Violet não aguentava mais. Seus pensamentos estavam cheios de preocupações e de sonhos impossíveis.
— Você ainda precisa tentar!— Falaram duas pessoas ao mesmo tempo. Os melhores amigos de Violet, Alya e Teddy.
— Meu pai manda carta toda hora, mas minha mãe se recusa a pegar!— Diz a mais nova.— E tenho que levar de volta a meu pai. Ele fica cada vez mais louco para conversar com mamãe jr.
— Mas você...

Tum-tum

Alguém batia na porta, o que fez os três se assustarem.

— Violet?— Perguntou uma voz masculina, muito parecida com a de Tom Riddle.— Alya, Teddy? 

Alya fez um gesto para irem aos cantos escuros do cômodo sem fazer barulho.

A porta se abriu. Henry Wood abrira a porta com um sorrisinho no rosto junto à Sun Lestrange, que estava morrendo de rir .

— Eu vou te matar, trucidar e lacerar a sua cara!— Gritou Alya pulando em cima do garoto.
— Calma aí!— Disse ele.— Não se esqueça, você me ama.

A morena bufou e revirou os olhos. Caminhou até um velho sofá e se jogou no mesmo.

— O que perdemos?— Perguntou Sun se sentando ao lado de Alya.
— Nada demais, apenas a Violet surtando...
— Tu não entende-me. Passo-me por uma crise existencial!
— Literalmente.— Sibila Sun para Henry que solta uma risada.
— Calma, Violeta.

/.~.|.~.

— Calma, Tom.
— Não consigo, Bella.

O homem estava sentado em sua mesa batendo com a caneta num pergaminho com a última carta que havia enviado à Hermione. Se levantou e foi para um pequeno armário em seu escritório. De lá tirou um pequeno baú. O abriu lentamente e sorriu.

O baú estava cheio de cartas. O cheiro de torta de maçã e papel emanava no ar. Tom pegou uma das cartas e leu em voz alta o final dela.
— “Espero te ver algum dia, Jean.” Você viu Bella? Ela esp...
— Mas ela não sabia quem você era e vice-versa.
— Mas...
— Não Tom, não acho que ela gostaria de lhe ver.
— Não concordo com você, porém, fique com a caixa.
— Não precisa...

Ele sorriu ternamente para ela e estendeu a caixa.
— Eu insisto. Eu gostaria de partilhar a minha história com a minha melhor amiga.