Moonlight City escrita por Mrs Warner


Capítulo 6
O que há de errado?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
Desculpa a demora, eu fiquei com bloqueio criativo, mas cá estou eu novamente....



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Sabia que era perigoso, e eu estava morrendo de medo, mas eu precisava. Já tinha demorado tempo de mais, não iria ficar na cama por causa de um trauma, era duro e foi difícil, mas não poderia deixar ele sozinho. Fazia muito tempo que Leo havia viajado, e descobrir pela polícia que ele voltou, e estava morando na mesma casa que um possível assassino não era algo bom.

Meus passos estavam ecoando por todo o caminho, como se fosse pra avisar que eu estava chegando, mas era impossível não fazer barulho no caminho.

A casa dos Graces era no meio da floresta, e o caminho para a casa era longo, e havia um muro gigante e um portão que tentei a todo custo abrir, mas não consegui.

Tive que abandonar meu carro, e achar um jeito de entrar pulando o portão, logo arrependendo, já que havia machucado minha mão caindo acima da mesma e raspando meu braço em algo pontudo.

Mesmo no verão, aquele caminho estava me dando um frio. Era como se algo ou alguém tivesse me observando. A situação piora quando lembro do bilhete e da suposição da polícia.

Se o assassino realmente gostava de mim, nada o impedia de ser um stalker, certo?

Aperto meus passos para chegar na casa mais rápido, suspirando assim que a vejo em minha frente.

A casa parecia aquelas mansões antigas, que seriam lindas se tivesse sido cuidada.

Na porta da frente, e tento olhar pelo vidro se havia alguém lá dentro, sendo impossibilitada, já que o vidro era escuro, e impossível de ver.

— Ei, fofinha! - Escuto uma voz atrás de mim - Seus pais não a ensinaram que é feio ficar bisbilhotando a casa dos outros?

Com a mão no coração, viro em direção a voz. Escondido na mureta, havia um garoto loiro, com um óculos escuros sentado na mesma.

— Há quanto tempo você está aí? - Pergunto assustada.

— Desde que chegou - ele diz rindo.- Acho que estava tão preocupada em bisbilhotar a casa dos outros, quem nem me notou.

— Eu não estava bisbilhotando - resmungo irritanta.

— Oh! Não? - ele sorri malicioso - O que estava fazendo então?

— Estava procurando Leo - Digo firme.

— Ele não está, fofinha - ele responde tirando seu óculos escuros revelando seus olhos azuis claros.

— onde ele está? - Pergunto curiosa.

— Depor na delegacia junto com Jason - ele diz dando os ombros.

— Espera, Jason? - Pergunto assustada.

— Sim, o Jason. - ele dá os ombros - O dono dessa casa e o melhor amigo dele.

— Desculpa - atrapalho - Melhor amigo?

— Sim, você não se importa de dividir o Leo, não é? - Ele ri - Ou você é do tipo de amiga ciumenta?

— Não sou ciumenta - respondo Brava - Só não achei que Leo se metia com essa gente.

— Essa gente? - ele pergunta curioso rindo.

— Sim - digo levanta o queixo criando coragem. - Gente acusada de assassinato.

— Bom, primeiro que Jason é suspeito - ele diz dando um passo a frente - Não tem provas em nem uma das acusações.

— Acusações? - Pergunto assustada - Ele tem mais de uma?

— Fofinha... - ele ri - Quer disser que nunca te contaram o caso dos Grace's?

O encaro tentando revirar minha mente pra tentar lembrar algo sobre os Grace's.

Tudo que eu sabia era que Beryl e Júpiter Grace estavam mortos por um ataque de lobo e seus filhos haviam deseparecidos. Nada a mais que isso, então, qual era o caso dos Grace's?

— Eles te deixaram no escuro. - escuto o garoto loiro rir - Eles acham que vão lhe proteger assim? Patético.

— Do que vocês está falando? - Pergunto - Me deixar no escuro? Como assim?

— Logo você descobre - ele bagunça meu cabelo.

— Me responda! - exijo.

Ele ri e encora-se no batente da porta. Assusto-me quando vejo seus olhos ficaram em um tom de amarelo brilhante, algo que não é natural.

— O que foi isso? - pergunto assustada.

— Você queria a resposta, e eu lhe dei - disse dando os ombros.

Começo abri e fechar a boca muitas vezes tentando achar algo pra dizer, mas não tinha nada a dizer. O que aconteceu não era real.

— Mudando de assunto - ele diz - Não quer saber porque meu melhor amigo está depondo na delegacia e eu não?

Balanço a cabeça em concordância. Ainda não conseguiria falar.

— Jason e Calipso foram um casal - ele diz - Jason foi embora sem avisar ninguém, e quando voltou a garota foi morta, então isso o colocou como suspeito.

— Tô vendo que os garotos não tem muito opção pra gostar aqui - consigo falar tentando me destair.

— É, pois é. - ele ri como se a próxima coisa que ele fosse falar iria ser muito engraçado - Tipo você, tem todos os garotos da cidade gostando de você. Até um psicopata assassino.

— Oh! - Exclamo assustada - Então a notícia já se espalhou...

— Fofinha, a cidade é pequena. - ele explica - As notícias correm rápido.

Antes de respondê-lo algo puxa meu braço contudo, fazendo-me virar em direção a pessoa que me puxou.

— Como entrou aqui e como se machucou? - Exclama irritado.

Começo a gaguejar, estava assustada e surpresa por ver quem havia me puxado. Ele estava tão diferente, estáva mais bonito e mais forte, mas seu olhar estava protetor demais.

— Anda Piper! - Exclama nervoso - Me responda.

— Eu vir ver você. - exclamo.

— Isso eu sei. - fala Leo ainda bravo - Não foi isso que perguntei. Como entrou aqui e como se machucou?

— Pulando o portão - respondo - Foi assim que me machuquei.

— Você é maluca, Piper - ele fala ainda mais bravo - Tem um maluco psicopata atrás de você, e você vem pro meio da floresta.

— Eu precisava falar com você. - tento explicar.

— Esperasse - Ele exclama irritado - Meu Deus, Piper. E se ele tivesse pegado você?

— Ele não me machucaria - digo.

— Como pode ter certeza? - ele diz irritado - Ele é um maluco obcecado por você.

— Eu apenas sei, tá legal. - digo também irritada. Não preciso de um lembrete sobre isso. - Sinto que ele não vai me machucar.

— Quando veio pra cá - ele diz mais calmo - Sentiu algo? Como se alguém a estivesse seguindo?

— Sim, quando pulei o portão e no meio da estrada. - respondo.

Leo se afasta como se estivesse em um dilema. Ele fecha os olhos com força, como se sentisse dor.

— Ela não sabe sobre isso, portanto, não se transforme - o loiro que estava ao meu lado diz.

— O que? - pergunta Leo ainda de olhos fechados.

— Não contaram o segredo e Moonligth pra ela. - Ele responde - Seria demais pra ela se for você a contar.

— Certo. - ele diz respirando com dificuldade e olha para trás.

Sigo seu olhar e encontro o mesmo garoto bonito que vi na festa. Ele estava escorando em uma das motos que tinha ali, como se tivesse observando minha conversa com Leo e não quisesse atrapalhar.

Ele balança a cabeça positivamente encarando Leo, como se tivessem conversando apenas por olhar.

Antes de se virar pra a floresta, seus olhos claros seguem em direção aos meus, e sinto meu ar faltar, e eu não saberia explicar o porquê.

— Vamos entrar - escuto Leo falar - Vou cuidar do seu ferimento.

Olho para Leo, que não parece nem um pouco preocupado com o garoto que vai em direção a floresta que possui lobos assassinos quando está começando a escurecer.

O que há de errado com esses meninos?


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Notas finais do capítulo

Tada. Resolvi fazer sobrenatural, porque já imaginei essa história assim, então espero que vocês gostem.
E aí, já sabe sobre qual sobrenatural estamos falando?
Espero que tenham gostado.
Talvez o capítulo saia amanhã com uma história nova Jasiper.
Xoxo



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