Harry e Gina: a vida após as batalhas escrita por Ravena Witch


Capítulo 3
Agradecimentos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Foi triste escrever esse capítulo! :(



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Harry caminhava pelo palco nervosamente, haviam muitas pessoas ali para ouvi-lo, muitos de seus amigos e aliados da Armada de Dumbledore e da Ordem da fênix. Assim como alguns desafetos, como Rita Skeeter e Draco Malfoy. Chegando ao centro do palco, olhou para seus amigos: Rony e Hermione, que estavam sentados na primeira fila, juntamente com seus outros amigos, e assim, teve forças para falar. Com sua voz magicamente ampliada Harry iniciou seu discurso para todos os presentes:

“Hoje, creio, é um dos dias mais difíceis pelos quais já passei, pois para mim é muito difícil falar de tudo isso, mas, quando paro para pensar tudo isso que aconteceu, bem, é a minha vida e não há como fugir disso, e sinceramente, não sei se quero fugir, pois, apesar de tudo o que passei também tive muitas bênçãos.

         Pediram-me para falar hoje em homenagens aos mortos desta guerra e, sinceramente estava muito apreensivo, pois não sabia o que dizer, até que, há poucos minutos uma pessoa muito inteligente e especial me disse que o que tinha que fazer era falar com o coração.”

Harry olhou para Gina com um pequeno sorriso, que a ruiva lhe retribuiu prontamente.

“ Agora, sei o que dizer, falarei daqueles a quem perdi, pessoas que eram próximas a mim de muitas maneiras, e assim, homenageando estas pessoas espero conseguir homenagear todas as outras, as quais não conhecia, mas das quais agradeço profundamente.

           Meus pais, o início de tudo, eles deram a vida por mim e este sacrifício me manteve vivo e incólume, consegui, através da única lembrança que tenho deles – e nem sei se é uma lembrança - conjurar meu primeiro patrono. Eles são meu passado, ainda estão comigo no presente e sei que estarão comigo para sempre. Todos dizem que me pareço com eles, não somente fisicamente, mas também em meu caráter e sei que isso se deve ao fato de sempre tê-los por perto protegendo-me e olhando por mim. (Após uma pausa Harry continuou)

Cedrico Digory, morto por Petter Pettiggrew em um cemitério, no mesmo dia que Voldermort se reergueu. Ainda sou perseguido por esta lembrança, ele foi a primeira vítima desta Segunda Guerra e, não deveria ter morrido; ele foi o efeito colateral do ódio que Voldemort sentia por mim, e, todas as vezes que encaro um testrálio me lembrarei do quão bravo foi Cedrico e da dor que sua partida provocou naqueles que o amavam. Gostaria de poder ter impedido isso, mas não pude.”

Todos os alunos e ex-alunos da Lufa-lufa aplaudiram, assim como a família do garoto e a professora Sprout, sentada juntamente aos professores que se levantou para aplaudir a memória de Cedrico Digory.

“Em meu terceiro ano fui abençoado com a descoberta de meu padrinho Sirius Black, descobrir que ele era inocente, um bom e corajoso homem me fez muito feliz, pois sabia que havia alguém que poderia chamar de família, alguém a quem meus pais confiavam e que, pouco a pouco foi tomando um papel paterno em minha vida. Sua perda, nas mãos de sua prima Bellatrix Lestrange, foi uma dor que nunca havia sentido, pois foi tão inesperada e rompia com os sonhos que eu tinha de ter uma família. Perdê-lo foi um choque, algo que nunca havia experimentado em tanta profundidade, pois, apesar de ter perdido meus pais não os recordo, enquanto que Sirius havia se transformado em uma parte essencial em minha vida.”

As pessoas aplaudiram Sirius e Harry sabia que estes aplausos eram como uma homenagem àquele homem, que passara tantos anos na cadeia sendo inocente.

“Mas este sentimento aterrador de perda mal havia passado quando perdi o melhor professor, amigo e a maior referência de caráter, bondade e retidão que já tive:  Alvo Dumbledore, que para mim sempre havia sido mais que um professor, mais que um diretor. Sou muito feliz por poder tê-lo chamado de amigo, e sua perda ainda me deixa desnorteado, não ouvir seus conselhos me deixam com uma séria suspeita que farei tudo errado de agora em diante.”

Os aplausos - misturados aos risos e às lágrimas - para Dumbledore foram maiores, todos se levantaram e fizeram reverências ao maior e melhor diretor de Hogwarts.

“Ninfadora Tonks, uma auror incrível e uma mulher de muitíssima fibra, sempre disposta a fazer com que as pessoas sorrissem e a sorrir para a vida, ela era mãe, tinha acabado de dar a luz a seu filho quando se foi e, isso não pode ser justo de nenhuma maneira, nem com ela nem com seu filho, Teddy, que ficou, assim como eu, órfão, pois seu pai, Remo Lupin, o último amigo de meu pai, também se foi na batalha final. O melhor professor de DCAT que tivemos...”

Harry foi interrompido pelas muitas palmas, das quais, ele reconheceu, eram dos alunos de Hogwarts que tiveram aula com Lupin.

“...um lobisomem, que, mesmo sendo humilhado, temido e depreciado pelos bruxos não havia perdido sua fé na humanidade, e lutou, até seu último dia para que o mundo fosse melhor, sempre esteve em busca de justiça, e paz.

Fred Weasley...”

Neste momento Harry parou e se virou para a família Weasley, ainda era difícil falar de Fred, era difícil não se sentir culpado.

“...ainda não sei como falar sobre ele, pois não há palavras para descrever essa dor. Saber que não terei mais suas piadas e suas risadas em péssimas horas é, ao mesmo tempo aterrador e inacreditável. Mas sei que apesar de toda a saudade, sempre estará conosco sua lembrança e seu jeito lindo e divertido de ver a vida. Não sei o que dizer e o que fazer para dizer a vocês que sinto muito.”

A família Weasley se levantou para aplaudir Harry com lágrimas nos olhos, juntamente com Hermione, e todos no salão imitaram o gesto. Harry tentava mostrar aos Weasley com o olhar a sua dor àquela família, a melhor família do mundo, que eles não mereciam tanto sofrimento.

“Nunca pensei que falaria deste homem como forma de homenagem, mas hoje, me sentiria o pior dos homens se não falasse, hoje, preciso agradecer a Severo Snape.”

As pessoas se levantaram indignadas, como era possível Harry mencionar Severo Snape naquele momento?

“Este homem foi um Comensal da morte, é verdade, mas, aqueles que, como eu, descobriram sua verdadeira história percebem o quanto era um homem valoroso e fiel à nossa causa e um dos diretores mais memoráveis que Hogwats conheceu e jamais conhecerá, com uma coragem inabalável. Ele foi apaixonado por Lily Evans, minha mãe, e, desde o dia de sua morte se dedicou a me proteger, sem nunca levar créditos por seus feitos e sempre enfrentando a desconfiança e o ódio daqueles que não o compreendiam.”

Todos os presentes se mostravam estupefatos pela declaração

“Até o dia de sua morte, nas mãos do próprio Voldemort, ele amou minha mãe e me protegeu, sendo tão forte e tão corajoso... de uma maneira que nunca havia visto e, sinceramente não sei se chegarei a ver novamente.”

Todos se levantaram para aplaudir Severo Snape, o príncipe mestiço.

“Muitos se foram por esta causa, Dobby – meu amigo elfo que tantas vezes salvou minha vida, ou tentou - Colin Creevey, Ted Tonks, e tantos outros que se foram, deixando este vazio, alguns morreram sendo perseguidos, muitos morreram lutando por um mundo melhor. Mas todos eles merecem ser lembrados com carinho e orgulho, eles sempre estarão conosco, em nossas lembranças e em nossos corações. Devemos honrá-los sempre e nos orgulhar deles, valorizando o sacrifício que fizeram por nosso mundo e pela paz.”

Enquanto as pessoas aplaudiam, chorosas, mas ao mesmo tempo sorrindo, Harry se dirigiu à seu lugar junto a família Weasley, onde foi abraçado pela senhora Weasley. Quando Harry se sentou para esperar o encerramento do evento que seria feito pelo novo Ministro da Magia: Kingsley Shacklebolt.


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Notas finais do capítulo

Beijos e até amanhã!



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