Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 4
#Prometida - 4


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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— Papai, ele disse que ela o meu papai e eu disse: - é mentila seu bundão o meu papai tá tabaiando. - ajoelhou no colo do pai o segurando pelo rosto. - Ele disse que meu papai é ele e não você é mentila né papai?

E Dionísio sentiu seu peito disparar com todas aquelas informações e olhou seu filho era tudo para ele.

— Qual o nome dele, meu filho, ele disse? - segurava seu menino.

— Ele disse que ela Macos...

Dionísio sentiu seu sangue ferver mais uma vez aquele maldito estava na vida deles, mais uma vez Dionísio teria que tomar medidas contra aquele homem que tanto mal fez a sua esposa e agora que eles estavam bem o maldito estava novamente em suas vidas não adiantava quantas cidades eles estivessem não importava quantas suras Dionísio mandasse dar nele ele sempre voltava para atrapalhar e desestruturar Refúgio.

— Papai, ele é mentiloso né? - insistiu na pergunta tocando o rosto de seu pai.

Dionísio o beijou muito e o abraçou com calma.

— Claro que sim, meu amor, você é meu filho só meu! - o olhou nos olhos.

— Eu só memo que sou memo, papai! - beijou Dionísio e voltou a sentar no colo dele e segurou sua chupeta enquanto comia seu pão.

Dionísio segurou o corpo que tremia não queria assustar seu filho mais ele estava se comendo de raiva por dentro e deu graças a Deus que Refúgio ainda dormia, ficou ali acarinhando o filho que comia concentrado e sua mente voou longe...

Inicio da lembrança...

Refúgio desceu do táxi na frente de sua casa, estava um tanto abatida e sentia um aperto no coração que ela não sabia explicar e quando girou a chave destrancando o portão sentiu seu braço ser puxado bruscamente e suas costas bateram no portão e ela gemeu sentindo dor e o olhou. Marcos estava ali em sua frente transtornado querendo a atenção dela.

— Marcos... - falou sentindo dor pela batida.

— Até que enfim consegui te achar! - se aproximou mais apertando o braço dela e ela tentou se soltar enquanto gemia de dor.

— Me solta! - usava de toda sua força com ele apertando cada vez mais. - Me solta! - gritou.

— Você vai vir comigo e nós vamos ser felizes juntos! - forçou um beijo na boca dela e ela virou o rosto apavorada não queria nunca mais aquele contato com ele.

— Dionísioooooooooooo. - ela gritou chorando em desespero.

Dionísio que estava na sala a espera dela ouviu seu grito e nem pensou saiu correndo e viu Marcos arrastá-la para o carro e ele correu mais quase que atravessando o portão pelas grades e o agarrou pelo pescoço o jogando no chão com todo ódio que cabia dentro de si.

— Eu já falei pra ficar longe de minha mulher! - bufou.

Marcos riu e se levantou do chão o encarando.

— Sua mulher? - riu mais. - Essa ai já foi rasgada por mim como gosta!

Dionísio nem pensou apenas deferiu uma sequência de seis socos em sua cara o derrubando no chão novamente Refúgio correu para ele e o segurou pela camisa enquanto os olhos dele estavam negros de ódio e ela percebeu que não conseguiria controlá-lo e grito.

— Para! Para, por favor! - tocou o rosto dele e o fez olhar em seus olhos. - Vamos entrar, ele não merece... - os olhos estavam banhados em lágrimas.

— Eu vou acabar com ele e você não vai me impedir! - falou com calma mais bufava de ódio com Marcos tentando se levantar ainda zonzo pelos socos.

Refúgio segurou ainda mais em seu rosto e disse.

— Se não for por mim faça por nosso filho! - soluçou tentando acalmá-lo.

— O que? - falou atordoado.

— Eu estou grávida! - acariciou o rosto dele. - Por favor, vamos entrar deixa ele ai! - o abraçou e ele a segurou em seus braços com o coração ainda mais acelerado era o começo da historia deles e ele nem pensou mais apenas levou sua esposa para dentro de casa...

Fim da lembrança...

Dionísio apertou ainda mais Patrício em seus braços que se queixou daquele amor todo.

— Papai, não apeta tem pa toda ola...

Dionísio o soltou e riu.

— Me desculpe meu filho, mas é que papai ama muitooooo mesmo! - os dois riram e ele tomou mais um pouco de seu nescal e depois colocou a chupeta na boca e ficou chupando enquanto olhava para ele. - Porque não vai acordar a mamãe enquanto o papai da um telefonema? - sorriu para ele.

Patrício brilhou os olhos e tirou a chupeta da boca.

— Eu vou poder ir à piscininha hoje! - ele se jogou do colo do pai e saiu correndo arrastando sua fralda que estava grudada na chupeta.

— Patrício, cuidado, meu filho! - Dionísio riu com ele resmungando mais parou de correr e sumiu nas escadas e ele se levantou e foi a sala discando o numero. - Ache-o... - falou assim que o atenderam.

[...]

Patrício entrou no quarto e foi até a cama e percebeu que a irmã estava acordada e ele sorriu segurando a mãozinha dela.

— Milly a gente vai à piscina! - sorriu cheirando a irmã amava aquele chamego todo.

Camilly se agitou nos braços de Refúgio tentando virar tinha apenas cinco meses e era bem espertinha, Refúgio num extinto abriu os olhos e bocejou segurando a filha já de barriga para baixo olhando o irmão enquanto balbuciava seu "Babababa".

— Bom dia, mamãe. - falou todo educado e ficou na ponta do pé dando a chupeta na boca da irmã que chupou sem cerimônia. - Milly disse que quer piscina!

Refúgio sorriu e sentou na cama pegando a filha e colocando em seu colo e o puxou para que ele sentasse na cama junto a ela e o encheu de beijo e ele a agarrou todo amoroso e depois beijou a irmã tomando a chupeta e colocando na boca.

— Bom dia, meu denguinho. - tocou a testa dele. - Sem febre? - ele assentiu concordando. - E o senhor já quer piscina? - coçou os olhos e Milly tomou a chupeta dele e colocou na boca.

— Eu e Milly com papai! - pulou na cama mostrando toda sua vitalidade.

Refúgio sorriu o filho sem duvida alguma era feliz e ela era mais ainda por ter aqueles dois pedacinhos junto a ela mesmo sendo tão nova, ela já sabia o peso que a vida tinha e não se arrependia em momento algum de ter aqueles dois pedacinhos fruto de sua união com Dionísio.

— E onde está seu papai? - ele sentou suspirando.

— Tefonema. - falou rindo e desceu da cama e disse autoritário como muitas vezes era. - Eu vou chama a Gelusa para da bainho em Milly pala não ir suja na piscina! - saiu correndo e gritando pelos corredores do andar de cima e logo voltou dado de mão com a babá que pegou a neném e saiu com os dois.

Refúgio suspirou ainda cheia de preguiça a maratona com os filhos era sempre tão longa que só de pensar o que teria naquele dia já estava cansada e ela se levantou e foi direto para o banheiro e desceu a camisola por seu corpo e logo a calcinha e entrou no "box" ligando a água que caiu morna e ela entrou molhando o rosto levando as mãos ao pescoço como se fizesse uma massagem, molhou os cabelos e sorriu ao sentir o cheiro dele.

— Assim não vale! - ele falou derrotado e ela abriu os olhos o encarando. - Você sempre me percebe...

— Você tem um cheiro sem igual... - falou com calma e o viu tirar o pijama ficando nu em segundos.

— Um dia ainda te pego! - a abraçou por trás beijando seu pescoço.

— Vai ser difícil! - virou e o enlaçou pelo pescoço aproximando seu corpo ainda mais daquele peito peludo que o deixava ainda mais viril. - Trancou a porta?

Dionísio sentiu o corpo tremer e assentiu sentia o corpo formigar por ela e a suspendeu do chão.

— Eu te amo! - ela sorriu e o beijou nos lábios arranhando o coro cabeludo dele.

Ele a grudou na parede e ela gemeu em seus lábios com o gelo que percorreu todo seu corpo era tão pequena nos braços dele que nem sabia como o aguentava nos momentos de amor, Dionísio gemeu e a tocou por um momento a sentindo molhada e a desceu em seu membro o encaixando todo dentro dela.

— Aaaaaahhh... - arranhou os ombros dele e o sentiu mover intenso sabiam que o filho logo pediria atenção e ele "bombou" para dentro dela intenso e cheio de amor.

Refúgio fechou os olhos e apenas gemeu como ele gostava e sentiu o corpo gritar por cada toque dele e cada reentrada em sua intimidade estavam ligados um no outro ele era dela e ela era dele sem amarras sem passado era apenas a Refúgio de Dionísio e Dionísio de sua Refúgio era um amor puro construído na base da confiança que para Refúgio era tudo que importava... E eles gozaram ali juntos um nos lábios do outro e sorriram quando o beijo terminou.

— Bom dia, amor! - ele falou suspirando.

— Bom dia, amor! - o beijou novamente e ele a desceu saindo de seu corpo e puderam ouvir as batidas na porta e eles riram terminando o banho rapidamente o dia estava apenas começando...


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