Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 29
#Prometida - 29


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse é o maior capitulo que eu já fiz dessa historia e ficou perfeito assim, espero que vocês também gostem do que tem aqui e que no próximo será o fim da nossa Cuquita!!! Muito obrigada a todas que estiveram sempre aqui comigo e uma boa leitura!!!



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Refúgio foi até seu amor com um lindo sorriso e o abraçou beijando com todo seu amor, ele era tudo para ela e mesmo que ele estivesse mordido de ciúmes e sem precisão ele a abraçou forte mostrando todo seu amor por ela, era uma vitoria aquele momento e eles foram para o carro e dali seguiram para casa para comemorar aquela vitoria que era dela e de muitas outras mulheres que estavam na mesma condição que ela.

Do outro lado do prédio Marcos era escoltado até o camburão que o levaria para a penitenciaria de segurança máxima e ali mesmo ele apanhou dos policiais mostrando que o castigo dele só iria continuar e que tudo de ruim que um dia ele pensou e fez seria cobrado dia a dia enquanto todos longe dele viveriam felizes para sempre...

(...)

EM CASA...

Refúgio achou melhor ir primeiro em casa para depois buscar os filhos, ela precisava de um banho e algo para comer que fosse leve para que não voltasse tudo depois daquele tempo Todo sob tensão. O bebê em sua barriga não parava de se mover e ela percebeu que ele estava diferente e um tanto mais distante e para ela aquilo significava problemas.

Mas o que eu ele tinha era puro ciúmes de ver que sua mulher estava sendo amparada por outro homem, tocada e até mesmo recebia sorrisos e ela retribuía de bom grado para ele. Era um tiro nas costas porque ele nunca tinha sentido tanto ciúmes dela como naquele momento, já tinham acontecido cenas em que ele não gostasse dos olhares, mas naquele momento era tão diferente que ele nem sabia como explicar.

— Está tudo bem? - era a pergunta chave para o momento e ele bufou. - O que está me escondendo? - já o olhou com cara feia.

Dionísio que estava sentado a olhando preparar os sanduíches levantou com o copo de suco e o bebeu todo de uma vez enquanto a olha. Ele não sabia se era certo fazer aquela cena, mas dentro de si algo gritava seus ciúmes o fazia respirar até diferente do normal naquelas situações.

— Eu não gostei daquele cara!!! - por fim falou.

Ela não entendeu naquele momento onde ele queria chegar e limpou as mãos no pano.

— Que cara? - o olhava.

— Aquele juiz safado que ficou se esfregando em você! - soltou a desgraça de palavras.

— Está louco? - foi o primeiro que disse indignada com aquela frase.

— Eu vi muito bem como sorriam um para o outro e como vocês gostaram daquele abraço! - estava mordido de ciúmes e foi ao armário e pegou um copo para tomar algo forte.

Refúgio entendeu no mesmo momento que ele estava com ciúmes e que aquilo lhe causou graça e se recordou de como foi com ela e de como ele tinha dado risada em sua cara por ela estar nervosa com a maldita mulher.

— Está com ciúmes? - soltou o riso assim que ele a encarou.

— Não ria!!! - ele falou bem sério quase que como uma ameaça e bebeu tudo de sua copo.

— Meu Deus, você está com ciúmes!!! - ela gargalhou passando a mão na barriga. - Ferrer fazendo cena porque o juiz abraça a esposa... - riu mais fazendo piada e ele ficou mais vermelho.

— Isso não tem graça alguma, Refúgio!!! - passou a mão no cabelo já nem usava mais gravata e a testa suou. - Eu sou seu marido e não gostei daquele cara te agarrando e você deixando! - rosnou.

Refúgio saiu de trás do balcão com seu lanche no prato e levou a mesa e ele a seguiu com os olhos que ria daquela situação. Para refúgio a sua condição de grávida e "sofrida" não tinha nada demais o homem ter se compadecido de todo seu sofrimento, ela apenas tinha retribuído a força e não era motivo para ele estar ali e se "descabelando".

— Pare com isso que ele é um homem bom! - sentou e mordeu seu lanche e logo disse: - Se eu sentisse que era ruim nem tinha deixado que se aproximasse de mim! - o olhou tirar a camisa de tanto que soava e ela riu mais ainda.

— Um safado!!! - esbravejou.

Ela negou com a cabeça comendo devagar, o ciúmes dele tinha dado ainda mais fome nela e uma louca vontade de fazer amor.

— Agora você sabe o que eu senti quando aquela vagabunda estava aqui dentro de minha casa e você vendo os peitos dela!

— Para com isso e não desvia do assunto que eu não vi peito nenhum! - falou bravo andando de um lado a outro.

— Isso não foi provado e você sabe disso! - ficou de pé. - O homem só me abraçou e eu não mostrei peitos a ele... - era uma frase infeliz e ele quase berrou. - Eu apenas o cumprimentei com um abraço e nada mais!!! - estava armada a treta entre eles porque ela deixou até de comer.

— Eu não vi peitos e nem quero ver porque só em importa os seus que aquele cara estava amassando junto a minha filha aí na sua barriga e você sorrindo! - o ciúmes no mais alto nível que a fez gargalhar.

— Pra você aprender que tiro trocado não dói... Arde!!! - piscou para ele pegando o suco para ir dali.

— Então foi uma vingança por uma coisa que nosso filho falou e não é verdade? - estava todo se tremendo e foi a ela.

— Meu filho não mente e não foi vingança não! - virou para ir dali a conversa já estava azeda demais. - Eu vou tomar banho para ver meus filhos! - saiu sem deixar que falasse mais nada e rindo daquela cena de ciúmes dele, mas com ódio por se lembrar da safada.

Dionísio tomou mais três doses se lembrando do ocorrido e correu para o quarto já ouvindo o barulho chuveiro, arrancou a roupa e foi a ela que o observou.

— Eu não quero saber de você sorrindo pra homem algum! - entrou ficando de frente a seu amor. - Os seus sorrisos são meus e de nossa família e nenhum safado vai ganhar assim não.

Ela sorriu e se aproximou mais dele.

— Eu não vou sorrir se você não sorrir! - era um jogo sujo demais já que ele trabalhava com várias mulheres e tinha que sorrir sim. - Os seus sorrisos também são meus e isso não te deixa longe de piranha oferecida!

Ele a segurou junto a ele como deu sentindo o corpo molhar e o membro ficar duro.

— Eu só quero você e tudo que venha de você, só você! - beijou a boca dela que o retribuiu com amor.

— Eu sou sua, só sua e de mais ninguém! - falou em meio ao beijo o seduzindo, vê-lo daquele modo a deixou fervendo de tesão. - Eu sou a sua prometida desde sempre... - acariciava os braços dele que delirou de tesão nela.

Nada mais precisou ser dito e ele a beijou com loucura ajustando sua barriga entre eles e ela o arranhou pedindo mais e mais para ele que deu a virando de costas e entrando com vigor em seu interior a fazendo arranhar a parede e sentir como ele era o homem de sua vida e seria para sempre... Depois de fazerem amor como loucos eles se vestiram e com um sorriso no rosto foram buscar seus amores.

Romeu não tinha dado mais as caras e eles estranharam, mas sabiam que ele se sentia culpado e por isso deveria estar se escondendo, mas era motivo de comemoração pela vitória da prisão de Marcos. Chegaram ao apartamento de Pedro vinte minutos depois e foram recebidos por uma mini festa e as crianças agitadas por atenção que eles deram de imediato selando aquele dia que era de triunfo e libertação...

(...)

E O TEMPO SE FOI...

Era chegado o dia mais perfeito para uma mulher, o dia em que se dá a luz a um pedaço de você, Deus é tão maravilhoso em seus feitos que muitas vezes se perguntamos "como" ou "porque" e as respostas aparecem mais cedo ou mais tarde. Refúgio estava ansiosa enquanto era levada ao hospital pela mãe já que Dionísio tinha saído apenas para comprar um último detalhe para sua bebê que eles ainda não sabiam o que era mais ele insistia que tinha que comprar para a chegada e ali estava o grande dia.

Ela se apertava e podia ver sua barriga se contar para baixo com o bebê fazendo força para sair sem que ela se que fizesse força, tinha pressa e não esperaria até o hospital para nascer. Renata estava ali junto a sua menina e não pensou que logo no terceiro iria vê-la sofre tanto.

— Mamãe... - trincou os dentes. - Não vai esperar... - falou chorando e Renata olhou por baixo de seu vestido e de fato não iria esperar nem se quer pelo pai e ela apenas ajudou a tirar sua calcinha.

— Minha filha, termina de empurrar pra não machucar o bebê!!!

Refúgio negou no mesmo momento chorando muito e Renata a beijou dando força a sua menina que sentiu uma contração tão forte que apenas abriu mais as pernas e a pecinha passou. As duas estavam apavoradas e a barriga de Refúgio continuava a descer mais e mais a cada empurrada e as duas seguraram o bebê que chorou forte por deixar o ventre de sua mãezinha.

Refúgio respirou pesado enquanto chorava mais e a bebê foi colocada em seu peito para que sentisse o calorzinho de sua mãezinha. O motorista estava apavorado mais tinha pegado um pouco de trânsito e presenciado toda aquela cena magnífica o fazendo chorar.

— Estamos quase chegando senhora! - ele falou todo educado sem olhar demais, apenas preocupado.

Renata sorriu para ele e voltou seus olhos para a filha e pegou uma toalha dentro da bolsa para colocar sobre elas.

— É uma menina mamãe!!! - falou alisando aquela pequena criatura que tinha pressa de vir ao mundo. - Não conseguiu se quer esperar o papai, meu amor... - respirou pesado e a neném se colocou a chorar alto mostrando que suas vontades já eram como ela queria e fungou o seio querendo o que era seu. - Será que eu posso dar mamãe?

— De minha filha ou ela irá chorar mais ainda! - sorriu ajudando a limpar um pouco mais a neta no rostinho para que respiradas bem.

Refúgio teve o seu primeiro momento com sua menina que mamou forte cheia de fome com a pequena mãozinha apertando o seu como se fosse sair mais leite fazendo as duas rirem emocionada e Renata a beijou muito mesmo era sua menina e mãe mais uma vez. O carro não demorou muito mais a chegar ao hospital e a porta foi aberta com tudo.

Dionísio sentiu seu coração explodir vendo aquela cena tão perfeita e seus olhos choraram com ele se aproximando mais delas duas e refúgio sorriu um tanto branca demais para o gosto dele que gritou para os enfermeiros que vieram tira-las dali e as levaram para dentro não permitindo que ele fosse e ele olhou para sua sogra.

— Ela não conseguiu esperar e tivemos um pouco de trânsito. - explicou a ele. - O motorista deu o melhor, mas sua filha não aguentou esperar!!!!

Dionísio a agarrou chorando muito e emocionado tinha mais uma filha e não conseguia pensar em mais nada apenas nas duas e em como Refúgio estava pálida.

— Ela estava pálida demais, minha sogra... - ele falou com receio afastando dela.

— Ela vai ficar bem!!! - sorriu para ele o confortando.

(...)

Dionísio adentrou o quarto com calma as visitas tinham sido liberada depois de quase duas horas com ele enlouquecido na sala de espera. Duas horas em que ele teve que esperar e nem o rostinho de sua menina tinha visto direito, tinha o coração aflito, mas ao adentrar aquele quarto sua vida voltou para seu corpo e ele sorriu para as duas.

As duas dormiam, mas mesmo assim ele sorriu como um bobo, era sua vida mais uma vez repartida em um pedaço de amor, se aproximou delas com calma e beijou a testa de seu amor que dormia profundamente e logo se aproximou mais de seu pontinho de luz e sentou na cadeira para admirar aquela formosura apressada.

— Nem esperou o papai, meu amor... - falou com calma e deu seu dedo a ela que suspirou e agarrou como se o reconhecesse perfeitamente. - Papai, não está bravo, mas queria estar lá pra vocês duas! - tirou do bolso uma caixinha e abriu com calma ainda com o dedo preso a ela. - Só fui comprar seu último detalhe e você me dá uma dessas, Diana? - sorriu e olhou a pequena pulseira que era como uma marca de seus filhos e ele não tinha comprado ainda e por esse motivo tinha saído de casa.

Foi como se ela tivesse entendido o que o pai tivesse falado e os olhinhos se abriram com ela bocejando e dando a ele a visão mais perfeita que ele poderia ter, ela era diferente dos outros filhos e ele sabia disso e não demorou nada para que ele colocasse a pulseira em seu braço e a pegasse no colo.

Era uma mistura completa do amor dos dois e o renascimento de Refúgio para a vida depois de tantos anos, sabia que aquela pequena tinha sido escolhida para vir no momento certo para que ela não fraquejasse nunca mais e ele sorriu admirado com aqueles olhinhos nos dele.

— Papai já entendeu que vai ter um trabalhão com você! - riu mais ainda com ela reclamar já querendo o que era dela de direito e olhou refúgio que os admirava e ele nem tinha percebido. - Oi meu amor!!!! - Se aproximou dela. - Como você está?

Ela se arrumou na cama sentando um pouco e o puxou para um beijo na boca que ele deu com maior prazer.

— Me desculpe não aguentar esperar você... - acariciou seu rosto o queria sempre com ela. - Ela, não sabe esperar nada.

Ele sorriu e a beijou mais uma vez, por mais que quisesse estar lá sabia e tinha lido que uma gestação era diferente da outra e o que importava naquele momento era que ambas estavam bem e sem nenhuma complicação.

— Meu amor, está tudo bem e eu estou aqui agora para não sair mais! - sorriu lindo para as suas. - O importante é que vocês estão bem!

Diana chorou bem alto ecoando o quarto por completo e ele a entregou para Refúgio que rapidamente a colocou no seio e o puxou para que ele ficasse mais ao seu lado e deitou com as costas apoiada em seu peito para que ele não perdesse se quer um momento dos muitos que viriam a partir dali.

— Olha como ela aperta meu peito como se fosse sair mais! - mostrou a ele o que ela já tinha feito. - Uma esfomeada. - sorriu e ele junto.

— Ela sabe que aí contem toda a vida dela e a minha que vou morrer de fome por meses! - falou brincando e ela sorriu mostrando o outro para ele. - Refúgio...

— Se continuar cheio desse modo, você nem vai chegar perto! - o beijou na boca. - Eu te amo tanto!!!

— Não mais que eu te amo!!! - arrumou o cabelo dela para trás da sua orelha e a beijou mais uma vez selando aquele momento que era mais um recomeço com sua prometida...


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