Pandora escrita por majestyas
— Elizabeth Cullen, vem aqui agora! — cruzo os braços, zangada com a minha filha. Quem diria que aquela bebê fofinha com bochechonas me daria tanto trabalho?
— Oi, mamãe — ela diz meigamente, me olhando com aqueles adoráveis olhos castanhos.
— Por que a senhorita não fez as malas e levou para o carro ainda? — pergunto — estamos quase partindo, filha!
— Eu tenho um ótimo motivo para isso — ela diz com pouca convicção, tentando ganhar tempo. Conheço bem a peça. Ou melhor, o espetáculo.
— Ela estava muito ocupada babando pelo vira-latas — alfineta Jake, em um piscar de olhos ao meu lado, cada vez mais veloz e silencioso. Apesar de aparentar dezesseis anos e ser um mini Edward, quando se trata de atormentar a irmã ele parece uma criancinha.
— Cala a boca, seu fanático por moda — ela realmente diz como se fosse uma ofensa.
— Pelo menos eu vou ser alguém na vida — ele lança um olhar arrogante para a irmã — diferente do seu namorado.
— Seth não é meu namorado! E não fale assim dele! — noto uma pontada de decepção em sua voz enquanto ela cora, avançando raivosa no irmão.
Suspiro, sem impedi-la.
— Edward, vem aqui agora cuidar dos seus filhos — falo, olhando entediada para a quinta luta da semana. Eles estão se irritando com muito mais frequência.
— Pensei que tivéssemos feito eles juntos — meu querido marido aparece ao meu lado. Suspiro nostalgica.
— Bons tempos em que eles não existiam... — comento.
— Mãe! — Liz sai de cima do irmão, parecendo ofendida.
— Tenho certeza que se só tivessem eu tudo seria melhor — Jake se levanta do chão elegantemente, limpando sua roupa com sutileza.
— E qual seria a graça? — Alice traz as malas de Liz sem dificuldade.
— Você é demais, titia maravilhosa! — minha filha pula em cima da nanica, que ri satisfeita, enquanto Jake revira os olhos enciumado. Ela ama seus sobrinhos mais que tudo e se deleita em mima-los. Especialmente Jake, que é louco por moda assim como Alice. Eles vivem juntos inovando guarda roupa alheios e criando coisas para dar de presente para amigos. Acho que Irina tem uma coleção inteira de outono feita por Jake.
— Cobs, você vai com Alice e Jasper. Lizzy, vai com Henry e Ohana — Edward manda.
— Vocês vão sozinhos, é? — indaga Liz.
— Vão aproveitar que estão longe de nós e aproveitar, maninha — Jake dá um sorriso malicioso e sua irmã faz uma careta.
— Que nojo! — resmunga, passando por Ohana, que ri da situação.
— Não é não — murmura Edward distraído, colocando as malas no carro.
— Eu mereço isso, sabia? — falo, dramatizando — se eu soubesse que ser mãe me privaria de ser um ser humano eu não teria tido vocês!
— Mamãe, você não é humana — Liz ri.
— Sou 50%, ok? — rebato, jogando o cabelo para trás e entrando no carro. Ouço meus filhos rirem e isso me faz sorrir. Não sei se existe um som mais lindo.
— Só o som da sua — Edward responde meus pensamentos, sentando-se ao meu lado e dando partida no carro.
— Que doce, meu bem. Mas sabemos que as vezes eu pareço um motor velho com defeito — comento.
— Sua metade vampira ameniza isso — ele faz uma falsa cara de consolo.
— Você é uma péssima influência para Jake — sorrio, negando com a cabeça e olhando a paisagem.
— Ele é incrível — admite o ex topetudo — e tem tido uns pensamentos...
— Que tipo de pensamentos?
— Ele gosta de garotos — conta Edward.
— Não é como se fosse exatamente uma surpresa — comento — Jake saiu de mim, acha mesmo que eu não sei? E também tem Liz e sua grande queda por Seth, que se acha muito velho para ela, por enquanto — suspiro — eles tem mais dramas adolescentes do que eu quando tinha a idade deles.
— Você vivia em um internato para garotas, querida. Sua vida não era lá muito movimentada — comenta Edward sorrindo.
— Idiota — murmuro.
— Mas voltando ao assunto... Cobs está confuso e eu não sei o que fazer. Sabe como ele detesta que eu leia a mente dele — Edward parece mais que frustado. Sua expressão chega a ficar culpada. Ele ama nossos filhos mais que tudo e não poder ajudá-los é o fim do mundo para ele.
— Se tem uma coisa que eu aprendi com todas as merdas da minha vida, é que não podemos nos deixar abalar. E não deixar nada para depois — falo finalmente, pegando meu celular — vou chamar alguém que pode ajudar.
— Ah, não.
·.༄࿔
— Quem estava com saudades da tia Irina? — a loira pega Liz como se fosse uma criança, a deixando envergonhada.
— Oi, tia — ela beija a bochecha de Irina, se soltando.
— Você está uma gata! — elogia ela, fazendo Liz corar.
— Irina! — Jake abraça Irina com força e até mesmo rodopia a loira — pensei que tinha se esquecido e mim.
— Isso é impossível, meu bem — ela sorri — tipo, literalmente.
— E os outros? — Liz pergunta.
— Já estão chegando, eu decidi vir mais cedo — ela senta no sofá e é acompanhada por eles.
Eu e Edward nos entreolhamos, prontos para sair.
— Espero que seja divertido — Alec murmura, se colocando ao meu lado — depois disso, é claro. Agora realmente vai ser um pé no saco.
Ele está mais relaxado que nunca, não parecendo tanto com o antigo Alec Vulturi.
— Tem certeza que vamos deixar isso? — pergunta Edward, entredentes. Ele ainda não curte muito Alec.
— Relaxe — peço — você sabe com são adolescentes, eles ouvem mais os descolados que os pais.
— Eu sou descolado! — Edward aumenta um pouco a voz, atraindo a atenção dos nossos filhos, mas logo Irina distrai eles novamente.
— Mas é pai — contesto.
— Você não é descolado — comenta Alec, discordando do meu marido.
— Vamos deixar com eles — puxo Edward para fora de casa — não me decepcione, Alec.
— Não prometo nada — ele sorri malicioso e senta-se com eles.
Tomara que meus filhos sobrevivam.
·.༄࿔
— O que estão fazendo aqui fora? — mamãe diz, pegando as compras do carro, junto com papai. Eles foram comprar comida, enquanto os outros ajeitavam a casa e os arredores. Entrar de férias de última hora da nisso.
— Esperando Irina e Alec terminarem de conversar com Liz e Jake sobre sexualidade — respondo.
— Irina e Alec? — repete Esme — que escolha... Interessante.
— Poderia ter pedido para mim, maninha — Henry diz — eu explicaria com prazer a arte do amor e sexo para eles.
— Eu sei — me detenho antes de bufar, isso poderia magoar meu sensível irmão.
— Eu poderia ter feito — Alice surge na minha frente — ou Jazz. Ok, não Jazz. Mas talvez Esme...
— Eu não pensei em outras opções, ok? — admito. Naquela hora eles pareciam perfeitos. Ou quase.
— Eu sou médico — Carlisle comenta como quem não quer nada.
— Até você, papai? Céus! — coloco as mãos na cintura — olhem, adolescentes não querem familiares, médicos ou pais falando sobre isso com eles. Irina e Alec são exemplos "descolados", que eles aceitariam uma conversa mais aberta.
— Veremos no que essa conversa aberta dará — Alice sorri enigmática.
·.༄࿔
— Precisamos conversar — Jacob diz, depois de entrar em meu quarto. Eu e Eddie trocamos olhares e paramos de frente para ele.
— Pode falar — cruzo os braços, esperando.
— Eu gosto de garotos — confessa.
— Nós sabemos — reviro os olhos.
— E garotas também — continua.
— Ok, isso é novidade — me apoio em Edward, em choque.
— Estou confuso — ele olha para nosso filho — você acha?
— Tenho dezesseis anos, não dá para ter certeza.
— Sobre isso? — Edward levanta uma sobrancelha.
— Com dezesseis anos se tem certeza sobre algo? — rebate o mini Edward.
— Ele tem um ponto — dou de ombros, concordando.
— Eu só queria contar para vocês, já que são meus pais e tal — ele dá de ombros, agora menos determinado. Ele está com medo da nossa reação.
— Filho, nós te amamos independente de qualquer coisa — Edward abraça ele — e principalmente, não te julgariamos por algo tão banal.
— Tanto faz de quem você gosta, baby — sorrio reconfortante — te amamos e amaremos quem você escolher.
— Vocês são demais! — ele sorri, largando Eddie e me abraçando.
— Eu falei que sou um pai descolado — Edward se gaba.
— Pai, você não é descolado — ri Jake. Acompanho ele.
— Tudo bem, amor — consolo Edward — pelo menos é bonito.
·.༄࿔
O resto da família já chegou, com Alistair e Greta sendo os últimos.
— Oi, Alistair — Jake sorri cordialmente — você está deslumbrante está noite.
Juro que meu coração acelerou, estou chocada. Meu filho está dando em cima do tio?
— Legal que reparou — o vampiro sorri, tentando não parecer muito surpreso — é sempre bom ser reconhecido.
E então ele vai até Greta, que sorri divertida com a cena, assim como quase todos para ser sincera. Encaram como uma brincadeira inocente de criança, ou uma experiência de adolescente.
— Foi bem, só que da próxima vez tenta alguém solteiro — Irina da umas batidinhas no ombro do meu filho — E que não seja da família também.
— Anotado — Jake sorri, sentando-se ao lado de Carmen e comentando sobre seu vestido.
— Essa definitivamente vai ser as férias mais longas da eternidade — resmunga Alec ao meu lado.
— E por que não vai embora? — pergunto cínica.
— Preciso mesmo responder? — ele sorri e eu retribuo. Não precisa. Ele é um pouco Cullen, afinal.
E tem razão. Esse será um longo verão.
·.༄࿔
— Alguém me diz que isso é um pesadelo — Alec resmunga.
— Bem que eu queria — Alis cruza os braços, olhando com certo nojo para cena a nossa frente.
A família Cullen se dividia em canoas, iriamos fazer uma programação em família, uma normal. Depois faríamos trilha, depois iriamos acampar. O sentido disso? Proporcionar as crianças momentos normais. Ou quase.
— Vocês parecem velhas resmungonas — esbarro neles dois — vamos logo.
Terminei em uma canoa com Alec, Alis e Ohana. O lago é calmo, porém mais a frente o caminho fica mais estreito e a água mais violenta.
— Quem vai remar? — Ohana pergunta. Dou de ombros, jogando os remos para Alis e Alec.
— Eles serão cavalheiros, não é rapazes? — sorrio falsamente, sentando atrás de Ohana. Alec está em primeiro, Alis por último.
Os dois reviram os olhos em sincronia com meu comentário.
— Vamos seguir o rio e aproveitar a vista — Carlisle diz, na primeira canoa. Ele começa a remar e os outros seguem.
Confesso que fico entediada. Depois de cinco minutos, quase durmo apoiando minha cabeça na mão.
— Poderiamos estar fazendo algo mais divertido — reclama Alec. Estava demorando.
— Tem um bar há uma hora daqui, podemos ir depois... — Alis começou, mas eu logo interrompi.
— Nem pensar. Essa noite teremos acampamento, lembra?
— Nós nem dormimos — Alec diz.
— E daí? Eu durmo, Jake dorme, Liz dorme, Noah dorme. É o bastante para fazermos um acampamento — rebato.
— Mimada — sussurra Alis, mas eu ouço.
— Chato — devolvo.
— Qual é, pessoal. É só uma vez. Quão ruim pode ser? — Ohana tenta nos tranquilizar.
Nisso, como um aviso do universo, ouço os protestos de Jake.
— Eu realmente vou vomitar, vovô — ele reclama. Droga.
— Aguenta mais um pouco, campeão — Garrett diz no outro bote. Bote, canoa, barco, tudo a mesma coisa.
— Se não pararmos nos próximos dois minutos ele vai acabar com o cabelo da irmã — avisa Alice.
— Eca — Irina comenta, remando sua canoa para longe dele.
— Jacob se você fizer isso eu te mato! — Liz praticamente grita.
— Sem escândalo, Elizabeth — Edward diz. Ele está com sua cara que eu defini como tédio na escola, que consistia em tédio, mal humor e uma pitada de ódio pelos vários pensamentos se misturando ao redor.
— Mas pai...
— Tempo esgotado — murmura Alice, virando o rosto para o outro lado.
Arregalo os olhos com a cena a seguir. Liz vira-se rapidamente para trás e simplesmente empurra o irmão para a água, enquanto ele vomita.
— Elizabeth eu vou matar você! — rugi, furiosa. Carlisle rapidamente pula na água e pega Jake, que estava engasgado com água e vômito.
— Que situação... — comenta Carmen.
— Esse tipo de coisa só acontece com os Cullen mesmo — concorda Alec.
— Vamos sair logo daqui — pede Ohana.
Demos meia volta e fomos para casa. Todos os meio humanos se alimentaram e então partimos para a trilha.
— Temos que fazer isso mesmo? — resmunga Liz.
— Podemos apostar corrida! — Noah diz — assim acaba mais rápido.
— Gênio da mamãe — Leah sorri orgulhosa, fazendo o moreno corar.
— Regras? — Kate pergunta.
— Não tem regras! — Garrett dá um sorriso e corre. Noah simplesmente se transforma no ar e praticamente vai para cima do primo. Oh, céus.
No fim só sobrou eu, Carlisle, Esme, Ohana, Eleazar, Alice e Alis caminhando como pessoas normais.
— Ainda bem que comprou toda a área, papai — comento.
— Eu conheço a família que tenho — ele sorri.
— Falando em família, eu falei com alguns amigos para se juntarem a nós — Alice comenta.
— Que coincidência, sis. Eu também — fizemos um high five.
— Será nossa primeira reunião com quase todo mundo depois da guerra — comenta ela — até mesmo Zafrina, Kachiri e Senna virão.
— Fico feliz, Henry é absolutamente apaixonado por Zafrina e suas ilusões — Esme comenta.
— Não sei se é mais ela ou as ilusões — rio.
— Bom, segundo ele, ela é uma musa inspiradora completa — ri minha mãe.
— Veremos que tipo de arte ele vai fazer com Senna e Kachiri na cola dela — Ohana comenta.
— Do jeito que ele é, uma em grupo — digo maliciosa.
Rimos e continuamos andando, ouvindo o que acontecia na corrida mais a frente.
·.༄࿔
— Agora que estamos aqui vamos fazer o quê? Rezar? — zomba Alec.
— Seria bom, pra tirar esse encosto de você — Ohana diz.
— Que encosto? — ele faz uma careta.
— Ah, não. É só você mesmo — a morena da de ombros, indo para sua barraca.
Alec revira os olhos e me olha com tédio. É como se dissesse: por que estou aqui mesmo?
— Você sabe — respondo.
— Ah ótimo, agora deu para terem conexão mental também — Edward comenta bravo — mas é comigo que ela está casada, Volturi, comigo.
— Edward, para de drama que você já tem cem anos na cara — falo, perdendo a paciência — cresça!
— Acho que eles estão passando por uma crise no casamento — comenta Irina, como se nós não pudéssemos ouvir.
— Ah, normal — Carmen diz — eu já passei por isso dezenas de vezes e ainda estou casada.
— Se eles se separarem eu vou ter dois quartos? — é claro que esse comentário veio do meu querido filho. Ele recebe um tapa na nuca de Leah, para quem eu olho agradecida.
— Se vocês se separarem eu tenho chance? — óbvio que Alec só disse aquilo para provocar o esquentadinho do Edward.
— Olha aqui... — o ex topetudo começou com aquela postura sombria para cima dele, voz baixa e ameaçadora, como fazia anos atrás. Céus, ele não mudou nada.
— Desse jeito você parece o Jay, todo esquentadinho. Ou melhor, parece que está brigando com ele novamente — comento para o vampiro. Isso me faz pensar no quileute. Mesmo depois de anos, às vezes ainda dói. Acho que nunca superamos realmente a perda de alguém especial.
— Está tudo bem, Dora — Jasper coloca a mão no meu ombro, me tranquilizando.
Assinto, respirando fundo e apertando sua mão. Em dias como esse eu fico agradecida pela minha família.
— Mamãe, Seth está vindo — Liz conta, mudando de assunto — podemos dividir a barraca?
— Mas nem pensar!
·.༄࿔
Michael row the boat ashore, hallelujah
Michael row the boat ashore, hallelujah
Sister help to trim the sail, hallelujah
Sister help to trim the sail, hallelujah
— Por favor, me mate — Alis sussurra para Greta, que revira os olhos e não para de cantar.
— Espera... Eu nem sou religioso! — se manca Henry depois de cantar quase toda a música.
— Eu daria tudo para dormir agora — Kate murmura. Já Garrett está animadíssimo cantando.
— Tenho que concordar com você — Jasper diz. Ele nem ao menos conseguia fingir um sorriso.
— Parem de palhaçada — brigo. Terminamos de cantar e Ohana deixa o violão de lado (finalmente).
— E agora? — pergunta Esme.
— Podemos contar histórias — sugere Elezar.
— De terror! — se anima Noah.
— Isso é tão old school — Jake revira os olhos — contem histórias da vida de vocês, ao menos.
— Quê? Não. Contem as lendas quileutes! — Liz agarra o braço de Seth, que sorri para ela. Em reação, ela cora e olha para baixo.
— Ah, irmã... — Jake revira os olhos — patética.
— Ei! — ela e Seth dizem ao mesmo tempo.
— Ok, então vocês querem saber sobre as lendas, não é? Posso contar uma — Leah rouba a atenção para si — Dora, que tal uma ajuda?
Entendo o que ela quer dizer quando aponta para a fogueira. Assinto e me concentro. Quando ela começa a falar, a figura de um lobo aparece formado por chamas.
— A nossa história começa há muito tempo atrás, quando...
Percebo os olhos concentrados na fogueira, enquanto estavam presos a voz de Leah contando a lenda. Até mesmo Seth, Ben e Noah, que já a conhecia. Depois disso, Eleazar se ofereceu para contar o dia em que conheceu um real lobisomem, que estavam sendo caçados pelos Vulturi. Depois foi Carlisle, contando sobre a lenda do Boto Cor de Rosa e como foi parar no Brasil a pedido de Aro, que queria desvendar o mistério que assolava uma região do norte há meses. Logo após, Carmen contou a história do São Jorge e o dragão. Eu e as crianças comemos, até que Ohana recomeçou a cantar, dessa vez algo mais suave e calmo. Liz acaba dormindo no ombro de Seth, que a leva para a barraca dela. Já Noah levou Jake adormecido para a barraca deles e acabou dormindo também. Dei boa noite a todos e decidi dormir com a minha filha.
Fiquei uns minutos encarando seu belo rosto antes de finalmente pegar no sono.
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eu sei, eu sei... o capítulo ficou enorme hihi