Inês Huerta la Diaba - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 9
>>> 9 - Sentimentos e Sentimentos




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"Você vai pagar o que me fez com seus filhos, pois nenhum deles vai vingar porque você não é capaz de gerar a vida e sim ódio e rancor..."

Inês sentiu seus olhos encherem de lágrimas e tocou a barriga não podia ser verdade não podia... O desespero tomou conta dela e naquele momento o pior passou por sua cabeça e ela foi ao armário e pegou o primeiro cabide de ferro que encontrou e o entortou iria abortar para não ter que sofrer mais para frente...

O desespero era tão grande que ela não estava pensando apenas fazendo o que sua cabeça pedia... Mas seria o certo? Ou seria sua condenação para o resto da vida? As mãos tremeram o coração estava mais acelerado que o normal e ela chorava muito e quase não conseguia enxergar nada a sua frente até que saiu daquela bolha com batidas na porta.

— Inês, amor, cheguei! - Victoriano falou automático.

Inês tratou de jogar longe aquele cabide e secou rapidamente o rosto e correu para a porta segurando para que ele não entrasse ali.

— Eu já estou saindo me espera na sala! - a voz saiu embargada. - Eu já vou!

— Esta tudo bem? - sentiu a voz de ela falhar.

— Eu já vou... - trancou a perna para que ele não insistisse.

Victoriano nada disse e apenas desceu para sala e ela foi ao armário e vestiu um jeans, bota e uma camisete azul bem larguinha e foi ao banheiro lavou o rosto e passou maquiagem para esconder o choro e saiu do quarto para encontrá-lo. Foi meia hora de espera até que ela apontou na escada e ele sorriu para ela e se aproximou para segurar sua mão.

— Está linda! - ela sorriu de leve e ele percebeu que ela tinha chorado e tocou seu rosto. - O que foi? - ela tocou seu rosto.

— Nada, só um mal dia! - sorriu de leve pra não demonstrar seus medos. - Vamos?

Ele assentiu e beijou os lábios dela de leve e eles foram para o carro e ele se dirigiu a cidade vizinha que era onde seria a festa da vez e ele tinha alguns negócios a tratar e queria adquirir novos cavalos e queria que ela estivesse a seu lado já que estavam "juntos". Mas Inês estava com o pensamento longe e quase nem ouviu o que ele dizia ao longo do caminho, seus pensamentos se iam de encontro a um passado que ela não queria lembrar um passado no qual ela foi humilhada por uma coisa que nunca tinha feito e pior tinha sido amaldiçoada por uma mulher que era bem perigosa.

Fechou os olhos e suspirou fundo deixando que ele notasse que ela não estava bem e ele segurou sua mão e beijou mostrando que estava ali para ela e Inês o olhou e tirou o cinto e deitou sua cabeça em seu ombro suspirando ele era o pai daquele bebê e não sabia se ele a perdoaria depois do que quase fez e o que ainda pensava em fazer.

— Seja o que foi que esteja aconteceu eu quero que saiba que eu estou aqui para você sempre! - beijou os cabelos dela e seguiu dirigindo por mais alguns minutos até que chegou.

Quando chegaram eles desceram juntos e pela primeira vez ela permitiu caminhar com ele segurando em sua mão e ele sorriu parecia um adolescente que conquistava seu amor e eles caminharam conversaram com alguns fornecedores e quando por fim ficaram somente os dois ele a sentou e correu até uma vendinha e comprou algodão doce para eles.

— Você gosta? - sorriu para ela.

— É o que eu mais gosto nessa vida! - sorriu largamente sentindo água na boca e ele abriu dando um pedacinho em sua boca. - Hummmm que delicia. - ela tirou mais um pedado e deu em sua boca e logo colocou outro na sua.

— Você fica tão linda quando sorri... - acariciou o rosto dela. - Quero você sempre assim sorrindo.

— Só é um mau momento, mas vai passar. - ele se aproximou mais e beijou em sua boca e ela o correspondeu com a mesma intensidade parecia mais frágil que o normal. - Vamos comer mais? - ela o olhou sorrindo e ele assentiu e se afastou um pouco mais dela.

Eles comeram o que tinham na mão dele e depois ele foi buscar mais junto a ela que relaxou e brincou com ele passando um bom momento entre risadas, beijos e muito mais muito carinho de um para o outro. Loreto que estava ao longe bebia invejando aquela felicidade dos dois desejando estar no lugar de Victoriano e come-la como ela merecia, mas agora estava ainda mais difícil de chegar perto dela e ele seguiu ali bebendo feito um doido.

E as horas se foram voando entre uma conversa e outra, um beijo e outro eles fizeram tudo que tinha para fazer ali até que ela se cansou e ele resolveu que era hora de ir para casa e eles caminharam juntos para o carro até que no meio do nada ela viu seu "pai" e sentiu um frio tão grande na espinha que paralisou e no mesmo momento Loreto tentando se vingar jogou o carro para cima dele.

Victoriano somente teve tempo de tirá-la do caminho mais o carro ainda bateu nos dois a fazendo raciocinar e gritar sentindo uma dor tão aguda sobre o corpo de Vitoriano que ela chorou no mesmo momento e ele a olhou não tinha se machucado e achou que ela também não iria se machucar, mas diante do desespero dela ele levantou correndo e a colocou no carro iria se vingar de Loreto, mas na hora certo e ele seguiu para o hospital mais próximo.

[...]

Foram algumas horas de exames tanto para ela quanto para ele que tinha contado o que tinha acontecido com eles e ele foi liberado e encaminhado para o quarto dela que estava de lado de olhos fechados, mas não dormia e ele se aproximou dela e sentou segurando a mão dela que abriu os olhos.

— Você está bem? - já tinha conversado com o medico.

— Vou ficar... - sorriu de leve. - Foi só um susto. - suspirou tinha tanto medo e parecia que a maldição daquela mulher se cumpriria de um jeito ou de outro.

— Daqui a pouco vamos para casa sim? - sorriu de leve e esperou para ver se ela queria contar mais alguma coisa para ele e ela nada disse naquele momento.

— Deita aqui comigo? Atrás de mim eu não posso me mover muito... - sentia dor no quadril e ele sorriu e foi para o outro lado da cama e deitou abraçando ela e segurou em sua barriga e ela suspirou fechando os olhos e segurou a mão dele com a sua e o ouviu sussurrar em seu ouvido.

— Te amo...


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