My best friend, my love! escrita por EvilV


Capítulo 38
Você morreu para mim


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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Emma tentava se soltar, porém o nó estava bem apertado e seus braços já estava ficando machucados. Regina ainda estava deitada, imóvel, não conseguia ter qualquer reação. Levantou o olhar para ver Emma e viu que esta estava se debatendo para se soltar. Mesmo sentindo muitas dores pelo corpo, ela se arrastou até a beira da cama, esticou seus braços conseguindo desatar um dos braços da namorada. Rapidamente, Emma conseguiu se soltar por completo.

— Regina... fala comigo! – A garota tinha um olhar perdido. – Está sangrando... consegue levantar? – Regina negou com a cabeça. Desesperada, Emma procurou por um celular, mais não conseguia encontrar.

O relógio já marcava 8:30 p.m. e Killian resolveu subir para o apartamento das amigas. Ao sair do elevador, viu que a porta delas estava aberta, achou estranho, porque elas não tinham esse costume. Assim que entrou na sala ouviu Emma chorar desesperada, o rapaz subiu correndo.

— EMMA... ESTOU SUBINDO – Gritou. – O que aconteceu aqui? – Disse assustado ao ver o quarto bagunçado.

A mais nova estava deitada toda machucada enquanto Emma, sentada ao seu lado, chorava desesperada segurando o rosto de Regina em seu colo.

— Meninas... falem comigo! – Pediu já perdendo a calma.

Emma respirou fundo tentando buscar calma e coragem para contar.

— Três homens... nos pararam na rua e nos obrigou a subir... um deles tentou... – não conseguiu concluir a frase caindo no choro novamente. Killian já podia imaginar o final daquela frase.

— Love. – Killian se aproximou de Regina. – Estou aqui agora... fala comigo, o que está sentindo? – A garota só abaixou o olhar e começou a chorar. O rapaz as abraçou. – Emma, precisamos ir ao hospital, a Regina está machucada, como você está?

— Estou bem. – Disse limpando as lágrimas – eles só me amarraram na poltrona, não tentaram nada comigo. – Ficou em silêncio por alguns segundos e se aproximou da namorada. – Amor, temos que ir ao hospital! – Regina assentiu, olhou para Emma e disse baixinho.

— Preciso tomar banho!

— É melhor não Love! Os médicos precisam examinar vocês assim, vão colher o DNA que está na rua roupa e é importante para a perícia policial.

— Vou pegar um casaco comprido para você Regina, vai esconder suas roupas não se preocupe. – Emma foi até o guarda-roupa pegando a peça.

Killian ajudou a garota a se levantar e Emma a vestiu.

— Emma, pegue a chave do meu carro, está no lugar de sempre. Vou descer com a Regina, te esperamos lá embaixo.

A loira assentiu correndo para pegar as chaves. Killian ajudou Regina a descer, como ela sentia muitas dores ele a levou nos braços.

Assim que chegaram no hospital, foram atendidos prontamente. A mais nova continuava calada e com o olhar vago, um enfermeiro a levou até um sala onde iriam fazer alguns exames e aplicar uma medicação.

— Emma. – Killian chamou a amiga. – Os policiais precisam falar com você e coletar algumas evidências, eu acompanho a Regina.

— Tá. – Disse indo em direção aos policiais.

A garota contou aos policiais desde o momento em que saíram até tudo acontecer.

— A Srta. conseguiria reconhecê-los? – Perguntou um dos agentes.

— Acredito que sim... na verdade, um deles o que ficou do lado de fora e impediu que os outros continuassem ele... ele foi segurança da Regina por um tempo.

— E porque ela tinha um segurança?

— O pai dela não aceita nosso relacionamento, quando ele descobriu, ele a agrediu e contratou aquele homem para nos manter afastadas.

— O pai dela a agrediu? – Emma assentiu – E isso chegou a ser registrado? – Emma negou. – Esse segurança, fez alguma coisa para você ou para sua namorada no período em que trabalhou para o pai dela?

— Não, ele nunca conversou com a gente, ele só não deixava que ficássemos sozinhas ou muito próximas, mais uma vez fomos em uma festa e conseguimos fugir dele... nesse dia, o pai da Regina, a agrediu novamente porque ele viu quando a deixei em casa. Acho que esse segurança tem raiva por termos o enganado.

— Srta Swan, nós iremos conferir as câmeras de segurança, assim que encontrarmos os suspeitos iremos entrar em contato novamente para que vocês possam fazer o reconhecimento. Agora... esse segurança, você saberia me dizer nome dele?

— Ele se chama Graham mais não sei o sobrenome, a mãe da Regina deve saber.

— Vamos entrar em contato com ela para pedir mais informações...

— Detetive... eu queria dar a notícia antes, vai ser difícil para ela sabe...

— Sem problemas, na segunda-feira entraremos em contato com a Srta. novamente e só depois com a Sra Mills. Vamos ficar com sua jaqueta como prova forense tudo bem? – Emma concordou. – Você já fez a coleta do DNA?

— Sim Sr.

— Então pode ir, sua namorada já passou pelos exames e está sendo medicada na sala 5. Converse com alguma enfermeira e verifique se o médico te passou alguma medicação. Vou te deixar meu cartão, quero que ligue se houver algum problema e na segunda eu entro em contato, ok? – Emma assentiu. – Fique calma, nós encontraremos os culpados.

Regina estava deitada em uma maca, estava dormindo devido aos sedativos. Killian estava ao lado dela segurando uma das mão da garota. Emma falou com uma das enfermeiras, que informou que o resultado dos exames estavam bons e que ao término da medicação, se a garota estivesse melhor eles já poderiam voltar para casa.

Como Emma estava mais calma, optou por não tomar nenhum tranquilizante. Ela e Killian ficaram ao lado de Regina, até que horas depois ela acordou.

— Emma! – Falou assustada se sentando.

— Estou aqui. – Emma levantou indo até ela. – Estamos no hospital. – Disse vendo a garota aérea. – Como está se sentindo?

— Cansada... não me lembro muito bem o que aconteceu... – Quis começar a chorar. - ... ele me est...

— Não meu amor! – Emma a abraçou. – Ele não fez nada disso!

— Acho que estou ficando louca. – Emma a olhou. – Me lembro de ver o Graham. – Fez cara de confusa.

— Não pense nisso agora... a enfermeira disse que podemos ir para casa se estiver se sentindo bem.

— Eu estou bem... vamos para casa...

 

[...]

 

Regina continuava muda, era como se algo prendesse sua garganta. Assim que chegaram no apartamento ela foi direto para o banheiro, precisava se livrar de toda aquela sujeira. Emma a ajudou enquanto Killian estava na cozinha preparando um chá. O rapaz foi ao quarto levando uma bandeja com as xícaras, deu dois toques na porta que estava entre-aberta.

— Posso entrar? – Ouviu Emma consentir.

A mais nova estava deitada e Emma estava fazendo alguns curativos nos ferimentos, porque os que tinha recebido no hospital se soltaram com o banho.

— Bebam o chá. – Disse o rapaz estendendo a bandeja. Emma pegou as xícaras e ele se sentou ao lado da cama. – Eu acho que consegui esquentar a água de forma certa dessa vez! – Disse tentando distraí-las e arrancou um pequeno sorriso de Regina.

— Só por você não ter colocado fogo na cozinha já é uma boa notícia. - Emma respondeu divertida.

Ele permaneceu com elas por quase uma hora e vendo que Regina já estava querendo fechar os olhos ele decidiu deixa-las a sós.

— Meninas, vocês querem que eu passe essa noite aqui com vocês?

— Seria ótimo... claro se não for te atrapalhar... – Falou Emma

— Emma, vocês não me atrapalham! – Disse beijando o rosto de Regina e de Emma para se despedir. – Vou para meu quarto! – Emma o olhou rindo. – O quarto do lado sempre foi meu mesmo, passo mais tempo aqui do que no meu apê! – Riu – Boa noite Loves, se precisarem estou a uma porta de distância. – Falou e fechou a porta.

Emma deitou abraçando Regina pelas costas.

— Não Emma. – Regina falou pela primeira vez desde que saíram do hospital.

— O que foi? Doeu?

— Estou suja, não encoste em mim... – começou a chorar.

— Amor, você não está suja... – beijou o rosto da namorada e a virou para ficarem de frente. – olha para mim... eu amo você! – A beijou novamente. – Durma, vou ficar ao seu lado não se preocupe. – Disse enquanto a aconchegava em seu corpo.

Depois que a garota pegou no sono, Emma decidiu contar a família sobre o que tinha acontecido.

— Emma! – Falou Mary um pouco assustada. – O que houve, está muito cedo para ligar...

— Mãe... é que aconteceu uma coisa...

A garota contou a mãe sobre tudo o que tinha acontecido, falou também sobre ter visto Graham, informou que ambas estavam bem, mais que Regina estava com alguns cortes e marcas no corpo.

— E eu não sei como contar para tia Cora! – Falou chorando.

— Calma Emma! O Killian está com vocês? – Emma assentiu – Não quero que fiquem sozinhas. Tranquem essa porta e não saiam daí de dentro até nós chegarmos e pode deixar que eu vou avisar a Cora... está tudo bem mesmo? Me deixa falar com a Regina.

— Ela está dormindo mãe, está em choque... ela nem está conversando direito.

— Meu Deus! Vou ligar em uma empresa de segurança para que eles mandem alguém aí...

— Não mãe! O Killian está aqui, nós não vamos sair eu só que venham logo, só isso.

— Certo... vou até a casa da Cora daqui a pouco avisar. Eu te amo meu amor! – Disse a mulher encerrando a ligação.

Como o dia ainda estava amanhecendo, Mary esperou por um tempo antes de ir para casa da amiga.

Cora a recebeu achando um pouco estranha a visita, pois Mary nunca ia para o café da manhã sem avisar. A família de Zelena, Robin e Marco já estavam sentados à mesa conversando. Mary decidiu contar para todos ao mesmo tempo, seria mais fácil não ter que repetir a história.

Todos ficaram atordoados. Cora queria ligar para a filha, mais Mary disse que ela estava dormindo e que tinha tomado alguns tranquilizantes.

— Eu vou para o aeroporto agora. – Cora disse desesperada indo para o quarto se arrumar.

Robin decidiu que iria com a mãe. Marco resolveu ficar, pensou ser mais confortável para Regina só ter a família por perto.

— Zelena. – Disse Cora descendo as escadas. – Esqueci minha carteira com meus documentos na empresa, você pode buscá-la por favor?

— Sim, claro... encontro vocês no aeroporto ok? – Respondeu vendo os outros concordarem.

Zelena seguiu para a empresa. Como era sábado, somente alguns funcionários iam até lá para terminarem trabalhos importantes. A mulher foi até a sala da mãe, pegou a carteira e no momento que estava saindo ouviu a voz do pai, caminhou até a sala dele parando na porta, que estava aberta.

O homem falava furioso ao telefone.

— VOCÊS TENTARAM O QUE? ESTÃO LOUCOS SEU OTÁRIOS!!! Eu disse SUSTO, vocês a feriram muito seus malditos e sorte que não a estupraram... eu os mataria com as minhas próprias mãos.

A mulher que estava parada ouvindo o homem gritar ao telefone, decidiu mostrar que estava presente.

— Pai... – o homem a olhou assustado. – EU NÃO ACREDITO QUE FOI VOCÊ – Gritou deixando algumas lágrimas caírem.

— Zelena, filha... – chamou enquanto via a filha sair.

— EU NÃO SOU MAIS SUA FILHA e aliás, nem família você tem mais! Você é nojento e acabou de morrer para mim. – Disse andando e olhou para trás. – Não me siga!


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Notas finais do capítulo

bjs



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