Castle escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 3
III - Você sempre rouba meus estilos




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"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você." Nando Reis


Steve

Eu encarava tudo aquilo horrorizado. Os criados se esforçavam para arrumar tudo, colocando a decoração prata que pedi. A sala de jantar era ao lado da de baile, e nesse momento eu descia a enorme escadaria principal do salão.

Eles haviam fechado as portas da sala do trono do outro lado, em sinal de respeito ao rei. Ninguém queria ver o trono vazio. E o salão era decorado com milhares de velas sendo acesas que deixariam o ambiente claro assim que escurecesse. E o enorme vitral colorido da minha mãe que meu pai mandou colocar ficava bem na direção da lua deixava o salão com um aspecto lindo como ela.

A banda começava a se ajeitar no canto do salão e tudo já estava limpo, e as centenas de lírios brancos em vasos de cristal já haviam lotado o lugar. Já a sala de jantar, na qual duas mesas dispostas paralelas, tinham lugar para cem pessoas, tudo estava ganhando forma. As taças, os pratos, vários garfos que marcavam as boas maneiras a se seguir, e muitas flores. Eu estou nervoso, para variar. Mas não deixei isso transparecer, apenas apoiei meus criados.

Vi Catrinna encarando o vitral da minha mãe e fui até ela.

— É um belo vitral. - disse, e ela sorri pra mim.

— O mais belo que já vi. A rainha Sarah... Era magnífica.

Assenti, com um sorriso.

— Bem, ela ficaria orgulhosa. - Catrinna indica o salão, e eu ri, negando.

— Isso é meio que pré-estabelecido, eles só me perguntam se quero mudar... E devido as circunstâncias... Assim está ótimo. - Ela ri, iluminada pelas luzes das velas.

— Está lindo. Surpreendente, juro. Adoro flores.

— Eu também.

— Segundo ponto em comum. - a encarei, confuso. - Sim. O primeiro é o Bucky, óbvio. Esse patife.

Ri, imaginando como ele reagiria ao ser chamado de patife.

— Bem, está na hora de ir me arrumar, nem todo mundo tem fada madrinha. Guarde uma dança pra mim, Majestade. - dei um sorriso tímido, e assenti. Ela recupera a pose, e sobe as escadas firmemente.

Isso não foi ruim. Foi progresso. - Zombei, já tomando o mesmo caminho para trocar de roupa.

Não ligava pra isso. Meu senso de moda é considerado retrógrado aqui, mas eu sabia exatamente o que usar. Preto. Sei que a decoração era toda prata com uma infinidade de diamantes, mas hoje eu não tenho meu pai para me repreender. Um rei veste o que quer.

A túnica era fechada até o pescoço, toda preta com mangas compridas. Formas de flores e ramos de plantas douradas se abriam sob o peito, colarinho e mangas. Eu adorava essa. Usei quando minha mãe ficou doente.

Fiquei muito tempo dentro da banheira, refletindo sobre toda a situação. Eu só queria afundar até afogar e não ter que ir hoje. Mas eu sei que estava fora de cogitação.

E quando lembrei que Natasha vem hoje meu estômago revirou. Ela é a rainha mais temida dos sete mares, como dizem. Dizer que eu tenho medo dela seria nada másculo, mas o que eu posso fazer? Ela me encanta.

Ainda é sua amiga, Steve. Ainda é a Natasha que você conheceu. - disse a mim mesmo, mas é em vão. Ela provavelmente tinha mudado muito.

Sem contar as incontáveis duquesas e damas que estavam a minha disposição. A duquesa Harris, Thompson, Lee... as ladies de Mitchell, Edwards, Reed... Ah, meu Deus, são mulheres demais. Tony iria adorar isso.

Pulei pra fora da banheira antes que eu realmente me amarrasse no fundo para morrer, e rapidamente me troquei, ajeitando os cabelos.
Encarei a coroa dourada cravejada com diamantes pretos, e a coloquei na cabeça.

Droga. Eu sou o rei.

(...)

O salão já estava enchendo, mas meus olhos passeavam procurando cabelos ruivos. Achei uma ruiva que não chegava nem aos pés de Natasha.

Eu achava que se ela não estivesse aqui ainda ficaria mais tranquilo, mas percebi que se estivesse eu ficaria melhor. Respiro fundo, descendo os degraus. Minha expressão era dura, e assim que os convidados me viam, desciam numa reverência. Viam um rei. Um rei que não sou.

Retribuí a reverência, e a música começou a tocar, um clássico calmo que eu não conhecia. Comecei o árduo e chato trabalho de cumprimentar todos os duques, barões, generais e suas esposas. E filhas. Elas sorriam, tentavam flertar, mas eu estava claramente desconfortável com isso.

— Eu daria uma ótima rainha. Não acha? - arregalei os olhos com o que Izis Baker disse, e soltei um sorriso forçado, já saindo dali o mais rápido que pude.

Depois de muitos comprimentos achei Bucky no meio da multidão, roubando os petiscos, e consegui despistar os velhos amigos do meu pai.

— Você não vai caber nessa roupa, Barnes. - eu disse, e ele me lançou um olhar de quem foi pego no flagra e quase engasgou com as empadinhas de camarão.

— Então. Ela está aqui?

— Ainda não.

— Conhecendo ela, vai planejar uma entrada dramática. Não me surpreendo se cair do teto em cima de você.

Eu sorri, voltando a analisar o salão. Ótimo, nem sinal de Sharon nem de Izis. Tudo ocorria bem, alguns Barões vieram conversar conosco, e eles eram agradáveis. Algumas pessoas dançavam, e cada vez mais entravam pela porta principal.

— Quantas pessoas convidou?

— Não foi eu. Foi meu pai... - mal termino de responder, Bucky deixa a empadinha cair e fica pálido.

— Aquele é Tony Stark? - Lanço meu olhar para a direção indicada, não acreditando no que eu via. Tony.

Xinguei um palavrão, pego totalmente de surpresa, erguendo meu corpo e limpando a garganta. Vamos a guerra. Muitas pessoas fazem reverências a ele, murmurando, totalmente espantadas. Meu pai sempre o convida, mas ele nunca vem. E a seu lado, a duquesa Potts. A futura rainha, todo mundo sabe.

Vou até ele com passos firmes, e amenizei a expressão surpresa para um pequeno sorriso satisfeito. Mas na verdade eu estava assustado.

Fazemos uma reverência ao mesmo tempo, e ele estendeu a mão pra mim.

— Quanto tempo, Rogers. - ele sorria, acho que não tem com o que me preocupar. Talvez ele tenha vindo apenas para vir.

Pff. Não acredito nem morto.

— Anos. - comentei, devolvendo um firme aperto de mão. Me viro para Pepper e ela faz uma reverência, e eu deposito um beijo em sua mão.

— Duquesa Potts, a senhorita está estonteante. - comentei, e ela sorriu.

— Príncipe Steve, obrigada.

— Estou surpreso, não vou mentir. - continuei, abrindo espaço para andar com eles.

— É, sempre recebemos os convites, mas não tenho muito mais tempo para viajar. - a verdade é que ele odeia sair e deixar seu reino sem rei. Mas tudo bem, até agora. - Hoje Pepper nos honrou com sua presença e decidimos vir. - assenti - Sinto muito pelo seu pai, Steve. Tenho certeza de que ele ficará bem.

Ele tocou meu ombro, e eu suspirei e agradeci.

— Fiquem à vontade.

— Obrigada. - Pepper respondeu, já puxando Tony por aí.

Mais pessoas vem falar comigo, muitas comentam sobre Anthony, e eu respondia que era incomum mesmo, mas ele é bem-vindo aqui.

— O rei. - uma garota do meu lado disse, e novamente eu me virei num pulo. Meu pai descia as escadas com a ajuda de dois soldados. Estava vestido com sua melhor túnica prateada e parecia bem melhor. Maquiagem, eu sabia. Velho teimoso.

Todos fazem uma reverência a seu rei, e eu nem perco tempo com isso, faço ele se apoiar em mim e na outra mão sua bengala cravejada de diamantes.

— O que infernos você está fazendo, pai? - perguntei, com um sorriso amarelo para as pessoas que nos seguiam para falar com o rei em breve.

— Tentando tranquilizar o povo. Vou ficar só alguns minutos, passei muita maquiagem para eles se convencerem que melhorei.

— Tudo bem. Tem que ser rápido, pai.

— E quero ver você levar fora das garotas. Não perderia isso por nada! - soltei uma gargalhada, e ele sorri, negando com a cabeça.

— Está um desastre.

— Isso porque Natasha não chegou. - arregalei os olhos, e graças a Deus ele mudou de assunto. - Aquilo é Tony Stark? Santo Deus, ele não responde um convite meu tem uns oito anos.

— Mas está aqui. - o sentei em sua cadeira na sala de jantar, e ele respirou fundo, bebendo água. - Se comporte. Se eu te ver perto de álcool você não sobrevive pra contar a história.

— Não sou suicida, seu maluco. Agora vá encantar damas com seu charme. - ri, e o deixei. Vi Tony se sentar com ele e iniciarem uma boa conversa. Me afastei, mas ouvi um pedaço.

— Estou muito feliz que veio, minha criança. - ele o chama assim desde que ele era pequeno. - mas por que aceitou meu convite depois de tanto tempo?

— Tinha que ver a situação de perto. - Stark respondeu, e sei que não fala apenas do meu pai. Ele sabe que Natasha vai vir, sabe que pode se firmar uma aliança além comércio. Tem mais coisa e sei disso.

Mas não pude ficar. A música começou, dando a deixa que eu tinha que iniciar a primeira dança. E ouço o nome Romanoff. Ela chegou.

(...)

Natasha

Eu queria muito rever Steve. Eu estou em missão, não esqueci disso..., Mas eu o conheço, sei que vai levar em conta o amor para se casar, e por conhecê-lo, sei o que preciso fazer para ele me amar. Ou não.

Mas deixando isso um pouco de lado, eu queria rever meu amigo, seria algo... interessante. Mas eu estava nervosa, por algum motivo desconhecido. E isso me irritava. Mas Wanda estava prestes a ter um ataque de nervos.

— Está nervosa, Natasha?

— Claro que não.

— Tá bom. - ela ironizou. - Você está muito mais gata que eu. Não se preocupe.

Sorri. O vestido de Wanda era aberto e tomara que caia. Flores pretas com miolos de diamante faziam uma renda na parte de cima, e a saia do vestido era vermelha, mas uma fina camada de pano preto deixava-o escuro.

A tiara em sua cabeça era grande e combinava com seu vestido.
Já o meu era tomara que caia também, preto com detalhes dourados que se destacam na escuridão do vestido. A saia rodada é enorme, meu cabelo estava preso num penteado de coque bagunçado rente a minha nuca, destacando minha coroa preta e dourada.

E nem todos os diamantes do mundo disfarçavam meu vazio.

A carruagem parou, e Wanda saiu na minha frente com a ajuda de um lacaio. Depois eu recuso a ajuda, e respiro fundo. Minha irmã me encara, esperando. Tudo bem. Num segundo não estou mais nervosa. Sentia meus olhos confiantes sobre todos que me encaravam boquiabertos, e comecei a andar em direção ao salão.

A porta aberta revelava o ambiente prateado iluminado por centenas de velas e convidados de vestidos coloridos. E quando me vi, eu estava no meio daquele brilho.

Os olhos de todos estavam em mim. Toda minha confiança me fez parar já dentro do enorme salão, deixando as pessoas me encararem como uma rainha. Eu adorava que meu pai não me ofuscasse.

Mas todo e qualquer pensamento que eu pudesse ter tido naquele momento se apagou completamente no momento em que vi Steve.

As pessoas lhe davam caminho, ele vinha ao meu encontro. Até que me viu e parou. O rosto pálido e nervoso, como sempre. A música tocando ao fundo, meu coração batendo forte. Eu encarava seus olhos azuis brilhando meio aos diamantes, e uma sensação nostálgica me atingiu.

Ainda é o Steve que eu conheci.

As pessoas mal ousavam respirar, todos esperando para ver o que aconteceria. E Steve veio até mim, meio ao silêncio mortal. Seus passos pareceram durar uma eternidade, e os olhos dele não se desviavam. Chegou perto o suficiente para me tocar e fez uma reverência que retribui no mesmo instante.

Oi. - ele disse, abrindo um sorriso.

Ouvi risadas de criança, senti cheiro de bolo e queria que ele me abraçasse como nos velhos tempos.

Oi. - respondi, fazendo o mesmo, e Steve ergue a mão para mim.

— Me concede essa dança, alteza? - segurei sua mão, mergulhando em seus olhos azuis.

— Claro, alteza.

E ele já me guiava para o centro, a mão unida a minha. Ah, isso daria muito o que falar.

Começamos no ritmo da música calma, as mãos unidas e seus dedos firmes em minhas costas. Seu toque era familiar, e uma sensação ótima me invadiu. Era tudo familiar nele, nossos tempos de infância.

Por mais que eu quisesse, não conseguia desviar os olhos dos orbes azuis a minha frente. Era sempre assim, eu tentava, mas ele me fazia mergulhar. E ali, não foi diferente. Esqueci totalmente de que estávamos no meio de tanta gente, para mim era só eu e ele no nosso reencontro.

E entendi por que as pessoas nos encaravam tão boquiabertas: nossas roupas combinavam. Sua túnica preta e dourada era perfeita com o meu vestido.

Nossos corpos ali, conectados em sincronia com a música arrancou um sorriso do meu rosto, e ele sorriu também.

— Nenhum comentário sobre isso? - ele perguntou, antes de me rodar, e assim que voltei a seu encontro respondo.

 

 

 


— Você sempre rouba meus estilos, Rogers.

— E você sempre fica melhor neles, Romanoff.

Me segurei para não rir. Aquilo estava sendo ótimo. Nada de pressão, nada de tensão. Éramos dois amigos dançando como adolescentes num salão vazio. Não dá para contar nos dedos quantas vezes dançamos naquele mesmo lugar, os pés pequenos batendo no piso brilhante.

— Você está ótimo. - ele me jogou para baixo, fazendo meus cabelos caírem dos ombros com minha cabeça e voltei ao seu encontro, o rosto dele a centímetros do meu.

— Você está linda.

E é sua vez de segurar minha cintura e me levantar para o alto. E ele me rodou de maneira graciosa, me permiti fechar os olhos. Eu adoro dançar, e ele sabe.

Percorríamos o enorme círculo de pessoas, dançando por toda sua extensão. Nossos passos corriam soltos e rápidos, a medida em que a música avançava, obrigando as pessoas a chegarem para trás e nos derem mais espaço.

Meu vestido rodava, se abrindo toda vez que ele me rodava e me balançava. Nossas mãos não se soltavam, nosso contato visual não se quebrava, e eu via que ele se divertia, atingido pela mesma onda de nostalgia. Aos poucos as pessoas começavam a entrar na dança também, mas eu não queria que ninguém nos interrompesse. Dançamos muito aquela noite. Eu não podia ter imaginado melhor.

— Stark? - eu disse, quase tropeçando quando o vi dançando com Pepper.

— Eu tive a mesma reação. A turma toda reunida. Ele já viu Wanda?

— Então, não faz sentido. Por que ele está aqui?

— Você sabe. - Steve disse, e voltei a encará-lo. Sim. O nosso casamento que ainda nem aconteceu.

Mordi os lábios, interrompendo meus pensamentos felizes por preocupação. Espera. Aquilo era sinal de que ele já planejava se casar comigo?

— Precisamos conversar. - disse, e ele assentiu. Dançamos por mais longos minutos, cheios de sorrisos e memórias que ele me contava.

— Opa, troca de casal. - a voz de Tony ecoou atrás de mim, e minhas mãos se separam de Steve e vão para Tony. - Aranhazinha. - ele deu um sorriso enorme, e eu não posso negar que fiquei feliz de vê-lo. Mas preciso ser firme.

Olho para trás e vi Steve dançando com Pepper.

— Quanto tempo, não é?

— Oito anos, no mínimo, majestade. - disse, com um sorrisinho nos lábios.

— Você não está dançando com a mesma animação por que eu não sou um Rogers? Sou melhor que um Rogers, sou um Stark.

— Nem começa, Tony.

Ele sorriu.

— Começa com o que? Vou pedir Pepper em casamento amanhã. Ia ser hoje, mas mudei os planos para vir.

Ele cancelou seu pedido de casamento para vir causar aqui. Algo estava bem errado.

— Fico muito feliz por vocês, Tony. De verdade.

— Não posso dizer o mesmo de você. - Pronto. Ali estava. Respirei fundo, já me preparando para manter a calma.

— Por que está aqui, Stark? - Pergunto, ele respira fundo.

— Não posso vir prestigiar o noivado dos meus amigos? - ele comentou, em um tom de acusação.

— Isso não aconteceu. - faço uma pausa, olhando para sua coroa. - Ainda.

E foi o necessário para ele agarrar meu braço e me puxar para o mar de pessoas. O aperto era forte, e ele não me largou até chegarmos em um canto afastado.

— Eu sei o que vocês estão planejando. - sua voz agora era completamente irritada, e seu aperto mais forte. - Adianto a vocês que não vai funcionar.

— Não queremos te derrubar, Tony, ISSO é coisa SUA. - disse, encarando-o com o mesmo fogo nos olhos.

— O que vai fazer com o amuleto da minha mãe, Romanoff? - ele franziu mais o cenho, e eu arqueei uma sobrancelha.

— O que eu iria querer com o colar estúpido da sua mãe? Nem sabia que ela tinha um.

— Não brinque comigo.

— EU NÃO SEI! - gritei, fazendo questão de atrair o olhar de algumas pessoas perto. Isso o faz abaixar meu braço.

— Tudo bem. - ele sorriu falsamente. - Esqueci que você não está no comando.

Tirei uma faca pequena de dentro do vestido, e coloquei em sua nuca, sorrindo.

Tira essa mão de mim ou você vai perder ela. - ameacei, com os dentes trincados, ele obedeceu, rindo.

Soltei o ar que segurava, acariciando meu braço com um olhar ofendido.

— Não somos inimigos, Tony.

— Ainda. - ele diz, repetindo minhas palavras e cruzando os braços. - Cada vez aparecem mais motivos para eu achar que sim.

Suspirei, negando com a cabeça.

— Desculpe. - ele disse, e eu o encaro. Oi? - Não queria te machucar.

Revirando os olhos eu fiz uma reverência, me afastando dele. Que droga, Tony. A partir de agora, nossas relações eram uma bomba relógio, e espero que Wanda esteja bem escondidinha com seu bastardo, ou isso vai explodir.

Eu amava Tony. E sei que ele me ama também. E o Steve. Somos amigos. Mas também sei que ele não vai hesitar em nos destruir se for proteger seu reino.

Vi Steve afastando as pessoas com pressa vindo até mim.

— Ele te machucou? - ele perguntou, e eu parei de andar a sua frente. Eu faria de tudo para ele me amar, então é melhor começar meu drama agora.

— Não. - abaixei os olhos, com a mão sob meu braço. Ele tira minha mão de cima, meio receoso de me tocar, mas o faz e analisa meu braço mesmo assim. - Está tudo bem. Eu arranquei alguns fios do cabelo dele.

Ele sorriu de canto, pegando duas taças do criado que servia a todos. Steve me entrega uma, e ficou sério.

— Por que ele está aqui?

— Vamos lá pra fora. - disse. - As coisas estão ficando ruins.

 

 

 

não saiam sem votarr

 


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Notas finais do capítulo

Wanda: https://img.alicdn.com/imgextra/i2/2617983277/TB2Omo9hrJmpuFjSZFwXXaE4VXa_!!2617983277.jpg

Nat: https://ae01.alicdn.com/kf/HTB14lCQRFXXXXbYXXXXq6xXFXXXx.jpg

Steve: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/Reign_francis_2.jpg

O que acharam do encontro Romanogers?? No próximo capítulo teremos finalmente o Bucky e a Wanda!