Pasíon Prohibida escrita por Débora Silva


Capítulo 12
Pasión - 12




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— Ainda não é possível! - falou com calma. - Cristina teve um aborto ocasionado pela queda...

Nada mais foi ouvido naquele momento por Francisco que sentiu uma dor tão grande em seu peito que nada mais ouviu desfalecendo ali na frente do médico e de Consuelo... Rapidamente Francisco foi socorrido e Consuelo sentia seu peito bater ainda mais pesado o homem que ela amava estava ali tendo um colapso pela filha que acabará de perder um filho. Para ela era muita informação e retirando de sua bolsa uma pequena garrafinha ela sorveu um bom gole.

Logo todos chegaram ali depois de tomarem café a mando dos mais velhos e Consuelo deu a eles tudo que sabia e Frederico sentiu algo tão estranho ao descobrir da gravidez de Cristina que deu um jeito e fugiu dali indo até uma enfermeira e com todo seu charme ele conseguiu ser liberado apenas por alguns segundos e ele entrou no quarto e a viu olhando para o nada como se nem ali estivesse e ele se aproximou.

— Como está? - falou com calma sentindo seu coração acelerado por vê-la tão pálida.

Cristina o olhou e ele sentou segurando sua mão e beijou não tinham trocado se quer uma palavra com ela desde que tinha chegado e ela suspirou somente queria ir embora dali.

— Preciso de água! - falou com calma o pulso estava machucado pela queda. - Cadê seu tio? - o acompanhava enquanto pegava sua água.

— Meu tio teve um colapso quando descobriu que tinha perdido o bebê! - voltou a ela e a ajudou a beber a água. - Era meu? - perguntou logo de uma vez sem rodeios.

Cristina deu um meio sorriso porque já esperava essa pergunta dele e com simplicidade ela respondeu.

— Poderia... Mas não acredito que seja! - molhou os lábios.

Frederico a olhou ela parecia tão fria em relação aquele bebê que nem soube mais o que dizer apenas ficou ali sentado a olhando por alguns segundos.

— Porque não me beija? - provocou.

Frederico sorriu, ela era louca a qualquer momento alguém poderia entrar ai e os ver, mas ela parecia não se importar.

— Você, ficou louca? - queria beijá-la mais precisava de cautela.

— A não ser que tenha coisa melhor para beijar! - provocou.

Frederico ficou novamente de pé e a beijou com calma, Cristina se entregou a ele como não se entregava nem a seu marido e sorveu de seus lábios com uma saudade que nem imaginava que estava sentindo e ele sorriu em meio ao beijo eles estavam ali juntos sem se importar se alguém os veria, mas ele também não queria parar aquele beijo e quando a apertou em seus braços ela gemeu de dor e ele a soltou.

— Desculpe! - se afastou. - Não devemos você está machucada.

Ela sorriu ofegante e o puxou mais uma vez e o beijou na boca e ele a correspondeu, mas logo seu tempo ali acabou e ele teve que se retirar a deixando com um sorriso no rosto. Logo Consuelo, Raquela e Diego entraram com a autorização do medico e ficaram ali com ela que dormiu por mais algum tempo até que Francisco foi liberado tinha somente a pressão baixa e o medico o liberou e ele foi ao quarto de sua mulher que ainda dormia e ali ao lado dela chorou como uma criança por ter perdido seu filho.

Francisco estava arrasado mesmo sabendo que poderiam ter mais filhos já que ela era jovem, mas aquele seria o que primeiro para marcar o casamento dos dois, mas parecia que alguém lá em cima não queria que o bebê viesse pelo menos era assim que ele pensava. A noite se foi e logo um novo dia nasceu e com ele todos voltaram para casa para que Cristina se recuperasse junto a sua família.

— Eu sei o que fez! - Consuelo disse quando elas estavam sozinhas.

Cristina a olhou e suspirou não queria se quer o mesmo ar que ela.

— E o que eu fiz? - a encarou.

— Você abortou essa criança e com a ajuda de sua irmã!

Cristina respirou ainda mais profundo e disse:

— Saia de meu quarto! Agora! - apontou a porta. - Não te quero aqui!

Consuelo sorriu para ela com maldade e sentenciou.

— Um dia todos vão saber quem você e o que fez com essa criança!

Cristina berrou com ela para que saísse dali e Consuelo foi com um sorriso de vitoria enquanto Cristina bufava passando as mãos no cabelo não podia ser verdade que ela sabia...


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