My best friend, my love! escrita por EvilV


Capítulo 39
Comprove sua inocência


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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Ao sair da empresa, Zelena estava se sentindo desorientada. A mulher sabia que o pai não era um homem bom como tentava demonstrar aos outros, mais ela não poderia imaginar que ele seria capaz de contratar alguém para fazer mal a sua família. Ela já estava no caminho para o aeroporto e decidiu passar em sua casa para pegar algumas coisas.

Chegando ao aeroporto carregando uma pequena mala, avistou seus familiares, indo até eles.

— O que é essa mala? – Perguntou a mãe.

— Eu vou com vocês... quero falar com os policiais que estão investigando. – Disse, omitindo o fato que tinha acontecido na empresa.

— O que aconteceu? – Cora perguntou percebendo que a filha estava com uma aparência assustada.

— Nada, eu só preciso ir. Quero ver como ela está.

A mulher não queria contar sobre o que tinha ouvido, naquele momento era melhor que ela só dissesse o que sabia no momento certo, pois a família se revoltaria e as coisas só iriam piorar.

Conseguiram um voo que sairia dali três horas. Cora resolveu fazer uma ligação por vídeo à filha.

— Oi tia. – Emma atendeu

— Oi Emma, como vocês estão? Onde está a Regina?

— Estamos melhor, ela ainda está dormindo, quer que eu chame?

— Não, deixe ela descansar... só me deixe vê-la por favor... – Emma foi até o quarto, virou a câmera do celular para que a mulher visse a filha que dormia tranquilamente.

O pescoço e um dos braços de Regina estavam descobertos revelando alguns ferimentos. Cora chorou no mesmo instante.

— Tia. – Emma falou voltando a câmera para si. – Ela está melhor, não fique assim. – Viu a mulher ficar mais controlada. – Vocês já estão vindo?

— Sim, sairemos daqui três horas. Sua mãe e a Zelena também vão... assim que chegarmos volto a ligar. – Emma assentiu. – Tchau querida!

Chegaram em Los Angeles quase 5 p.m.

Regina tinha acordado à algumas horas, comeu pouco e continuava muda. Killian ficou com as amigas até que a família chegasse.

Todos ficaram mais tranquilos vendo que Emma estava bem, mais se preocupavam com a mais nova, que não demonstrava qualquer reação.

Killian acompanhou Zelena e Robin até a delegacia, ela precisava contar o que sabia e não poderia esperar mais. Durante o percurso ela contou ao irmão sobre o que o pai tinha feito.

— Robin e Zelena Mills, certo? – Perguntou o detetive e os dois assentiram. – Bom, hoje fomos até o prédio para pegar as imagens das câmeras, assim que terminarmos de analisar vamos chamar as garotas para fazer o reconhecimento. Os exames de DNA que fizemos através das evidências da pele e das roupas ficarão prontos na segunda. – Explicou. – Vocês tem algo a acrescentar para a investigação, ou alguma dúvida que eu possa esclarecer por enquanto?

— Tenho algo a acrescentar detetive... – Zelena contou sobre as agressões que ela e a irmã sofreram, falou sobre o pedido que o pai havia lhe feito para que ficasse de olho em Regina e sobre a ligação que escutara mais cedo. – Eu tenho certeza que foi a mando dele, se vocês conseguirem rastrear a ligação, pelo menos a que ele fez hoje vão descobrir.

— Sua cunhada me falou sobre algumas agressões e que as mesmas não foram registradas. Mais agora com essa sua declaração não tenho dúvidas que o caso vai se solucionar muito mais rápido. Vou precisar de algumas informações sobre seu pai e o tal do Graham, vocês podem me passar?

— Claro que sim. – Disse Robin. O rapaz respondeu as perguntas que o oficial fez e detalhou como era a convivência com o pai.

O policial fez as devidas anotações e os liberou.

— Entrarei em contato com o departamento da sua cidade e seu pai será intimado a prestar depoimento e pediremos as ligações que ele fez no último mês. Vou mante-los informados quando obtiver mais informações.

— Sim, obrigado detetive. – Falou Robin estendendo a mão e se despedindo do homem.

 

[...]

 

— Regina. – Dizia Cora ajudando a pentear os cabelos depois de tomar banho. – Precisamos voltar ao médico... converse comigo por favor.

— Não quero ir. – Cora se sentou a sua frente.

— Querida, imagino quão ruim deve ser passar por isso. Acredite, se pudesse eu tomaria sua dor... mais não posso deixar que fique assim! Eu me sinto culpada filha. Converse comigo, pode me ofender se quiser, mais você precisa falar, colocar para fora.

— Ninguém teve culpa, nem conhecíamos aqueles homens. – Ela pensou por alguns minutos. – Mãe... o homem que gritou com os outros, ele se parecia com o Graham. – Confessou.

— Graham? – A garota assentiu – Deve ser alguém parecido... esqueça isso por enquanto ok? – Disse olhando nos olhos da filha. – Vamos descer, sua tia fez um jantar delicioso.

Depois de Regina mencionar o nome do segurança, Cora ficou pensativa, teria ele algo a ver com o ocorrido? A mulher tentou deixar as dúvidas de lado por um momento para aproveitar a companhia da família, depois perguntaria a Emma sobre isso.

Logo após o jantar, Regina quis ir para o quarto, apesar de ter dormindo bastante, ela ainda se sentia exausta.

Assim que a filha já havia dormido, Cora e a família ficaram na sala conversando e ela perguntou a Emma sobre o tal segurança.

— Emma, a Regina comentou que um dos homens parecia o Graham, você reparou nisso?

— Ela comentou mesmo, mais não achei apropriado falar sobre isso com ela naquele momento, mais, era ele mesmo... tenho certeza. Eu falei com o detetive sobre ele...

Zelena decidiu que contaria para família o que sabia.

— Tenho que contar uma coisa. – Robin a olhou apreensivo. – Hoje quando fui buscar sua carteira mãe, meu pai estava na empresa gritando com alguém no telefone, ele falou que a ordem foi darem um susto e não a ferirem.

— Henry mandou que fizessem isso! – Cora se exaltou.

— Mãe, calma. – Zelena comentou se sentando ao lado da mais velha. – Eu ouvi essa conversa e por isso eu tinha que falar com os policiais... não sabia com quem ele falava, mais devia ser o Graham.

Cora ficou sem palavras, Zelena terminou de contar sobre a conversa que ela e Robin tiveram na delegacia.

— Não se preocupe Cora, ele vai ter o que merece! – Falou Mary quando ambas subiam para dormir.

Mary e Cora ficaram em Los Angeles, depois do que aconteceu as filhas, elas não queriam as deixar sozinhas até que tudo estivesse resolvido.

Regina estava melhorando, ainda estava um pouco amuada, mais o que era totalmente compreensivo pelo que ela tinha passado, segundo o psiquiatra que a acompanhava.

As meninas foram à delegacia na manhã de terça-feira para fazer o reconhecimento dos suspeitos que estavam em pé atrás do vidro e confirmaram quem eram os agressores. Graham estava preso junto com os amigos, que ao serem pegos, entregaram o rapaz.

Zelena e Robin voltaram para casa na segunda-feira. Ao chegarem para trabalhar perceberam que Henry não estava.

O homem parecia ter sumido do mapa, naquela semana ninguém encontrou com ele.

Já era um pouco tarde quando David ouviu batidas na porta.

— Henry?! O que faz aqui? – Perguntou irritado ao ver o homem.

— David, preciso ficar aqui por um tempo. – O amigo o olhou desconfiado. – Aquela maldita da Zelena me ouviu no telefone outro dia, deve ter interpretado mal a conversa e mandou os policiais atrás de mim...

— E o que te leva a pensar que eu te deixaria ficar? – Perguntou David impedindo que o amigo entrasse. – Se você não tivesse culpa como diz que não tem, não precisaria fugir...

— David, somos amigos à anos... você me conhece!

— Por isso mesmo sei do que você é capaz! FOI COM A MINHA FILHA TAMBÉM e a mais prejudicada foi a SUA FILHA SEU IDIOTA, VOCÊ MANDOU MACHUCAREM SUA PRÓPRIA FILHA! – Gritou liberando sua raiva. – Eu amo seus filhos como se fossem meus e não vou deixar você prejudicá-los mais. Eles e sua ex-mulher sempre serão parte da minha família, mais você... nossa relação só vai se resumir a negócios... e por enquanto, porque pretendo acabar com isso.

— David pense bem no que está fazendo... – falou aflito.

— Já pensei o suficiente, agora saia daqui. – Fechou a porta na cara de Henry.

Em seguida pegou o telefone e ligou para a polícia informando o que tinha acabado de acontecer.

Não demorou muito tempo para que a polícia conseguisse localizar Henry. O homem estava em um bar, com um copo de Whisky nas mãos quando a polícia entrou no local se aproximando do mesmo.

— Henry Mills. – O velho levantou o olhar já sabendo do que se tratava. – O Sr. está preso pela fuga. Prestará depoimento e caso comprove sua inocência será solto. – Disse um policial algemando o homem e o empurrando para o carro.


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Notas finais do capítulo

bjos



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