Suddenly Twins escrita por Little Mrs Salvatore


Capítulo 12
Obrigado


Notas iniciais do capítulo

Olaaa pessoas, como vcs estão? Gente eu nunca pensei que Caroline rainha seria tão rejeitada kkkk coitada da minha blinho, ela é importante pra fic, vcs vão ver. Eu nem vou falar muito porque estão todos curiosos né kk
Boa leitura!



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Bruises - Lewis Capaldi

Damon engoliu em seco, tentando imaginar o que se passava na cabeça daquele homem, Caroline era seu incrível reflexo, os olhos dos dois nunca haviam se parecido tanto, a cor se igualara e os sentimentos ali contidos também. Eles se encararam por alguns segundos, mas cortaram contato ao ouvir a voz do juiz.

— O Sr. Salvatore tem provas concretas de seu parentesco com as crianças? – Encarou o advogado de Damon, que assentiu lhe entregando um documento do exame de DNA e entregou também uma cópia a Rebekah.

— O exame foi realizado assim que meu cliente teve conhecimento das meninas. – Ele voltou-se a sentar ao lado do Damon.

— Não que eu tivesse alguma dúvida – Damon pronunciou, um olhar repreensivo do juiz lhe fez encolher e pedir desculpas.

— Srta. Forbes, a senhorita conviveu com as meninas desde sempre? – Caroline assentiu. – Qual o motivo de a Srta. não ser a guardiã diretamente?

— As gêmeas tinham registro paterno, por esse motivo minha cliente não foi selecionada – Rebekah levantou-se para pronunciar – Mas gostaria de lembrar que o Sr. Salvatore não tinha conhecimento das filhas e nunca procurou saber – Damon riu irônico, aquilo seria cômico se não fosse trágico. Damon jamais soubera de as filhas pelo simples motivo de Elena fugir antes mesmo de dar-lhe chances de processar tal informação.

— A Sra. Salvatore nunca permitiu que meu cliente tivesse conhecimento, ela deixou-o para trás e começou a vida sob outro nome. – O advogado argumentou.

— Outro nome? – O juiz os encarou curioso. Aquilo era informação nova e ele não gostava de ser o último a saber das coisas, ele sentia que ali tinha mais. – Não temos informações sobre isso, ao puxarmos o histórico do caso, nada como um pedido de alteração de identidade apareceu.

— Katherine Pierce – o advogado de Damon explicou. Caroline estava pálida, de repente uma compreensão lhe caiu. Pela lei do Estado de Nova York, Elena teria que ter sido ameaçada de alguma maneira ou então ser testemunha de um caso importante para conseguir mudar seu nome. Ela não se encontrava em nenhuma das categorias, Elena tinha conseguido os documentos ilegalmente e aquele processo estava expondo-a, como uma criminosa. Um arrepio lhe percorreu, Damon não sabia das informações, nunca lhe foi explicado sob qual condição os fatos ocorreram, ele estava alheio e nervoso demais para qualquer outro pensamento sob Katherine Pierce.

— Peça um recesso – Caroline cochichou ao ouvido de Rebekah, que lhe encarou confusa. – Bekah, faça o que eu estou te pedindo. – A loira assentiu e se levantou.

— Meritíssimo, diante das informações, eu gostaria de pedir um recesso – o juiz, que conversava com um de seus assessores, se virou a ela e assentiu.

— Leu meus pensamentos Srta. Mikaelson, eu declaro um recesso de vinte e quatro horas, nos vemos amanhã.

O juiz saiu da sala e Caroline respirou aliviada. Ela e Rebekah saíram lentamente da sala.

— Rebekah, Elena usava o nome de Katherine ilegalmente – Caroline explicou enquanto se encaminhavam para fora do prédio. – Isso pode lhe trazer problemas, ela pode ser presa, não pode? – Rebekah arregalou os olhos.

— Sim, mas a única maneira do juiz voltar atrás é cancelando a audiência Caroline. – Ela encarou a loira, Caroline tinha o olhar de quem havia tomado uma decisão e não voltaria atrás, subiu o olhar e encarou Rebekah que assentiu. – Vou conversar com o advogado de Damon.

Damon, do outro lado do prédio enxia seu advogado de perguntas, ele estava confuso sob o que tinha acabado de acontecer, o que significava um recesso, eram resultados favoráveis a ele ou a Caroline, o que aconteceria a partir dali.

— Eu não sei Damon, se Katherine não estava nos registros, isso pode ser sim a seu favor. – O advogado explicava.

— Isso é ótimo então, não é? – Ele sorriu animado. Rebekah se aproximou deles com caras de poucos amigos, o que viria a seguir, surpreenderia a todos.

— Estamos nos retirando do processo – ela explicou de braços cruzados.

— Por que? – A alegria que o contagiava era imensa, ele havia vencido e nada mais importava.

— Minha cliente quis assim – Rebekah e seu advogado começaram a conversar em termos técnicos e rapidamente Damon se entediou, deixando os dois ali sozinhos e saindo para uma caminhada.

Caroline estava sentada em um banco, na praça em frente ao fórum, a brisa leve lhe atravessava o rosto e ela sentia que estava fazendo o certo, jamais colocaria seus sentimentos em cima dos de Elena, se o preço que teria que pagar pela liberdade da amiga fosse perder a guarda das gêmeas, assim seria. Mas o sentimento de fracasso ainda a assolava, era injusto, não era certo que essa loucura toda acontecesse somente porque um caminhoneiro dormiu no volante. Sua vida havia mudado completamente, mudara de cidade, trocara de emprego, perdera sua melhor amiga, suas filhas e quando as coisas pareciam entrar no eixo, tudo lhe era tirado novamente, num solavanco. E ainda tinha Stefan, os dois haviam se aproximado bastante nas últimas semanas, ele era ótimo, mas o fato de não querer assumir que estavam juntos, a incomodava, ele sabia que Damon jamais aceitaria que ele tivesse um relacionamento com a mulher que poderia lhe tirar as filhas, ele tinha culpa demais ali, não queria ter mais um motivo.

Damon a avistou de longe, queria esclarecer as coisas, talvez, num primeiro momento, queria contar vantagem, mas ao se aproximar, Caroline parecia tão destruída, tão confusa, ele mal sabia as batalhas que ela lutava dentro de si.

— Ei – Caroline saltou ao ouvir a voz dele – Me desculpe, eu não queria assustá-la. Posso? – Ela assentiu ainda sem encará-lo.

— O que você quer? – Perguntou na defensiva.

— O que houve, porque desistiu do processo? – Ele virou-se para encara-la melhor. Caroline o encarou, queria saber se alguma parte daquela pergunta vinha em tom se superioridade, mas Damon estava só... grato.

— Por que você acha que o nome Katherine não está nos registros? – Ele franziu o cenho confuso e deu de ombros, não havia chegado a conclusão alguma. – A pessoa que conseguiu os documentos para Elena deu-lhe documentos falsos Damon.

— O que? – Ele arregalou os olhos, a ficha caía aos poucos. – Se o processo continuasse, Elena poderia responder por falsidade ideológica. – Ela assentiu. – Obrigado, eu sei que não deve ter sido fácil.

— Eu jamais colocaria minha felicidade acima da de Elena, ainda mais nessas circunstancias. – Ela explicou.

E foi bem ali, naquela frase que Damon ruiu toda a visão ruim que tinha da loira. Ele jamais teria o mesmo pensamento que ela teve, sequer passou por sua mente que Elena vivia ilegalmente nos últimos anos. Damon e Caroline nunca tiveram um relacionamento, na verdade, Damon não tinha um relacionamento com ninguém da vida antiga da esposa, talvez ele se sentisse superior demais ou talvez sentia que seu círculo social fosse o suficiente. Não era, porque Elena falava com tanto amor da família e amigos, Caroline principalmente e agora ele conseguia enxergar o porquê. Caroline era especial, uma amiga, uma mãe, uma madrinha, uma mulher.

— Você é nobre Caroline – ele pronunciou externando seus pensamentos. Ele pode ver os olhos da loira se iluminarem, ninguém nunca havia lhe dito tal coisa, ou sequer reconhecido seu esforço, sua família lhe tratava sempre como alguém que não fazia mais do que a obrigação, nunca alguém que pudesse crescer e se tornar o que ela se tornou, aquelas palavras lhe aqueceram de tal maneira que ela só conseguia sorrir.

— Cuide delas, ok? – Ela pediu em suplica.

— Nós vamos cuidar juntos, Elena gostaria disso – ele pronunciou. Caroline o abraçou sorridente. Damon aspirou seu perfume, era floral, leve, o total contrário de Elena, ela gostava de perfumes cítricos, marcantes que deixavam rastros onde ela passava. Caroline era uma mulher maravilhosa, mas seu coração sempre pertenceria a uma mulher, e aquelas comparações lhe traziam mais certeza disso.


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