Fred foi correndo até a casa de Katie, não se importava por estar a noite, só foi correndo e ainda invadiu a casa, pulou o portão, mas a casa de Katie era estilo das do Estados Unidos, então o portão era baixo e tinha uma varanda na casa.

Fred se escondeu atrás de uma moita e pensou “Fred, você tá cometendo um crime? Tá. Pode dar ruim? Pode. Mas você precisa fazer isso, porque você ama a Katie. ” ♥. Fred estava observando se a barra estava limpa, mas viu Katie aparecer na varanda, dizendo:

—Por que você tinha que ser do Book? Por quê?              -“Será que ela me viu? ” Pensou o jovem. – Você podia ser do Livespring ou do Bluestone, mas não, você tinha que ser do Book, por que Deus? Você quer que eu sofra, só pode. E-Eu só queria conseguir ficar com o Fred, sem minha mãe ou minhas amigas me julgarem, porque eu amo ele. – A garota derrama uma lágrima.

Fred sem querer move a moita e Katie ouve o barulho:

—Quem está aí? Eu tenho celular e posso chamar a polícia.

—Calma, sou eu.- Diz Fred saindo de trás da moita com as mãos levantadas em forma de rendição.

—Fred? Enlouqueceu? Virou ladrão?

— Eu ia chamar pelo portão, mas sua mãe não ia me deixar entrar.

—E por isso invadiu minha casa?

—Não só por isso.

—Então pelo quê?

—Digo se você explicar aquilo que estava dizendo.

—V-você ouviu?

—Aham.

—Que vergonha.

—Vai me explicar ou não?

—Eu acho que eu expliquei bem quando falei.

—É, sua fala foi bem explicada, já pensou se sua mãe ouve?

—Não ligo pro que ela pensa, mas agora sabe da verdade e vai fugir daqui e nunca mais falar comigo, não é?

—Na realidade vou fazer o contrário.

Fred tenta escalar a coluna que fica sustentando a varanda onde Katie estava e o tempo foi passando:

—Você quer que eu pegue uma escada?

—Não precisa.

—E que você tá aí a meia hora e não saiu nem dois centímetros do chão.

—Tá bom vou aceitar a ajuda.

—---2 minutos depois-----

—Aqui a escada.

—Vou subir.

—Tá certo.

—--1 minuto depois-----

—Fred, por que você veio aqui afinal?

—Bom, eu tava querendo te falar isso a muito tempo, mas não tinha coragem, desde o primeiro dia que te vi, você não saí da minha cabeça, quando conversamos pela primeira vez, senti algo especial, algo que nunca havia sentido antes, mas eu ficava que nem a Mégara de “Hércules”, ficava negando e meu pai fazia o papel das musas, foi igual na música “Não direi que é paixão”, o que eu quero dizer com isso tudo é que... Eu te amo, Katie.

—Calma, é muita coisa pra dissolver, Mégara, musas, paixão, eu te amo Katie, pronto, entendi.

—E pelo que você disse...

—É Fred, eu também te amo, mas como sabe é impossível ficarmos juntos, por conta dessa porcaria de rivalidade que tem, só por causa de uma traição que houve no passado e as famílias não souberam superar.

—Mas, o que eles podem fazer se ficarmos juntos?

—Eles eu não sei, mas minha mãe pode fazer muito coisa.

—Imagino, mas você conhece o lema de todos os contos de fadas “O amor supera tudo. ”

—Mas isso não é um conta de fadas (É uma fan-fic original da Cherry), é vida real, nada se resolve tão fácil, eu acho que é melhor a gente se distanciar e esquecer que nos conhecemos.

—Não, tá maluca?

—É a nossa melhor opção, eu gosto de você, também vai ser difícil pra mim, mas é a coisa certa a se fazer.

Katie estava prestes a sair, mas Fred segura o braço dela e a puxa pra perto de si, deixando ambos centímetros de distância, um conseguia sentir a respiração do outro:

—O que você tá fazendo?

—Uma coisa que se eu demorar mais um segundo vou perder a coragem.

—Como ass...

Fred colocou a mão no rosto de Katie, quebrando o espaço que ainda havia entre eles, e selando os lábios deles em um beijo. No início Katie arregalou os olhos, mas logo se deixou levar pelo momento, fechando os olhos.

Fred não acreditava no que tinha feito, mas também, o que foi feito não dá pra desfazer então pensou “Dane-se, eu gosto dela e vou fazer o que meu coração mandar.”