carro do Oliver.

—Diggle e o meu carro? –Ele fez um aceno com a mão e ligou o veículo.

—Não se preocupe, eu vou pedir pra alguém levar ele até a sua casa mais tarde, ok? –Concordei levemente e então encostei a cabeça no banco do carro e apenas me permiti aproveitar a viagem.

Acho que estava tão no automático que sequer me dei conta das coisas que aconteceram, Diggle estacionou o carro, abriu o portão do meu prédio com a minha chave, me levou até o meu apartamento e então me deitou na minha cama.

Só fui realmente voltar à mim quando percebi que ele estava indo embora, mas isso durou muito pouco, porque nos segundos seguintes eu já estava fechando os olhos e fazendo algo que eu não conseguia fazer direito desde o dia em que vira a mensagem no celular do Oliver...

Dormir!

...

Um barulho insistente começou a penetrar na minha mente e eu me joguei em baixo do travesseiro pra fugir dele, mas ele continuou ali e eu fui ficando cada vez mais acordada, tanto que em certo momento não consegui mais fingir que nada estava acontecendo.

Me levantei rapidamente e precisei parar por um segundo quando fiquei tonta, respirei fundo e assim que me estabilizei, caminhei até a sala onde o interfone tocava sem parar.

—Oi! –Escutei um suspiro aliviado do outro lado e me perguntei o que diabos estava acontecendo.

—Senhorita Smoak, graças a Deus! Tem uma visita pra senhorita, eu interfonei várias vezes e disse que a senhorita deveria estar ocupada, mas ela continuou insistindo e eu não tive escolha a não ser ficar interfonando sem parar, sinto muito! –Franzi o cenho, quem foi capaz de fazer o meu porteiro certinho quebrar as regras e ficar interfonando pra mim como um maluco?

—Quem tá aí embaixo?

—Ah, a moça disse que se chama Thea Queen, posso manda-la subir?

Agora tudo fazia sentido!

—Tudo bem, pode sim, obrigada!

Ele desligou o interfone parecendo aliviado por finalmente poder se livrar da minha visita e eu franzi o cenho, o que diabos Thea estava fazendo aqui?

Esfreguei os olhos para afastar o sono e olhei na direção do relógio que ficava na minha parede, eu havia dormido por três horas.

Fui até a cozinha rapidamente e joguei um pouco de água no rosto, em seguida peguei duas latas de refrigerante da geladeira e caminhei novamente até a sala.

Antes de me sentar, fui até a porta e a destranquei!

Alguns segundos depois escutei batidas e soube pela maneira frenética que ela estava batendo, que Thea ou estava muito empolgada ou muito nervosa.

—Pode entrar!

Ela abriu a porta rapidamente e a fechou com um chute antes de caminhar até mim e roubar a minha lata de refrigerante.

—O que está acontecendo? –Revirei os olhos e simplesmente peguei a outra lata de refrigerante e abri. –Não se faça de desentendida, eu tive muito trabalho pra juntar você e o Ollie de novo, não me faça surtar!

Oi?

—Espera, como assim você teve muito trabalho? –Ela pareceu assustada por um segundo, mas isso passou tão rápido que eu julguei se tratar de algo da minha cabeça.

—Não é óbvio? Eu fiquei sofrendo durante noites em claro e ainda tive que ter aquela conversa exaustiva com você e umas mil dessa com o meu irmão, eu quase surtei, não quero passar por aquilo de novo. –Ela falava tudo tão rápido que era praticamente impossível de acompanhar.

—Thea, tá tudo bem, você não vai precisar passar por nada de novo, ok? Fica calma e respira fundo! –Ela fez o que eu pedi e em seguida deu um grande gole no refrigerante antes de vir se sentar ao meu lado. –Mas foi por isso que você veio aqui?

—Eu vim aqui porque Ollie têm comentado comigo que você está estranha ultimamente e hoje a Raissa me ligou falando que o Diggle havia te trazido em casa porque você não tava se sentindo bem, meu irmão tá em uma reunião que provavelmente só vai terminar final da tarde, por isso ele não sabe ainda, mas tenho certeza de que ele vai surtar quando descobrir. –Suspirei baixinho e me perguntei se não havia sido uma péssima ideia resolver vir pra casa mais cedo.

—Eu tô bem, sério! Eu só não estava conseguindo dormir direito esses últimos dias e minha cabeça estava doendo um pouco, então o Diggle achou melhor que eu viesse descansar, não é nada demais! –Ela assentiu rapidamente e me abraçou de lado.

—E você vai me contar o motivo disso ou eu vou ter que ir na cozinha buscar uma faca pra te ameaçar? Eu sei que aconteceu alguma coisa naquele dia, no boliche, porque foi depois disso que você ficou estranha.

Eu sabia que a Thea contaria pro Oliver caso eu contasse pra ela, mas eu percebi que não tinha problema porque eu iria contar pro Oliver. Diggle estava certo, eu não queria criar mais nenhuma rachadura no meu relacionamento com o loiro.

—Naquele dia eu tive uma discussão com a Isabel e o Oliver me defendeu, ela ficou puta da vida e correu pra contar pra sua mãe. Quando estávamos no boliche, o Oliver acabou deixando o celular em cima da mesa e quando a mensagem chegou eu acabei lendo, era da sua mãe, ela estava dizendo que o Oliver já tinha sido melhor do que aquilo, que ela não conseguia acreditar que ele ofendeu uma acionista da empresa por causa da empregadinha e...enfim, eu fiquei triste com aquilo, mas eu achei que podia levar numa boa, só que eu não consegui não me importar e também não consegui contar pro Oliver porque não queria que ele brigasse com a mãe dele por causa de mim!

Thea me olhou por vários segundos e então segurou a minha mão com força.

—Caramba, você ama mesmo o meu irmão! –Aquilo me pegou totalmente desprevenida, mas eu estava cansada de tentar negar aquilo, então tudo o que fiz foi abaixar a cabeça. –Felicity, você tem noção do quanto é especial? Você ficou todos esses dias guardando isso pra você, se impedindo de falar dessa ofensa horrível da minha mãe só porque não queria que o Ollie e ela brigassem, ninguém mais aguentaria esse tipo de coisa!

Ela me olhava de uma forma tão admirada que eu comecei a ficar vermelha, eu também não era nenhuma santa, só não queria ser o pivô de mais uma briga entre o Oliver e a mãe.

—Você não vai ser pivô de nada, Felicity! –Fiquei ainda mais vermelha ao perceber que NOVAMENTE havia expressado os meus pensamentos em voz alta, mas isso foi apagado rapidamente quando ela continuou falando. –Desde que o Oliver te conhece, os dois têm brigado todos os dias e o seu nome sempre está no meio, mas no fundo você não tem nada a ver com isso, Felicity, antes de vocês, eles brigavam todos os dias por qualquer outro motivo, a verdade é que as vezes eu não queria que a minha mãe fosse a minha mãe, ela consegue realmente ser uma pessoa horrível e eu sei que o motivo das brigas dela e do Ollie é muito mais sombrio do que qualquer um de nós imagina e sinceramente? Eu morro de medo do que vai acontecer quando esse tal motivo finalmente vier à tona!

A voz dela tremeu um pouco e eu percebi que Thea não estava brincando, mas tudo isso só servia pra aumentar a minha curiosidade, quer dizer, que diabos havia acontecido entre os dois que havia ferrado tudo tão completamente? Só podia ser algo grave, algo muito grave!

—Sabe, eu tentei fazer o Ollie se abrir comigo sobre isso várias vezes e nunca funcionou, mas eu acho que se alguém é capaz de fazer ele se abrir, esse alguém é você! –Aquilo trouxe lágrimas aos meus olhos e eu percebi que estávamos começando a ficar emotivas demais!

—Tudo bem, eu só vim aqui ver como você estava e descobrir o que estava acontecendo, mas agora eu preciso ir! Eu pedi uns lanches no Big Belly e pedi pra entregarem aqui, então daqui a pouquinho deve estar chegando. –Ela me abraçou em seguida e depois se levantou e caminhou em direção à porta. –Não deixe de falar com o meu irmão, tudo bem? Ele está preocupado e eu não quero que isso estrague a relação de vocês dois, tudo o que eu quero é que vocês sejam felizes!

Abri um sorriso na direção dela e então abri a porta e a observei sair, mas quando ela estava no meio do corredor, eu gritei seu nome em um ímpeto.

—Thea? –Ela se virou e olhou pra mim com os olhos curiosos. –Muito obrigada, por tudo! –Ela abriu um sorriso e então deu de ombros.

—Eu tô aqui pra isso cunhadinha!

Depois disso ela foi embora e mal se passaram 15 minutos antes do interfone tocar novamente. Pedi pra que o entregador subisse até o meu apartamento e então dei uma gorjeta pra ela, o rapaz saiu feliz da vida e eu também me senti bem feliz depois de comer um sanduíche enorme, uma porção de batata frita com cheddar e um milk shake.

Meu Deus, meu estômago ia acabar morrendo dois anos antes de mim!

Fiquei sentada no sofá da minha sala por um bom tempo, até vi dois episódios da série que estava assistindo e quando olhei pro relógio, percebi que já eram quase seis da tarde.

Eu estava me sentindo entediada e como Oliver ainda não havia me ligado, imaginei que ele ainda não tinha saído da tal reunião. Fiquei olhando pro relógio por mais alguns minutos e então decidi que ficar parada seria pior.

Corri até o quarto e troquei de roupa rapidamente, calcei sapatos confortáveis e saí do meu apartamento.

Dar uma volta me ajudaria a espairecer, sentir um pouco de vento no rosto talvez ajudasse e bem, se nada desse certo, pelo menos eu iria passar o tempo.

Cumprimentei o meu porteiro com um sorriso no rosto e então caminhei até o portão do prédio, mas no momento em que saí me deparei com Oliver prestes a tocar o interfone.

—Oliver? O que...

Não consegui terminar a frase, pois logo me senti sendo esmagada contra o peito dele, percebi que Oliver estava extremamente preocupado e me culpei por isso, então fiz o que pude pra acalma-lo. Passei os braços pela cintura dele e deixei que ele me segurasse pelo tempo que precisava.

—Eu tô bem querido, tá tudo bem! –Ficamos assim por mais alguns minutos e somente quando o corpo dele conseguiu relaxar contra o meu é que ele me soltou.

—Eu fiquei tão preocupado quando a Raissa me disse que o John te trouxe pra casa porque você não estava se sentindo bem que nem sequer consegui esperar ele, simplesmente peguei a chave reserva do carro e saí correndo, deixei tudo na empresa. Felicity, foi algo que eu fiz que te deixou assim? Porque se foi, eu sinto muito, eu não... –Coloquei um dedo na boca dele e então acariciei o seu rosto.

—Você não fez nada, eu juro! Me desculpa, eu devia ter falado com você antes, mas é que eu não sabia o que dizer ou como dizer, eu... será que a gente pode dar uma caminhada? –Ele pareceu confuso, mas apesar disso assentiu e começamos a andar, percebi Oliver olhando pra minha mão por diversas vezes e percebi que ele estava com medo de não poder segura-la.

Só naquele momento percebi que depois de toda a situação que havíamos vivido, Oliver estava tão inseguro quando eu, ele estava sentindo tanto medo quanto eu!

Segurei a mão dele com força e um sorriso se abriu em seu rosto, ele se aproximou e me beijou, não passou de um selinho, mas eu retribuí com a maior intensidade que pude.

—Felicity, o que aconteceu? –Rezei pra que eu estivesse fazendo a escolha certa e respirei fundo.

—Eu vi a mensagem da sua mãe naquele dia, Oliver! Eu não estava bisbilhotando o seu celular, nem nada do tipo, mas você saiu pra buscar a minha bolsa e o celular ficou ali parado na minha frente, a mensagem chegou bem naquele momento e foi impossível não ver que ela estava falando de mim!

Depois disso o silêncio se instalou entre nós e tudo o que fizemos foi continuar andando, eu nãos sabia se havia feito certo ao contar, mas sabia que por mais dolorosa que fosse, a verdade sempre seria melhor que a mentira.

—Felicity eu...Meu deus eu sinto muito, você não deveria ter visto nada daquilo, você não merecia nenhuma daquelas palavras...eu não sei o que dizer, me perdoa! –Ele parecia tão triste e tudo o que eu queria era confortá-lo, então puxei o seu corpo contra o meu para um beco que ficava ao lado do meu mercado favorito do bairro, eu não queria que tivéssemos aquela conversa com qualquer um nos olhando.

—Não é culpa sua e eu não estou com raiva, tudo bem? Eu só não sabia o que fazer, porque eu não queria te contar, não queria ser o motivo de mais uma briga sua com a sua mãe, mas eu também não estava conseguindo fingir que nada havia acontecido! Me desculpa, eu não queria que você ficasse triste ou pensando que eu estava com raiva de você! –Ele me olhou por alguns segundos, como se não estivesse acreditando no que eu havia acabado de dizer.

—Você guardou tudo isso pra você por dias porque não queria que eu brigasse com a minha mãe, mesmo sabendo que ela merece? –Encolhi os ombros e deixei que o corpo dele se ajustasse contra o meu.

—Eu não sei o que aconteceu entre vocês dois, mas eu sei que você fica triste toda vez e eu não queria fazer isso com você, por isso fiquei quieta, mas eu devia ter contado a verdade desde o começo, eu sinto muito!

Depois daquilo ele me largou e então colocou as mãos na cabeça, como se não soubesse o que fazer e estivesse desesperado enquanto tentava descobrir.

—Você guardou isso pra você porque não queria que eu ficasse triste? –Assenti levemente, mas nem tive tempo de falar nada antes que ele voltasse a grudar o corpo no meu. –Eu amo você, meu Deus eu amo muito você e estou cansado de tentar fingir que não amo!

Eu me senti praticamente derretendo contra aquela parede, quer dizer, Oliver havia dito que me amava e eu podia ver a verdade nos olhos dele, ele não estava mentindo ou exagerando, eu conseguia ver todo o amor que ele dizia sentir saindo de cada poro dele.

Mas eu estava pronta pra dizer de volta? A sensação que eu tinha era que no momento em que eu dissesse em voz alta, no momento em que eu assumisse pro universo a real extensão dos meus sentimentos, tudo daria errado e eu o perderia.

Por experiência própria, eu sabia que nada de bom acontecia depois que você pronunciava aquelas três palavrinhas.

“Eu te amo Felicity, sempre vamos ser você e eu contra o mundo!”

Balancei a cabeça pra afastar aquela memória de mim e só fui puxada de volta à realidade pela voz do Oliver.

—Felicity?

Eu sabia que ele estava esperando que eu falasse algo, mas eu simplesmente estava travada, então eu fiz a única coisa que podia, o beijei com toda a força que tinha, esperando que pudesse dizer através desse beijo as palavras que não estava conseguindo proferir.

Oliver correspondeu automaticamente e quando ele invadiu a minha boca com a sua língua eu senti todo o mundo desaparecendo ao meu redor, eu agarrei o seu pescoço e puxei o seu corpo contra o meu com força, porque me doía quase que fisicamente só o pensamento de ele se afastar de mim nesse momento.

Ele parecia fora de si, passava as mãos pelas minhas costas, descendo até a minha bunda e subindo lentamente pela minha barriga até chegar ao meu rosto, nos beijávamos de forma faminta e eu queria que não estivéssemos em um local público nesse momento.

Só nos afastamos quando o fôlego nos faltou e assim que abri os olhos, percebi que ele ainda me olhava com expectativa, como se ele tivesse acabado de depositar o seu coração nas minhas mãos.

—Oliver, eu...

—Ora ora, o que temos aqui? –Nos viramos na direção da voz e senti meu sangue congelando no momento em que percebi o homem armado à nossa frente. –Vocês deveriam procurar um quarto, sabe? Um beco não é um local muito seguro pra fazer esse tipo de coisa!

—Olha, deixa ela ir e eu dou o que você quiser, por favor! –Oliver me colocou atrás dele de maneira protetora, mas eu estava aterrorizada, aquele homem estava com uma arma apontada bem pro peito dele e eu senti que poderia morrer naquele momento, morrer de desespero.

—Ela vai sair na hora que eu quiser e não tente bancar o corajoso, playboyzinho. Nenhum de vocês dois está em condição de falar nada, então eu sugiro que comecem a me passar tudo o que têm de valor caso queiram sair daqui vivos!

No mesmo momento comecei a fazer o que ele pediu, eu não estava com muita coisa, só com o meu celular e uma correntinha de ouro, mas entreguei tudo pra ele rapidamente. Oliver tirou o relógio do pulso e o entregou ao bandido, mas no momento em que foi pegar a carteira, um carro com vários jovens dentro passou fazendo um barulho enorme e aquilo fez o bandido se assustar.

Oliver tentou correr até ele em uma tentativa de tirar a arma da mão dele, mas o homem se recuperou rapidamente e golpeou Oliver no rosto, acho que a intenção dele era somente essa, mas no calor do momento, ele acabou disparando.

Sabe aquele momento em que tudo parece correr em câmera lenta? Como se o mundo estivesse parando pra que você pudesse ver melhor a desgraça prestes a acontecer, você se move o mais rápido que pode, mas ainda sim, não é o suficiente.

—OLIVER!

Vi o momento em que ele foi derrubado contra a mim devido a pressão da bala, mas nem me preocupei em ver aonde ela tinha acertado, eu só sabia que precisava de uma ambulância porque eu morreria se perdesse aquele homem.

O bandido ficou tão assustado com disparo que fugiu correndo, mas só uma pequena parte minha conseguiu registrar isso, a maior parte estava concentrada em segurar o Oliver.

—Oliver, acorda! Fala comigo, pelo amor de Deus! –Ele não respondia, percebi que ainda estava respirando, mas meu coração não conseguia sentir alívio nisso. –Oliver? Por favor, por favor!

Em meio ao desespero, percebi que ele não havia chegado a entregar o celular dele para o bandido, então comecei a tatear cegamente pelos seus bolsos até que achei o aparelho.

Liguei pra emergência e acho que a atendente demorou a me entender devido a minha voz embargada, mas ela finalmente disse que estava enviando ajuda e tudo o que eu pude fazer foi ficar ali, desesperada, rezando pra que eles chegassem rápido o suficiente.

Enquanto esperava, percebi que eu precisava avisar alguém e nesse momento só o rosto do Diggle vinha a minha mente.

Minhas mãos estavam ensanguentadas e tremendo, mas mesmo assim eu consegui utilizar alguns códigos pra conseguir desbloquear o celular do Oliver, achei o número do meu amigo nos contatos rapidamente e torci pra que ele atendesse.

—Oliver? Por que você não me esperou? –A voz dele acabou me fazendo soluçar mais alto e acho que ele percebeu naquele momento que não se tratava do Oliver. –Espera, quem? Felicity? É você?

—A gente foi assaltado, o Oliver levou um tiro, Di...Digle! A ambulância tá vin..vindo, encontra a gente no hospital, por favor! –Ele ouviu tudo com um silêncio absurdo, mas eu conseguia visualizar o rosto dele entrando no modo “negócios”.

—Eu tô indo, fica calma, tá bom? Eu sei que é desesperador, mas vai dar tudo certo! –Eu assenti, me esquecendo por um momento do fato de que ele não podia me ver.

—Tá bom!

Depois disso eu desliguei o telefone, pois ouvi ao longe o som de sirenes e decidi que precisava chamar a atenção pra onde nós estávamos.

Tirei o Oliver do meu colo rapidamente e corri até a entrada do beco, onde comecei a acenar como louca. O motorista da ambulância logo me viu e parou o veículo, voltei a correr pro lado do Queen e os médicos vieram logo atrás com uma maca.

Eles amarraram Oliver rapidamente e o levaram pra dentro da ambulância rapidamente, eu segui atrás e percebi que um dos médicos estava prestes a me barrar, mas a médica que estava com ele, percebendo o meu estado de desespero, apenas sacudiu a cabeça e me ajudou a subir no veículo.

—Ele vai ficar bem? Por favor, ele têm que ficar bem! –A mulher olhou pra mim com os olhos piedosos, mas ficou em silêncio.

Somente depois de analisar Oliver e coloca-lo em uma máscara de oxigênio é que ela voltou a olhar pra mim.

—Não tem nenhuma bala aqui, na verdade, tudo o que ele vai precisar é de alguns pontos, o tiro pegou de raspão, querida! –Olhei rapidamente pra ele e mesmo sabendo que ele não corria tantos riscos, meu coração não conseguia se acalmar.

Percebi que já devíamos estar perto da entrada do hospital, pois a ambulância já começava a diminuir de velocidade e só então algo veio à minha mente.

—Se o tiro só pegou de raspão, por que ele ainda tá desmaiado? –Eu mal conseguia enxergar com as lágrimas assaltando os meus olhos.

—Bom, talvez ele tenha batido a cabeça ou algo do tipo, não se preocupe, vamos cuidar dele! –Depois disso, as portas da ambulância já se abriram e começaram a puxar a maca dele pra fora do veículo, em seguida o levaram até o lado de dentro do hospital e eu os segui pelos corredores até o ponto em que me foi permitido.

—Aguarde aqui, em breve alguém vai aparecer com notícias!

Assenti timidamente e assim que vi a maca dele sumir pelos corredores, me permiti cair contra a parede do hospital e chorar baixinho.

Por que diabos isso estava acontecendo? Por que não tínhamos um segundo de paz?

—Felicity? –Ergui os olhos e suspirei aliviada assim que vi John à minha frente. –Ah, Felicity! –Ele correu até mim e me ajudou a ficar de pé, em seguida me colocou devidamente sentada em uma cadeira e correu para pegar um copo de água.

Bebi tudo rapidamente, mesmo com as mãos ainda tremendo e respirei fundo pra me acalmar. Eu não podia ficar tendo um surto eterno, eu precisava me recompor.

—Como ele está? O que aconteceu? –John passou o braço em volta dos meus ombros e eu me aconcheguei ao lado dele.

—Eu fui tão burra, John! Deveria ter chamado o Oliver pra entrar pra podermos conversar, mas ao invés disso, decidi dar uma volta e depois ainda nos levei pra um pequeno beco ao lado do supermercado! Esse cara apareceu e ele estava armado, entregamos as coisas, mas ele se assustou com um carro passando e nesse momento Oliver tentou lutar com ele, mas ele acabou dando um soco no Oliver e em seguida atirando, depois disso ele fugiu e o Oliver caiu desmaiado, é tudo culpa minha! –Lágrimas voltaram a correr pelos meus olhos e eu senti John me abraçando um pouco mais forte.

—Não é culpa de ninguém, Felicity! Você só queria dar uma volta e Oliver tentou brigar com esse cara pra proteger vocês dois, nenhum dos dois é culpado de nada, então por favor, não deixe isso enraizar dentro de você, pode ser? –Mesmo sabendo que talvez não fosse conseguir fazer o que ele estava me pedindo, assenti levemente. Eu pelo menos poderia tentar, isso eu era capaz de fazer. –Mas como ele está? Você já tem alguma notícia?

—Na ambulância, a médica disse que o tiro havia atingido de raspão, que ele só precisaria de uns poucos pontos, nada demais. O problema é que ele estava desmaiado e quando eu perguntei sobre isso, ela disse que talvez ele tivesse batido a cabeça e é isso que está me preocupando muito!

—Ele vai ficar bem, Felicity! Você vai ver, não vai ser nada demais, Oliver é muito forte! –Assenti, tentando encontrar conforto nas palavras dele e voltei a me aconchegar nos braços do meu amigo.

Eu estava tão assustada!

—Você ligou pra mais alguém? –Ele negou rapidamente com a cabeça.

—Não, Thea e Tommy surtariam se soubesse, Raissa agiria da mesma forma, então eu achei melhor vir aqui obter notícias antes de falar qualquer coisa pra evitar causar uma confusão desnecessária!

Assenti e então voltamos a ficar em silêncio!

Perdi a noção do tempo e não sabia mais falar a quanto tempo estávamos ali, mas me levantei no momento em que vi um médico caminhando em nossa direção!

—Ele vai ficar bem? -O médico sorriu na minha direção, parecendo comovido com o meu desespero.

—Com certeza, o tiro pegou de raspão e a bochecha dele só está um pouco inchada por causa do soco, ele está ótimo, daqui a pouco eu já vou libera-lo.

—Mas e o motivo dele ter desmaiado, doutor? A outra médica disse que talvez ele tivesse batido a cabeça, eu fiquei tão preocupada!

—Não precisa se preocupar senhorita, o motivo pelo qual ele desmaiou foi devido ao choque sofrido por causa do tiro, fizemos uma tomografia na cabeça dele e está tudo na mais perfeita ordem, na verdade, ele só precisou dar cinco pontos na região lateral direita do tórax, realmente não há nada com o que se preocupar, ele está ótimo!

Assenti, sentindo que finalmente eu podia respirar tranquila e senti quando John pegou o meu corpo trêmulo e me levou pra uma cadeira.

—Felicity?-A voz dele demonstrava preocupação, o que era totalmente compreensível.

— Eu não disse de volta! - Eu parecia ter entrado no piloto automático e a única coisa que vinha a minha mente era que Oliver havia dito que me amava e eu não havia falado nada!

E se o tiro não tivesse pegado de raspão?

Como eu viveria sabendo que o homem da minha vida havia morrido e eu não havia dito que o amava?

—Não disse o quê de volta? –Ergui os meus olhos pra ele e sussurrei perto do seu ouvido.

—Eu não disse que o amava, ele disse isso pra mim e eu não consegui dizer de volta. E se eu tivesse perdido ele, John? –Meu amigo me ajudou a levantar assim que viu uma enfermeira trazendo Oliver em uma cadeira de rodas pelo corredor.

—Você não o perdeu, não se atormente pensando nisso então! Ele está bem ali e você vai poder dizer isso pra ele quando estiver se sentindo pronta, tudo bem? –Assenti timidamente e me aproximei da enfermeira que estava levando ele.

—Por que ele está em uma cadeira de rodas? O médico disse que ele estava bem! –Acho que Oliver notou o pânico na minha voz, pois no mesmo momento segurou a minha mão com força e começou a acaricia-la.

—Ele está bem sim, isso é só um procedimento do hospital, não se preocupe! –Acenei em sinal de concordância e então todos seguimos em direção ao estacionamento do hospital.

Oliver continuou segurando a minha mão por todo o caminho, mas ficamos em silêncio, todos nós!

Assim que John destravou o carro com o alarme eu entrei no veículo como um raio e fechei a porta, precisava respirar um pouco e me recompor ou desabaria na frente do Oliver e ele não precisava disso agora!

Percebi pelo canto do olho que John estava agradecendo a enfermeira e que assim que ela se foi ele ajudou Oliver a se levantar e o abraçou antes de colocá-lo dentro do carro.

Sorri ao constatar que Oliver tinha sorte por ter um amigo como o John, a verdade é que eu também tinha muita sorte por poder chamar aquele homem enorme e gentil de amigo.

—Felicity? –Oliver tinha uma voz extremamente preocupada e eu fiz o meu melhor pra abrir um sorriso na direção dele.

—Está tudo bem Oliver, não se preocupe! –Percebi que ele não acreditou nem um pouco em mim, mas preferiu ficar em silêncio.

—Eu vou deixar a Felicity em casa e em seguida vou levar você pra mansão, se prepare pra ouvir os gritos da sua mãe e da sua irmã assim que virem essa blusa suja de sangue, Oliver! –O homem ao meu lado pareceu extremamente infeliz no momento em que John disse isso e tudo o que eu queria era tirar aquilo dele.

—Ou o Oliver pode passar a noite na minha casa! –Percebi que John arqueou uma sobrancelha enquanto abria um leve sorriso, mas Oliver me olhava com uma expressão de choque no rosto. –Ou não, desculpe foi uma ideia estúpida! É claro que você vai ficar mais bem acomodado na sua casa e...

—Eu adoraria ficar na sua casa, Felicity! Seria um alivio na verdade e me deixaria muito feliz! –Ele abriu um sorriso enorme na minha direção e eu respirei aliviado ao constatar que eu não precisaria me separar dele hoje.

Segurei a mão de Oliver com firmeza e ele devolveu o aperto, seguimos a viagem em silêncio e só voltamos a falar quando chegamos no meu apartamento.

John desceu com a gente e pegou uma pequena mala no porta malas do carro.

—Sorte que o Oliver sempre deixa uma pequena mala pra emergência! –Rimos baixinho e eu me adiantei pra pegar a mala da mão do meu amigo, antes que Oliver decidisse fazer isso!

—Obrigada por tudo, John! –Ele deu de ombros e me abraçou antes de lançar um olhar profundo na direção de Oliver!

—Vejo vocês dois amanhã! –Eu assenti rapidamente e me preparei pra ir, mas Oliver continuou parado então eu me voltei pra ele.

—Pode vir nos buscar amanhã depois do almoço, John? Acho que depois de tudo vamos precisar dormir um pouco mais, avise pra Raissa e peça pra ela informar no setor de TI sobre esse atraso da Felicity, mande ela dizer que foi autorizado por mim, assim não haverá problemas!

John assentiu com um sorriso e então foi embora, ficamos ali observando o carro virar a esquina, mas eu estava tão assustada com esse assalto que rapidamente peguei a mão de Oliver e só consegui respirar aliviada quando entramos no prédio.

O caminho até o meu apartamento foi feito em silêncio e quando entramos nele, eu caminhei até a cozinha, sem saber o que fazer.

—Você quer um café? Ou comer algo mais consistente? Tem lasanha na geladeira, mas eu também posso pedir comida! –Percebi que ele estava parado no batente da porta, me olhando de maneira profunda. –Bem, eu acho bom começar com o café!

Oliver continuou me observando, mas acho que ele ficou cansado da situação assim que percebeu que eu estava tão distraída que já havia aberto o mesmo armário três vezes e não tirado nada lá de dentro.

—Fe.li.ci.ty! –Parei no mesmo momento e assim que senti os braços dele ao meu redor, comecei a chorar baixinho. –Tá tudo bem, eu tô aqui com você!

Me virei dentro dos braços dele e o abracei com força, tomando o cuidado necessário para não encostar no ferimento dele, é claro!

—Eu fiquei com tanto medo de perder você! –Lágrimas e mais lágrimas assaltavam os meus olhos e tudo o que Oliver fez foi me abraçar e dizer que estava ali comigo, que ele sentia muito e que não ia me abandonar.

Ele também ficou sussurrando o tempo todo que me amava e aquilo teve o poder de me fazer chorar ainda mais.

Demorou muito até eu conseguir me acalmar e no final, acabamos comendo a lasanha mesmo, em seguida fomos em direção ao meu quarto e eu o ajudei a tirar a camisa e depois do banho, troquei o curativo dele.

—Bom, é, eu vou arrumar o quarto de hóspedes pra você! –A frase tinha um gosto amargo na minha boca e percebi que ele também não estava nada feliz com aquilo, mas ficou quieto em uma tentativa de respeitar o meu espaço. –Ou você poderia dormir aqui comigo, quer dizer, se você quiser, é claro, porque não é como se nós fôssemos fazer alguma coisa, apenas iríamos dormir e...

—Você é realmente adorável e eu gostaria de dormir aqui com você! –Assenti com um sorriso e depositei um selinho na boca dele, em seguida me certifiquei de que ele estava deitado e confortável e segui para o banheiro.

Chorei mais um pouco durante o banho e decidi que não valia a pena ser covarde.

Eu amava Oliver e a verdade é que eu já o havia perdoado, então não havia sentido em continuar mantendo isso guardado.

Merecíamos mais que isso!

Assim que terminei de me vestir, saí do banheiro e desliguei as luzes antes de caminhar até a cama, me certifiquei de deitar do lado que ele não estava machucado, pra evitar qualquer problema.

Oliver abriu o braço rapidamente e eu me encaixei ali, ficamos em silêncio por vários minutos e eu comecei a sentir o limbo do sono querendo tomar conta de mim, mas eu sabia que não poderia dormir antes de colocar em palavras tudo o que eu estava sentindo.

—Oliver? –Ele fez um barulho para mostrar que estava acordado e me apertou um pouco mais forte. –Eu pensei que iria te perder hoje e percebi que se isso acontecesse, eu me arrependeria muito de uma coisa, de não te dizer como eu me sinto.

—Felicity! –Ergui o rosto e o silenciei com um beijo, agora era a minha hora de falar.

—Oliver Jonas Queen, eu também te amo muito, gostaria que soubesse disso!


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Notas finais do capítulo

Eu nem preciso dizer que já sei que vocês provavelmente estão querendo me matar por ter terminado o capítulo desse jeito né? kkkkkkkkkkkkkk...
Enfim, to aqui pra dizer pra vocês não me matarem, porque no próximo capítulo vai rolar o que anda sendo tão esperado, o que vocês tanto querem ler né safadeeeeenhas kkkkkkkkk!!!
Enfim, comentem, favoritem, recomendem (seria bem legal se alguém recomendasse né? Imagina se você tivesse justamente esse próximo capítulo da fanfic dedicado à sua pessoa? kkkkkkkkkkkk), me digam o que acharam!!!!
Até o próximo meus amores,
beijooos!!!!!!