Heartbeat escrita por Ana


Capítulo 3
The cotton candy


Notas iniciais do capítulo

Então, voltei, e dessa vez é para dizer que esse será o horário em que o capítulo serão postados , no mais tardar, na madrugada de sábado.
Perdoem os erros que passam despercebidos e boa leitura!



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— Henry. — a professora tentou falar mais alto do que o barulho que os meninos faziam, quando Regina chegou para busca-lo depois do expediente — Henry Mills. — ela tornou a chamar o menino em meio aquele mar de crianças que esperavam os seus pais — Ele deve estar no banheiro com uma das professoras por perto — disse a Regina e saiu em direção aos banheiros enquanto ela esperava. — É... Senhora — começou a dizer quando voltou engolindo seco — nós não estamos encontrando o Henry na creche.

— O que? — sua voz saiu forte e estridente como o som um trovão. — Como assim ele não estão encontrando ele? Eu deixei ele aos cuidados de vocês, e o Gold me garantiu que vocês sabiam cuidar de crianças!

— Todos nós temos uma excelente formação aqui, mas peço encarecidamente que tenha um pouco de calma, nós já acionamos os seguranças e eles já estão procurando por ele pelo prédio, só peço que se acalme, para não assustar as outras crianças e nem os seus pais.

— Me acalmar? Porque não foi o seu filho que sumiu da creche, sua irresponsável!

Era o horário de saída dos pais que trabalhavam na revista, e também das crianças da creche, muitas meninas e meninos saíram correndo para encontrar com os pais no saguão, imaginava que ele também deveria ter saído nesse meio.

A essa altura Regina já sentia um desespero crescente dentro de si, a professora começou a falar, dizer que logo o encontrariam, que tinha certeza de que ele estava no prédio, mas os ouvidos dela não captavam uma palavra sequer. Seu olhar se moveram rápidos como de uma águia em busca da pressa, mas essa procurava o seu filhote, seus pés se moveram rápido e os seus saltos fizeram barulho ao se chocar contra o assoalho em uma corrida para fora creche.

No hall de entrada procurou por ele, enquanto a professora com um segurança perguntava na recepção se alguém tinham visto um garoto com as características de Henry, mas sem obter sucesso, muitos meninos tinham passado por ali.

Nesse momento Regina se questionava como mãe, e concluía que deveria ser uma péssima, a pior de todas por te voltado para a cidade que tanto havia tirado deles. As vozes eram inaudíveis, falavam com ela, perguntavam coisas, mas não passavam de ruídos e sons abafados, seu coração batia tão rápido que parecia ribombar dentro dos seus ouvidos. Não era possível, não acreditava que aquilo estava acontecendo, não de novo, não com ela.

Que tipo mãe ela era? Quem colocaria a sua profissão acima de toda a fatalidade que tinha acontecido com eles ali?

O seu olhar vagava procurando por ele, mas não havia nenhum sinal daquela cabeleira castanha escuro.

 

Emma tinha deixado o carro no estacionamento subterrâneo do prédio da revista, precisava passar no banco para pagar alguns boletos, porque nem só de compras se vive o homem, e também fazer um depósito para os pais, como tinha uma agencia a três quarteirões abaixo virando à direita, foi caminhando. Sempre que dava, aproveitava para esticar as pernas, exercícios físicos faziam parte de uma vida pós-transplante.

Descia a rua distraída olhando para as vitrines e fachadas das lojas, todas cheias de cores e com letreiros piscando, e então só percebeu quando já estava em cima, e acabou tropeçando em um menino que estava sentado na beirada da calçada.

Com os bracinhos ele abraçava o próprio corpo pequeno, enquanto fungava e as lágrimas banhavam o seu rosto corado.

— Ai meu Deus, eu te machuquei? — mais assustada do que o próprio garoto, perguntou imaginando que tivesse pisado com força na mão dele ou algo assim.

Cabisbaixo, ele negou com a cabeça, as lágrimas escorriam que pingavam na sua camisa.

Se atentando ao menino, Emma percebeu que ele vestia a farda da creche da revista.

— Então porque você está chorando, hum? Tá tudo bem? — e sem se importar em sujar a calça, sentou na calçada ao lado do garotinho.

Quando ele virou a cabeça para olhá-la, aqueles doces olhos amendoados, porém tristes, a acertaram em cheio, lavados em lágrimas como estavam, Emma quase podia se ver no espelho d’água que se formava. O seu coração se encolheu.

— Não, porque eu vi o homem do algodão doxe e saí atrás dele, e daí ele xumiu, e agora eu não sei mais voltar pra lá. Eu quero a minha mamãe. — coçando os olhinhos, ele falou tudo tão rápido que Emma piscou atordoada.

— Calma, — pôs a mão nas costas dele e fez um carinho. — o seu pai ou a sua mãe trabalham na revista, na Gold’s Magazine?

— Eu não tenho pai. — disse franzindo a testa.

— Ok, tudo bem, é... Então é a sua mãe que trabalha lá? — ele fez que sim com a cabeça. — Qual é o seu nome?

— Henry.

— Esse é um nome lindo. — sorriu amável. — Olha, Henry, eu me chamo Emma, e eu trabalho no mesmo lugar que a sua mãe.

— Emma... — seus olhos se abriram curiosos — Como a ema? — se referiu a ave grande que tinha visto na televisão.

— É. Quer dizer, mais ou menos. Eu posso levar você de volta para a revista, Henry.

— Pode?

— Claro que eu posso. — Emma se levantou da calçada e estendeu a mão para Henry, que a agarrou prontamente. Com o polegar ela afagou a mãozinha fofa de criança que ele tinha, queria passar confiança para ele — E agora você não precisa mais chorar, está bem? — limpou as lágrimas do rosto dele e subiram a rua voltando a revista.

Enquanto caminhavam, Henry ainda fungava segurando apertado a mão Emma, estava assustado e desejando o colo da sua mãe, mas agora ele estava a salvo, porque tinha feito uma amiga que o levaria para a sua mamãe. Maquinando em sua cabecinha, ele prometia para si mesmo que jamais voltaria a comer algodão doce, não importasse o quão colorido, doce e grande ele fosse.

 

Completamente desestabilizada, Regina caminhava de um lado para o outro enquanto as professoras e os seguranças procuravam por Henry em todo o prédio e tentavam acalmá-la. Estava de costas para as portas de vidro de entrada quando ouviu a voz mais reconfortante de todo o mundo.

— Mamãe! — Henry se soltou da mão de Emma e correu em direção a Regina, se agarrando as pernas dela.

— Henry! — Regina soltou a pasta e a bolsa no chão e pegou o filho nos braços, o apertando contra o seu corpo — Para onde você foi? Porque que você saiu? Não faz mais isso, por favor, Henry.

— Desculpa, mamãe. — disse chorando agarrado ao pescoço dela.

Parada, Emma ficou vendo os dois abraçados, até que foi notada. Ela parecia também ser capaz de sentir o mesmo alívio que Regina estava sentindo, e que apaziguava o seu coração.

— Swan, não é? — o rosto de Emma pareceu ser o único amigável no meio de todas aquelas pessoas.

— Uhum. — sem jeito, enfiou as mãos nos bolsos do casaco. Durante toda a reunião, uma mesa se interpôs entre elas, mas estarem frente a frente era ainda mais... estranho, para Emma.

— Foi você quem o encontrou?

— Foi, ele estava sentado sozinho em uma calçada no final da rua.

— Obrigada, muito obrigada. — Regina se aproximou e tocou no braço dela enquanto ainda segurava Henry no braço. Não costumava mais se aproximar dessa forma das pessoas, havia se tornado impessoal, mas se sentiu impelida aquilo.

Jamais saberiam dizer de qual das duas aquilo partiu, mas Regina poderia jurar que um choque, eletricidade pura, percorreu os seus corpos no exato momento em que as suas peles se tocaram, o que fez a boca de Emma se abrir e gesticular muda, até que alguma palavra conseguiu se formar e sair.

— É... — não gagueja de novo! Emma disse a si mesma — Você não precisa me agradecer, não por isso. — os cantos de sua boca se ergueram em um sorriso sutil.

Com o coração mais brando, tímidos, os lábios de Regina também se curvaram para cima.

— Eu posso te ajudar? — antes que ela respondesse, Emma se agachou e apanhou a pasta e a bolça de Regina do chão.

— Obrigada, de novo.

Com os seguranças do prédio e as professoras da creche já avisados de que o garoto tinha sido achado, Emma ajudou Regina com a mochila e a lancheira de Henry também, mesmo ela dizendo que não precisava, mas a verdade é que não tinha como carregar tudo aquilo, ainda mais por estar com o menino nos braços.

Henry se mantinha agarrado a ela, não queria soltá-la por nada.

Desceram de elevador até o estacionamento.

— Obrigada, Emma. — disse depois de colocar as bolsas no banco de trás e Henry na cadeirinha.

— Foram muitos obrigados hoje, você não acha?! — se arrependeu no mesmo instante por ter dito algo tão estúpido quando a sobrancelha esquerda de Regina se ergueu.

— Você tem filhos? — perguntou séria. Emma negou com a cabeça — Quando tiver os seus, você vai entender que nenhum obrigado vai ser o suficiente por você ter encontrado ele e o trazido de volta para mim. — disse sincera.

— Tchau, Emma. — Henry acenou antes que Regina fechasse a porta de trás.

Sorrindo, ela levantou a mão e acenou de volta, vendo o seu próprio reflexo no vidro da janela.

— Desculpa pelo o que eu disse, é que esse não foi bem um bom primeiro dia de trabalho, não foi? — esfregou a nuca.

— Tchau Swan. — entrou no carro e girou a chave na ignição.

— Tchau, Regina Mills. — acenou para o nada, depois que o carro tinha saído.

 

— Mas que milagre você em casa cedo.

— Não tive aula depois do almoço.

— Tenho uma chefe nova. — disse colocando a bolsa no centro da sala e se deitando no sofá.

— E ela é muito chata?

— Não! Quer dizer, eu acho que não, eu mal conheço ela. Ela chegou hoje, como poderia saber, não é?!

Alice que pintava uma tela para aula de pintura com tinta a óleo da manhã seguinte, com os olhos estreitados, olhou para irmã por cima do cavalete. 

— É. — juntou as sobrancelhas. — Acontece alguma coisa hoje?

— Eu achei o filho dela. — falou olhando para a luminária de teto da sala.

— Ham? Você está esquisita hoje, Emma, e olha que eu que sou esquisita dessa família.

— Allie! — repreendeu a irmã mais nova com um olhar de desaprovação. Detestava quando ela falava daquela maneira sobre si mesma.

— Está bem, não digo mais isso — rolou os olhos — Mas como assim você achou o filho dela? — colocou o pincel e a paleta de pintura na mesinha que usava para apoio, e afastou as pernas de Emma para também se sentar no sofá.

— O garotinho saiu da creche sem que ninguém visse e foi atrás de um vendedor de algodão doce, e eu estava indo no banco para pagar os boletos e acabei literalmente tropeçando nele. Tadinho, ele chorava tanto... — fez carinha de dó. — Ela já estava enlouquecendo, procurando ele por todo o prédio da revista.

— Parece a mamãe, ela teria virado a revista do avesso.

— Quando eu cheguei com o menino, parecia que ela estava fazendo exatamente isso mesmo, mas era o filho dela, é compreensível. Eu também faria isso. — disse aérea.

— Deve ser, mas ela foi legal com vocês?

— Acho que a pergunta deveria ser se nós fomos legais com ela.

— Porque, o que foi que você fez?

— Eu não fiz nada, — além de gaguejar, pensou — mas o Jekyll e a Kristin não demonstraram muita simpatia.

— Eu detesto ele.

— Estranho seria se gostasse, mas enfim, tem alguma coisa para comer?

— Tem salada cozida e frango, a mamãe ligou quando eu ainda estava em aula, e disse que eu fizesse para você se eu chegasse primeiro.

— Humm, adoro esse cardápio — disse irônica enquanto passava a mão na barriga. — Mas você não precisava ter feito, Alice.

— Mas eu estava com fome também. — deu de ombros e se levantou para voltar a pintar.

— O que você está fazendo?

— Sai daqui, ainda não está pronto!

— Deixa eu ver. — Emma tentou ver pelos os lados, mas Alice começou a brandar o pincel como se fosse uma espada — Ei, cuidado aí! Se isso pingar, vai manchar o meu tapete.

— Eu limpo depois!

— Com a língua?

— Não, com essa sua cara branca!

— Ah, porque a sua não é, né?! — mostrou a língua e saiu da sala.

— Emma, você pagou a conta de luz? — Alice gritou para que a irmã ouvisse da cozinha.

— Então, lembra do menino?

— Emma?!

— Não.

— Emma!

 

— Boa noite, você é a senhora Mills do 108, não é? — o porteiro falou assim que Regina e Henry entraram na recepção do prédio.

— Boa noite, sou sim. — respondeu cansada.

— Só queria dizer que a montadora veio e nós usamos a chave reserva para abrir a porta, ah, e eu acompanhei tudo.

— Muito obrigado, senhor...?

— Leroy, só Leroy.

— Obrigado, Leroy.

 — Não há de que.

— Tchau Leroy. — Henry acenou enquanto puxava a sua mochila de rodinhas e caminhava em direção ao elevador com a sua mãe. Se debruçando sobre o balcão, Leroy acenou de volta.

Em casa, depois de ter dado banho em Henry, Regina foi para cozinha com o menino acompanhando todo passo que dava, entendia o porquê de ele não querer ficar sozinho. Com todos os móveis montados, só restava colocar tudo que estava nas caixas em seus devidos lugares, e como logo teria que preparar o jantar, começou pela cozinha.

Ajudando como podia, mas fazendo o seu máximo, Henry ia pegando de um em um, copos, xícaras e pratos, e ia entregando tudo a Regina, que organizava os utensílios nos armários. Ela as vezes parava e olhava para ele, admirando o menino que ele se tornava, apesar dos pesares, o tempo que passaram no Maine e que Henry conviveu com avô tinha influencia nisso.

Despois da cozinha pronta, preparou o jantar para os dois e ficaram assistindo desenhos até dar a hora de criança dormir.

— Tem que escovar os de cima e os de baixo, Henry. — dizia enquanto ele escovava os dentes em cima de banquinho para que pudesse alcançar a pia.

— E a íngua. — falou com a escova na boca.

— E ela também. Agora o fio dental, mas cuidado para não cortar a gengiva.

— Assim mamãe?

— É, e agora o enxaguante, mas não pode engolir, ouviu?

— Uhum. — afirmou com a beça e cuspiu na pia.

— E agora...

— A lua! — Regina suspirou fraco.

Quando saíram do banheiro, abriu a janela do quarto de Henry e o pegou nos braços para que ele pudesse ver melhor. Henry agarrou a tela de proteção e se esticou o máximo de pôde a procura da lua no céu, até que conseguiu ver ela bem no cantinho.

— Ali, mamãe! — apontou eufórico.

Aquele ritual se repetia todas as noites, e só Regina sabia o tempo que levou para que Henry compreendesse que nem sempre a lua ia aparecer no céu, o que não significava necessariamente que ela não estava lá, olhando para ele.

— Você  vendo, mamãe?

— Aham, estou sim.

Era fase de lua nova, ficando apenas um fino contorno de luz no céu estrelado.

— Mas agora é hora de ir para cama, rapazinho. — colocou ele no chão e fechou a janela, se permitindo olhar pela última vez para a lua daquela noite.

Depois de estar na sua cama e devidamente enrolado, Regina lhe deu um beijo na testa e desejou boa noite.

— Mamãe?

— Oi filho.

— O nome daquela mulher é Emma, como a ema de discovery.

— Quase isso — sorriu docemente ao dizer. — E ah, sobre o que aconteceu hoje...

— Desculpa mamãe, eu só queria algodão doxe. — se apressou em dizer.

— Eu sei, eu sei — fez carinho em seus cabelos. — Henry, nós não estamos mais no Maine na casa do vovô, onde você conhecia todo mundo e podia brincar na rua com o Roland, Boston é uma cidade só, e é muito maior do que qualquer uma de lá. Aqui nós precisamos ter um pouquinho mais de cuidado, e você não pode sair assim na rua como fez hoje mais cedo, é perigoso. Você me entende?

— Uhum, eu não vou mais fazer isso, mamãe, eu pometo.

— De dedinho? — ergueu o dedo mindinho e Henry o agarrou com o seu.

— De dedinho!

Quando apagou a luz do quarto, uma fluorescente galáxia se mostrou no teto do quarto de Henry, com estrelas, planetas, foguetes, estrelas cadentes e uma lua crescente bem no meio, essa tinha sido a primeira coisa que tinham montado quando se mudaram para o novo apartamento.

Henry ficou olhando para a lua até que os seus olhos pesaram e ele se rendeu ao sono.

Com Henry dormindo, voltou a organizar o apartamento enquanto pensava nas emoções desse seu primeiro dia, em como alguns dos funcionários da revista tinham ficado visivelmente descontentes com a sua nomeação para o cargo e em Emma.

Emma Swan.

Balançou a cabeça afastando o pensamento e continuo com a organização até estar tudo no seu devido lugar.

Se concedeu um banho quente, e enquanto o box do banheiro do seu quarto se enchia de vapor, respirava fundo e se perguntava se o que estava fazendo era o melhor para ela e para Henry, e se voltar tinha sido a escolha certa. Se Regina não tivesse se tornado tão descrente, até se permitiria pedir por algum sinal.

Saiu do banho quando a pele dos dedos já estava enrugada e os seus olhos estavam vermelhos, ligou o aquecedor e rapidamente se enxugou, vestiu a camisola e pulou em baixo dos cobertores. As noites em Boston costumavam serem frias.

Pela primeira vez depois que chegou e casa, pegou o celular que tinha deixando no criando mudo enquanto dava o jantar de Henry e arrumava o apartamento. Como a maior parte do seu trabalho era no feita no computador, evitava ficar no celular quando estava com o filho.

Tinha uma mensagem de Gold, que só tinha tomado conhecimento da aventura de Henry depois de ter saído da revista, ele perguntava como o garoto estava. Regina respondeu que estava bem, que tinha sido apenas um susto. A seguinte era do seu pai, ele queria saber como tinha sido o seu dia, se o apartamento era espaçoso e se Henry tinha gostado da escola.

No geral, foi um bom dia pai, o apartamento tem espaço suficiente para Henry brincar, e ele adorou a creche.

O seu dedo permaneceu sobre a tecla enter, por um momento considerou apagar o texto e escrever o que realmente tinha acontecido, mas desistiu e mandou o que já tinha escrito, não preocuparia o pai à toa.

A próxima era de Zelena, que queria saber o mesmo que Henry, como tinha sido o primeiro dia.

Eu sobrevivi.

Foi tudo que mandou.

Não demorou muito para que Zelena respondesse.

Já fez alguém chorar hoje?

 

Não, mas ainda é segunda-feira.

 

Hoje foi tão ruim assim?

 

Estar aqui é ruim, você sabe disso, e para completar, o Henry fugiu da creche hoje. Não foi muito longe, mas saiu sem que ninguém visse.

OMG, -emoji boquiaberto- , e como você encontrou ele?

 

A fotógrafa da revista que trouxe ele de volta, mas tá tudo bem agora, eu já conversei como ele e expliquei que ele não pode fazer mais isso, e eu não contei para o papai. Como está tudo aí?

 

O papai me pergunta a todo instante se eu já falei com você ou se você já me mandou notícias, o Roland é outro que não para de perguntar quando vamos visitar vocês para que ele e o Henry possam brincar, e graças a Deus que já ele tá na cama, e a Robin e o pai tão jogando aquele jogo de arco e flechas no Xbox, já disse que se acordarem o Roland vão se ver comigo

 

—emoji rindo- 

Nenhuma crise?


Você tá perguntando como a minha irmã mais velha ou como uma psicoterapeuta?


Será sempre como a sua irmã mais velha, Regina.


Não, nenhuma, estou bem.


Fico feliz que esteja, agora vou mandar a Robin ir para cama, amanhã cedo ela tem orientação
Ela vai começar a mandar as cartas para as faculdades.



Boa noite, manda um beijo para os meninos e para o Robin -emoji de beijo-


Mando sim, boa noite sis -emoji de beijo-


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Notas finais do capítulo

Então é isso, me contem o que estão achando, estou curiosa.
Beeijooos

tt @xnxruth estou sempre por lá



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