Heartbeat escrita por Ana


Capítulo 2
The meeting


Notas iniciais do capítulo

Vamos a mais um capítulo, agora vocês vão saber como estar a vida de Regina após os incidentes do primeiro capítulo.
Perdoem os erros que passam despercebidos e boa leitura!



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 — Filho, acorda. — Regina já tinha tomado o seu banho e agora tentava acordá-lo. O garoto resmungou alguma coisa desconexa. Havia dormido tarde na noite anterior ajudando a mãe da melhor forma que podia com a mudança. — Henry, nós vamos chegar atrasados no nosso primeiro dia. Você não quer eu me atrase, quer?

— Hum-hum. — murmurou.

— Então vamos levantar. — tirou a coberta de cima dele e o pegou por de baixo das axilas, o levando com o corpinho quente e mole até o banho. A água morna evitou mais resmungos. Entregou o sabonete a ele foi dizendo onde deveria ser lavado com mais atenção: — Embaixo dos braços.

 Pra não ficar com CC. — usou a palavra que tinha aprendido com a prima mais velha.

— Atrás da orelha, o pescoço e umbigo.

— Pra não juntar xujeira.

— E onde está faltando? — Henry reprimiu um sorrisinho sapeca e lavou suas partes.

— Pra não ficar com cheiro de xixi.

— Muito bem, daqui a pouco vai estar tomando banho sozinho.

Saído do banho, secou o cabelo dele com a toalha e o penteou para o lado, tentando fazer com que não ficasse por cima dos olhos e deixa-lo mais apresentável, mas sabia que era em vão, assim que secasse, a franja ia cair por cima da testa.

Deixou o menino calçando os tênis e foi ao seu quarto trocar o roupão por algo que impressionasse, mas que não fugisse da ocasião. Queria que a primeira impressão que tivessem sua na revista fosse a que realmente queria passar, que não estava ali para brincadeira.

O apartamento ainda estava um verdadeiro campo minado, algumas caixas estavam abertas e com as coisas caindo por as bordas, outras fechadas e empilhadas, com móveis desmontados à espera da montadora, de modo que as únicas coisas montadas eram as camas dos quartos e parte da cozinha.

Vestida e maquiada, foi para cozinha onde serviu o suco de laranja no copo de canudo do Hulk de Henry e cortou as panquecas com calda de chocolate para ele.

— Cuidado, não vai sujar o uniforme, Henry!

— Eu vou pra escola como o Roland, mamãe? — perguntou sugando o canudo.

— Só ano que vem quando fizer seis anos, agora você vai para a creche que tem onde eu vou trabalhar agora.

— Vai ter meninos pra brincar com eu?

— Comigo, o certo é comigo, mas vai ter sim, vai ter mais um monte de outras crianças. — bebericou o seu café — Você lembra que lá é integral, não lembra? — o menino fez cara de quem já tinha ouvido aquela palavra antes, mas que não lembrava o que ela queria dizer. — Você vai passar o dia inteiro lá enquanto eu estiver trabalhando.

— Brincando? — seus olhos brilharam com a possibilidade.

— E estudando, mocinho.

— Tá bem, também posso fazer isso.

— Quero notas boas, heim.

Prontos para sair, Henry colocou a lancheira nas costas que a mãe já tinha deixando pronta e saiu puxando a mochila de rodinhas dos Vingadores pelo o corredor de apartamentos, e Regina apanhou a sua bolsa e pasta de mão em couro preto.

Com Henry preso ao acento e as bolsas também no banco de trás, deu partida no carro.

A cidade parecia não ter mudado muito nos últimos anos, talvez não tivesse sido Regina a única a ficar estacionada no tempo. A 15th avenue era a rua que levaria mais rápido a revista, mais ao chegar na 14th que fazia travessa com ela, preferiu seguir a diante e pegar a avenida seguinte. Aquela não era uma rua que costumava usar, e depois de tudo, lhe agrada menos ainda a ideia de passar por ela.

Tudo que chamava a sua atenção, Henry perguntava o que era, para que servia ou o que as pessoas faziam lá, e pacientemente Regina respondia, estava até gostando, porque a distraía do nervoso e da ansiedade que se apoderava do seu estômago fazendo com que ele revirasse. Não podia parecer ansiosa ou nervosa demais, tudo fazia parte da primeira impressão, e não era a de ser fraca que ela queria passar.

Junto da mudança, aceitar aquele trabalho era o primeiro passo que dava por e para si. Os últimos três anos tinham sido de reclusão, havia vendido a casa, deixado o emprego e voltado com o filho para o Maine.

Algo em Regina havia sido quebrado, as coisas perderam o seu brilho e suas cores. Regina perdeu a sua esposa, a sua fé e parte de si mesma.

No tempo em que passou com a sua família, recebeu apoio, o que fez com que se erguesse aos poucos. Foi duro, difícil e doloroso, mas ela estava conseguindo, ou pelo menos preferia acreditar que sim, e se não fosse a existência de Henry na sua vida, a amargura teria assumido Regina por completo.

Há um ano quando Gold, um amigo antigo da sua falecida mãe, a procurou e propôs que fizesse a revisão dos textos e das matérias da sua revista, ela pensou em negar, dizer que não queria ou inventar uma desculpa, estava deprimida demais para fazer algo, abatida demais para que alguma coisa a animasse ou diminuísse o seu mal humor, mas trabalharia de casa mesmo, recebendo e mandando tudo por e-mail, e então aceitou, sem muita empolgação, mas o seu pai e irmã disseram que seria bom, e no final de contas foi, viu aí mais uma viga de apoio.

Voltando a trabalhar, aos poucos voltava a ser quem era. Se ocupando, começava a se sentir útil novamente.

No saguão do prédio onde toda a revista funcionava, incluindo sua impressão, Regina encontrou com Gold que já a esperava.

— Você não poderia estar mais parecida com ela. — se referiu saudoso a Cora quando a abraçou.

— Fiquei na dúvida se isso foi realmente um elogio.

— Pelo menos o gênio é o mesmo. — Regina revirou os olhos. — E esse deve ser o Henry.

— Henry, esse é o senhor Gold, ele que é o dono da revista e o meu chefe.

— Como vai, Henry? — Gold perguntou se abaixando próximo ao garoto.

— Bem, e o senhor? — estendeu a mãozinha para apertar a do mais velho, assim como via o seu avô fazer com as outras pessoas.

— Vou muito bem, rapazinho. — Gold a apertou de leve. — Bem, a creche é aqui no térreo, Regina, elas já estão cientes da chegada dele.

— Obrigada, Gold.

Gold os levou até um par de portas de vidro que davam para uma sala grande. Um tapete colorido de borracha forrava todo o chão, nas paredes haviam estantes repletas de brinquedos e de livros, onde algumas crianças já brincavam. Regina entregou a mochila e a lancheira do filho a professora que veio para recebe-los.

— Seja um bom menino, tá bem? — disse agachada para ficar na altura do garoto.

— Tá bem! — ele disse sacudindo a cabeça em afirmativo.

— Nos vemos no final do dia. Amo você. — falou baixo depois de depositar um beijo em sua testa.

— Também amo você, mamãe. — ele falou no mesmo tom, como se confidenciasse um segredo que ninguém poderia saber.

 

Na sala de reuniões da Gold’s Magazine, todo o corpo de funcionários que fazia a revista acontecer aguardava a chegada do chefe. Todos haviam recebido o mesmo e-mail informando que teriam uma reunião logo pela manhã, mas nenhum memorando tinha sido anexado como pauta dela, como era de costume ser feito. Esperando que ele chegasse, palpitavam sobre qual seria o motivo da reunião.

— Espero que seja um editorial de moda de uma grande e conhecida marca de roupas. — Cruella disparou.

— Se fosse coisa boa, como isso, ele teria dito alguma coisa no e-mail. — Kristin falou cruzando os braços sobre o peito.

— Não é furo de reportagem, porque se fosse, eu já saberia. — Killian disse enquanto tentava azarar a morena sentada do outro lado da mesa.

— Daqui a pouco ele tá pintando por aí. — Ruby que girava de um lado para o outro na cadeira deu de ombros enquanto ignorava Killian que insistia nas investidas.

— Vocês são muito ansiosas, como Ruby disse, daqui a pouco ele está chegando na revista. Relaxem. — sentada em uma das pontas da mesa Emma se divertia com as paranoias delas. Sofrer por antecipação não fazia o seu forte.

— Disse a good vibes. Você só está tranquila assim porque seja lá o que for, não vai afetar o que você faz. Você vai continuar com o seu trabalhinho, fotografando aquelas modelos loucas e bulímicas, enquanto contratar, pagar, coordenar e cuidar do casting dessas histéricas, é tudo comigo. — a voz grave de Jekyll se sobressaiu.

Como se não gostasse de estar no meio delas.

Emma pensou, mas não contestou, o comentário do colega havia sido infeliz e de muito mal gosto, e ao trocar um olhar rápido com Ruby, percebeu que a amiga tinha pensado o mesmo.

Estava tranquila, seja como fosse, faria seu trabalho como deveria ser, mas tinha que confessar que toda aquela falação sobre o e-mail e a reunião estavam começando a lhe deixar curiosa também.

Assim como a porta, toda a parede de fachada da sala de reuniões era de vidro, dando uma visão limpa para tudo que acontecia na recepção da revista, o que possibilitou a todos verem o exato momento em que Gold entrou na redação da revista acompanhado por uma mulher. Kristin e Cruella que não calavam a boca desde que tinham se sentado, pararam a conversa imediatamente, deixando ela pela metade, enquanto sua atenção foi direcionada a mulher, acompanhavam cada passo dado por ela, enquanto julgavam cada centímetro do seu corpo. Jekyll se remexeu na cadeira e ajeitou a gravata e o paletó. Curiosa, Ruby sentou mais na ponta do acento da cadeira, enquanto Killian soltou um assovio baixo.

Quando os seus olhos desviaram de Gold e encontraram os dela através do vidro, o ar ficou esquisito, rarefeito talvez? Estava um pouco difícil de respirar, sua boa se abria na tentativa de aspirar mais ar, mas apenas serviu para que ela ficasse ainda mais seca. O pulso acelerado entregava o coração palpitante.

Esqueci algum remédio hoje pela manhã?

 Não entendia o que estava acontecendo com o seu corpo, estava tendo um ataque cardíaco? Depois de tudo, não duvidava.

Com o olhar fixo no seu, a mulher que acompanhava o seu chefe também parecia lhe encarar.

Quieta e sentada ali como estava, parecia que iria sufocar, e sem que ninguém percebesse iria implodir, de fora para dentro. Mas tudo isso passou como se nada tivesse acontecido, assim que a porta se abriu e ela entrou.

— Bom dia. Bom dia Gold’s Magazine. — Gold assumiu a cabeceira e Regina se sentou na cadeira vazia a sua direita. Ela sentia os olhares dos outros se cravarem em suas costas e lhe queimarem a pele — Sei que todos têm várias perguntas em mente, e irei responder a todas posteriormente. Bom, não é segredo para nenhum de vocês que tenho me ausentado por vezes da revista, a idade tem me alcançado, e trabalhar como diretor e editor chefe tem sido demais para mim.

— Mais é claro que não, Gold, você está em seu melhor momento. — Jekyll se apressou em bajular o chefe, não perdia uma oportunidade, mas em compensação, perdia todas de ficar calado.

— Fico lisonjeado, Jekyll, mas não. Está aqui é Regina Mills, Regina é formada em jornalismo pela a MIT, e há um ano tem feito a revisão de todas as nossas publicações e edições, além de ter sido responsável por as grandes ideias que vocês acreditaram terem vindo de mim. — disse um pouco envergonhado — O primeiro assunto da pauta da reunião desta manhã que tenho para tratar com vocês é a minha “aposentadoria”, — fez aspas com os dedos. — vou me afastar dos afazeres da edição e me deter apenas a direção, e em segundo, quero apresentar a todos vocês a nova editora chefe da Gold’s Magazine, Regina Mills.

Um burburinho tomou conta da sala e as pessoas começaram a cochichar entre si.

Jekyll engasgou com a própria saliva, Gold ficava cada mais ausente na revista, e sabia que a hora dele passar o cargo de Editor-Chefe para alguém estava próxima, e como vinha logo em seguida como produtor executivo, imaginou que subiria de nível na hierarquia da revista, afinal, trabalhava mais do que todo mundo ali, e cuidava dos grandes pepinos da Gold’s Magazine.

— Então agora vou deixar que a nossa nova editora-chefe se apresente a vocês.

Regina se colocou de pé.

— Bom dia, como Gold já bem falou, sou Regina Mills, e imagino que possam estar estranhando a escolha, é compreensivo, até há alguns minutos nenhum de vocês faziam ideia de quem eu era, e de repente vou assumir a edição-chefe, mas nesse ano que se passou trabalhei exclusivamente com a Gold’s Magazine, conheço o meio de atuação, os assuntos que aborda e as temáticas que lança. — para um primeiro dia, seu tom era... Impositivo, alto e posicionado o suficiente para impor respeito — Talvez eu já tenha lido mais edições completas da revista do que qualquer um, acho que fico atrás apenas de Gold, então já li seus artigos, publicações e editoriais, ainda não sei quem é quem propriamente dito, mais conheço muitos pelas as suas palavras e a forma de usa-las. Acredito que agora, mais do que nunca seja importante eu conhecer vocês também. — deu a deixa para que também se apresentassem.

Killian que estava de frente para Regina foi o primeiro a se apresentar, ele era o repórter responsável por ir a campo atrás de opiniões populares, o moreno de olhos claros era cheio de galanteios enquanto se apresentava e se insinuava para a nova chefe. A próxima foi Ruby, que estava sentada ao lado de Regina, ela era a editora, era quem montava os textos que Regina recebia para finalizar e corrigir o que fosse necessário, no geral, pouco se havia para mudar, Ruby trabalhava muito bem.

Logo foi a vez da mulher excêntrica que estava do outro lado da mesa, o cabelo era pintado em duas cores, preto e branco, e mesmo o ar-condicionado não estando em uma temperatura tão baixa assim, vestia um casaco malhado felpudo. Era necessário ter muito culhão para ostentar uma peça como aquelas.

— Cruella Feinberg. — disse estendendo a mão ossuda para Regina por cima da mesa, que a apertou — Sou a diretora de moda, e acho que essa informação já está bem explícita — um sotaque irlandês acentuado tomava conta das suas palavras — e você já tem alguns pontos comigo só porque gostei da forma como se vestiu hoje, venha sempre assim — cochichou a última frase.

O comentário de Cruella lhe rendeu um pisão em seu pé esquerdo vindo de Kristin, que soltou um "Au" silencioso.

 Regina achou que mulher tinha um Q animalesco na voz, ela era firme como a de adestrador de cachorros, ou talvez ela fosse o próprio cachorro.

— Kristin, diretora de arte, responsável por o layout da revista. — foi tudo que se deu o trabalho de dizer. Se doía por Jekyll, quando ele mesmo já tinha compartilhado a sua vontade de assumir a direção da edição da revista para ela, e parecia ser a única a sentir por ele.

— Sou Jekyll, sou o produtor executivo e garanto que tudo saia conforme o que foi planejado, faço com que tudo funcione. — pigarreou ajustando o paletó. Extremamente modesto, Jekyll queimava de raiva por dentro.

Mulher arrogante de nariz empinado, entrou na revista como se fosse dona de tudo e tomou que era meu por direito.

— Prazer, Jekyll, sinto que trabalharemos muito bem juntos, e faremos uma grande dupla. — seus olhos se estreitaram e o canto esquerdo da sua boca se ergueu em um sorriso irônico. Respondeu a ele da mesma maneira.

O tom de desaprovação do homem não passou despercebido por ela, mas estava ali para o que viesse, inclusive, para os infortúnios de funcionários raivosos e inconformados.

— Eu sou... Sou Emma Swan, sou a fotógrafa da revista. — gaguejou quando chegou a sua vez. Indo contra uma das regras de convivência que a sua mãe tinha ensinado quando era criança, encarava a nova chefe sem conseguir desviar os olhos.

Quando entrou na redação, algo lhe chamou a atenção. Todos esticaram o pescoço para vê-la, mas um rosto em especial, o dono de um olhar tão compenetrante que parecia lhe puxar como uma corda para dentro da sala, a atraiu, e quando entrou, os sons foram abafados e tudo ficou lento e fora de foco, com exceção dela. Precisou voltar a si quando Gold a apresentou para todos, principalmente por saber que naquela sala cada uma a julgavam mentalmente.

Emma, repetiu para si mesma, Emma Swan.

Se perguntou se já haviam trabalhado juntas em algum outro lugar. Ela não lhe era estranha, mas tinha certeza que se tivesse, sem dúvidas lembraria.

— É um prazer conhecer você, Swan, já vi muito do seu trabalho, das suas fotografias na revista — as palavras saíram suaves por entre os seus lábios, enquanto sem razão aparente, Emma corava. — Então, sei que no momento estão trabalhando na edição da semana que vem, quero receber o que já estiver pronto para finalizarmos essa edição e em breve estaremos nos reunindo para falarmos sobre o número especial do dia das mulheres. Se Gold não tiver mais nada para falar, acredito que por hoje é só.

O som de cadeiras arrastando no chão encheu a sala e todos começaram a se levantar para saírem.

— Seja bem-vinda, darling. — Cruella acenou antes de sair.

— Mulherzinha mais esnobe. — Kristin disse a Jykell quando já tinham saído da sala, que com o seu ar superior, confirmou com um aceno de cabeça.

 — Você ouviu isso? — Ruby perguntou a Emma.

— Oi? — perguntou saindo de seu torpor.

— Ouviu o que ela disse?

— Não prestei muita atenção.

— Ela está se doendo por ele.

— Durante a reunião achei que ele fosse mostrar os dentes e rosnar. Que ele não vale muita coisa, não é novidade para ninguém, mas é tolice da parte dela se comportar dessa forma por ele.

Gold passou o restante do dia na revista com Regina, almoçaram na sala de reuniões enquanto ele lhe dava recomendações e ais algumas instruções, depois levou ela para conhecer o estúdio de fotos e o andar onde eram feitas as impressões e por fim passou a lista de fornecedores e associados. Entregou a ela as chaves do reino.

 

Com a proximidade do horário de saída, todas as crianças de creche se amontoaram e se agitaram perto das portas de vidro, enquanto ela se abria e fechava várias vezes com os pais buscando os seus filhos, e em um desses momentos, Henry saiu brincando com dos novos amiguinhos que tinha feito e que já ia para casa, e no saguão do prédio, quando as portas automáticas se abriram para o motoboy passar, ele ouviu um som muito conhecido.

Algodão doxe!

 Seus olhos brilharam como se visse a coisas mais preciosa de todo o mundo.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de me contar o que você acharam!
Beeijooos

tt @xnxruth estou sempre por lá