My best friend, my love! escrita por EvilV


Capítulo 9
Você é uma vergonha


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura... e obrigada pelos comentários.



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Durante a comemoração do Ano Novo todos conversavam animadamente, e Zelena, sempre que podia, se aproximava do pai para tentar contar à ele, partes do que tinha acontecido com sua irmã. A mais velha fuzilava Regina e Emma com o olhar, como se dissesse:” vocês não vão sair dessa”, e sorria da cara de pavor que as meninas ficavam cada vez que ela se aproximava de Henry.

Em uma dessas tentativa de conversar com o pai, Zelena conseguiu ficar a sós com ele como tanto queria.

— Papai, você não acha que a Regina e a Emma estão agindo de forma estranha de uns tempos pra cá? – Questionou-o

— Diferentes? – Henry observou as meninas que estavam sentadas do lado de fora da casa conversando com os outros adolescentes – O que você quer dizer com isso?

— Elas parecem que estão mais próximas... não se desgrudaram um segundo se quer, parecem sobras uma da outra – Falou, deixando o mais velho intrigado.

— Elas sempre foram amigas e bastante próximas...

— Mais já estão bem grandinhas para ficarem dormindo juntas nos fins de semana voce não acha? Isso é coisa de criança, você e a mamãe já deveriam ter acabado com isso a tempos. – o pai a olhou percebendo que ela queria dizer mais alguma coisa.

— Você acha que elas... – foi interrompido pela filha.

— Não tenho certeza, mais essa amizade entre elas é muito estranha. Se eu fosse vocês ficaria de olho... Preciso colocar a Anna para dormir, boa noite. – Não esperou que o pai dissesse nada, pegou sua filha e subiu para o quarto da mesma.

Depois da conversa com Zelena, Henry que já estava sentindo algo estranho no ar, ficou ainda mais receoso enquanto encava a interação da filha com a amiga, queria tirar a limpo se o que a mais velha dissera era mesmo verdade ou apenas suposição. O homem só subiu para o quarto quando todos já tinham dormido, se houvesse algo acontecendo mesmo, ele iria descobrir.

 

[...]

 

O dia amanheceu calmo, era o último dia que eles ficariam na casa das montanhas. Todos desceram para o café da manhã tristes por ter que voltar.

— Crianças já arrumaram suas coisas? – Perguntou David, obtendo um não como resposta – Então assim que terminarem o café por favor, subam para arrumar as malas e já as tragam aqui para baixo. Vou deixar tudo arrumado para quando formos voltar.

Terminado de fazer a refeição os adolescentes subiram.

— Vou ajudá-los para ir mais rápido – Disse Cora subindo com eles sendo acompanhada por Mary.

Elsa e as amigas negaram ajuda dizendo que já tinham quase tudo pronto, em compensação o quarto de Robin e Daniel, parecia ter caído uma bomba. Haviam roupas espalhadas para todos os lados.

— Tia Mary, você pode nos ajudar então... se minha mãe entrar aqui ela vai surtar – Pediu Robin com uma cara de coitado.

— É bom deixar que ela ajude sua irmã e Emma mesmo, na verdade, nem eu estou com coragem de ficar aqui dentro, tenho medo de ser atacada por um bicho... Como vocês meninos conseguem ser tão desorganizados hein! – Mary falou deixando os meninos um pouco constrangidos enquanto pegava as camisetas espalhadas pelo chão.

[...]

—Meninas, precisam de ajuda por aqui? – Perguntou Cora

— Não será necessário mãe, só falta pegar alguns sapatos – Respondeu Regina fechando sua mala.

— Filha... o que você acha de trocarmos a Emma de carro e darmos carona para Ruby? Afinal, ela é nossa vizinha...

— Emma também mora bem próxima a nós mãe... ãhn, porque você está falando isso?

— Pensei que faria mais sentido em leva-la e Emma ir com os pais e seu pai...

— Ele disse algo a respeito? Será que a Zelena contou? Ele vai me matar quando chegarmos mãe... eu não quero voltar...

— Regina ele não disse nada, ele só me perguntou porque Emma iria voltar conosco sendo que David está indo também... Seu pai anda muito pensativo esses dias. Também é só uma viajem, nada demais não concorda? – Disse Cora tranquilamente para que a filha aceitasse.

— Tia, eu volto com meu pai, não tem problema... Regina, é melhor eu voltar com eles – olhou para a menina que assentiu.

Depois de todas as malas prontas e já guardadas nos carros, eles almoçaram, aproveitaram mais um pouco o lugar e voltaram para a cidade pouco antes de anoitecer.

[...]

A rotina havia voltado ao normal, trabalho, escola, reuniões em família, mais para Henry Mills, algo fora acrescentado nessa rotina. O homem fiscalizava cada passo que sua filha mais nova dava. Ele esperava, todos os dias, escondido perto da escola, para ver com quem ela estava saindo, pagou para que um dos funcionários avisasse quando a garota saísse para algum lugar mesmo que acompanhada de Robin, que em sua visão, não era um garoto totalmente confiável para lhe dar qualquer informação como sua filha Zelena. Henry chegou ao ponto de grampear o telefone da própria casa afim de descobrir se Zelena estava realmente com razão.

Alguns meses se passaram, já era quase fim do expediente, Henry e David estavam na empresa em uma reunião com alguns engenheiros, discutindo sobre o novo empreendimento que fariam, quando seu celular toca.

— Com licença, preciso atender – Falou saindo da sala – Leroy, o que foi? Espero ser algo importante, estou em uma reunião...

— Senhor, é importante. Regina acabou de sair daqui avisando a Granny que iria ao parque junto com Emma. – Disse o funcionário.

— Certo, obrigada Leroy. – Desligou o celular entrando na sala novamente – Me deem licença, vou precisar sair, David, decida por mim, amanhã conversamos sobre isso. – Disse Henry saindo da sala.

— Henry, está indo embora? Esqueceu que estou sem carro, vou voltar com você hoje. Espere só uns minutos que já estou terminando por hoje.  – Falou Cora ao ver o marido passar por sua sala apressado.

— Cora, tenho que resolver um assunto. Volte com a Mary por favor – respondeu o homem sem olhar para trás, saindo em direção ao estacionamento.

 

[...]

 

O Sol já estava baixo, as meninas estavam sentadas na grama, perto do lago, Regina com a cabeça apoiada no ombro de Emma, enquanto essa, abraçava sua cintura. Algumas crianças brincavam com seus cães ao redor, pessoas caminhavam e andavam de bicicleta.

Ao ver as meninas, Henry estacionou o carro e desceu, ficando próximo a uma árvore observando o que elas faziam . A cena que viu já bastava para ter certeza de suas suspeitas, mais preferiu aguardar um pouco mais para confrontar as garotas.

— Emma, ano que vem será o último em que estaremos na escola. Será que vamos conseguir estudar na mesma faculdade? – Disse Regina olhando nos olhos da mais velha.

— Claro que sim. Vamos ficar longe de todos por um tempo, teremos nosso próprio apartamento... e mesmo que eu não consiga passar para a mesma faculdade não tem problema,  deixo de estudar e vou com você, não quero que fique sozinha – falou sorrindo.

— Você é linda sabia – acariciou o rosto de Emma – mais não quero que pare sua vida para poder me acompanhar caso nossos planos para a faculdade dê errado, assim minha consciência não ficará tranquila.

— A minha vida é você meu amor... e vai dar tudo certo, tenho certeza – Olhou para Regina e aproximou seus lábios, dando um beijo delicado na garota.

Henry que assistia à tudo, se aproximou delas gritando:

— O QUE VOCÊS ESTÃO PENSANDO? – Puxou a filha pelo braço com tanta força que a garota chegou a sair do chão. – VOCÊ É UMA VERGONHA REGINA – apertou ainda mais o braço dela, que chorava desesperadamente. – E VOCÊ EMMA, VOLTE PARA CASA AGORA, IREI LIGAR PARA SEU PAI. – puxou Regina pelo braço até chegar ao carro, abriu a porta e jogou a menina no banco, a fuzilou com o olhar segurando-a pelo maxilar  – Agora você me paga


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Notas finais do capítulo

Até mais... bjs



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