Sentenced to love - A new begging escrita por Cyz


Capítulo 22
Baltimore


Notas iniciais do capítulo

Demorei?? Com certeza!! Mas, tive ocupações no trabalho e com os estudos, desculpem a demora! Porém, capítulo novinho e espero que gostem!! Ah, pela capa e pela foto extra da pra ter uma ideia de quem serão Ágatha e Angel né? kkkk lembrando que uso o rosto delas, mas não a personagem a qual elas deram vida



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Point Of View Regina

 

Em seis meses muita coisa pode acontecer... Ruby e Zel entraram com o pedido de adoção de uma menina linda de 5 anos chamada Hanna, Milah e Killian também pensam na possibilidade de adoção, por mais que o nosso pirata de corações não esteja tão animado quanto deveria. Eles foram com as meninas ao orfanato e se apaixonaram por uma garotinha de 4 anos chamada Alicia, acabaram entrando com o pedido de adoção, mas nada foi definido ainda. Já Angel, continuava com a quimioterapia, infelizmente esse tratamento atinge não somente as células cancerígenas, mas também as células sadias do organismo, o que a deixa bem debilitada. O James nos explicou que a quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar, no caso da Angel, cada ciclo de quimioterapia durava em geral 2 semanas. Infelizmente ela já havia perdido os cabelos, já estava com algumas feridas na boca e por está comendo pouco,  ainda ter náuseas, Angel estava perdendo peso. Estávamos torcendo para que as sessões acabassem, pois os efeitos colaterais desapareceriam com o término do tratamento. Hoje eu acompanharia Mary e Angel a uma sessão de quimioterapia, as deixaria lá. Assim que chegamos, Angel logo questiona sobre o tratamento, apesar da insistência, Robert e Remy explicam tudo com paciência.

— O ciclo da quimioterapia se refere ao número de aplicações e intervalo entre duas doses de tratamento – Robert começa – este intervalo é importante para que seu corpo se recupere dos efeitos colaterais do medicamento

— Quanto tempo vai demorar? – Angel parece irritada

— você precisa de um pouco de calma – Remy sorrir

Nossa menina brinca com algumas crianças enquanto Mary fala com o medico, mas uma enfermeira aparece, pois nossa pequena se sentiu um pouco mal antes de receber a medicação, foi constatado que não era nada sério, por precaução, foi decidido internar a Angel e Mary decide avisar a David. 

 

Um ano depois

 

 

A recuperação de um paciente após os tratamentos com quimioterapia dependem de cada caso, levando em consideração uma série de fatores, por sorte, todos esses foram favoráveis e Angel já estava em remição. Ela já havia passado pelo período turbulento de está mais vulnerável a infecções. Claro, está curada não era sinônimo de nunca mais ir ao medico, seria necessário um acompanhamento a cada 6 meses e o James falou que em breve esses exames seriam anuais. Agora, com essa carga a menos nos ombros, nós estávamos todos mais calmos. Hoje, logo cedo, Emma pediu para que almoçássemos juntas porque queria conversar algo comigo, confesso que me preocupei, mas ela me tranquilizou dizendo que era algo bobo, mas que precisava ser tratado sem as crianças.

— Oi amor, desculpa a demora – dou um selinho nela e me sento – acabei demorando mais do que imaginava no transito

— Tudo bem, cheguei agora pouco – me responde e o garçom chega com as entradas – pedi as entradas que sempre pedimos, imaginei que não demoraria muito

— Sempre pensa em tudo – sorrio – me diz, o que quer conversar?

— Bem, acho que percebeu que a filial de Vancouver recebeu um grande cliente... – eu começo a comer e ela fala

— Percebi... Não para de trabalhar – sorrio por falar de boca cheia

— Esse cliente gostaria que a minha empresa tomasse conta de toda a rede de computadores das empresas dele e seria viável mandar um funcionário pra ficar lá, pois os gastos com viagem nos dias de manutenção seriam bem grandes

— Verdade, já sabe quem vocês vão mandar? – continuo a comer

— Esse é o motivo pra essa conversa – ela fala e eu paro um pouco – o cliente entrou em contato e fez questão que a dona do app premiado estivesse lá pelo menos nos primeiros meses e seria difícil ir e voltar todos os dias – fala com receio

— Hum... – a olho – o cliente é de onde mesmo? Vancouver?

— Não, nos conheceu a partir de contatos de lá e da filial, mas a empresa dele é em Baltimore – fala bem devagar e me encara

— Em Bal... Isso é a cinco horas daqui – falo perplexa – tem realmente que ir?

— Não quero ir se isso for nos causar um desconforto e brigas – ela responde

— Mas se não for eu vou me sentir culpada – paro e penso

— Amor... – ela parece desistir

— Quanto tempo fora? – pergunto

— Bom, preciso treinar alguém lá, normalmente esse treinamento dura dois meses – ela me olha – seriam justamente os primeiros meses

— Dois meses e você volta, certo? Nem mais um dia – repouso minha mão na sua

— Nem mais um dia – ela sorrir

 

Primeiro mês

 

Confesso que foi difícil ficar sem Emma por tanto tempo, nesse mês eu só a vi uma vez pessoalmente, todas as outras foram via Skype. As crianças pareciam sentir mais falta que eu, perguntavam sempre por ela e pediam a todo momento para que eu ligasse. Nós sempre conversávamos antes das crianças irem para a escola e antes deles dormirem, mas confesso que isso nunca era suficiente, apesar de passarmos o dia trocando mensagem.

— Já estavam reclamando – sussurro e ela sorrir

— Estava do transito, amor, cadê as crianças? – ela fala em meio a um bocejo

— Mamãe, mamãe – Agatha aparece gritando – Oli, é a mamãe

— Oi princesa guerreira – ela fala e a Tata sorrir – cadê você, macaquinho?

— Eu, mamãe – Oli sai de trás de mim como se brincasse de pique esconde

Emma passa um tempo conversando com as crianças e me ajuda a coloca-los para dormir, lendo uma historinha para eles. Assim que acabamos e que dormiram, minha esposa pede para conversar.

— Como está aí? – pergunto e me acomodo no sofá com uma taça de vinho

— Bem cansativo e não tenho vinho... Isso foi maldade – ela faz biquinho

— Queria te relaxar – falo maliciosa e ela sorrir

— Não me provoque srta Mills – me lança um olhar maldoso

— Então vamos falar de outra coisa... E o funcionário que está treinando? – mudo de assunto em meio a uma gargalhada

— Ele é muito ágil, pelo o que estou vendo, antes de dois meses eu volto pra você – ela diz toda fofa – mas tem algo que preciso falar, a empresa colocou um funcionário para participar desse treinamento, um funcionário deles, sabe?

— Entendo, deve ser para ajudar o seu funcionário ou saber o que ele faz na sua ausência, certo? – interajo com ela

— Isso mesmo, mas a funcionaria deu em cima de mim – fala rápido

— Como é? – me ajeito no sofá

— Falei que sou casada e que te amo... Você sabe que não vou te trair, certo? – fala com medo – Regina, eu te amo... Você sabe disso

— Eu sei, obrigada por ter me dito – falo formal – qual o nome dela?

— Fiona – se limita a responder

— Eu te amo... Confio em você, ok? – encaro a tela – mas mantem ela longe, tenho dois filhos e não posso ser  presa

— Eu também te amo... Não vai se arrepender de confiar em mim, prometo – ela sorrir e nos despedimos

 

Point Of View Emma

 

— Bom dia – chego sorrindo

— Agora sim o dia ficou maravilhoso – Fiona lança assim que me ver

— Bem... Hã... Já estamos a duas semanas para o fim do treinamento, um mês e meio passou e hoje quero ver vocês em ação... Andar de bicicleta sem rodinhas – falo brincando – hoje é dia de manutenção da rede e só vou interferir se for necessário, vou ficar coladinha em vocês viu – sorrio para o Alex

— Pode colar em mim, adoraria – Fiona fala com malicia, deixando a mim e ao rapaz sem jeito

— Vamos começar? Já sabem o que fazer – os libero e fico sempre de olho

Eles me surpreenderam, seria um dia cheio, mas pelo visto eles se sairiam muito bem. Sabe aquela frase: não comemore antes do tempo... Exatamente o que aconteceu! Estava tudo indo bem, ate que Fiona me chamou pedindo ajuda e fez algo inapropriado na frente de outros funcionários. A noite, liguei para Regina ainda do escritório para conversar com as crianças, assim que elas dormiram, fecho a porta da sala para conversar com Regina e dizer o que aconteceu, não queria esconder nada.

— Ela fez o que? – minha esposa parece explodir

— Calma, amor... As crianças vão acordar – advirto – ela me deu um beijo no pescoço, mas logo me levantei e a repreendi, não nos falamos mais o dia inteiro

— Rum... – Regina estava vermelha e colocava a mão no rosto, enfurecida

— Fala algo, amor... Olha, eu já falei que tenho você – tento novamente

— Tudo bem, confio em você – ela respira fundo – dorme bem, tá? Aqui já é tarde, aí deve ser mais ainda

— Estamos bem? – pergunto receosa

— Sim, estamos – ela força um sorriso e desliga

Os dias aqui eram estranhos, ligava para minha família, trabalhava, ligava novamente e dormia. Não tinha muito o que fazer. Mais um dia se inicia como todos os outros, acordei mais cedo para me arrumar e falar com as crianças e Regina, que não foi muito receptiva a ligação. Mais uma vez, na empresa, só iria observar e ajudar  no necessário. Dessa vez, parecia que Fiona havia entendido o recado, pois hoje o dia começou sem piadinhas, cantadas ou coisas sem noção. A noite, ligo para minha família, novamente do escritório, falo com as crianças e percebo que o Oli está diferente, parecia emburrado e Regina parecia ter uma vontade inesgotável de falar comigo a sós, pois não parava de expulsar as crianças.

— Aconteceu algo? Oli parecia emburrado – observo assim que eles vão para o quarto

— Você não sabe o que aconteceu – ela parece chocada – a professora dele falou que pegou Oli beijando Gabriela

— Sério? – falo animada e ela me repreende com o olhar – isso não é legal?

— Ele tem 11 anos, Emma... Isso é legal? Em que mundo isso é legal? Onze anos, Emma – ela repetia sem parar

— Com quantos anos foi seu primeiro beijo? – pergunto e ela cora

— Ah, mas os tempos eram outros, naquela época era um beijo de criança, hoje não é mais assim – tenta justificar – namorinho de criança hoje é igual ao de adulto

— Regina... – tento, mas não consigo parar de rir

— Você quer levar isso a serio? – me repreende novamente

— Você tentou conversar com ele? – falo sorrindo – ciúme não resolve nada, pelo contrario... Ele vai recuar e parar de nos contar as coisas

— Querida, qual parte do: “a professora me disse”, você não entendeu? Não foi o Oli, então ele já não nos diz nada – ela parecia apavorada

— Isso tudo é pelo beijo ou pelo fato do Oliver está crescendo e você se dando conta que ele agora é um adolescente? – a questiono e ela parece pensar

— Espera, tem gente batendo na porta – ela levanta – oi, meninas

— É a Emma? – alguém pergunta e Regina parece confirmar – Oi, sumida, volta quando? – Alex pergunta

— Hei, quero voltar o mais breve possível – faço cara de tedio – esse é o Nathan? Enorme desse jeito?

— Já está quase um homenzinho  - Maggie completa

— Mãe... – Nathan reclama

— As meninas vão sair e hoje sou babá – Regina explica

— Hei, linda – Fiona aparece e Regina muda sua feição

— É srta Swan – digo séria – o que deseja?

— Quer mesmo saber? – ela ataca novamente e sinto meu rosto corar e ela sorrir

— Pela milésima vez... – repito

— Sou casada e não quero nada com você... Bla, bla, bla – ela me imita

— Se você não quer nada profissional, saia da sala, por favor... Estou conversando no celular – falo

— No celular? É a esposinha? – ela é sarcástica e vejo que Regina desliga o telefone

— Olha só o que você fez – mostro o celular e tento ligar de novo – “Oi, sou a Regina Mills e não posso atender agora, mas deixe seu recado e retornarei”

 

Foto Extra


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