Hermione estava apreensiva. Harry acabara de ir ao Ministério para a sua audiência.

A garota andava de um lado pra o outro, com a mão no queixo. 

Tirando de seus devaneios, Violet havia chegado com uma carta de T.
A garota praticamente correu a pequena coruja. Deu um pouco de comida para ela e falou:
— O que será que T escreveu?

Á H. Jean G.

Se quiser, podemos não conversar mais. 

Não precisa se incomodar, eu não sinto inconfortável com os meus colegas a muito tempo.

Que bom que ele está bem. Como assim o Diretor o privou de informações? Como Dippet o proibiu de informações?

Tudo bem Jean. Pode me chamar de T. Mas com uma condição, eu vou poder te chamar de Jean.

Até mais, 
T. R.

A garota estranhou. Armando Dippet não era mais Diretor fazia 50 anos. Olhou para Violet que apenas piou. Hermione percebeu que ela fazia algo em ritmo continuo: “código morse!” Pensou ela. Pegou um papel e lápis e seguiu os sons.

Tempo.

— ISSO!— Exclamou a garota chamando a atenção de Gina.
— O que aconteceu Mione?
— Nada.— Falou a garota envergonhada.

E então percebeu melhor. Ela não podia continuar a conversar com o seu correspondente. Mas no fundo, ela sabia que isso era o que queria fazer. Olhou novamente Violet e percebeu a Áurea mágica que carregava. Sentiu um pouco de culpa, já que isso era extremamente errado.

Contrariando o sentimento, pegou papel e pôs se a escrever:

A T,

Não sei por que, mas conversar com você me sinto livre para falar de assuntos que não consigo falar com os meus amigos.

Você também tem seus amigos, não? Para contar suas confidências e apoiar quando se sente só? Harry e Rony são assim. Também tem Gina.

Dippet? Diretor de Hogwarts? Ele não, o meu Diretor é o Sr. White. Eu estudo em Ilvermony.

Pode me chamar de Jean.

Aliás, como são as suas aulas aí, em Hogwarts. Um dia vou querer fazer intercâmbio para sua escola. Já li milhares e vezes Hogwarts, uma história. Mas acho que o título deveria ser: Hogwarts, uma história parcialmente verdadeira e sem fatos conclusivos.

Até mais,
Jean.