Inês Huerta la Diaba - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 8
>>> 8 - A verdadeira face?


Notas iniciais do capítulo

O my good algo de errado não está certo... boa leitura a todas!!!!



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Ele beijou muito os lábios dela antes deixá-la ir sentia que não podia deixá-la sozinha, mas acabou indo embora e ela ficou ali por alguns segundos olhando a poeira de seu carro e entrou em casa, estava cansada e precisava apenas trocar de roupa e deitar para dormi e ela caminhou até a cozinha pegou um copo de suco e voltou para subir para seu quarto quando uma voz da sala soou...

— Olá Inesita...

O corpo dela ficou rígido no mesmo momento e o copo foi ao chão não era possível que aquele maldito estava ali, não era possível que mais uma vez ele tinha encontrado-a, não podia ser verdade e ela pode ouvir o ranger da jaqueta dele ao levar da poltrona e ela não conseguiu se quer se mexer e ele se aproximou sorrindo.

— Não vai pedir a bênção do papai? - foi cínico. - Não se assuste que papai só veio cuidar da filhinha dele. - sorriu mais com aquela boca nojenta com dentes de ouro.

Inês ofegou, mas sabia que se ficasse daquele modo ele iria de fato conseguir machucá-la e não era isso que queria então ela se afastou no segundo seguinte em que a mão dele levantou para tocar seu cabelo e ele sorriu mais ainda.

— Sua mãe sente saudades bonequinha! - ela se arrepiou toda com aquele apelido.

— Saia de minha casa agora! - gritou com ele. - Você não tem nada pra fazer aqui seu porco!

Ele sorriu e sem pensar mais a pegou pelos cabelos mostrando que não seria do jeito que ela queria.

— Não tem mais educação filha?

Inês se debateu nos braços dele para que ele a soltasse mais quanto mais ela se debatia mais ele a apertava.

— Eu não sou sua filha, eu não s9u nada sua seu doente, porco! - chutou ele entre as pernas não era mais uma menina e não permitiria que ele tentasse de novo. - Saia de minha casa agora! - berrou e no mesmo momento um de seus homens entraram na casa. - Levem esse porco daqui e dêem uma surra nele! - falou sem pena alguma dele.

— Vai bater no seu pai? Vai bater no homem que mais te ama? Não seja ingrata, Inês, você sabe que tudo que tem é nosso que você nos roubou e nos deixou quase na miséria apenas com dinheiro para sobreviver!

Ele era segurando pelo "jagunço" dela enquanto falava aquelas coisas.

— Não seja mentiroso que tudo que tenho aqui foi graças a mim e não a você que gastou tudo que sobrou da herança de meu pai e pior ainda minha mãe não vê que é um porco e tentou estuprar a própria filha dela! - gritou para ele de volta aquelas verdade que tanto lhe doía. - Você só queria o nosso dinheiro e agora que me encontrou é isso que quer novamente, mas de mim você só vai ter o pior! - se aproximou mais dele e sentou o tapa em sua face. - Deem o que ele merece e o que não merece e só parem quando for preciso de um médico!

O homem apenas assentiu e saiu puxando ele que se debatia.

— Eu sei de seu passado, Inês, eu sei que tudo que consegui foi se vendendo e matando gente e aposto que já tem uma nova vítima, mas não vou permitir que ele tenha o mesmo destino que sua mãe e eu e só vou me calar quando estiver morto porque essa cidade vai saber quem é Inês Huerta.

Inês o encarava com os olhos frios ele era um maldito e não permitiria que ele acabasse com sua vida e pior ainda com sua paz ele não iria e ela iria se encarregar disso! O olhou ir arrastado enquanto gritava impropérios até que o barulho do carro foi ouvido sair cantando pneu.

— Maldito não vai estragar minha vida e nem meus planos! - os olhos estavam negro e ela sentou tanto ódio que nem percebeu que machucada sua mão com suas próprias unhas.

Ficou ali absorvida por minutos em seus pensamentos até que caminhou a sala e tomou uma dose de tequila acalmando seus nervos e logo subiu para descansar como se nada tivesse acontecido.

[...]

UM MÊS DEPOIS...

Um mês tinha se passado desde o encontro com o "pai" de Inês e ela seguia como se nada tivesse acontecido mesmo depois de ele ter fugido de seus jagunços, ela seguia tranquila com Victoriano a seu lado pulando de cama em cama, mas sendo sempre discretos para que ninguém falasse de ambos.

E mesmo Loreto jurando vingança ainda não tinha feito nada a ela além de furar seus pneus. Victoriano estava mais que realizado com sua mulher ao seu lado sentia que era amor, mas ainda não tinha revelado a ela apenas para si e para seu espelho que era o seu maior confidente no último mês.

Mas por mais que eles estivessem sempre juntos Inês não dormia em sua casa e muito menos ele na dela estavam mantendo um "relacionamento", mas não dormiam juntos e sempre que terminava o momento de amor ela tomava banho e ia pra casa ou ele fazia o mesmo e ia pra casa já era uma regra entre eles.

Mas naquela tarde tudo parecia sair do eixo quando Inês pegou aquele teste de gravidez com dois traços mostrando a ela que um bebê vinha em caminho e ela se olhou no espelho com o rosto vermelho não podia acreditar que aquilo estava acontecendo não naquele momento e como se uma voz invadisse sua cabeça ela ouviu...

"Você vai pagar o que me fez com seus filhos, pois nenhum deles vai vingar porque você não é capaz de gerar a vida e sim ódio e rancor..."

Inês sentiu seus olhos encherem de lágrimas e tocou a barriga não podia ser verdade não podia... O desespero tomou conta dela e naquele momento o pior passou por sua cabeça e ela foi ao armário e pegou o primeiro cabide de ferro que encontrou e o entortou iria abortar para não ter que sofrer mais para frente...

O desespero era tão grande que ela não estava pensando apenas fazendo o que sua cabeça pedia... Mas seria o certo? Ou seria sua condenação para o resto da vida?


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