The Mistake - HIATUS escrita por Ciin Smoak


Capítulo 13
Olicity Operation - Part 2


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou depois de mil anos meus amooooooores!!!!
Em primeiro lugar eu gostaria de pedir desculpas como sempre pela minha demora, mas é que essa vida de faculdade não é fácil e eu ainda fiquei doente (de novo) e o tratamento demorou um pouquinho, então eu acabei ficando longe de tudo por um tempo...
Em segundo lugar eu gostaria de agradecer imensamente a todos os reviews que eu recebi no último capítulo, todos já foram respondidos e eu peço que comentem nesse cap aqui também...

Gostaria de dedicar esse cap à maravilhosa da Driycka pela linda recomendação que ela deixou aqui na fanfic e que me emocionou muito, muito obrigada meu bem!!!

PS: LEIAM AS NOTAS FINAIS POR FAVOOOOR!!!!!



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It's you, babe
And I'm a sucker for the way that you move, babe
And I could try to run, but it would be useless
You're to blame
Just one hit of you, I knew I'll never be the same

Never Be The Same- Camilla Cabelo

 

 

 

POV DIGGLE

Eu ainda não acreditava que havia concordado em participar daquilo.

E se a Moira aparecesse? E se alguém percebesse o que estava acontecendo? Eu era o motorista da família Queen e agora estava sendo o segurança do elevador.

Era ridículo!

E era melhor que valesse a pena, porque se depois disso esses dois não se acertassem, eu mesmo iria pessoalmente colocar a ideia da Thea em prática e tranca-los em um lugar fechado e sem banheiro.

—Com licença, eu preciso passar! –Fui tirada do meu surto de nervosismo pela voz anasalada de isabel Rochev, ela era uma das acionistas da empresa e eu não a suportava.

—Sinto muito senhorita Rochev, mas o elevador está quebrado, eu estou aqui porque o Jimmi da manutenção foi buscar a placa de alerta pra colocar aqui e eu não quero que ninguém se machuque enquanto ele não volta.

Ela pareceu desconfiada por alguns minutos, mas logo se empertigou e começou a caminhar em direção as escadas.

—A senhorita está procurando o senhor Queen? Porque caso seja isso, preciso informa-la de que ele não se encontra no momento! –Ela parou de andar naquele mesmo momento e então voltou os seus olhos pra mim.

—Mas você é o motorista dele, se ele não está, o que você está fazendo aqui? –Me segurei para não dizer que aquilo totalmente não era da conta dela, mas tudo o que fiz foi respirar fundo e colocar um sorriso no rosto.

—Eu sou o motorista da família Queen, senhorita Rochev. Hoje estou aqui porque vim trazer a senhorita Queen até a empresa, ela está na praça de alimentação nesse momento, então se desejar vê-la pode ir até lá! –Ela me lançou um sorriso azedo e deus alguns passos pra trás.

—Não, meu assunto é com o Oliver. Mas eu ligo pra secretária dele e marco hora depois, obrigada! –Eu sabia que falar da Thea espantaria aquela víbora, a Queen mais nova já havia discutido com ela uma vez e desde então ela evitava a garota como o diabo foge da cruz.

Segurei o sorriso satisfeito assim que a vi indo embora e respirei fundo.

Era melhor que esse plano funcionasse mesmo!

...

POV FELICITY

Oliver parecia possesso e isso até me assustou um pouco.

Antes ele estava na posição passivo agressivo, agora ele estava só com a parte do agressivo mesmo!

—Que jogo de esconde-esconde, Oliver? Ninguém aqui tá se escondendo de nada, o fato de eu não querer falar com você não implica que eu esteja me escondendo, simplesmente mostra que nós não temos mais nada pra conversar! –Aquilo pareceu enfurece-lo ainda mais e ele me puxou pra ainda mais perto.

Era estranho, o olhar dele demonstrava raiva, mas ele não estava apertando o meu braço, nem nada do tipo, era como se ele não fosse capaz de ter um gesto um pouco mais agressivo comigo, mesmo que estivesse nervoso.

—Não temos nada pra conversar? Jura? Porque da última vez, eu só escutei, mal consegui abrir a boca. Passei todo esse tempo achando que eu tinha terminado de estragar tudo naquele noite em que fui até a sua casa, mas então percebi que você nunca teve a real intenção de me escutar, você só queria me machucar, não estava nem aí pros meus motivos ou pras minhas explicações. –Aquilo me pegou desprevenida, Oliver estava me dizendo a mesma coisa que a minha mãe havia falado mais cedo.

—E daí? Você não precisa que eu escute as suas explicações. Você está muito bem acompanhado, não está? Há umas semanas atrás eu te vi abraçando a Helena no parque da cidade, o que foi? Já conseguiu tomar a namorada do seu amigo?

Eu estava sendo cruel e não estava gostando nem um pouco disso!

Mas eu não conseguia calar a boca.

Ele me olhou assustado, talvez pelo meu tom de voz, talvez pelas minhas palavras. Acho que só agora Oliver estava se dando conta da dimensão dos meus sentimentos.

—Você me odeia agora? É isso?

Aquele foi o ponto de virada!

De repente eu já não queria discutir, eu estava tão cansada, tão, tão cansada. Cansada de segurar as lágrimas o tempo todo, cansada de sofrer pensando nele, cansada de me lembrar daquele abraço dele com a Helena, cansada de me lembrar dos nossos momentos juntos e me perguntar se tudo foi uma mentira.

—Não, eu queria odiar, mas não odeio! Porém, isso não significa que eu queira falar com você.

—Chega Felicity, chega! Você consegue parar de agir como uma criança por um minuto? Eu estou respeitando o seu espaço, estou tentando te dar o tempo necessário, mas continuo por perto, pra mostrar pra você que eu não vou desistir. Eu fui até sua casa, eu chorei por você, eu praticamente me ajoelhei implorando o seu perdão, eu tentei fazer você enxergar de todas as formas que eu te...que eu estou apaixonado por você!

Aquilo me pegou totalmente de surpresa e eu senti minhas pernas bambas por um longo tempo. Por que eu tinha a impressão de que ele não ia dizer que estava apaixonado por mim e sim outra coisa?

—Você me usou! Como pode estar apaixonado por mim? –Eu sabia que ele estava certo, eu estava parecendo uma criança, batendo na mesma tecla sem parar, mas eu não conseguia me livrar desse sentimento de dúvida.

Eu o amava, mas não sabia se ainda confiava nele!

—Eu não te usei de propósito e eu sei que isso não justifica ou conserta as coisas. Mas sinceramente? Eu nunca estive apaixonado pela Helena, naquele dia que você nos viu no parque estávamos nos resolvendo e ela me fez enxergar a verdade e a verdade é que eu nunca fui apaixonado por ela, eu era apaixonado pelo que ela e o Tommy tinham, um relacionamento, uma pessoa especial que você podia contar em todas as horas do dia, pra rir, pra beijar, pra abraçar. Ela e Tommy me fizeram perceber que estar apaixonado por ela foi a forma que o meu coração encontrou de não sofrer.

Franzi o cenho diante daquilo, do que ele estava tentando se proteger? Ele pareceu ver a minha pergunta muda e então continuou a falar.

—Meus pais tiveram um casamento de fachada a vida inteira, era horrível. As brigas constantes e depois os sorrisos e abraços falsos quando alguém aparecia e depois, o que a minha mãe fez com ele... –Ele sacudiu a cabeça, como se estivesse tentando clarear os pensamentos e então voltou a falar. –Isso não importa agora. O que importa é que eu acho que tinha tanto medo de me entregar e viver em uma relação tão destrutiva quanto a deles, que acabei me “apaixonando” pela Helena, porque no fundo eu sabia que nunca iria tê-la, então eu não corrias riscos.

Mesmo em meio a toda essa situação, a mesma pergunta ainda martelava na minha mente. O que a mãe dele havia feito de tão grave pra ele se sentir assim em relação à ela?

—Felicity?

Ergui os olhos e percebi que ele havia se afastado de mim, eu só não sabia se era pra me dar espaço ou se pra dar espaço à si próprio.

—O que isso tudo tem a ver comigo? –Eu me orgulhava de ter um QI muito elevado, mas agora minha mente parecia ter virado uma gelatina molenga e confusa.

—Eu fui cauteloso a minha vida inteira, segui pelo caminho seguro, eu não confiava em praticamente ninguém e não me relacionava com qualquer mulher que eu pudesse vir a me apegar, mas com você foi tudo diferente, eu senti algo diferente desde a primeira vez em que nos falamos e você com o nariz todo empinado disse que havia hackeado o sistema da minha empresa em menos de cinco minutos e então, no dia em que nós fomos naquele café e conversamos de verdade, eu me dei conta, eu nunca confiei em ninguém com facilidade, mas confiei em você desde o primeiro minuto.

Ele voltou a se aproximar de mim e agora, assim como ele, eu também tinha lágrimas nos olhos.

—A Helena tentou me descrever a sensação de estar apaixonado, ela me disse que se apaixonar acontece quando você percebe que aquela pessoa é o seu primeiro pensamento ao acordar e o seu último pensamento antes de dormir, é assim que eu me sinto em relação a você, Felicity!

Sabe aquela cena em que você está vendo um filme e vê o que a personagem realmente queria fazer e o que ela acaba fazendo de verdade e diz “puta merda”? Esse era o meu momento!

Tudo o que eu queria era me jogar nos braços dele, dizer que o perdoava e que estava tudo bem, que poderíamos passar uma borracha em cima de tudo aquilo porque eu o amava e não queria ficar longe dele.

Mas ao invés disso!

—Eu sinto muito, mas depois de tudo eu não sei se ainda posso confiar em você e não sei se estou disposta a tentar novamente!

Eu não queria admitir, mas o abandono do meu pai havia deixado em mim cicatrizes maiores do que eu gostaria de admitir e uma delas era isso, eu não conseguia perdoar com facilidade. Eu queria, mas não conseguia, porque tudo o que vinha na minha mente era “e se eu o perdoar e ele quebrar o meu coração de novo? Como eu vou seguir em frente uma segunda vez?”

Aquilo pareceu esgotar o Oliver de uma maneira que eu não achava ser possível e diante do olhar que ele me lançou eu tive a certeza de uma coisa...

Ele estava desistindo de mim!

Eu te dei meu coração, Felicity! É isso o que eu posso te dar. E se isso não é suficiente para você, então eu não sou suficiente para você.

Segurei o choro firmemente e então dei as costas e saí da sala deles a passos largos, agora estava acabado, eu podia sentir.

Desci o elevador aos prontos e assim que as portas de metal se abriram eu dei de cara com o John.

—Felicity, achei que...quer dizer, o que aconteceu? –Dei de ombros e voltei a chorar baixinho.

—O que não aconteceu, você quer dizer! Podemos conversar depois? Eu não estou me sentindo muito bem, preciso ir ao banheiro! –Ele rapidamente se colocou ao meu lado e então eu franzi o cenho.

—O que? Eu vou com você, você não me parece bem!

—Você vai comigo até o banheiro? –Ele revirou os olhos, mas continuou firme ao meu lado.

—Eu posso te esperar do lado de fora!

Eu estava prestes a falar que realmente não precisava, mas fui salva pela gongo.

—John? Felicity? –Nos viramos naquele momento só pra dar de cara com o segundo bilionário da cidade, Tommy Merlyn.

Percebi que ele havia notado o meu rosto cheio de lágrimas e estava prestes a perguntar, mas eu fui mais rápida.

—Bom, eu realmente preciso ir! Fique aqui fazendo companhia pro senhor Merlyn, John. Vejo vocês depois rapazes!

Não dei tempo pra nenhum deles falar e praticamente saí correndo dali

Tudo estava desabando sobre a minha cabeça e eu sentia que em parte era por culpa minha!

...

POV DIGGLE

Fiquei dividido entre seguir a Felicity e ficar e explicar as coisas pro Tommy, porque no momento ele me parecia bem confuso. Mas no final da contas, não precisei escolher, Felicity fez isso por mim.

Ela saiu como um raio depois de falar que precisava ir e me deixou a ver navios, eu estava preocupado com ela, muito preocupado.

O que diabos havia dado errado?

Quer dizer, eu sabia que muitas coisas poderiam dar errado, mas eu sinceramente estava esperando que eles fossem se acertar ou ao menos conversar de verdade.

—Diggle, por acaso você pode me explicar o que tá acontecendo? –Com um suspiro me virei na direção do moreno e percebi que ele parecia dividido entre ficar aqui e me escutar e subir pra ver o Oliver.

—Bem, Thea montou um pequeno time composto por ela, eu, Curtis que é um amigo da Felicity, Raissa e a Donna que é a mãe da Felicity, estávamos tentando de tudo pra fazer os dois cabeças duras conversarem e hoje nós bolamos um plano e o colocamos em prática, achamos que eles finalmente conversariam e se entenderiam, mas pelo estado da Felicity dá pra ver que não foi isso que aconteceu, então...

Tommy me olhou por vários minutos e várias expressões passaram pelo seu rosto, mas no final, a de irritação venceu.

—Eu não acredito que vocês montaram uma operação olicity e não me convidaram! –Franzi o cenho e lancei pra ele o meu melhor olhar exasperado.

—Operação olicity? Sério? Você também? Como vocês inventaram esse nome mesmo?

—É simples John, Oliver + Felicity, dá olicity. Todo mundo sabe disso! –Me virei e dei de cara com a Queen mais nova.

Eu iria ficar louco, era oficial!

—Ninguém sabe disso, vocês dois são os únicos que pensaram nisso, talvez porque sejam igualmente malucos!

Thea riu baixinho e em seguida caminhou pra perto do amigo do irmão.

—Ou talvez nós sejamos irmãos. Você já pensou nisso Thea? –Tommy parecia empolgado, mas eu sabia que tudo aquilo era pra me tirar a paciência.

—Já sim, mas seria meio que impossível porque o meu pai tinha uma marca de nascença nas costas e eu tenho a mesma marca exatamente no mesmo lugar. Mas isso não exclui todas as possibilidades, quer dizer, se eu sou filha do meu pai, talvez meu pai tenha pegado a sua mãe e aí nós seríamos irmãos. –Ele pareceu pensar por alguns segundos e então levantou a mão pra Thea em um sinal de toca aqui.

—Depois vamos averiguar o que o seu pai e a minha mãe estavam fazendo a uns 20 anos atrás!

—Tudo bem, já chega! Eu tenho uma arma e vou mata-los! –Os dois ergueram as mãos em sinal de rendição, de mentira, é claro, mas antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, fomos interrompidos por um Curtis afobado.

—Gente, o que deu errado? Eu acabei de topar com a Felicity chorando no banheiro! –Thea bufou irritada depois daquilo e logo começou a falar.

—Liga pra Donna e avisa pra ela que precisamos nos reunir de novo depois do expediente, eu tiraria vocês daqui agora, mas o meu irmão com certeza iria perceber se a Raissa e o Digg sumissem assim, enfim, todos vamos nos encontrar no mesmo lugar de ontem depois do expediente, agora acho melhor eu ir falar com o Oliver!

—Não, negativo! Ninguém vai falar nem com o Oliver, nem com a Felicity agora, ok? Mais tarde, quando estiver perto do horário de nos encontrarmos, a mãe da Felicity fala com ela e eu converso com o Oliver pra descobrirmos o que aconteceu. Eu tenho um plano, um bom plano e se vocês tivessem me avisado dessa operação bem antes tudo já estaria resolvido seus bundões. –Tommy tinha um sorriso debochado no rosto enquanto falava.

E lá vamos nós de novo!

...

POV FELICITY

O dia todo havia sido uma grande merda depois da minha conversa com Oliver, eu não sabia o que fazer, não sabia como agir, havia passado um bom tempo chorando no banheiro, mesmo depois de ter prometido tanto pra mim que não choraria mais por Oliver Queen.

Depois de conseguir me acalmar eu finalmente voltei pra minha sala e então fiz tudo mecanicamente, terminei os relatórios que precisava terminar, funguei mais um pouco, hackeei o facebook da minha mãe pra passar o tempo (e vi coisas que eu não gostaria de ter visto) e depois finalmente pude olhar pro relógio e suspirar aliviada ao ver que era hora de ir embora.

Nesse tempo em que fiquei na fossa, Curtis voltou de onde quer que estivesse e tudo o que fez foi me abraçar, como se de alguma forma ele soubesse o que havia acontecido. Eu me permiti ser abraçada e fiquei agradecida pelo silêncio que ele estava propondo, tudo o que eu menos precisava agora era de perguntas ou julgamentos.

Suspirei baixinho assim que entrei no meu apartamento e retirei os sapatos, eles estavam me matando e eu mal conseguia andar.

—Mamãe? –O apartamento estava em um completo silêncio e eu achei isso totalmente estranho porque Donna Smoak odiava silêncio.

Ela costumava colocar música no volume máximo só pra descontrair o ambiente e isso já tinha nos colocado em várias confusões, uma vez os policiais apareceram na nossa porta dizendo que haviam recebido uma denúncia anônima de perturbação à ordem pública.

—Mãe, tá em casa? –Eu estava andando por todos os cômodos e nada dela, já estava começando a ficar realmente preocupada quando entrei no quarto em que ela estava dormindo e encontrei um bilhete.

“Bebê, saí pra comprar sorvete. Eu até pensei em ir no mercadinho que fica aqui na esquina, mas aí eu me lembrei de que o atendente daquela sorveteria que fica no centro é uma gracinha, então até mais tarde.

Vou trazer o seu sorvete de chocolate com menta porque eu por acaso posso ter comido o que ainda tinha no pote que estava no congelador!

Xoxo, mamãe”

Revirei os olhos assim que terminei de ler o bilhete e ri baixinho, eu sabia que o meu estoque de sorvete não estava seguro com a minha mãe por perto.

Saí do quarto dela rapidamente e caminhei até o meu, em seguida retirei as minhas roupas e fui pra debaixo do chuveiro, eu não sabia se me sentia triste ou feliz por a minha mãe não estar em casa, quer dizer, ela era doidinha, mas conversar com ela sempre me acalmava, só que por outro lado eu sabia que iria ouvir um sermão por ter agido como uma criança.

Sim, eu sabia que tinha agido mal!

Eu queria perdoar o Oliver, queria deixar essa história toda pra lá, mas sempre que eu ficava frente a frente com ele, eu me lembrava das palavras da Thea, da maneira como eu havia me sentido humilhada e então tudo o que saía da minha boca eram impropérios e ofensas.

Mas será que realmente valia a pena me manter longe dele e me machucar no processo? Será que minha mãe estava certa quando disse que se eu não perdoasse o Oliver eu só estaria punindo a nós dois?

Ainda não eram nem sete da noite e eu só tinha certeza de uma coisa, eu precisava dormir. Eu não havia dormido nada durante a última noite e agora estava exausta depois da minha conversa com Oliver, então tudo o que eu fiz assim que terminei o meu banho foi colocar o meu pijama e me deixar cair na cama.

Eu só esperava ter um sono sem sonhos, porque eu não suportaria sonhar com ele nesse momento também.

...

—MULHER, ACORDA PELO AMOR DE DEUS!

Fui despertada de uma maneira nada delicada pelo que parecia ser a voz do Curtis, o susto foi tão grande que eu acabei me virando muito rapidamente e caí da cama.

Sim, eu CAÍ DA CAMA!

—Por que você fez isso? –Eu iria mata-lo, era oficial!

—Eu estava te chamando a uns dez minutos, comecei a achar que você estava desmaiada ou algo parecido. –Ele me ajudou a levantar, mas antes que eu pudesse falar alguma coisa, minha mãe apareceu no quarto com um jarro de água.

—Ela já acordou? Acho que não vamos precisar disso aqui então! –Em seguida ela deu de ombros e saiu do quarto como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Será que eu estava dormindo ainda?

—Ok, o que tá acontecendo aqui? –Curtis deu de ombros e se sentou na minha cama.

—Eu vim aqui te ver, mas o porteiro ficou apertando o seu interfone um tempão e você não atendia, eu estava prestes a ir embora e a Donna apareceu e abriu a porta pra mim, então eu vim te acordar pra você poder se arrumar.

Tudo bem, muitas informações!

—Me arrumar pra que? Curtis tinha uma expressão assustadoramente animada no rosto e tudo o que eu conseguia pensar era, “to ferrada”.

—Vamos ao Verdant, não é ótimo?

Pera, oi?

—Verdant? A boate da irmã do Oliver? O mesmo Oliver que eu estou tentando evitar a todo custo? Você por acaso começou a usar drogas e não me contou? –Curtis revirou os olhos e se levantou rapidamente.

—Isso é idiotice e você sabe disso. Além do mais, a boate é da irmã do Oliver e não do Oliver, ele quase nunca vai lá. Eu encontrei a Thea quando estava saindo da empresa e ela me intimou a te levar lá pra você se animar um pouco, disse que teríamos acesso vip e você poderia beber tudo o que quisesse e que ela mandaria preparar uns petiscos só pra você lá na cozinha! –A ideia toda parecia tentadora.

Mentira, não parecia nada tentadora!

—Por que diabos ela quer que eu vá pra boate dela? Eu pareço alguém que está no clima pra música alta e bebedeira? –Curtis suspirou baixinho e se agachou na minha frente com uma expressão séria no rosto.

—Felicity, Thea está se sentindo culpada por tudo o que aconteceu. Ela provavelmente deve ter outra forma de se resolver com o irmão, mas esse é o jeito dela pra tentar compensar você pelo que aconteceu, ela me parecia bem triste, então o que custa você ir? O que de pior pode acontecer? Você escutar música boa, comer e beber de graça?

Eu odiava o Curtis por me conhecer tão bem, agora eu estava me sentindo culpada pela Thea e teria que ir na tal boate.

—Nós vamos ficar uma hora e então vamos embora ou eu te mato lá mesmo e deixou seu corpo estirado na pista pras pessoas pisarem nele! –Ele bateu palminhas de maneira teatral e se levantou rapidamente.

—O que? Vocês dois não começaram a se arrumar ainda? Desse jeito nós não vamos chegar lá nunca! –Me virei rapidamente na direção da porta só pra me deparar com a minha mãe usando um roupão rosa pink enquanto passava um creme nos cabelos.

—Pois é, eu me esqueci de te avisar! Eu falei pra Thea que a sua mãe estava na cidade e ela disse que deveríamos levar a Donna também!

Eu voltei a me sentar com a mesma velocidade em que havia me levantado.

—Espera, eu vou ter que ir pra uma boate com a minha mãe? –Existia cena mais bizarra que essa? Porque eu achava que não!

—Não bebê, eu vou te acompanhar em uma boate, é diferente! E eu prometo me comportar, ok? Essa noite é pra você se animar, o Curtis e eu só estamos indo pela comida e bebida de graça! –Ri baixinho do entusiasmo dela e então assenti rapidamente, concordando com toda aquela loucura.

—Se já está tudo resolvido eu vou voltar pro quarto pra me arrumar. Curtis, querido, arrume o cabelo e faça a maquiagem na Felicity, aí você vai se arrumar e eu cuido da roupa dela! –Depois de dizer isso ela saiu do quarto rapidamente e Curtis me colocou de pé, me levando até a cadeira que ficava em frente à minha penteadeira.

—Bom, você ouviu o general, agora fecha os olhos e me deixa trabalhar porque esse é o meu momento fabulizador!

...

—Nós podemos só dar um oi pra ela, pegar uma cestinha de petiscos e ir embora? –Havíamos acabado de chegar na Verdant e o som alto já começava a me deixar com dor de cabeça. Sério, como o Curtis havia me convencido disso?

Ah é, a coisa de fazer eu me sentir culpada!

—Não, nós vamos entrar e ficar aqui uma hora pelo menos, esse foi o nosso combinado! –Bufei baixinho porque sabia que não conseguiria discutir com ele, eu estava realmente tentando ficar animada, mas acho que a minha expressão não estava sendo capaz de esconder muita coisa.

—Bebê, desfaz essa cara! Olha só como você tá linda! –Depois de dizer isso minha mãe me virou em direção a uma parede de espelhos que havia na entrada da boate pra que eu pudesse ver o meu reflexo.

Eu estava realmente bonita, mas por fora, porque por dentro eu estava me sentindo um caco.

—Identidades, por favor! –Estava tão absorta que nem percebi que já estávamos em frente ao segurança. Fizemos o que ele pediu e após conferir os nossos documentos e olhar a lista ele sorriu e nos estendeu três pulseiras. –Senhorita Felicity Smoak seja bem vinda, esperamos que você e seus acompanhantes tenham uma ótima noite aqui na Verdant e aproveitem o pacote VIP Premium que incluiu o conforto da área VIP e os drinks na faixa.

Depois de perceber que estávamos na lista VIP o segurança pareceu muito mais amigável e tudo o que eu pude fazer foi rir baixinho.

—Bom, isso foi interessante. Agora vamos senhorita Smoak, porque os seus acompanhantes aqui querem beber um drink bem caro e chique. –Curtis parecia extremamente empolgado enquanto entrávamos e eu achava difícil imaginar que isso tudo se devia só ao fato da bebida de graça.

Mas fazer o que? Ele e minha mãe eram entusiasmados com qualquer coisa mesmo!

Entramos na boate e eu me arrependi quase que no mesmo instante, muitos corpos suados na pista de dança, música alta demais, jesus, era um pesadelo.

—Ali está a área VIP, vamos pra lá! –Agradeci aos céus quando levantei a cabeça e percebi que a aréa VIP estava consideravelmente mais vazia e tinha lugar pra sentar...

Graças a Deus!

Passamos pelo segurança depois de apresentar as nossas pulseiras e eu rapidamente corri pra me sentar, em seguida, Curtis chamou o garçom e já foi mostrando a pulseira pra deixar claro que ele poderia beber o que ele quisesse e de graça.

—Qual é o melhor drink que você tem aí? –Antes que o garçom pudesse responder, minha mãe se amontou em cima de Curtis e começou a falar.

—Ah, o melhor e mais caro também! –Tive vontade de me esconder em um buraco, pelo amor de Deus, o que  o garçom ia pensar?

—Bom, temos várias opções, mas as duas que eu mais recomendo são o Mai Tai original, feito com o rum jamaicano J. Wray & Nephew que Trader Vic utilizou na versão original de 1940 e o Ritz Paris Sidecar, inspirado na bebida que é servida em um dos hotéis mais luxuosos de Paris, ele é feito com conhaque do século 19, que vem de uma reserva de 1830 que antecedeu uma praga que tomou a maior parte das melhores uvas da França.

—Século 19? Nós com certeza vamos querer esse, não é Curtis, querido? –Curtis assentiu rapidamente e logo os dois começaram a sorrir um pro outro como lunáticos.

Enquanto eles estavam conversando com o garçom, eu estava procurando o preço desses coquetéis e CARAMBA, esse Paris não sei das quantas custava quase 2.000 dólares.

—E a senhorita, vai quere o mesmo que seus acompanhantes? –Sacudi a cabeça rapidamente, eu não estava nem um pouco afim de ficar bêbada.

—Eu gostaria de algo mais leve, mais fraco, sabe? Não quero ficar bêbada, nem nada do tipo! –O garçom assentiu rapidamente e começou a procurar em sua caderneta a opção que melhor se encaixasse no meu pedido.

—Pra senhorita que deseja algo leve e de baixo teor alcólico, temos a clássica Piña Colada e um outro drink muito comum em Londres, o nome dele é Pimm’s e é preparado com o próprio Pimm’s, que é uma bebida britânica semelhante a um licor de fruta e misturado com refrigerante de limão, laranja, pepino e hortelã.

Hum, eu havia gostado desse!

—Pode me trazer esse Pimm’s então, muito obrigada!

O garçom assentiu e se preparou pra assentir, mas foi interrompido mais uma vez pelo Curtis e minha mãe.

Senhor Jesus, alguém me dê um tiro!

—Somos convidados da Thea Queen e ela nos disse que iria mandar fazer uns petiscos pra gente, está tudo no nome de Felicity Smoak! –O garçom assentiu mais uma vez e então finalmente saiu.

—Sério mesmo? Vocês estão tentando me matar de vergonha ou algo do tipo? –Minha mãe revirou os olhos e deu um tapa de leve na minha perna, mas antes que pudesse falar alguma coisa, recebeu uma mensagem no celular e depois de ler rapidamente mostrou pro Curtis, que riu baixinho, como se estivesse comemorando. –Ok, o que tá acontecendo?

Os dois me olharam no mesmo momento e então trocaram um olhar antes de se virarem pra mim novamente.

—É um carinha com quem eu estou trocando mensagens, ele acabou de me mandar um nudes!

Minha mãe acabou de dizer o que eu acho que ela acabou de dizer?

—Não, não me fala mais nada! Eu não quero saber, eu não quero ouvir mais nada, meu Deus, alguém me dá ácido pra beber! –Minha mãe estava recebendo mensagens de um homem pelado na minha presença, por que isso ainda me espantava?

—Ai amiga, não seja dramática! Agora por que você não vai aí na grade pra se mostrar um pouco? Eu não fiquei horas te arrumando pra nada, as pessoas precisam ao menos ver o quanto você tá linda!

Revirei os olhos, mas fiz o que ele pediu porque eu precisava de espaço, de qualquer forma, a coisa toda com o Oliver ainda não havia sido digerida dentro de mim e depois da nossa “conversa” de hoje eu estava me sentindo péssima.

Eu tentava não me lembrar dele, mas eu nunca conseguia não fazer isso, as vezes as lembranças eram tão nítidas que eu tinha a sensação de estar vendo ele na minha frente.

Como agora!

Espera...

Abaixei o olhar rapidamente e foquei no homem que me encarava lá de baixo, precisei me segurar firme para não cair ao constatar que realmente se tratava do Oliver.

O de carne e osso, não o da minha imaginação!

Eu não sabia o que fazer, nem como agir! Eu deveria continuar olhando? Deveria virar o rosto? Deveria me afastar da visão dele e voltar a me sentar?

Por que diabos eu estava me sentindo em uma cena de um filme de romance muito ruim?

Antes que eu conseguisse me decidir sobre o que fazer, Oliver foi mais rápido. Ele me lançou um último olhar e então caminhou rapidamente até uma porta lateral, passou pelo segurança e provavelmente saiu da boate.

Será que agora ele estava com tanta raiva que nem sequer conseguia ficar no mesmo lugar que eu?

—Você não vai atrás dele? –Me virei pra trás e percebi que Curtis e minha mãe me olhavam com olhares severos.

—Não, por que eu iria? –Eu sabia que estava sendo insolente, mas ultimamente essa estava sendo a minha reação a situações de pressão.

—Porque você o ama, bebê! –Abaixei os olhos rapidamente e então Curtis caminhou até mim.

—Você o ama, você pode até ter tido a sua confiança nele quebrada, mas você ainda o ama e ele te ama também, então se você deixa-lo ir embora agora, talvez perca a sua última chance de consertar as coisas!

Eu realmente amava o Oliver, mas não confiava mais nele. Mas será que isso não era algo que poderia ser resolvido com o tempo? Será que eu não podia ao menos falar com ele sem quatro pedras na mão?

Eu o amava, isso não era tudo o que importava?

Parecendo perceber que eu já tinha tomado minha decisão, minha mãe deu uma piscadinha e apontou pra porta pela qual Oliver havia saído!

—Vai!

Depois disso as coisas se passaram como um borrão pra mim, eu não enxerguei nada, não escutei nada. Eu só conseguia visualizar aquela bendita porta e o ar só voltou a entrar nos meus pulmões assim que eu passei por ela.

—Como assim você tem que resolver alguma coisa dentro dessa porcaria de boate com a Thea? Diggle eu quero ir embora. –Oliver parecia nervoso ao telefone e pelo o que eu estava entendendo, Diggle parecia não estar disponível no momento. –Você não precisa me levar em casa, só vem aqui fora e me entrega a chave...Diggle?...Alô? Diggle, não faz isso comigo! Alô? Mas que droga!

Por um momento eu pensei que ele jogaria o celular na parede, mas tudo o que ele fez foi respirar fundo e guardar o aparelho no bolso, em seguida ele se virou para provavelmente voltar pra boate e matar o Diggle, mas estacou no lugar assim que me viu.

—É um momento ruim? –Eu estava acanhada, nãos sabia como agir. Eu o havia tratado mal e agora ele tinha todo o direito de fazer o mesmo.

—Ultimamente eu não sei mais que tipo de momento é! –Assenti lentamente e comecei a enrolar os dedos, eu não sabia o que fazer.

Eu estava decidida a falar com ele, mas não tinha ideia do depois, seria mentira se eu dissesse que poderia simplesmente passar uma borracha em cima de tudo.

—O que você quer, Felicity? –Ele parecia cansado e triste, muito triste.

Só agora meus olhos pareciam conseguir enxergar o quanto ele estava sofrendo, como eu não havia notado isso antes? Passei tanto tempo focada na minha dor, que esqueci da dele!

—Em primeiro lugar, eu gostaria de me desculpar por não ter deixado você falar em nenhuma das vezes que conversamos. Eu quis machucar você, do mesmo jeito que você havia me machucado e isso não é justo porque eu não sou esse tipo de pessoa, mas eu só estava conseguindo enxergar a minha dor, a minha raiva e a cada vez que você me pedia perdão, a sensação que vinha na boca do meu estômago era a de que você estava menosprezando o que tinha acontecido, como se não fosse nada demais!

Ele passou a mão pelos cabelos e então suspirou baixinho.

—Essa nunca foi a minha intenção, Felicity! Eu nunca menosprezaria o que eu fiz porque eu sei que foi errado, eu não te usei de propósito e nem de maneira premeditada, mas isso não significa que ainda não foi errado e que eu não magoei você. Você tem todo o direito de estar com raiva, magoada, triste, mas será que você não consegue perceber que eu também estou?

Ele se aproximou de mim enquanto eu assentia levemente.

—Agora eu consigo ver, mas o problema é que a minha confiança em você tá com uma rachadura gigantesca e eu não sei como consertar isso!

—Mas é isso que você não entende, eu não estou pedindo pra nós voltamos a ser o que éramos antes de uma hora pra outra, eu sei que isso não é possível. Tudo o que eu estou pedindo é que você me dê uma segunda chance pra mostrar pra você que tudo o que eu te disse era verdade, que os meus sentimentos são reais, que eu te...que eu estou apaixonado por você, quero uma chance pra poder recuperar a sua confiança, mostrar que eu sou digno dela, isso é, se você ainda sentir o que sentia antes por mim.

Lágrimas assaltaram os meus olhos e eu funguei baixinho, uma segunda chance, eu podia dar isso, não podia? Até porque eu estava ficando doente longe dele, meu coração doía tanto que as vezes parecia que eu literalmente poderia morrer de coração partido.

Ele havia dito que estava apaixonado por mim, mas pareceu que ele iria dizer outra coisa. Acho que o certo seria fazer como ele e deixar tudo subtendido, não era justo que eu dissesse aquelas três palavrinhas enquanto não estivesse pronta pra ama-lo e confiar nele com todo o meu coração.

—Eu também estou apaixonada por você, Oliver! Isso não mudou!

Ele me lançou um sorriso de leve e então se aproximou de mim, passou os braços pela minha cintura e encostou a testa na minha.

—Nós podemos ir com calma, eu não me importo! –Retribuí o abraço dele e então fechei os olhos.

—Com calma parece bom pra mim!

Mentira, não parecia não!

Eu também tinha hormônios e a minha vontade era de pular em cima dele nesse exato momento, mas Oliver estava certo, eu não estava pronta, se eu fizesse isso, me sentiria tão culpada depois e aí só ferraria mais as coisas.

Senti os lábios de Oliver se encostando nos meus e então eu retribuí, no que estava sendo o beijo mais suave, delicado e cuidadoso de toda a minha vida. Ele pediu passagem com a língua e eu rapidamente cedi, mas as coisas não passaram disso, nos beijamos por um longo tempo e foi maravilhoso.

Quando finalmente ficamos sem ar, Oliver me encostou na parede e me abraçou com força, eu me protegi nos braços dele e fiquei ali, apenas escutando as batidas do seu coração.

Era como estar em casa novamente!

...

POV DIGGLE

Estávamos todos reunidos na sacada da Verdant olhando a cena que estava acontecendo lá em baixo. Thea, Tommy, Raissa, Curtis, Donna e eu havíamos passado várias horas discutindo sobre o que faríamos e por fim decidimos acatar o plano do Merlyn.

Quando Oliver e Felicity finalmente se beijaram, Curtis, Thea e Donna começaram a pular como três malucos, enquanto isso Raissa e eu suspirávamos aliviados e Tommy erguia a sua taça.

—Eu disse que daria certo, não disse?


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Notas finais do capítulo

AGORA EU QUERO OUVIR UM ALELUIAAAAAAAAA KKKKKKKKKKK...
Quem diria que Tommy Merlyn seria aquele que resolveria todos os problemas do nosso casal em? E o que será que vai vir agora?

Gente, eu gostaria de avisar a vocês algo muito importante....
Esse ano vai rolar a SEGUNDA VERSÃO DO PROJETO OLICITY NATALINO....
Pra quem já conhece o projeto sabe que é um conjunto de one shots olicity natalinas que são postadas por várias autoras participantes e pra quem não conhece o projeto, eu vou deixar aqui TRÊS LINKS pra vocês ok?
—O LINK DO PROJETO DO ANO PASSADO PRA VOCÊS PODEREM LER AS HISTÓRIAS!

https://fanfiction.com.br/historia/771750/Christmas_Week_-_Olicity_Version/

—O LINK PRO VÍDEO QUE EU FIZ ANUNCIANDO O PROJETO DESSE ANO

https://twitter.com/Cinthya_Smoak/status/1183212916847337472

—O LINK PRO OUTRO VÍDEO QUE EU FIZ EXPLICANDO DIREITINHO COMO VAI FUNCIONAR O PROJETO E QUEM SÃO AS AUTORAS PARTICIPANTES...

https://twitter.com/Cinthya_Smoak/status/1184594706514300929

Meninas esse é um presente pra todo o fandom olicity e vamos ficar muito felizes em ver vocês lá em dezembro, tá?

Até o próximo cap meus amores, beijooos!!!!