Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 3
#Prometida - 3


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas mais um para vocês!!!!



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Dionísio conversou com o medico que logo liberou a entrada dele no quarto e quando ele entrou a olhou deitada na cama e ela virou para ele e respirou fundo o vendo se aproximar, ele beijou a testa dela e a olhou com um meio sorriso e disse logo.

— Será que pode me dizer o que de fato aconteceu? - e ela abaixou o olhar e respirou fundo antes de olhá-lo nos olhos novamente e dizer...

— Eu... - molhou os lábios não sabia como contar aquilo.

Dionísio segurou a mão dela com calma está nervoso mais queria a verdade por mais que fosse terrível.

— Pode me contar... Ele te forçou? Ele é o homem com quem você esteve todo esse tempo escondida?

Refúgio arregalou os olhos como ele sabia que era ele? Tremeu-se toda e temeu o julgamento dele.

— Como sabe? - a voz falhou.

— Eu descobri sem querer! - suspirou com o coração triste. - Você queria se entregar e ele foi um idiota não é mesmo? - ela era somente uma menina ele precisava ter calma. - Confia em mim.

Refúgio sentiu os olhos encherem de lágrimas e ele limpou as que caíram e ela o olhava sem tirar os olhos dos s nenhum momento.

— Eu fui uma idiota! - soluçou. - Se quiser pode dar esse contrato por encerrado, eu queria estar com ele era um modo de fugir desse casamento mesmo que meus pais ficassem pobres, mas eu estaria com o homem que eu amo, mas não foi como eu pensei... - abaixou o olhar envergonhada.

Dionísio se levantou passou as mãos no cabelo a culpa então era dele por forçar aquele casamento ela estava marcada pelo resto da vida por ele insistir naquele maldito casamento e ele a olhou com os de desespero.

— Me perdoe por te forçar a tomar uma decisão de cabeça quente!

Ela negou com a cabeça e chorou mais.

— Não foi sua culpa, eu quis, eu o procurei e ele foi um bruto e eu nunca mais quero saber dele, eu poderia ter fugido mais preferi ficar e ficar com você pra me livrar de vez dele, mas ele não entendeu minha dor e achou que eu estava gostando e por isso queria me forçar hoje de novo! - suspirou tomando ar.

— Ele teve o seu merecido e eu prometo que não vou permitir que ele chegue perto de você. - se aproximou dela novamente e segurou sua mão. - Claro se ainda quiser ficar ao meu lado!

Refúgio o olhou nos olhos ele era muito mais do que mostrava a todos ele era um homem de verdade que sabia respeitar os sentimentos dela mesmo que estivessem naquela confusão toda ele estava ali perguntado se depois de tudo ela ainda queria estar ao lado dele então ela sentiu em seu coração que ele era o homem certo para cuidá-la.

— Eu sou a sua Prometida!

Ele sorriu de leve.

— Então vamos para a nossa viagem! - beijou os cabelos dela e se levantou saindo do quarto queria saber quando ela sairia dali.

Refúgio se arrumou na cama cobrindo seu corpo tinha um futuro incerto com um homem que parecia ser bom mais nada era garantido e ela estava fechada no momento para qualquer sentimento e mesmo com medo ela iria consentir Dionísio naquela viagem que para ele era o modo de provar a ela que estava ali para cuidar e proteger o seu amor a sua Refúgio....

[...]

ALGUNS ANOS DEPOIS...

Dionísio despertou um tanto assustado olhou para os lados e nem pensou apenas levantou correndo e saiu do quarto, entrou no quarto de frente e sorriu com o chorinho e se aproximou do berço e a pegou nos braços.

— O que foi princesa de papai? - a neném buscou o seio da mãe e ele sorriu. - Calma meu amor! - caminhou para sair mais a porta se abriu.

— O que ela tem? - ele coçou os olhinhos bocejando.

— Está com fome meu filho! - sorriu vendo ele se aproximar mais e a neném reclamou.

— Da o meu pepe pra ela... - estendeu a mão com sua chupeta para ela.

Dionísio sorriu e o pegou pela mão e o levou para seu quarto e com cuidado acordou seu amor e ela ainda meio sonolenta pegou a pequena e colocou no peito ainda de olhos fechados e a pequena sugou com força e Dionísio olhou o filho.

— Ainda está com sono? - O pegou no colo.

— Tô com fominha-inha. - ele riu agarrando o pai que o beijo todo carinhoso.

— Quer mamadeira ou quer comer pãozinho? - caminhou para fora do quarto vendo seu amor e a pequena já adormecida novamente sugando o seio que ele mais amava.

— Eu quele futa e danone. - sorriu e beijou o pai mais logo colocou a chupeta na boca novamente.

— Meu filho, papai já não conversou sobre o pepe?

Ele riu e chupou mais a chupeta negando com a cabeça aquela conversa tinha apenas 4 anos e meio mais não queria largar a chupeta.

— Eu amo, papai. - deitou a cabeça no ombro dele ainda tinha sono.

— Ama né! - riu e chegou na cozinha a mesa estava sempre farta do jeito que ele gostava e sentou com o filho e a empregada veio com o copinho dele de leite com nescal.

Dionísio agradeceu a empregada e deu a ele que deixou a chupeta de lado e tomou enquanto Dionísio preparava o pãozinho dele com manteiga era o único que ele comia pela manhã e deu em sua mão.

— É um delicios papai. - falou rindo enquanto mordia.

— Papai sabe das coisas! - beijou seu primogênito.

— Papai, hoje eu podo ir na piscina? - balançava as pernas enquanto comia seu pãozinho devagar.

— Se sua mãe deixar a gente vai, ontem estava com febre e acho que ela não vai permitir! - beijou ele com tanto amor.

Patrício o olhou e depois de tomar um pouco do seu leite disse.

— Papai, eu fiquei dodói poque aquele homi feo veio me assusta. - deitou a cabeça no peito dele.

Dionísio o segurou com cuidado e acarinhou seus cabelos negros como o dela.

— Que homem meu filho? - beijou ele para que contasse.

Patrício se afastou dele e o olhou bem dentro dos olhos e disse tocando o rosto dele.

— Papai, ele disse que ela o meu papai e eu disse: - é mentila seu bundão o meu papai tá tabaiando. - ajoelhou no colo do pai o segurando pelo rosto. - Ele disse que meu papai é ele e não você é mentila né papai?

E Dionísio sentiu seu peito disparar com todas aquelas informações e olhou seu filho era tudo para ele.

— Qual o nome dele, meu filho, ele disse? - segurava seu menino.

— Ele disse que ela Macos...


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