Suddenly Twins escrita por Little Mrs Salvatore


Capítulo 13
Feliz cumpleaños


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa, me desculpem pela demora.
Eu tenho um conselho sobre faculdade, não façam hahaha brincadeira, mas gente esse ngc suga a gente né
Sem mais delongas, esse capitulo tem muita informação pra processar, voltei com um monte de tiro, que por acaso faz referencia com a musica de hoje hahaha
Boa leitura!



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Bang Bang - Nancy Sinatra

 

As surpresas na vida de Damon pareciam não ter fim, a maré que ele pensava estar calmo, lhe preparava um verdadeiro tsunami. Como recompensa dos quatro anos em que esteve ausente na vida das gêmeas, ele decidiu que a festa de aniversário de seus cinco anos, seria memorável, o que de fato foi.

A organização começou algumas semanas depois da audiência de guarda, Caroline chegou em seu escritório indagando se ele já havia começado com os preparativos. Damon não fazia ideia do que fazer, afinal ele nunca organizara uma festa infantil, seus eventos envolviam mais bebidas caras e discursos tediosos. E para total honestidade, ele havia esquecido completamente do dia em que as duas nasceram, ele se culpava mais que tudo, afinal qual pai não saberia isso, mas eram consequências de uma vida ausente.

Em total acordo, eles decidiram que seria em Austin, nada mais justo, já que todos os amiguinhos estavam lá, em contraste as pessoas em que elas conheciam em Nova York, seria muito mais barato arrastar as pessoas para o Texas, e foi o que fizeram, montaram uma lista de convidados e fecharam uma pousada pelo fim de semana.

A decoração ficou por conta da loira, obviamente, Caroline era perfeccionista demais, o que ela dizia ser vantagem em seu trabalho, afinal uma cirurgiã ortopédica precisava ser metódica, Damon protestara, mas ao ver o bom trabalho dela, foi obrigado a dar o braço a torcer. A decoração era em branco e dourado, saindo daquele padrão rosa de festas femininas e conhecendo as filhas, ele sabia que havia sido uma boa escolha.

O buffet estava divino, era uma combinação perfeita do paladar adulto com o infantil, mais um ponto positivo, já que Damon definitivamente era uma criança nesse quesito, assim como Caroline afirmou a noite inteira. E quanto as atrações, bem, se Damon olhasse a direita, ela podia avistar um pirata fazendo magicas, do outro lado uma princesa pintando o rosto das crianças, havia também um homem especialista em repteis – eca – e um homem que inventava brincadeiras com as crianças, o mesmo se vestia como um maestro. Era variado, mas de bom gosto.

Enquanto caminhava pela festa, observou as pessoas, muitas eram desconhecidas para ele, o número de vezes que se apresentou naquela noite já haviam se perdido em sua cabeça. Jo e Alaric conversavam animadamente com um grupo de médicos amigos de Elena, uma médica em particular era especialista em fertilização, o que atraiu a atenção da irmã de Damon no mesmo instante, podia se dizer que ela monopolizou a mulher por muito tempo. Enzo e Bonnie já haviam sumido da festa, provavelmente transando em algum quarto. Caroline e Stefan trocavam olhares em lados opostos do salão, mas nenhum dos dois tinha coragem de se aproximar.

— Isso é patético – pronunciou se aproximando do irmão. – Por que vocês não conversam?

— É complicado Damon – ele deu de ombros.

A verdade é que havia muito mais do que ele queria dizer. Stefan tomara muitas decisões difíceis em sua vida, muitas erradas, muitas mesmo, uma delas foi trair a confiança de Damon uma vez, o que ele prometeu que não aconteceria mais. Ele via como o irmão olhava para Caroline, ele via Damon deixar as barreiras de lado, as barreiras que erguera depois da partida de Elena. Ele queria deixa-lo explorar aquilo, se fosse algo a mais, se retesaria e deixaria os dois, mas se Damon decidisse que ele e Caroline eram só amigos, Stefan daria o primeiro passo, ou melhor segundo ou terceiro. Ele não podia negar que a atração que sentira pela loira ao vê-la pela primeira vez foi avassaladora. Foi por isso que não pensou duas vezes antes de avançar no desconhecido.

E então Damon a odiava, passava horas dizendo o quão petulante era aquela intrusa em sua vida e como ela queria destruí-lo, o discurso foi mudando aos poucos, primeiro ela era uma pessoa ruim, que se tornou boa e agora eram inseparáveis. Caroline chegara na cidade com um único objetivo, ter a guarda das afilhadas, ela nunca conhecera Damon antes, apesar de melhor amiga de Elena, o casal não fazia parte de seu círculo social, e então Elena voltou a sua vida cheia de feridas e com um relatório completo do ex-marido, o que a fez ter uma antipatia palpável contra o moreno.

Mas ali estava ele, sendo o contrário do que ela imaginara, um pai maravilhoso e até mesmo um bom marido, toda vez que o via entrar no quarto da amiga com flores nas mãos, um sorriso lhe escapava. Stefan estava muito presente no começo, ela podia considerar se apaixonar e de repente ele sumiu, se afastou completamente, tendo o relacionamento baseado em reuniões de família, quais ela agora comparecia bastante.

Já fazia quase um ano que Elena estava em coma, os médicos agora acreditavam cada vez menos que a moça retornaria, seu quadro não mudava, as atividades cerebrais estavam iguais. As gêmeas não entendiam muito, elas viam a mãe ali, imóvel e não podiam fazer nada, sentiam-se impotentes e Damon ainda mais, por estar ciente de todo o quadro medico da esposa.

— Nada é complicado demais Stefan – ele deu de ombros dando um gole em sua cerveja.

— Primeiro, Caroline e eu não estamos juntos – ele encarou o irmão sem paciência – Segundo, você não bebe cerveja. – Apontou a pequena garrafa que o irmão virava na boca.

— Agora eu bebo – ele deu de ombros – Caroline tinha essas garrafas na geladeira dela, disse que ela e Elena bebiam direto – comentou rindo, nem percebeu o quão desconfortável aquela menção causara no irmão – Dá para acreditar, minha esposa bebendo cerveja? – Negou com a cabeça – Enfim, eu experimentei e bem, não é tão ruim – deu de ombros rindo.

— Elena não fazia o tipo de cerveja – Stefan comentou sorrindo desconfortável.

— Ela era mais do tipo que bebe martinis – deu outro gole. Stefan o encarou indignado, Damon percebeu e deixou a garrafa pender antes de dar outro gole. – O que?

— Ela é— frisou – Elena ainda está viva.

— Não foi isso o que eu quis dizer – ele franziu as sobrancelhas – Elena não bebe mais martinis, ela bebe cerveja. – Se defendeu.

Damon sabia em qual sentido pronunciara a frase, para ele era bem obvio, mas não era a primeira que alguém o encarava torto por mencionar a esposa no passado. Era como se as pessoas achassem que ele estava a matando aos poucos, o que era impossível. Foi enquanto pensava nisso que viu um conhecido entrar pelo salão, mas antes que pudesse se aproximar. Uma cabeleira loira atravessou o salão e o arrastou dali o tirando do salão e levando-o para um canto mais silencioso.

Damon os seguiu curiosamente, queria saber como os dois se conheciam, na verdade o que passara na sua cabeça era que aquele conhecido era o responsável pelo termino de Caroline e seu irmão. Ele parou próximo a porta ao ouvir as vozes, os dois estavam dentro de um dos quartos com porta para a piscina, era uma porta dupla de vidro, mas que protegia o local com uma cortina branca densa. A porta estava entreaberta, então Damon pôde escutar com clareza.

— O que faz aqui? – Caroline pronunciou num sussurro, seu tom de voz denunciou inquietude.

— Como assim? – Ele cruzou os braços – Eu fui convidado Caroline.

— Claro – ela debochou e também cruzou os braços. – Porque o pai das filhas da Elena com certeza convidaria o noivo dela – Damon arregalou os olhos confuso, um sentimento de traição começava a apossar seu coração e ele sentia como estava disparado. Ele queria sair dali, mas sua curiosidade e a vontade de saber a verdade lhe impediam, queria acreditar que era mentira.

— Do que está falando? – O homem perguntou confuso – O dono da festa é o cara que comprou a empresa do meu pai Caroline.

— Sim, Kai, Damon Salvatore também conhecido como marido da Elena e pais da Ali e da Liv, seu palerma.


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