O Gato Vampiro escrita por Ayaka
Numa cama espaçosa sentava-se Ayla e Marinette, cada uma segurava numa almofada. Naquele momento, Alya estava a fazer perguntas e a Marinette respondia com seriedade e honestidade, para além disso também contou sobre os vampiros e o que tinha acontecido com ela.
—Desde que esse vampiro, chat noir, chegou, parece que sempre acontece algo de mau. Tens a certeza que estás bem? -questionou Alya
—Sim, estou bem. Se não fosse o Chat Noir, não saberia o que fazer naquelas situações.
—Hmmm….Agora és uma donzela em perigo que encontrou seu cavaleiro dos sonhos. -provocou Alya
-N…Não digas isso Alya! -corou Marinette- Isto não é uma história de amor num conto de fadas.
—Sim, sim…Acredito muito…Mas deixando isso de lado, tens a certeza que podes confiar nele?
—Tenho a certeza. Se ele quisesse fazer alguma coisa ele já teria feito desde o começo. -respondeu Marinette confiante
—Verdade…Mas é melhor teres cuidado, talvez ele possa estar a te usar. -avisou Ayla séria
Marinette entende que sua amiga estava preocupada, porém não acreditava que Chat Noir pudesse estar usando-a pois ela não tem nada que pudesse ser útil para um vampiro. Se fosse esse o caso, então porque ela sentia-se desconfortável? Tentou ignorar o aperto e continuou a conversar sobre outro tema.
Há muito tempo que elas não conversavam desta maneira, parece que Marinette distanciou-se sem querer da Ayla. Desde o dia em que Noir apareceu na sua vida, Marinette mal teve tempo para falar com seus amigos, excepto com Nathaniel.
Ela sentiu-se culpada por não reparar que estava distanciando-se de Alya, por causa disso sua amiga estava ficando preocupada e chateada. Era normal, ela também iria sentir-se dessa forma se um amigo parasse de falar com ela. Elas são melhores amigas desde a primária por isso Marinette não queria perde-la por causa de vampiros, mas ficou surpresa ao ver que sua amiga acreditou na sua história. Se soubesse disso, teria contado mais cedo.
Durante aquela conversa, Alya deu à Marinette uma pulseira de berloque que ela tinha comprado. A azulada ficou bastante feliz com o presente e abraçou a sua amiga.
Uns minutos depois foram para cozinha quando a mãe da Alya as chamou para jantarem. Ficaram todos a conversarem uns com os outros, no entanto Marinette começou a sentir-se cansada durante as conversas. Ela não sabia porque de repente sentia-se tão sonolenta, até que não conseguia pensar direito.
Quando a azulada se deu por si já estava dormindo com a cabeça em cima da mesa.
—Tua amiga parece muito cansada, Alya. -mencionou a irmã mais velha de Alya
—Tens razão, talvez é melhor não acorda-la. Mãe ela pode dormir aqui? -perguntou Alya
—Claro filha, mas tens que avisar primeiro aos pais da tua amiga para não ficarem preocupados.
—Ok mãe. Pai depois pode ajudar-me a leva-la para meu quarto?
—Sim querida. -respondeu o pai
Alya sorriu, pegando no seu telemóvel para ligar à mãe da Marinette.
(….)
Enquanto marinette estava a dormir profundamente na cama da sua amiga, Alya dirigiu-se para a sua varanda. Ela respirou fundo antes de pegar no telemóvel e ligar para a pessoa que estava na sua mente.
Quando a chamada foi recebida ela pronunciou o que mais temia dentro de si:
—Tinhas razão, ela é sacrífice…
—Claro que tinha, também viste o mesmo que eu naquele dia em que Chat Noir apanhou um Akuma, viste ele caminhando com Mari para a casa dela. -suspirou a voz familiar masculina
—Mas…Eu pensei…
—“Pensaste” hum…Na verdade forçaste a tua cabeça a acreditar que tua amiga era inocente, que não tinha nada a ver com aquele vampiro traidor…No entanto, não podes mais negar a verdade Alya, não agora que Mari confirmou tudo.
—Olha eu só queria que não fosse ela, ok? -irritou-se Alya
—Ok, ok…. Então ela já esta dormindo como planeado?
—Sim….Mas antes de vires, faz-me um favor.
—O quê?
—Por favor promete-me que não vais magoar Marinette.
—….Prometo. -disse ele enquanto arranjava a sua carapaça de tartaruga.
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