Aqua, o filhote de humano escrita por Mar la


Capítulo 25
A...




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Durante a metade do percurso o humano acordo, mas Aqua permaneceu quieto, com nariz fungando e os olhos cheios de lágrimas que ele já desacreditado sobre si mesmo, deixava apenas uma e outra escorrer pelo rosto por causa do acúmulo que ficava em seus olhos. O olhar vazio, ele nem se quer fez mais perguntas. Seus pensamentos estavam num transe de confusão, medo, tristeza, ansiedade, desesperança.

Depois de um bom tempo ao mar, os quatro chegaram num porto. Wan puxou Aqua pelo colarinho fazendo-o ficar de pé.

— Wan, não seja tão bruto com o filhote... — Disse Mhonikr se aproximando de Aqua e ajeitando sua roupa bagunçada. Mari estava mais a frente e olhou para trás observando a cena em silêncio. Já o Wan, apenas deu um suspiro em relação as falas da companheira. — Olhe bem fofinho, agora nós iremos até minha casa, e como você ainda é pequenininho e fofo, eu vou deixar que você ande sem estar amarrado tá?

— O que? Mari você está de acordo com isto? E se por acaso ele fugir? — Wan perguntou para a ruiva.

— Pra ele fugir de vocês dois e de mim ele tem de ser a coisa mais poderosa desse universo, mas não, ele é só um humano. E sem contar que... ele vai morrer logo logo, deixa ele aproveitar seus últimos momentos numa capital. — Mari terminou sua fala e virou-se. — Agora vamos logo para o abrigo, quero entrar em contato com o rei.

E assim foram. Aqua ficou ao lado de Mhonikr já que os outros dois estavam a frente. O lugar em que eles estavam era repleto de predadores e podia ver que em algumas bancas haviam partes mutiladas de presas. Um comércio. Ao contrário dos outros lugares que pareciam manter um equilíbrio ou até mesmo uma pacificidade, a capital do Norte parecia ter a lei do mais forte. O que faz com que os predadores se acumulem num ponto. Ao menos aqueles que tinham garantia sobre si mesmos.

Vozes altas, rosnados, grunhidos e discussões. Era uma barulheira, uma competição. Mas não era bagunçado. De certa forma mesmo sendo violentos, eles mantinham uma ordem.

Conforme se desaproximavam da parte inicial mais focada no comércio, a quantidade de criaturas ia diminuindo-se e as coisas se acalmando.

Eles pegaram uma estrada de terra, cercada de uma mata densa.

E mais a frente, chegaram numa área residencial. Com casas de pedras, e bem reforçadas.

— Qual é a que vocês pegaram? — Perguntou Mari.

— A penúltima, da porta marfim. — Respondeu Wan.

E não demorou para que chegassem até a casa. Ela era grande, de dois andares. Quando entraram, logo na sala de entrada, ao fundo havia dois filhotes, amarrados, de costas para a entrada, não revelando seus rostos.

— Mas que... — Wan foi interrompido, com gritos desesperados, a filhote mais nova só conseguia chorar em agudo, e o filhote mais velho identificou-se.

— Pai! Mãe! Nos tire daqui!

Wan e Mhonikr surpreenderam-se de momento. Reconhecendo as vozes de seus próprios filhotes. De repente, as paredes da casa se quebram, devido a uma força e explosão forte que ela recebeu pela parte de trás da casa. Os dois filhotes presos voaram com o impacto, junto aos escombros e poeira forte.

Wan, Mhonikr e Mari defenderam-se do ataque, deixando Aqua entre eles.

O filhote de humano, tossiu por causa do acúmulo de poeira, olhou para o chão e viu o casal de filhotes ensanguentados porém visivelmente sem algum machucado maior. Por serem filhotes de dragões, suas resistências são grandes.

De trás da casa destruída em um segundo, quando a poeira deixa de impedir a visão. Aqua e os outros puderam ver o responsável.

— A... — Aqua regalou os olhos, falando alguma coisa mesmo que em murmúrio de surpresa depois de um bom tempo em silêncio. O brilho dos olhos do humano retornaram, e mais uma vez ele sentia uma explosão de sentimentos.


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