Bad Reputation escrita por Mrs Salvatore


Capítulo 6
Boca fechada não leva chute


Notas iniciais do capítulo

Oooi gentchy ♥ Fiquei muuuito feliz que novas leitoras aparecem para comentar e que as de sempre comentaram para me dar um carinho. SÉRIO, os comentários de vocês fazem meu coração arder de tanta felicidade!!!
O capítulo de hoje é tiro, porrada e bomba, como disse, uma pessoa polêmica vai aparecer, vocês vão saber quem é logo de cara! Bora lá!!!



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O dia seguinte não foi um dos melhores para Damon, ele acordou com o irmão batendo em sua porta para perguntar que história era aquela de que ele estava transando com a Gilbert. Havia recebido uma mensagem de Tyler contando que vira os dois no shopping e que Mason os viu juntos no corredor da escola no dia anterior.

Tudo aquilo deixou Stefan cego de raiva. Por mais que não gostasse de Elena não iria admitir que seu irmão saísse com ela, ele havia ficado com ela, Damon não tinha o direito de invadir as conquistas dele.

— Não estou transando com ela – Respondeu Damon sonolento enquanto Stefan chutava a porta de seu quarto e entrava em seu espaço – Somos amigos.

— Amigos? – Questionou Stefan descrente – Desde quando? Nunca vi você falar com ela e de repente você aparece com essa, conta outra!

— Estou falando a verdade Stefan, acredita em mim – Resmungou Damon voltando para sua cama – Me deixe dormir e vai arranjar o que fazer.

— Não vou sair daqui até você me explicar o que está acontecendo – Rebateu puxando a coberta do irmão – Qual é! Você sabia que eu estava transando com ela, até ouvir ela vir choramingar aqui em casa... Espera! Você por acaso estava transando com ela também?!

— O quê? Stefan não seja louco, para de palhaçada – Protestou Damon puxando novamente sua coberta – Elena e eu saímos como amigos, não tem nada de mais nisso.

— Fiquei sabendo que você saiu com Katherine também, você sabia que eu gostava dela! – Gritou Stefan em um grande desabafo. Não aguentava guardar para si toda aquela frustração – Agora surge com a Gilbert! O que você quer Damon? Me tirar do sério? Você conseguiu muito bem.

— Vou continuar sendo amigo dela e saindo com ela – Rebateu Damon afundando-se mais em seu travesseiro – Ela é legal Stefan. E eu não sabia que você gostava da Katherine.

Aquilo encheu o irmão de Damon de raiva e o fez pular em cima do irmão para agarrar seu pescoço e tirar-lhe o ar. Tentando tirar o Stefan de cima de si Damon tentou dar uma joelhada nele. Não deu certo, mas isso fez com que Stefan soltasse seu pescoço.

— Deixa de ser idiota! – Gritou Damon empurrando o irmão – Você está surtado, só pode!

— Você é um filho da puta Damon! Desde quando você quer pegar o que eu quero?

— Se você não parar quem vai apanhar aqui é você – Ameaçou Damon a plenos pulmões – Eu não estou pegando nada, eu só sai com as duas e pelo que sei nenhuma delas é sua no momento. Pelo menos eu sei que Katherine nunca foi.

Stefan não conseguiu se conter novamente e em um sibilo avançou para cima do Salvatore mais novo. Lily ao ouvir toda aquela gritaria correu em direção a ela e ao entrar no quarto de Damon o pegou revidando os socos de Stefan. Ao tentar separá-los favoreceu a briga para o lado de Stefan, que aproveitou tudo para jogar Damon longe com chutes e pontapés.

Mesmo gritando para que os dois parassem e tentasse separá-los, Lily não conseguiu conter a briga, tudo só foi resolvido quando Giuseppe apareceu no quarto e jogou Stefan para longe de Damon.

— O que está acontecendo aqui?! – Gritou ele.

— É o que eu também estou querendo saber! – Disse Lily cruzando os braços.

— Damon agora deu de pegar meus restos – Disse Stefan ao constatar que Damon não iria falar nada.

— Você é um idiota, eu já falei que não estou – Rebateu Damon olhando para seus pais.

— Ah me poupem disso – Disse o pai abanando as mãos no ar – Vagabunda tem em qualquer lugar Stefan, veja se cria juízo!

— Elena não é vagabunda! – Protestou Damon dando um passo para a frente – O Stefan não sabe de nada, supôs tudo!

— Elena? – Indagou Lily – Elena Gilbert?

— Essa vagabunda mesmo – Confirmou Stefan – E ainda tem Katherine!

— Não chame ela de vagabunda! – Disse Damon indo para cima de Stefan – A única pessoa vagabunda que tem aqui é você, que foi um idiota chutando ela do jeito que fez!

Giuseppe prontamente separou os dois e os jogou em cantos opostos do quarto.

— Mais um passo e eu enxoto os dois para fora de casa! – Sibilou ele. Após respirar fundo retomou o assunto – E essa Katherine? Onde ela entra nisso?

— Eu saí com ela – Respondeu o mais novo dos Salvatore – Não sabia que Stefan gostava dela.

— Não se faça de idiota – Sibilou seu irmão – Agora você é o inocente da história e sai com todos os prêmios? Seu grande bastardo!

No mesmo instante Lily girou seu braço e afundou sua mão no rosto de Stefan. Isso bastou para que todos no recinto dessem um passo para trás.

— Jamais repita essa palavra – Ameaçou ela.

— Então é Damon, não é? – Murmurou Giuseppe com ódio nos olhos.

— Não pense isso! Você é um velho idiota, não ouve nada do que digo e supõe tudo! – Rebateu Lily.

— Que história é essa? – Perguntou Damon assimilando tudo que estava a sua frente – Bastardo? Mãe...?

— Não ouça Stefan, ele não sabe o que está falando – Cortou Lily.

— Eu sei sim – Riu Stefan sentindo o jogo virar a seu favor – Você sempre se escondeu em seus fones de ouvido Damon, mas quando a gritaria deles parava havia murmúrios, eu ouvi a maioria deles e quer saber do que eles falavam? De um filho bastardo que não tinha os mesmos olhos do nosso pai.

Damon sentiu seu peito congelar e sua garganta fechar-se em desespero, quis pronunciar algo, mas não tinha forças para fazer qualquer coisa.

Lily encarou o filho com olhos marejados enquanto negava tudo com a cabeça. Giuseppe encarava Damon com puro nojo no olhar.

— Vai em frente Lily, conte a vagabunda que a mãe dele é já que Stefan fez as honras – Cuspiu ele.

— Não fale assim dela, como pode?! – Indignou-se Damon – Você é casado com ela há tanto tempo, achei que você a amasse.

— E amo garoto – Riu sarcasticamente o velho Salvatore – Jamais a chamaria de vagabunda, mas a mulher com quem Lily se encontrava por debaixo dos panos, ah essa sim, era uma bela vagabunda!

Quando Damon sugou o ar com força encaixando as peças de forma desajeitada, Lily apontou seu dedo para Giuseppe e bradou:

— Não ouse tocar no nome dela, você não tem esse direito!

Stefan colocou as mãos na cabeça sentindo-se a pior pessoa do mundo por ter trazido aquela discussão à tona, mas ele jamais imaginaria que havia muito mais conteúdo na história de seus pais.

— Quem é essa mãe? – Perguntou Stefan.

Lily não tinha mais forças para falar, assim sendo, soltou toda a dor que guardou por longos dezessete anos em lágrimas gordas e altos soluços.

— A mãe de Damon, provável! – Exclamou Giuseppe – Quem mais seria, não é Lily?

Sem saber o que fazer Damon sentou-se em sua cama e cobriu o rosto com as mãos. Ele tinha que sair dali, estava à beira de uma crise de choro.

— Outra hora conversaremos – Fungou Lily se retirando do quarto do jovem Salvatore o mais rápido que podia – Não estou em condições para falar sobre isso agora.

Após alguns minutos Damon desatou a chorar. Não pelo que acabara de descobrir, pois todas as informações ainda eram confusas, mas sim por sentir-se sozinho e envergonhado pela situação em que se encontrava. O que ele faria agora?

Como falaria isso para seus amigos? Era tão constrangedor pensar no que ouvira, não podia se imaginar nem contando isso.

Ele passara sua vida toda em uma família que tecnicamente não era sua, tinha uma casa que provavelmente nunca herdaria e um sobrenome que tecnicamente não corria em suas veias. Quem realmente ele deveria chamar de mãe? Pior ainda, quem chamaria de pai? Giuseppe provavelmente não, pois o olhar de nojo para ele havia deixado bem claro o que ele pensava.

Naquele dia ninguém veio a sua porta chamá-lo para o café da manhã, o almoço ou  jantar e isso fez com que Damon se sentisse ainda pior. Sem pensar duas vezes encheu sua grande mochila com roupas e itens básicos de higiene e após pegar a chave de seu carro se dirigiu para a porta de seu quarto sem pensar duas vezes.

Já com a porta da garagem aberta, não se importou se o barulho acordaria seus pais e irmão, apenas pisou fundo no acelerador e saiu dali o mais rápido que podia.

Elena ficou surpresa ao atender Damon em sua porta às onze da noite com uma mochila nas costas pedindo abrigo.

— É só por um tempo, eu tenho grana, prometo não dar despesa – Disse ele antes que ela pudesse responder.

— Entre – Disse ela dando espaço para Damon passar –O que houve?

O garoto então contou um grosseiro resumo do que acontecera, sem mencionar o que aconteceu depois que Stefan o chamara de bastardo.

— Pode ficar, mas se você não levantar a tampa do vaso sanitário quando for usar, eu te jogo para fora! – Disse Elena.

Damon sorriu grato para a garota cujo estava apaixonado e viu ainda mais beleza nela por causa de seu gesto. Mesmo que não tenha dado conta, Elena se instalou confortavelmente no coração de Damon, sem nenhuma pretensão de sair.

No dia seguinte, Elena respirou profundamente ao sair do carro de Damon e encarar as pessoas que os olhavam espantadas.

— Eu disse – Suspirou ela enquanto olhava Damon trancar a porta.

— E o que tem? – Sorriu Damon indo a seu lado – É só agora, logo passa.

Damon realmente não se importava de ser visto como algo a mais que um amigo de Elena pelas pessoas. Está certo que ela tinha uma má reputação, mas se perder de si mesmo era algo que o rapaz estava começando a entender, portanto se sentia ainda mais sintonizado a Elena.

— A gente pega os materiais de hoje e vai direto para a sala, pode ser? – Disse ele assim que adentraram os corredores do colégio – Não quero conversar com ninguém.

Entendo o amigo, Elena assentiu e fez o que ele pediu, quando ambos entraram na sala seu coração se partiu ao ver o moreno ir para o fundo da sala e sentar isolado de todos. Sua vontade era de arrastar Damon dali e aconchegá-lo em seus braços em casa, ela sabia que havia acontecido mais do que uma discussão com Stefan.

No intervalo a garota não encontrou Damon em lugar algum, ele havia saído como um furacão da sala assim que o sinal bateu. Mesmo preocupada, Elena tentou seguir sua rotina e se encaminhou para a mesa onde avistou Matt e Caroline sentados.

— Oi Lena! – Saudou a Barbie – Hoje o Klaus vai sentar conosco, eu acho que isso é mais um passo – Concluiu ela batendo palminhas.

— Legal Carol – Sorriu Elena sem muito ânimo.

— O que você tem? – Perguntou Matt enquanto lhe entregava um cachorro-quente.

— Estou preocupada com Damon, ele está muito estranho – Respondeu a morena fazendo um muxoxo antes de morder seu lanche.

— Eu vi que você chegou com ele hoje – Comentou Caroline afinando a voz.

— Ele está ficando em casa, brigou com os pais acho, eu disse que ele podia ficar lá – Falou Elena cuidadosamente – Ele não tinha para onde ir.

— Você está louca?! – Guinchou Matt – Isso não vai acabar bem Elena...

— É só por alguns dias Matt – Retorquiu ela – Eu não podia negar, ele me ajudou tanto...

— Nós também te ajudamos – Acusou o loiro largando seu lanche – Isso não significa que você tem que aceitar coisas absurdas só para “retribuir”.

Vendo que Klaus estava se aproximando Caroline se adiantou sobre Matt e Elena e interveio:

— Vamos deixar isso para depois gente, é hora de comer.

Vendo o motivo da intervenção da loira os dois assentiram e logo trataram de esquecer a desavença.

— Então, o que vocês fazem no intervalo? – Indagou Klaus roubando um dos biscoitos de Caroline – Só comem e ficam com essa cara de quem não gostou?

— Não amor – Riu Carol sem graça – Normalmente os dois aí apostam quem come mais rápido ou alguma outra besteira, é que hoje ninguém está no clima...

— Diga isso por você Caroline – Riu Elena – Eu estou prontíssima!

— Pois eu também – Remendou Matt com indignação.

— E como funciona isso? – Perguntou Klaus – Quem comer mais rápido ganha?

— Isso – Confirmou Elena – Quer entrar? Eu já dei uma mordida no meu, mas a gente te da a vantagem de uma então.

— Duas, eu já dei duas mordidas – Remendou Matt.

Klaus então apressou-se para adquirir um cachorro quente para si e após dar suas duas mordidas para se igualar a Matt e ver Elena dar mais uma para fazer o mesmo, bateu com a mão na mesa para sinalizar o início da competição.

— GANHEI CARALHO!!! – Bradou Klaus levantando-se da mesa e a esmurrando após terminar primeiro – SABIA!!!

Elena e Matt largaram seus lanches no mesmo instante e olharam Klaus com divertimento ao notarem que ele havia atraído a atenção de todo o refeitório.

— Ai que vergonha – Queixou-se Caroline cobrindo o rosto com a mão.

— Meu anjo, eu ganhei, não tem porque se sentir envergonhada quando o seu homem se mostra ser o melhor – Disse Klaus abaixando-se para a loira e beijando-lhe a bochecha.

— Klaus você está me sujando toda de molho! – Riu ela o empurrando.

— Faz parte – Riu Matt sendo acompanhado de Elena.

No mesmo momento Klaus sentou-se e puxou um guardanapo de papel para limpar a boca e ofereceu um a Caroline. Matt e Elena fizeram o mesmo e puseram-se a conversar amigavelmente com o casal.

Assim que o sinal bateu Matt segurou o braço da morena para que ela permanecesse ali e assim que Klaus e Caroline se foram sem nada notar, o garoto disse:

— Me desculpe por ter reagido daquele jeito, antes do Klaus chegar – Murmurou – Eu só não acho que você fez o certo, não gosto do jeito de Damon, ele talvez possa não te respeitar...

— Ele precisava de algum lugar para ir – Defendeu Elena – Eu acolhi ele, mas não sou idiota, caso ele sair da linha eu o coloco para fora no mesmo instante.

— Não vou insistir, eu só fico preocupado com você – Confessou ele acompanhando Elena em direção a sua sala – Eu sinto um carinho enorme por você Elena, não quero que mais nada de ruim te aconteça.

— Fique tranquilo Matt, eu sei me virar – Garantiu Elena lhe dando um beijo na bochecha assim que ambos chegaram a porta – Agora vai para sua sala, eu vou ficar bem.

Sem notar os olhares das garotas ao seu redor, Elena encaminhou-se tranquilamente para seu lugar assim que Matt saiu de suas vistas. O professor ainda não havia chegado, havia um tempinho para passar um hidratante labial, pensou ela.

A garota se sentia mais confortável consigo mesma ultimamente, mais cuidadosa com sua aparência e seu corpo, a experiência de quase tê-lo alterado por uma gravidez a fez repensar em sua atitude descuidada consigo mesma e a fez querer reparar todos os meses que jogara fora fazendo de si mesma um templo de coisas ruins.

— Ela deixou a aparência esculachada de lado para agradar Damon, provavelmente – Escutou alguém cochichar atrás de si – Damon não deve gostar de vadias que fedem e andam com o cabelo despenteado.

Elena ficou aborrecida com o comentário e mais tarde ao saber o que circulava pelo colégio se sentiu ainda mais, pois pelos corredores do colégio circulavam fofocas e boatos dela e de Damon que não eram nada legais.  Apesar de tudo não deixaria Damon na mão, jamais deixaria o garoto na mão, ele não merecia algo assim, havia tido tanta empatia por ela e a ajudado tanto... E tudo isso no momento em que ela mais precisou de ajuda e que não tinha ninguém a quem recorrer... Damon merecia seu lado bom, inclusive merecia ajudava na situação que estava vivendo agora, concluiu ela, alguma coisa estava errada dentro do garoto, nada mais justo que ela ajuda-lo, era isso que os amigos faziam, não era?

Se bem que depois da noite de ontem… Eles com toda certeza eram mais do que isso.

 

Damon matou a última aula, o que foi o suficiente para a curiosidade de Elena ir a um ponto máximo, assim que o sinal bateu ela saiu correndo para a saída para procurá-lo e não fosse ter encontrado Matt o teria avistado encostado em seu camaro a esperando.

— O que vai fazer hoje? — Perguntou o loiro.

— Lavar roupa — Respondeu ela fazendo um muxoxo.

— Que pena, Ia te chamar para tomar um sorvete com Caroline e Klaus, não queria segurar vela — Confidenciou Matt.

Elena estava pronta para agradecer a ele quando viu uma pequena movimentação em sua visão periférica, sem pensar se virou na direção dela e encontrou Damon e Stefan se encarando friamente enquanto conversavam rodeados por alguns alunos da turma do Salvatore mais novo. Sem pensar duas vezes correu até os dois.

— É ridículo ficar na casa dela — Pode ouvir Stefan falar enquanto se aproximava - Tudo bem se quer comer ela, eu não me importo mais com isso, contanto que fique longe de Katherine, mas sair de casa machucou nossos pais, você piorou tudo!

— Eu devia socar muito você pelas coisas que está dizendo Stefan — Tripudiou Damon — Mas não vou perder meu tempo com você.

Elena estava pronta para entrar no carro como estava fazendo Damon, mas antes que qualquer um dos dois pudesse abrir alguma porta do carro Stefan abriu seus braços em uma forte expressão teatral e gritou a plenos pulmões:

— Tudo bem Damon, já que você gosta assim, nós podemos escandalizar como você gosta! Por que não diz para a gente como é foder a Gilbert na cama dos pais mortos dela? É o que você pretende fazer quando nossos pais tiverem o mesmo destino que os dela e ela quiser foder no quarto deles?

Sem saber o que fazer Elena levou as mãos a boca enquanto respirava fundo e olhava para cima, ela poderia avançar em Stefan ali mesmo caso o pegasse de surpresa, com esse pensamento ela permaneceu quieta enquanto Damon avançava em Stefan e o pegava pelo colarinho.

— Você é um lixo — Sibilou ele o empurrando com toda a força que seus braços tinham —  Não desconte em mim a merda toda que você começou, se existe algum culpado nisso tudo é você.

Stefan apoiou-se em seus braços para se levantar e como estava com os olhos fixos em Damon mal percebeu quando Elena se aproximou dele e tomou impulso para lhe chutar a boca. No exato momento em que o pé de Elena colidia com o rosto de Stefan, Damon cortou seu contato visual com o irmão e reparou na garota até então não notada, fechando fortemente seus olhos para se culpar por não tê-la notado ali e deixado que ela escutasse todos aqueles insultos. O garoto perdeu a visão do sangue do irmão ser cuspido violentamente enquanto o próprio corpo volta-se com tudo para o chão, entretanto, observou atentamente o desenrolar da situação.

— Isso é por tudo — Falou Elena agachando-se — Por aquele dia que bati desesperada em sua porta, pelas coisas ruins que falou para o seu irmão e pelas que disse dos meus pais. POR TUDO.

Ao ser atingida pela consciência de seu ato a garota gelou-se de medo do que Stefan poderia fazer e se afastou rapidamente, empurrando o pequeno grupo de alunos em seu caminho. Elena tratou de entrar no carro de Damon e impor uma distância segura entre ela e Stefan ao bater a porta do velho camaro, não podia confiar a Damon a tarefa de protegê-la.

— Acho que não preciso acrescentar mais nada — Sorriu Damon sarcasticamente. O moreno então entrou em seu carro e tratou de tirar Elena dali o mais rápido que seu acelerador permitiu — Stefan é um idiota, o que ele disse… Não ligue para isso, ele só quer atenção porque está sofrendo.

Elena assentiu piscando lentamente enquanto tocava a ponta de seu nariz, após alguns segundos sua consciência despertou para o que Damon havia dito e ela deu voz a sua preocupação:

— E você…? Está sofrendo?

O moreno piscou rapidamente e ao balançar a cabeça para descartar o assunto seu coração queimou de amor por Elena. Ao invés de estar magoada pelo que Stefan havia dito, ela estava preocupada com ele, por mais que entendesse que ele estava passando por maus momentos, ainda assim não conseguiu assimilar a forma como Elena não se fragilizou frente a um assunto que ainda era tão difícil para ela.

Pelo jeito ambos tinham azar quanto aos assuntos familiares.

Ao soltar uma pesada respiração pela boca Damon tirou sua mão da marcha do carro e tocou os dedos de Elena enquanto olhava rapidamente em seus olhos.

Vou ficar bem, souberam os dois ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

Esse é uma das minhas partes preferidas da fanfic, pois é a virada dela q.q Não se preocupem se vocês não entenderam nada da história da mãe de Damon, em breve vão sacar tudinho!!! Espero vocês nos comentários, podem falar o quanto quiserem neles, eu adoro ler tudinho que vocês digitam!



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