Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 2
#Prometida - 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!! ♥



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NA FESTA...

Refúgio estava sentada sentia dores horríveis no pé da barriga mais disfarçava bem para que ninguém conseguisse perceber, estava tão magoada que ao olhar Marcos do outro lado da festa sorrindo para ela cresceu dentro de si o desespero tinha apenas 18 anos era uma menina e tinha entregado todos seus sonhos a um homem que apenas a usou e agora estava ali sorrindo enquanto ela sentia vontade de chorar.

Refúgio estava entre dois homens com mais idade que ela Dionísio já estava na casa dos 30 e Marcos tinha 25 anos sabia bem o que fazia e o erro dela foi justamente esse confiar demais e acabou perdida no meio do caminho. Não queria aquele casamento, mas agora estava atada a um homem que não amava e para seu desespero teria uma lua de mel na qual seu marido descobriria que ela não era virgem porque tinha certeza que Dionísio iria querer fazer "amor".

Ela olhava toda aquela farsa de casamento e sentia os olhos úmidos sentia tanta raiva que se levantou aproveitando que Dionísio falava com algumas pessoas ela caminhou quase que correndo para dentro de casa queria chorar e ali não era um bom lugar e ela entrou correndo e parou com as mãos apoiadas na mesa e respirou fundo ali só passava os empregados que a olharam sem entender nada e ela saiu dali e subiu correndo para o quarto e parou frente a seu espelho e começou a destruir seu penteado enquanto chorava.

Puxou o vestido com tanta raiva que o rasgou nos braços e não parou rasgou mais usando toda sua força e ficou apenas com sua lingerie branca com a cinta-liga da mesma cor estava desesperada e viu a porta se abrir e virou no mesmo momento limpando o rosto mais para seu desespero era Marcos que estava ali com um sorriso no rosto.

— Oi amor! - se aproximou e ela recuou.

— O que está fazendo aqui? - os lábios tremeram.

Marcos sorriu e se aproximou mais a puxando pela cintura e afundou seu rosto no pescoço dela a beijando sentindo a pele dela tremer mais não era de desejo e sim de medo dele, mas ele não via assim via como se fosse desejo, paixão, amor que um sentia pelo outro e ela travou por alguns segundos ali com ele a tocando sem cuidado algum.

Refúgio e Marcos tinham um relacionamento antes dela descobrir que teria que casar com Dionísio e ao contar para ele, ele aceitou aquela situação afinal não a queria se fosse pobre já que ele estava falido e não tinha contado a ela. Refúgio achou que se entregando a ele conseguiria acabar com seu casamento, mas pelo contrário ele a tinha marcado pelo resto da vida e que melhor que Dionísio para afastá-la dele.

— Me solta! - ela o empurrou para longe dela e pegou um roupão vestindo.

— O que foi amor? - a olhou como se quisesse devorá-la. - Não precisa vestir isso eu já te vi nua!

— Cala a boca e sai daqui ou eu vou chamar o meu marido! - O peito subia e descia de nervoso.

— Seu marido? - ele riu e se aproximou sem cerimônia e a pegou novamente. - Ele pode até ser seu marido, mas seu homem sou eu!

A beijou na boca forçando a entrada de sua língua e a jogou na cama abrindo sua calça depois de tirar seu palito afrouxou a gravata e ela se arrastou na cama para fugir e ele riu.

— Vamos fazer mais um pouco eu estou com vontade e daqui a pouco você vai embora com aquele otário!

Puxou as pernas dela para ele e deitou sobre ela e começou a destruir beijos por onde conseguiu e abriu o roupão dela apertando seus seios enquanto ela se debatia para que ele saísse de cima dela mais era quase que impossível ele era o dobro do tamanho dela e usava de força.

— Me solta! Para! - começou a chorar e ele usou ainda mais força e apertou a boca a boca dela para que não gritasse.

— Não se faça de santa porque você gostou sua safada! - arrancou o membro da cueca e afastou a calcinha dela e ela gritou abafado na mão dele e fechou os olhos esperando ser rasgada novamente, mas de repente o peso sumiu de cima dela e ela sentiu medo de abrir os olhos e apenas ficou ali imóvel quase que não respirando.

Dionísio o arrancou do quarto chutando e socando ele não ia permitir que ele sua mulher fosse maltratada daquela forma e ele socou com tanto aquele homem que nem teve como revidar e ao chegar à escada Dionísio o jogou sem pena e ele rolou escada abaixo com todos os empregados ali de boca aberta enquanto Marcos chegava ao fim da escada desmaia.

— Tirem esse verme daqui! - gritou e os empregados começaram a se mover e ele voltou ao quarto e a encontrou na mesma posição e a pegou no colo.

O susto foi tanto que ela começou a se debater nos braços dele cheia de medo enquanto chorava desesperada.

— Refúgio... Calma! - tocou o rosto dela já sentado na cama com ela em seus braços. - Olha pra mim! - respirava cheio de ódio. - Eu não vou te fazer mal.

Refúgio soluçou e abriu os olhos e piscou várias vezes enquanto chorava e ele acariciou o rosto dela cheio de carinho tinha aprendido a amar aquela menina mulher mesmo que ela não o retribuísse ele estava ali para cuidar dela.

— Está tudo bem agora! - falou com calma e ela o agarrou abraçando ele.

— Me tira daqui, por favor, me tira! 

Dionísio cobriu o corpo dela com o roupão e a abraçou forte ele tinha que esperar ela se acalmar para que ela pudesse vestir uma roupa e eles saírem dali mais o seu corpo tremia só de lembrar a cena que presenciou.

— Precisa ficar calma e ai iremos ao hospital!

Ela o soltou de imediato e se levantou sentindo uma pontada em seu ventre.

— Não... Não precisa! - ela se escorou ficando de costas para ele que arregalou os olhos ao ver que ela sangrava e ele se levantou de imediato indo até ela.

— Você está sangrando! - falou atordoado tinha pavor de sangue e ela o olhou ficando ainda mais branca e desfaleceu em seus braços.

Dionísio a pegou no colo e saiu quase que correndo do quarto e desceu as escadas chamando por seu motorista que já estava pronto para levá-los para o aeroporto e se assustou ao vê-lo com ela em braços e abriu a porta de imediato o ajudando a entrar e logo tomou o volante e dirigiu o mais de pressa possível sem avisar a ninguém que estava indo com ela.

Passou-se quase uma hora desde que ele adentrou aquele hospital sentia as mãos suarem e o coração disparado sem noticias dela se culpava por não ter conseguido salvá-la daquele maldito homem que também estava ali sendo atendido depois de tê-lo jogado da escada queria matá-lo mais primeiro precisava saber como Refúgio estava e andava por aquele pequeno espaço quase que afundando suas solas de sapatos ali deixando os pais dela ainda mais nervosos pensando em sua economia não na filha. O medico veio e Dionísio quase avançou nele.

— Como ela está?

— Agora está bem teve uma pequena hemorragia por ter sido submetida ao sexo com muita brutalidade! - falou logo e Dionísio ficou com o rosto vermelho.

Os pais de Refúgio olharam para Dionísio e Romeu nem pensou o pegou pela camisa e deferiu um soco em sua cara.

— Você forçou a minha filha seu maldito! - eles não sabiam que Dionísio tinha socado Marcos dentro da casa.

Dionísio o olhou com sangue nos olhos e limpou o canto da boca que sangrava eles eram uns cretinos que só pensavam no bem estar deles e não no da filha, uns seguranças se aproximaram para evitar um atrito maior.

— Eu só não vou devolver esse soco em respeito a Refúgio e sua esposa que está aqui! - falou firme mais bufava. - Eu nunca toquei em sua filha sem ela querer e quer saber de uma coisa... - encarou os dois. - Sumam daqui agora ela é minha vocês não tem mais nenhum direito sobre ela! - e sem mais ele olhou para o medico e os dois saíram dali.

Dionísio conversou com o medico que logo liberou a entrada dele no quarto e quando ele entrou a olhou deitada na cama e ela virou para ele e respirou fundo o vendo se aproximar, ele beijou a testa dela e a olhou com um meio sorriso e disse logo.

— Será que pode me dizer o que de fato aconteceu? - e ela abaixou o olhar e respirou fundo antes de olhá-lo nos olhos novamente e dizer...


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