Sentenced to love - A new begging escrita por Cyz
Notas iniciais do capítulo
Bom dia, amores meus! Acho que não terei tempo de postar esse fim de semana, então resolvi aproveitar o intervalo do trabalho e enviar um capitulo fresquinho!! Xero no coração e bom fim de semana!!
Point Of View Regina
Angel é levada para hospital as pressas, Robert vai com Mary na ambulância, deixando Foreman sobre aviso de sua chegada. Assim que chegamos, Chase entra correndo na maca e é seguido por Foreman, passamos um tempo sem noticias e Mary estava entrando em desespero, todas as nossas tentativas para acalmá-la pareciam ser em vão. O Erick volta falando que o Chase está fazendo alguns exames e que ele precisava fazer algumas perguntas. Ele começa a perguntar sobre cansaço, febre, infecção recente, medicamentos, dor... Mary e David respondiam a tudo com muita cautela e tentando lembrar de todos os detalhes.
— O que pode ser? – David pergunta por fim
— Não podemos afirmar ao certo, mas essas respostas ajudarão bastante – Foreman nos responde e sai
O tempo passou e enfim nos deixaram entrar para ver Angel, ainda não nos deram muitas informações sobre o diagnóstico, mas vê-la já serviu para tranquilizar a Mary e David. O dia já estava perto de raiar e o sol já mostrava seus primeiros raios, nossa menina aparentava um cansaço e palidez assustadores, por reclamar de dor no corpo, trouxeram um analgésico para ela e com isso ela conseguiu dormir. Robert chega meio cabisbaixo, cheio de dedos e antes mesmo de entrar no quarto a Mary sai chorando.
— Fala comigo, fala o que ela tem? – Mary gritava – eu sinto que tem algo
— Calma, respira – Eu pedia, mas era em vão
— Fizemos alguns testes a partir dos sintomas apresentados... – Robert tentava amenizar e dava rodeios
— Por favor, seja claro e rápido – David praticamente implora
— A Angel tem leucemia – Robert dispara e Mary fica chocada
— Como assim? Isso já foi confirmado? Vocês não podem ter certeza assim tão rápido – David tentava achar uma brecha no diagnostico
— Fizemos um hemograma e foi possível avaliar as células do sangue – Robert começa a explicar e Mary começa a se desesperar – só para confirmar a hipótese, fiz um mielograma, e examinei a medula óssea – ele a olha com pesar – a Angel tem leucemia
— Eu vou perder minha filha, é isso? – Mary parece perder as forças e nós a sustentamos e a ajudamos a sentar
— Hei, pelo menos 80% dos casos de leucemia em crianças são curados, especialmente quando diagnosticados precocemente, como é o caso da Angel – Robert se ajoelha e fica a altura dos seus olhos tentando explicar e acalmá-la – ela vem apresentando alguns sintomas e vocês terem percebido ajudou muito no diagnóstico
— Como ajudei?? Minha filha vem apresentando sintomas e não a trouxe antes – Mary volta a se desesperar – se ela chegou a esse ponto...
— A culpa não foi sua – eu a interrompo – não tem como prever algo assim, Mary
— Quais os sintomas que explicam o que ela tem? – David começa a chorar e se abraça a Mary
— O cansaço excessivo, os dois episódios de hemorragia nasal, dor no corpo, palidez... – Robert responde
— E o que fazemos agora? – David pergunta novamente
— Vamos encaminhá-la para um oncologista e ele irá sugerir o melhor tratamento, mas pelo o que conheço e pelo caso dela, é possível que ele sugira a quimioterapia
— A Angel acordou – Emma fala da porta do quarto e todos nós corremos para lá
— Oi minha menina – Mary a beija
— A mamãe e o papai estão com você, certo? – David diz tentando se controlar
Angel obviamente percebe que algo não está nos eixos e começa a fazer perguntas, cessando-as apenas depois de terem sido respondidas. Robert responde a tudo com muita calma e com um jeitinho próprio dele, Angel parece entender tudo e continua a fazer perguntas.
— Entendeu tudo? – Robert pergunta por fim
— Desculpa – Angel fala chorosa
— Desculpa pelo o que, meu amor? – Mary a abraça
— Eu estraguei a festa da tia Emma – ela esfrega os olhinhos ainda chorando
— Aquela festa? – Emma se aproxima – você não viu que estávamos totalmente entediados? Você nos livrou de morrer de tédio – Emma fala brincalhona e Angel rir
— Eu sou forte, mamãe, para de chorar – Angel fala toda fofa
— Eu não te mereço, sabia? – minha amiga abraça a filha e a enche de beijo
O dia passa e de tardezinha o oncologista nos foi apresentado. O dr James conversa com Angel e ela se diverte com todas as suas brincadeiras, ele observa o caso dela com carinho e ganha sua confiança.
— E o que você vai fazer comigo agora? – Angel pergunta curiosa
— Bom, vou fazer um plano de ação contra seu câncer – ele fala divertido – mas já dei uma olhadinha e a principio você vai fazer quimioterapia
— Vou ficar sem cabelo? – ela olha assustada
— Bem, provavelmente sim, mas tenho certeza que vai ser uma carequinha linda – James faz um carinho nela, que sorrir
— Vou ficar muito tempo aqui ainda? – ela faz uma caretinha fofa
— Nos conhecemos agora e já quer se ver livre? – ele fica boquiaberto
— Não é isso – ela sorrir
— Quero você do meu ladinho pelo menos até a segunda sessão, dependendo disso, eu te libero – ele a encara – combinado?
— Combinado – ela estende a mão e firmam o acordo
A semana se passa e começa a quimioterapia de Angel. Antes do tratamento, ela se encontrou varias vezes com o oncologista, que realizou vários testes físicos para montar o tratamento certo. O James apareceu no quarto para explicar o passo a passo do tratamento e como seriam as sessões. Ele recomendou alguns alimentos que ajudariam com os efeitos colaterais da quimioterapia e Mary prestava atenção em tudo e anotava em um bloquinho para não esquecer, eu e Angel apenas riamos com tudo isso. Durante o primeiro dia de tratamento, fomos informados por Mary sobre tudo que estava acontecendo e cada passo a passo. Levei para o hospital algumas coisas que minha amiga pediu e que sabia que ajudariam a filha, levei musicas em uma playlist recheada, celular com joguinhos, livros, tudo para fazer da sessão algo um pouco mais confortável. Como David entrou em reunião, eu fiquei com o celular dele e responsável para dizer tudo o que estava acontecendo. Mary me avisa que a filha está bem e que acabaram de checar seus sinais vitais, assim que David tem um tempo, vou até ele e o aviso. Quando a sessão por fim acaba, Blanchard nos avisa que o James foi ver como ela e Angel estavam e orientar sobre medicações, alimentação e outras formas de controlar os efeitos colaterais. Infelizmente, nossa pequena sentiu os efeitos da quimioterapia com certa intensidade e as três primeiras sessões se tornaram bem intensas para ela. Por fim, James a libera para ir para casa e pede para que volte apenas nos dias de tratamento. Ele foi super atencioso com nossa menina e conosco, deu numero pessoal, passou um tempo com Angel, receitou alguns medicamentos e aproveitou o tempo livre para correr para o quarto e brincar com minha sobrinha. Eu e Emma sempre nos revezávamos no hospital quando podíamos, não só para está informadas, mas para dá apoio aos nossos amigos. Assim que chegamos em casa, Mary ajudou Angel a tomar banho, comer um pouco e logo a menina pediu colo materno para dormir. Foi bom ver depois de tanto tempo a minha sobrinha dormindo tranquilamente.
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